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O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL

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Campo grande, 31 de março de 2016.
Assunto: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
A transição epidemiológica em geral, tem ocorrido algumas mudanças durante o tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez, que caracterizam uma população específica e que, em geral ocorrem sobre um conjunto de outras transformações demográficas, sociais e econômicas. 
O processo pode se englobar perante três mudanças: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas. O deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante.
No passar do tempo, o Brasil vem apresentando um novo perfil epidemiológico, bem mais complexo. A evolução seria acompanhada da redução do perfil morbi-mortalidade por doenças infecciosas, passando a haver um predomínio das doenças crônico-degenerativas e de causas externas. Esse processo é epidemiologicamente relevante tanto as enfermidades com origem na escassez e na pobreza absoluta, como: desnutrição, epidemias, verminoses, quadros infecciosos, e quanto aquelas associadas da sociedade moderna, como: as neoplasias, as doenças cardiocirculatórias, causas externas, voltado para condição e higiene sanitária.
No século passado, o país experimentou grandes transformações na sua estrutura populacional e padrão de morbi-mortalidade. A partir da segunda metade do século, a constante queda da taxa de natalidade, mais acentuada que a verificada nas taxas de mortalidade (relação entre o número de mortos de uma população e um determinado espaço de tempo, normalmente um ano) e a morbidade (uma variável característica das comunidades de seres vivos e refere-se ao conjunto de indivíduos, dentro da mesma população, que adquirem doenças ou uma doença específica) num dado intervalo de tempo) , tem provocado uma diminuição nas taxas de crescimento populacional. Paralelamente, tem-se verificado um aumento da expectativa de vida ao nascer, isso refletia no envelhecimento das pessoas, com aumentos contínuos e significativos na proporção de indivíduos com idade superior a 60 anos.
O envelhecimento, a urbanização, as mudanças sociais e econômicas e a globalização impactaram o modo de viver, trabalhar e se alimentar dos brasileiros. Como consequência, tem crescido a prevalência de fatores como a obesidade e o sedentarismo, concorrentes diretos para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Foram devido a doença cardiovascular, câncer, doença respiratória crônica ou diabetes. Esses dados reafirmam a relevância das DCNT neste momento de transição epidemiológica do Brasil.
Outro aspecto que veem a estar alarmando é o crescimento da violência, onde representa um dos maiores e mais difíceis desafios do novo perfil epidemiológico do Brasil. Em 2010, ocorreram 143 mil (12,5%) óbitos devido as causas externas. O aumento da mortalidade por causas externas, deve-se aos homicídios e aos acidentes de transporte terrestre), com destaque em grandes centros pelo crescimento dos homicídios - como agressores e vítimas - e pelos acidentes de trânsito. Transições demográficas rápidas em contextos históricos complexos e de grandes desigualdades sociais alimentam a violência e dificultam as soluções para esse problema. Segue um gráfico demonstrativo referente ao ano 2000, referente a morbi-mortalidade por causas externas.
	
Outros e mais visíveis maus que a sociedade vem adquirindo durante o tempo, e está mais presente, são as doenças relacionadas a má alimentação, poluição ambiental, industrialização e a vida agitada diária. Podendo ser citado, como exemplo: ESTRESSE, DEPRESSÃO, FOBIAS, síndrome BURNOUT, SUICÍDIO, ANSIEDADE GENERALIZADA, DEPENDÊNCIAS (álcool, drogas, medicamentos...). 
Doenças psiquiátricas relacionadas a distúrbios alimentares como a ANOREXIA Nervosa, a BULIMIA e a OBESIDADE afetam cada vez mais a sociedade. Mas não há dúvida que a maior epidemia deste século será a OBESIDADE, com ela se relacionaram doenças como cardíacas e diabetes do tipo II. 
Algumas medidas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, bem como contribuir para o planejamento, administração e avaliação das ações de saúde, são boas práticas de se organizar para melhor qualidade de vida.

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