Sistema Genital Feminino (Morfologia ll)

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Sistema Genital Feminino
(Morfologia ll)
DESCREVER A MORFOLOGIA E AS FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS; DESCREVER COMO OS
FOLÍCULOS OVARIANOS SÃO FORMADOS.
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Legenda: FONTE: HTTP://ENDOMETRIOSESP.COM.BR/ENDOMETRIOSE/READ/3/SEU-CORPO-CONHECA-
PARA-CUIDAR-BEM#.UPCV2CSSJEG FIG. 1. REPRESENTAçãO ESQUEMáTICA DO SISTEMA GENITAL
FEMININO, MOSTRANDO OS óRGãOS E SUAS RESPECTIVAS LOCALIZAçõES ANATôMICAS.
O Sistema Genital Feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, um útero, uma vagina e a vulva
ou pudendo feminino. A figura 1 mostra os órgãos do sistema genital feminino e suas respectivas
localizações anatômicas.
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OVÁRIO
Os ovários são órgãos pares, compactos, com formato ovoide. O tamanho do ovário equivale ao tamanho de
uma amêndoa e localiza-se anatomicamente na pelve.
Como você pode observar na figura 1, os ovários ficam próximos às tubas uterinas e ao útero, porém, não
apresentam comunicação direta com estes órgãos. Os ovários são mantidos nessa posição com o auxílio do
ligamento útero-ovárico, do ligamento suspensor do ovário, ligamento largo e do mesovário.
Os ovários podem ser denominados também de gônadas femininas e são considerados como glândulas
endócrinas devido à produção de estrogênio, o hormônio sexual feminino.
Na observação microscópica, o ovário é composto por uma região periférica denominada de córtex ovariano
e uma região central chamada de medula ovariana (figura 2).
 
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Legenda: FONTE: HTTP://DC347.4SHARED.COM/DOC/G-JDBS23/PREVIEW.HTML FIGURA 2 ESQUEMA
MOSTRANDO A OBSERVAçãO MICROSCóPICA DO OVáRIO. O CóRTEX OVARIANO FICA NA REGIãO
PERIFéRICA E A MEDULA NA REGIãO CENTRAL DESTE óRGãO.
No córtex ovariano, você nota que existe um epitélio germinativo que envolve o ovário mais externamente.
Esse epitélio é formado pelo epitélio simples cúbico e apresenta somente uma camada de células epiteliais
com formato de um cubo.
Abaixo do epitélio germinativo existe a túnica albugínea (figura 5) constituída por tecido conjuntivo denso.
O tecido conjuntivo denso é um tecido formado por grande quantidade de fibras colágenas que são
produzidas pelos fibroblastos.
Depois da túnica albugínea você observa várias estruturas arredondadas chamadas de folículos ovarianos
que estão em diferentes fases de desenvolvimento. Os folículos ovarianos estão representados na figura 2 e
3, com as denominações de folículos primordiais, folículos em crescimento e folículo maduro. Os folículos
ovarianos são sustentados por um tecido conjuntivo com a presença de vasos sanguíneos e nervos.
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Legenda: FONTE: HTTP://EAGASPAR.COM.BR/MCGUIDO/FOLICULOGENESE.HTM FIGURA 3.
REPRESENTAçãO ESQUEMáTICA DOS FOLíCULOS OVARIANOS EM DIFERENTES ESTáGIOS DE
DESENVOLVIMENTO.
A figura 3 mostra os folículos ovarianos representados na mesma ordem cronológica como acontece no
ciclo ovariano.
A figura 3 é uma representação esquemática do ciclo ovariano, com a duração média de 28 dias. O ciclo
ovariano inicia na fase de folículo primário e está relacionado com o período de menstruação da mulher.
Por volta da metade do ciclo, em torno do 14º dia, ocorre a ovulação, processo de liberação do folículo
ovariano maduro do ovário. O folículo maduro segue em direção a tuba uterina para ser fertilizado ou não. A
viabilidade do ovócito é de 12 a 24 horas, depois desse período ele degenera rapidamente.
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Mas, antes, você precisa entender o que é um folículo ovariano. O folículo ovariano é formado por uma
célula localizada na região central, com forma arredondada, chamada de ovócito que está representado pelo
número 1. O ovócito é circundado por células denominadas de células foliculares.
No folículo primordial, as células foliculares formam somente uma camada e elas apresentam uma forma
achatada. Para melhor entendimento, você deverá observar um corte histológico do ovário evidenciando os
folículos primordiais mostrados nas figuras 4 e 5A.
FONTE: HTTP://DC347.4SHARED.COM/DOC/G-JDBS23/PREVIEW.HTML FIGURA 4. MICROGRAFIA DO
CóRTEX OVARIANO, DESTACANDO OS FOLíCULOS PRIMORDIAIS E PRIMáRIOS.
A fase seguinte é formada por folículo primário, que apresenta uma camada de células foliculares, com
formato cúbico (figura 4). As células foliculares aumentam em número através de mitose e iniciam a
produção do hormônio feminino chamado de estrogênio.
No folículo secundário, o ovócito é envolvido por várias camadas de células foliculares. Entre as células
foliculares e o ovócito forma-se a zona pelúcida, indicada na figura 3. A zona pelúcida é uma camada de
glicoproteína produzida tanto pelo ovócito quanto pelas células foliculares e acompanha o folículo
secundário até sua possível fertilização ou não. À medida que aumenta a quantidade de células foliculares
aumenta também a produção e liberação de estrogênio na corrente sanguínea.
A figura 3 mostra que na fase seguinte o folículo maduro é bem maior quando comparado aos anteriores
(figuras 3 e 5B). O folículo maduro apresenta uma cavidade central chamada de antro (figura 5B) que é
formada pela morte programada de algumas células foliculares. A morte programada celular também pode
ser chamada de apoptose. A apoptose é um processo celular onde determinadas células são induzidas a
morrer para que haja a formação de uma cavidade ou de outra estrutura.
Portanto, na ovulação, somente duas camadas de células foliculares acompanham o ovócito e a zona
pelúcida. As duas camadas de células foliculares ao redor do ovócito recebem a denominação de camada
granulosa. O folículo ovariano maduro é expulso do ovário e segue em direção à tuba uterina.
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FONTE: HTTP://WWW.UNIFESP.BR/DMORFO/HISTOLOGIA/ENSINO/OVARIO/HISTOLOGIA.HTM FIGURA 5
A. MICROGRAFIA DO OVáRIO, DESTACANDO A TúNICA ALBUGíNEA E FOLíCULOS EM
DESENVOLVIMENTO. B. MOSTRANDO O ANTRO INDICADO PELA LETRA A, A ZONA PELúCIDA E O
OVóCITO INDICADO PELA LETRA O.
As células foliculares que permaneceram no ovário se desenvolvem formando uma glândula que recebe o
nome de corpo lúteo (figura 6). O corpo lúteo inicia a produção de progesterona e menor quantidade de
estrogênio. Estes dois hormônios preparam o endométrio para a implantação do embrião.
Se a mulher tiver relações sexuais no período da ovulação e engravidar, o corpo lúteo continuará a produzir
a progesterona e o estrogênio por volta dos cinco primeiros meses de gestação.
Se a mulher não engravidar, o corpo lúteo mantém sua produção hormonal por um pequeno período e
depois degenera. Posteriormente será transformado em uma cicatriz e recebe o nome de corpo albicans.
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Legenda: FONTE:
HTTP://MINERVA.UFPEL.EDU.BR/~MGRHEING/CD_HISTOLOGIA/ESPECIAL/OVARIO.HTM FIGURA 6.
CORTE HISTOLóGICO DO CORPO LúTEO (CL).
A figura 7 indica a região central do ovário que chamada de medula ovariana. Nesta região estão os vários
vasos sanguíneos e nervos e uma grande quantidade de fibras colágenas (figura 7).
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Legenda: FONTE: HTTP://EMBRIOLOGIAGERAL.BLOGSPOT.COM.BR/P/OVOGENESE.HTML FIGURA 7.
MICROGRAFIA DO OVáRIO, INDICANDO A MEDULA OVARIANA.
TUBA UTERINA
As tubas uterinas são órgãos tubulares (figura 8) localizados lateralmente ao útero. Anatomicamente as
tubas uterinas se dividem em infundíbulo, ampola, istmo e parte uterina. Na extremidade mais distal do
infundíbulo está mais próxima do ovário e apresenta estruturas como se fossem franjas chamadas de
fimbrias. As fimbrias têm a função de captar o folículo que foi expelido pelo ovário. A fecundação ocorre na
ampola, parte mais dilatada da tuba uterina.
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Você vai observar uma micrografia da tuba uterina indicada na figura 8. A tuba uterina é formada por três
camadas: a camada mucosa, muscular e serosa.
A camada mucosa (figura 9) apresenta dobras em direção ao lúmen, formada por epitélio simples colunar.
Este epitélio possui dois tipos celulares, as células colunares ciliadas e células secretoras. As células
colunares ciliadas possuem cílios na sua superfície com função de auxiliar a movimentação do folículo
ovariano em direção ao útero. As células secretoras produzem muco que permite a redução do atrito entre
as células e o folículo. O epitélio simples colunar está apoiado na lâmina própria que é uma estrutura
formada por tecido conjuntivo frouxo (figura 9), tecido com grande quantidade de fibroblastos e com matriz
extracelular com fibras colágenas, íons e proteínas.
Legenda: FONTE: HTTP://EMBRIOLOGIAUFPE.BLOGSPOT.COM.BR/2010/09/OVOGENESE-TUBA-
UTERINA.HTML FIGURA 8 CORTE TRANSVERSAL DA TUBA UTERINA. OBSERVE AS TRêS CAMADAS, A
MUCOSA FORMADA DE TECIDO EPITELIAL, A CAMA MUSCULAR E A CAMADA SEROSA DE TECIDO
CONJUNTIVO.
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Legenda: FONTE:
HTTP://MINERVA.UFPEL.EDU.BR/~MGRHEING/CD_HISTOLOGIA/ESPECIAL/TUBAUTERINA.HTM FIGURA
9 MICROGRAFIA DA CAMADA MUCOSA DA TUBA UTERINA. OBSERVE QUE O EPITéLIO (EP) ESTá
APOIADO NA LâMINA PRóPRIA (LP).
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A camada muscular de músculo liso envolve mais externamente a camada mucosa. O músculo liso é
composto por fibras musculares com formato fusiforme, núcleo central e sem a presença de estrias
transversais. A camada muscular está distribuída em camada circular interna e uma longitudinal. A
contração da camada muscular é importante porque auxilia na movimentação do folículo em direção ao
útero.
A camada serosa é a mais externa da tuba uterina, formada de tecido conjuntivo frouxo e um epitélio
simples pavimentoso.
ÚTERO
O útero é um órgão oco e piriforme (forma de uma pêra) e está localizado na região da pelve.
Anatomicamente é dividido em quatro partes: fundo, corpo, istmo e colo ou cérvix do útero. O útero é
formado por três camadas: perimétrio, miométrio e endométrio (figura 10).
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Legenda: FONTE: HTTP://WWW.INFOESCOLA.COM/HISTOLOGIA/ENDOMETRIO/ FIGURA 10.
MICROGRAFIA DE UM úTERO COM AS TRêS CAMADAS. PERIMéTRIO, MIOMéTRIO E ENDOMéTRIO.
O perimétrio é camada mais externa e, na sua maior parte, formada de uma camada serosa, composta de
tecido conjuntivo frouxo e um epitélio simples pavimentoso.
O miométrio é a camada média e mais espessa formada por músculo liso dispostos em várias direções
(figura 11). A camada muscular prolonga-se desde as tubas uterinas, útero e vagina.
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Legenda: FONTE: HTTP://MINERVA.UFPEL.EDU.BR/~MGRHEING/CD_HISTOLOGIA/ESPECIAL/UTERO.HTM
FIGURA 11. CORTE HISTOLóGICO DESTACANDO O MIOMéTRIO (M).
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O endométrio (figura 12) corresponde à mucosa e está subdividida em duas camadas, a basal e a funcional.
A camada basal é a mais profunda e está em contato com a camada muscular. A camada basal é formada
por tecido conjuntivo e a parte inicial das glândulas uterinas. A camada funcional é mais superficial e
apresenta grande quantidade de glândulas uterinas formada de epitélio simples colunar e lâmina própria de
tecido conjuntivo frouxo. A camada funcional apresenta variações em sua espessura e está relacionada com
a indução hormonal durante os ciclos menstruais. Existe uma grande quantidade de vasos sanguíneos. O
ciclo menstrual é uma consequência do ciclo ovariano. O ciclo menstrual é composto pelas fases menstrual,
proliferativa e secretória ou luteal.
A fase menstrual é considerada o início do ciclo e corresponde ao sangramento e liberação de fragmentos
da camada funcional. O estrogênio e a progesterona estimulam o rompimento dos vasos sanguíneo e
provoca a fragmentação do endométrio. A fase menstrual dura em geral de três a quatro dias.
A fase proliferativa está relacionada com o início do desenvolvimento dos folículos no ovário. Na fase
proliferativa começam a formar novas glândulas uterinas, resultando no espessamento da camada
funcional. Esta fase corresponde ao período de dez dias.
Na fase secretória ou luteal, as glândulas uterinas estão presentes em grande quantidade alcançando sua
maior espessura. A fase secretória equivale ao período de ovulação e dura de sete a oito dias.
Se houver fertilização, o embrião se implanta no endométrio na fase secretória, recebendo nutrição das
glândulas uterinas durante um período até a formação da placenta e cordão umbilical.
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Legenda: FONTE: HTTP://MINERVA.UFPEL.EDU.BR/~MGRHEING/CD_HISTOLOGIA/ESPECIAL/UTERO.HTM
FIGURA 12. CORTE HISTOLóGICO DESTACANDO O ENDOMéTRIO (E), O MIOMéTRIO (M) E O PERIMéTRIO
(P).
O terço inferior do útero é chamado de colo do útero. Esta região apresenta uma mucosa diferente da
restante do órgão. A extremidade mais externa do colo do útero provoca uma saliência na vagina e é
constituída de epitélio estratificado pavimentoso e lâmina própria. A figura 13 permite que você observe
todas as estruturas que fazem parte do colo do útero.
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Legenda: FONTE: HTTP://MEDFOCO.COM.BR/WP-CONTENT/UPLOADS/2012/04/IMAGEM-COLO-DO-
%C3%BATERO.JPG FIGURA 13. ESQUEMA REPRESENTATIVO DO úTERO E VAGINA SECCIONADOS PARA
MELHOR COMPREENSãO. O DETALHE AO LADO MOSTRA A VISãO FRONTAL DO COLO DO úTERO.
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Legenda: FONTE: HTTP://WWW.ONCOLOGIAGINECOLOGICA.COM.BR/EXAME-DE-PAPANICOLAU FIGURA
14. REPRESENTAçãO DO EXAME PAPANICOLAU.
A figura 14 mostra como é realizado o exame Papanicolau. O exame é baseado na raspagem do epitélio de
revestimento do colo uterino. Os resultados normais indicam a presença de células pavimentosas e se
houver alguma lesão local as células apresentarão outro tipo de morfologia.
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VAGINA
A vagina é um órgão tubular localizada na pelve que se estende do colo do útero até o vestíbulo da vagina,
que é a fenda que está entre os lábios menores. A vagina é formada por três camadas: camada mucosa,
muscular e adventícia.
A camada mucosa apresenta rugas e é constituído por epitélio estratificado pavimentoso apoiado no tecido
conjuntivo frouxo com grande quantidade de glândulas (figura 15).
A camada muscular mais externa apresenta fibras musculares lisas dispostaslongitudinalmente à vagina e
na parte mais interna de fibras musculares com orientação circular. Existem algumas fibras musculares
estriadas esqueléticas próximas ao vestíbulo da vagina permitindo o controle voluntário desta parte mais
distal da vagina.
A camada adventícia é formada por tecido conjuntivo denso modelado com a presença de fibras colágenas e
elásticas.
Legenda: FONTE: HTTP://SOSBIOLOGIACELULARYTISULAR.BLOGSPOT.COM.BR/2011/04/GENITAL-
FEMENINO-VAGINA.HTML FIGURA 15. MICROGRAFIA DA CAMADA MUCOSA DA VAGINA
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ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS
Os órgãos genitais externos femininos incluem o monte púbis, lábios maiores, lábios menores, clitóris e
vestíbulo da vagina. Todos estes órgãos são também chamados de vulva ou pudendo feminino.
Legenda: FONTE: HTTP://WWW.BRASILESCOLA.COM/BIOLOGIA/RE-FEMININO2.HTM FIGURA 16.
ÓRGãOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS.
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O monte púbis é uma região anterior à sínfise púbica com uma grande quantidade de tecido adiposo. Após a
puberdade, aumenta a quantidade de tecido adiposo e passa a ser coberto por pelos crespos (figura 16).
Os lábios maiores do pudendo são pregas cutâneas longitudinais e são homólogos ao escroto no homem
(figura 16). Os lábios maiores apresentam pelos crespos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Os pelos neste
local atuam na proteção evitando a entrada de substâncias estranhas que poderia resultar em infecções.
Os lábios menores do pudendo são pequenas pregas cutâneas longitudinais. Os lábios menores estão em
cada lado do vestíbulo da vagina e seguem do clitóris em direção posterior e delimitam o vestíbulo da
vagina e protegem o óstio externo da uretra (figura 16).
O vestíbulo da vagina é uma fenda localizada entre os lábios menores e onde se abre o óstio externo na
uretra. O vestíbulo da vagina apresenta ductos de glândulas vestibulares maiores ou glândulas de Bartholin
e glândulas vestibulares menores. As glândulas vestibulares produzem muco lubrificante.
O clitóris é um órgão erétil, homólogo ao pênis, mais precisamente corresponde aos corpos cavernosos. O
clitóris é revestido por epitélio estratificado pavimentoso e está ligado à excitabilidade sexual feminina.
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
As glândulas mamárias são formadas por quinze ou vinte glândulas de forma tubular com a função de
produzir leite para alimentar o recém-nascido (figura 17). Entre as glândulas tubulares existe tecido
conjuntivo denso (grande quantidade de fibras colágenas) e tecido adiposo (figura 17).
Durante a fase que antecede a puberdade, as meninas possuem somente os ductos galactóforos (figura 17),
tubos pequenos que conduzem o leite. Após a puberdade, as mamas aumentam de tamanho sob a influência
hormonal devido ao aumento de tecido conjuntivo e de tecido adiposo.
Durante a gravidez, sob a ação do estrogênio, progesterona e prolactina desenvolvem-se os alvéolos,
estruturas arredondadas formadas por células epiteliais que têm a capacidade de produzir leite. O leite sai
dos alvéolos segue pelos ductos galactóforos e vão para as aberturas presentes no mamilo. Durante a fase
de amamentação há uma redução na quantidade de tecido conjuntivo e adiposo. Após a fase de
amamentação, os alvéolos sofrem degeneração por apoptose.
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Legenda: FONTE: HTTP://WWW.GERMANNEWMEDICINE.CA/DOCUMENTS/TERCERALEY.HTML FIGURA
17. MAMA EM VISTA LATERAL INDICANDO A POSIçãO OCUPADA PELOS MúSCULOS. OS ALVéOLOS
PRODUZEM O LEITE QUE é CONDUZIDO PELOS DUCTOS GALACTóFOROS.
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ATIVIDADE FINAL
O sistema genital feminino apresenta glândulas que ficam localizadas
entre o vestíbulo da vagina e os lábios menores. Qual é o nome destas
glândulas que produzem um líquido lubrificante quando são
estimuladas?
A. Glândulas sebáceas;
B. Glândulas bulbouretrais;
C. Glândula tireóidea;
D. Glândulas vestibulares ou glândulas de Bartholin;
E. Glândulas endometriais;
Quais são os hormônios produzidos pelo corpo lúteo?
A. Testosterona e estrogênio;
B. Hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante;
C. Incorreto: o hormônio folículo estimulante e o luteinizante são produzidos pela hipófise.
D. Progesterona e testosterona;
E. Aldosterona e testosterona;
REFERÊNCIA
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Tratado de Histologia em cores. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan,
1999 426p.
JUNQUEIRA, L. C. U.; J. CARNEIRO. Histologia Básica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
SOBOTTA. Histologia – Atlas colorido. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 1999.
STEVENS, A. & J. LOWE. Histologia. São Paulo. Ed. Manole 1998 378p
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