Os defeitos na argumentação II

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21/04/2018 AVA UNINOVE
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Os defeitos na argumentação
Estivemos tratando, neste curso, do uso da palavra: a melhor forma de interpretá-la 
e caminhos para a produção de melhores textos. Este é um trabalho que deve ser aprimorado sempre.
Nesta última aula, queremos ressaltar a importância de não se cair em alguns problemas que, consciente ou
inconscientemente, podem esbarrar em falta de lógica, prejudicando sua comunicação. Você deve estar
muito atento aos seguintes aspectos 
da argumentação:
Emprego de noções confusas: Algumas palavras merecem mais atenção, 
por exemplo, a palavra "cultura" tem sido alvo de várias discussões e é empregada em sentidos diferentes:
no sentido de conhecimento erudito ou no sentido 
de manifestações de um grupo social ou étnico;
Emprego de noções de totaltidade indeterminada: Muitas vezes, por força 
de nossa empolgação, acabamos generalizando algo e criando uma frase que n 
ão corresponde à realidade. Por exemplo, se dissermos que: "Ninguém está preocupado com os problemas
da Educação." – é uma frase forte,mas que absolutamente não corresponde à realidade, isto é, muitas
pessoas cuidam 
da Educação com dedicação e respeito;
Emprego de noções semiformalizadas: É preciso ser muito exigente 
com as palavras e seu sentido real, por exemplo, dizer que: "O construtivismo 
é um método de ensino...", embora seja uma frase comum entre os educadores, 
revela desconhecimento, pois o construtivismo não é um método de ensino.
Falsa analogia: Sem perceber, podemos fazer afirmações falsas por estabelecer 
relações inexistentes. Suponha que sejam observados muitos casos de pais 
de classe econômica desprivilegiada que não se preocupam com o incentivo 
do hábito de leitura de seus filhos. Afirmar isso em relação a outros problemas 
de aprendizagem construiria uma frase inadequada como: 
"Pais mais pobres não se preocupam com a Educação de seus filhos."
Estivemos tratando, neste curso, do uso da palavra: a melhor forma de interpretá-la 
e caminhos para a produção de melhores textos. Este é um trabalho que deve ser aprimorado sempre.
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Nesta última aula, queremos ressaltar a importância de não se cair em alguns problemas que, consciente ou
inconscientemente, podem esbarrar em falta de lógica, prejudicando sua comunicação. Você deve estar
muito atento aos seguintes aspectos 
da argumentação:
Emprego de noções confusas: Algumas palavras merecem mais atenção, 
por exemplo, a palavra "cultura" tem sido alvo de várias discussões e é empregada em sentidos diferentes:
no sentido de conhecimento erudito ou no sentido 
de manifestações de um grupo social ou étnico;
Emprego de noções de totaltidade indeterminada: Muitas vezes, por força 
de nossa empolgação, acabamos generalizando algo e criando uma frase que n 
ão corresponde à realidade. Por exemplo, se dissermos que: "Ninguém está preocupado com os problemas
da Educação." – é uma frase forte,mas que absolutamente não corresponde à realidade, isto é, muitas
pessoas cuidam 
da Educação com dedicação e respeito;
Emprego de noções semiformalizadas: É preciso ser muito exigente 
com as palavras e seu sentido real, por exemplo, dizer que: "O construtivismo 
é um método de ensino...", embora seja uma frase comum entre os educadores, 
revela desconhecimento, pois o construtivismo não é um método de ensino.
Falsa analogia: Sem perceber, podemos fazer afirmações falsas por estabelecer 
relações inexistentes. Suponha que sejam observados muitos casos de pais 
de classe econômica desprivilegiada que não se preocupam com o incentivo 
do hábito de leitura de seus filhos. Afirmar isso em relação a outros problemas 
de aprendizagem construiria uma frase inadequada como: 
"Pais mais pobres não se preocupam com a Educação de seus filhos."
Tautologia: Acontece quando causa e efeito têm o mesmo significado (isto acaba sendo escrito,
especialmente, quando quem escreve tem poucas informações 
e se torna redundante), por exemplo, "Os Estados Unidos são ricos porque são economicamente bem-
desenvolvidos." – é redundante porque é o mesmo 
o significado de ser rico e ser economicamente bemdesenvolvido.
Contradição: pode aparecer no jogo de palavras ou na estrutura do texto. 
É comum lermos redações cuja introdução determina que a pena de morte 
jamais poderia ser adotada e a conclusão mostra que em alguns casos tal 
pena poderia ser válida.
Pense sempre nisso e evite esses problemas nas suas produções textuais.
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Você está terminando a disciplina intitulada Leitura e Produção Textual II, 
que teve como objetivo capacitá-lo para se comunicar melhor para a comunicação escrita, no entanto a vida
acadêmica e profissional muitas vezes exige de nós uma capacidade 
de falar em público, e isso é decisivo para o sucesso em exposições de trabalhos, seminários e projetos.
Freqüentemente, solicitam-nos orientações nesse sentido também e, entre os vários autores que tratam do
assunto, um dos mais conhecidos e bem conceituados é Reinaldo Polito, que há anos desenvolve cursos
nessa área; a sugestão de livro que segue é a síntese dos ensinamentos que ele transmite em seus
programas. Consulte a seguinte obra: POLITO, Reinaldo. Superdicas para falar bem em conversas e
apresentações. 
São Paulo: Saraiva, 2005.
Ainda, para contribuir com a melhoria de suas apresentações, o mesmo autor 
ainda escreveu Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso 
(São Paulo: Saraiva, 1999).
Tautologia: Acontece quando causa e efeito têm o mesmo significado (isto acaba sendo escrito,
especialmente, quando quem escreve tem poucas informações 
e se torna redundante), por exemplo, "Os Estados Unidos são ricos porque são economicamente bem-
desenvolvidos." – é redundante porque é o mesmo 
o significado de ser rico e ser economicamente bemdesenvolvido.
Contradição: pode aparecer no jogo de palavras ou na estrutura do texto. 
É comum lermos redações cuja introdução determina que a pena de morte 
jamais poderia ser adotada e a conclusão mostra que em alguns casos tal 
pena poderia ser válida.
Pense sempre nisso e evite esses problemas nas suas produções textuais.
Você está terminando a disciplina intitulada Leitura e Produção Textual II, 
que teve como objetivo capacitá-lo para se comunicar melhor para a comunicação escrita, no entanto a vida
acadêmica e profissional muitas vezes exige de nós uma capacidade 
de falar em público, e isso é decisivo para o sucesso em exposições de trabalhos, seminários e projetos.
Freqüentemente, solicitam-nos orientações nesse sentido também e, entre os vários autores que tratam do
assunto, um dos mais conhecidos e bem conceituados é Reinaldo Polito, que há anos desenvolve cursos
nessa área; a sugestão de livro que segue é a síntese dos ensinamentos que ele transmite em seus
programas. Consulte a seguinte obra: POLITO, Reinaldo. Superdicas para falar bem em conversas e
apresentações. 
São Paulo: Saraiva, 2005.
Ainda, para contribuir com a melhoria de suas apresentações, o mesmo autor 
ainda escreveu Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso 
(São Paulo: Saraiva, 1999).
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REFERÊNCIA
GARCIA, Othon Marques. Comunicação em prosa moderna. 14. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1988.
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