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BEHAVIORISMO Bianca Weber Fabiana Silveira Felipe Goulart Giovana Goulart Luciana Pires Patricia Grahl CONCEITO Conhecido também como comportamentalismo, é uma abordagem psicológica de estudo do comportamento animal – humano e não humano – surgida nos meios acadêmicos dos Estados Unidos no começo do século XX. O Behaviorismo é teoria e método de investigação psicológica que procura examinar do modo mais objetivo o comportamento humano e dos animais, com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações), sem fazer recurso à introspecção. John Broadus Watson (1878-1958) - é considerado o principal fundador da escola behaviorista (metodológico). Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) - criador do Behaviorismo Radical BEHAVIORISMO METODOLÓGICO X BEHAVIORISMO RADICAL Watson estudava comportamentos reflexos. E considerava que pensamentos e emoções não deveriam ser estudados pela psicologia porque eram fenômenos que não poderiam ser observados. De acordo com Watson, o estudo do meio que envolve um indivíduo possibilita a previsão e o controle do comportamento humano. Metodológico Skinner era oposto ao behaviorismo de Watson. Se interessava em estudar o comportamento operante, não excluindo o estudo das emoções e pensamentos e de fenômenos que não enxergamos. Segundo Skinner, o behaviorismo radical é a filosofia da ciência do comportamento humano, onde o meio ambiente era o responsável pelo comportamento humano. Radical BEHAVIORISMO DE SKINNER Essa corrente psicológica embasa-se na formulação do comportamento operante. Todavia, o ser humano apresenta vários tipos de comportamentos os quais foram classificados por Skinner do seguinte modo: Comportamentos reflexos O comportamento reflexo é aquele em que o indivíduo age involuntariamente. Comportamentos operantes O comportamento operante é aquele que tem o estímulo emitido pelo ambiente e este desencadeia um comportamento observável. BEHAVIORISMO DE SKINNER Comportamento voluntário Este comportamento é uma ação consciente do indivíduo em relação a algum fato que ocorre no ambiente. Skinner era claramente contra a utilização de elementos não observáveis para explicar a conduta humana. Assim, os aspectos cognitivos não são considerados, porque o ser humano é visto como um ser homogêneo, e não como um ser que é composto pelo corpo e mente. O behaviorismo radical contempla os estímulos dados aos indivíduos pelo meio ambiente. De acordo com Skinner, esses meios eram conhecidos como punição, reforço positivo e reforço negativo. BEHAVIORISMO DE SKINNER Behaviorismo na educação No âmbito da educação, o behaviorismo remete para uma alteração do comportamento dos elementos envolvidos no processo de aprendizagem, sendo que essa mudança nos professores e alunos poderia melhorar a aprendizagem. EXEMPLO DO BEHAVIORISMO RADICAL Um pessoa conta uma piada em determinada situação, se os amigos que estiverem junto rirem , em situações semelhante a pessoa ira contar mais piadas. Isso ocorre porque a consequência gerada pelo comportamento de contar a piada foi uma consequência reforçadora, ou seja, a pessoa continua contando piada porque os amigos riem. BEHAVIORISMO DE WATSON O Behaviorismo de Watson fundamenta-se em uma das leis mais famosas do behaviorismo metodológico que é a de Pavlov: o condicionamento clássico, ou o reflexo incondicionado que consiste em respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente (ex. contração das pupilas quando há luz forte sobre os olhos)”. Aprofundando e ampliando tais noções, Watson chega ao conceito de "reflexo condicionado" que consiste em interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) nas quais o organismo é levado a responder a estímulos que antes não respondia. Isso se dá em função de um pareamento de estímulos, como por exemplo: imergir a mão na água gelada e ouvir o som de uma campainha repetidas vezes. Depois de um certo tempo, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som da campainha, isto é, sem a necessidade de imersão das mãos . A formulação do behaviorismo de Watson é representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do ambiente e R a resposta do organismo. BEHAVIORISMO DE WATSON Behaviorismo na educação Para Watson, a educação é um importante elemento capaz de transformar a conduta de indivíduos. Além disso, Watson acreditava que com os estímulos específicos, era possível "transformar" e "moldar" o comportamento de uma criança, para que ela pudesse exercer qualquer profissão por ele escolhida. No âmbito escolar, podemos sentir bem a presença ou atitude behaviorista da escola quando oferta um ensino repetitivo, reprodutivista, pouco reflexivo, em que o aluno, considerado uma tabula rasa, está, em sala para receber conhecimento, não se reconhecendo, assim, no educando, um ser atuante no processo de aprendizagem. Exercícios prontos, acabados, com um sentido só, entre outras características do modelo tradicional, não só sustentam um modelo pedagógico no País mas se sustenta teoricamente, em boa parte, nas teses behavioristas da aquisição da língua materna. BEHAVIORISMO DE WATSON Criança ao nascer = tabula rasa Conhecimento: resultado do processo de aprendizagem que é produto da interação com seu meio através do condicionamento estímulo-resposta-reforço A teoria behaviorista da linguagem parte do pressuposto de que o processo de aprendizagem consiste numa cadeia de estímulo-resposta-reforço. O ambiente fornece os estímulos - neste caso, estímulos linguísticos - e a criança fornece as repostas - tanto pela compreensão como pela produção linguística. A criança, por esta teoria, durante o processo de aquisição linguística, é recompensada ou reforçada na sua produção pelos adultos que a rodeiam. BEHAVIORISMO DE WATSON Linguagem Código, habilidade Aprender a falar Imitação de sons Reforços positivos e negativos Formação de hábitos Associações entre estímulos (PALAVRAS OUVIDAS) e respostas (VOCALIZAÇÃO DAS CRIANÇAS): CONSTITUIÇÃO DA LÍNGUA BEHAVIORISMO DE WATSON No Behaviorismo todo conhecimento advém do meio. O aprendiz é PASSIVO (os interlocutores da criança são os RESPONSÁVEIS pelo que ela VAI ou NÃO dizer). Os pais introduzem palavras aos seus filhos para que eles associem elas aos objetos e às ações do dia a dia. O aluno é um participante passivo no processo de aprendizagem. O aluno adapta o comportamento dele a contingências de eventos e a objetivos. BEHAVIORISMO DE WATSON EXEMPLO DO BEHAVIORISMO METODOLOGICO – REFLEXIVO Aquela ação que não podemos segurar. Salivação, bocejo, espirro. Precisamos de um estimulo para provocar uma ação. Um alimento que estimula a salivação em um cachorro ALIMENTO = ESTIMULO SALIVAÇÃO = AÇÃO REFLEXA QUE RESPONDE A ESSE ESTIMULO. O FRACASSO DO BEHAVIORISMO O Behaviorismo sempre foi alvo de muitas críticas, desde a sua origem. Tanto o Behaviorismo Clássico de Watson, quanto o Behaviorismo Radical de Skinner, são acusados das mesmas falhas. Behaviorismo ignora processos cognitivos e afetivos, ou não leva em conta o que há de único, subjetivo e particular no sujeito; ou ainda a ideia de que o Behaviorismo entende o ser humano como um organismo passivo diante do meio; Com o desenvolvimento das ciências cognitivas, cujo objetivo é entender a mente como um objeto físico, várias outras teorias linguísticas nasceram e se opuseram contra o modelo do Behaviorismo. Dentre estas, o Inatismo de Chomsky. Estímulos: Para Skinner são públicos e objetivos, podem ser compartilhados. Podem ser privados e subjetivos. Ex.: determinada sensação sentida pelo indivíduo. Reforço: Para Skinner: ocorre imediatamente após a resposta, diante de um estímulo e por parte de uma segunda pessoa. Pode não só ser um auto reforço (Ex.: criança imitando um som), como também ser retardado por dias, semanas, anos... (Ex.: escritor quanto tem sua obra reconhecida no final da vida). O reforço não cessa, pode ser reproduzido sem qualquer estímulo. O FRACASSO DO BEHAVIORISMO Resposta: único método de avaliação, ignorando a história de vida e meio de inserção do indivíduo = Análise Funcional. Estímulo – Resposta – Reforço > na vida real? O FRACASSO DO BEHAVIORISMO Critica mais importante de Chomsky sobre o Behaviorismo: resultados obtidos em animais não devem ser considerados como sendo livres de restrição de espécie. Por este motivo seu modelo não abrange todas as complexidades do comportamento humano. EXPERIMENTOS LABORATORIAIS 2 COMPORTAMENTOS LABORATORIAIS VIDA REAL Sem precisão e objetividade Anexo – Vídeo REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A Teoria Behaviorista da Aquisição da Linguagem. Disponível em http://www.profala.com/arteducesp71.htm Acesso em 25/02/2018, 08h32. O fracasso do behaviorismo linguístico. Disponível em http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/download/618/487 Acesso em 24/02/2018, 21h22. http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm BEHAVIORISMO (1): METODOLÓGICO E RADICAL disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ipHFpXAgjiA BAUM, William M. Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e Cultura: ed. Artmed: 1994.
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