Buscar

Microbiologia Trabalho Tuberculose

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
Tuberculose
Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos
2º Nível da estrutura de tópicos
3º Nível da estrutura de tópicos
4º Nível da estrutura de tópicos
5º Nível da estrutura de tópicos
6º Nível da estrutura de tópicos
7º Nível da estrutura de tópicos
8º Nível da estrutura de tópicos
9º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
*
“O Mal do Século” (séculos XIX e XX)
		Pneumotórax Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: - Diga trinta e três. - Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . . - Respire.  .............................................................
	 — O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. — Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? — Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Lord Byron (1788-1824)
Chopin (1810 – 1849)
José de Alencar (1829 – 1877)
Álvares de Azevedo (1831 – 1852)
Castro Alves (1847 – 1871)
Cruz e Sousa (1861 – 1898)
Franz Kafka (1883 – 1924)
Manuel Bandeira (1886 – 1968)
*
Endemia nos séculos XIX 
e XX: uso de escarradeiras,
internação em sanatórios,
notificação obrigatória
Muitos sintomas: identificada como doença única na década de 1820
Palavra “Tuberculose”: Schoenlein (1839)
*
O Bacilo de Koch
Descrição: 24 de março de 1882
1905: Prêmio Nobel de Medicina para Robert Koch pela descoberta
Tuberculina: extrato de glicerina com o bacilo  antigênico: sem valor para tratamento, mas importante para o diagnóstico pré-sintomático
Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos
2º Nível da estrutura de tópicos
3º Nível da estrutura de tópicos
4º Nível da estrutura de tópicos
5º Nível da estrutura de tópicos
6º Nível da estrutura de tópicos
7º Nível da estrutura de tópicos
8º Nível da estrutura de tópicos
9º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
*
Forma: Bastonete
Aeróbios obrigatórios
Bacilo Álcool Ácidos Resistentes (BAAR): parede celular possui ácidos micólicos que não permitem coloração pela técnica de Gram  coloração com técnica de Ziehl-Neelsen e resistência à descoloração por soluto de Ebner (álcool + HCl)
Filo: Actinobactérias / Actinomicetos
Aparência filamentosa ao microscópio
Semelhanças com fungos: formação de cadeias de esporos semelhantes a conídios (tipo de esporos dos fungos)
Mesmo gênero da bactéria causadora da Hanseníase (Mycobacterium leprae)
Mycobacterium tuberculosis 
*
Transmissão
Inalação de gotículas liberadas ao tossir, falar, espirrar...
Capacidade de transmissão apenas no estado de Tuberculose Infecciosa ATIVA: doença latente não se transmite
*
Principais Sintomas
Tosse por mais de três semanas
Febre, geralmente noturna, com calafrios
Suores noturnos
Dor no peito
Falta de apetite e perda de peso
Cansaço
Casos mais graves: dificuldades na respiração, hemoptise e acúmulo de pus na pleura 
*
Infecção
Bacilos são fagocitados por macrófagos alveolares:
Completa destruição: Resistência Natural à Infecção Bacteriana
Sobrevivência de bacilos: libertação dos bacilos após a morte dos macrófagos, formando tubérculos ou granulomas
Estado latente: bacilos vivos, mas não se multiplicam (ambiente nos tubérculos não é propício: são aeróbios)
Minoria dos casos: queda de imunidade gera liquefação dos centros dos tubérculos, que se enchem de ar  multiplicação dos bacilos
*
Resistência natural à infecção bacteriana  90% dos casos
Tuberculose Primária: doença que ocorre logo após a infecção  1 – 5% dos casos
Reativação da doença tuberculosa: bacilo latente se reativa muito tempo após a infecção
Pacientes imunodeprimidos têm mais tendência a desenvolver a doença: relação entre AIDS e tuberculose
Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos
2º Nível da estrutura de tópicos
3º Nível da estrutura de tópicos
4º Nível da estrutura de tópicos
5º Nível da estrutura de tópicos
6º Nível da estrutura de tópicos
7º Nível da estrutura de tópicos
8º Nível da estrutura de tópicos
9º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
*
Diagnóstico
Histórico médico
Exame físico
Radiografia de tórax: infiltrações ou consolidações presentes
Baciloscopia: observação de escarro, identificando presença ou ausência do Bacilo de Koch (Coloração: Técnica de Ziehl-Neelsen)
Testes bioquímicos:
De Niacina
De Redução dos Nitratos
De Catalase 68ºC
Clique para editar o formato do texto da estrutura de tópicos
2º Nível da estrutura de tópicos
3º Nível da estrutura de tópicos
4º Nível da estrutura de tópicos
5º Nível da estrutura de tópicos
6º Nível da estrutura de tópicos
7º Nível da estrutura de tópicos
8º Nível da estrutura de tópicos
9º Nível da estrutura de tópicosClique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
*
Teste Subcutâneo de Mantoux: 
Injeção subcutânea de tuberculina (PPD) seguida de medida do tamanho da reação após três dias 
Indica se houve ou não contato com o bacilo, mas não confirma o desenvolvimento da doença  há resposta imunológica na pele caso tenha havido contato
*
Tratamento
Histórico:
Internamento em “sanatórios”: ar fresco e puro, repouso constante e alimentação reforçada
Antes da década de 1940: ingestão de leite de equinos, inalação de fumaça de esterco de vaca queimado e uso de couro de gatos recém-mortos enrolados pelo corpo
Depois da década de 1940: fármacos  1º = Estreptomicina
Queda contínua até os anos de 1980: desenvolvimento de resistência pelos bacilos e boom da AIDS
Tratamento da infecção latente:
Uso de um ou dois fármacos geralmente utilizados para a infecção ativa 
Para controle e eliminação da tuberculose antes de ela se tornar uma doença ativa
É necessário o descarte da possibilidade de doença ativa
Utilizado principalmente em grupos de risco
*
Tratamento da 
Tuberculose 
Infecciosa Ativa
Combinação de drogas, 
evitando a aquisição de 
resistência pelas 
bactérias
Medicamentos:
Estreptomicina (1943): 
induz erro na síntese 
proteica (na tradução)
Isoniazida (1952): inibe 
síntese de ácido micólico, constituinte de parede celular
Rifampicina (1965): inibe síntese de RNA
Etambutol (1968): inibe enzima envolvida na síntese de parede celular
Pirazinamida (1970): também inibe síntese ácidos micólicos
Pode durar até CINCO anos: muitos pacientes interrompem o tratamento antes do término devido a simples melhora instantânea, “criando” cepas resistentes
*
Imunização: a vacina BCG
Desenvolvida primeiramente por Albert Calmette e Camille 
	Guérin (1906): 
	linhagens atenuadas 
	do bacilo da 
	tuberculose bovina
BCG = Bacilo de
 Calmette e Guérin
Usada pela primeira vez em 1921, na França
Disseminada para outros países apenas após a 2ª Guerra Mundial
Dá entre 50 e 80% de resistência à doença: especificidade não é total devido a uso de Mycobacterium bovis
*
Poema de Manuel Bandeira, o que acabou convivendo mais com a doença (e talvez conhecendo-a mais)
Lista de nomes ficou meio tendenciosa: só escritores, com exceção do Chopin.
*
Foto: escarradeira
*
Foto: estátua de Koch em Berlim
24 de março = Dia Mundial da Tuberculose
Tuberculina: adaptada para diagnóstico pré-sintomático por von Pirquet
*
Actinobactéria: semelhança com fungos e por produzirem, como estes, cadeias de esporos semelhantes a conídios, os Actinomicetos são com freqüência erroneamente classificados como tais. Ao contrário dos fungos, porém, são organismos procarióticos, em sua grande maioria aeróbios e gram-positivos.
*
*
Se houver
rompimento dos tubérculos nesse processo de enchimento de ar, o espalhamento dos bacilos é facilitado, pelos bronquíolos, ou por todo pulmão, ou ainda caindo na circulação sangüínea e indo para outros órgãos (rins, intestino, ossos, cérebro... = tuberculose extrapulmonar)
*
Os resultados são classificados como Reator Forte, Reator Fraco ou Não Reator. Um endurecimento de mais de 5-15 mm (dependendo dos fatores de risco da pessoa) a 10 unidades de Mantoux é considerado um resultado positivo, indicando infecção pelo M. tuberculosis.
5 mm ou mais de tamanho são positivos para a TB em: 
pacientes positivos para o HIV
contatos com casos recentes de TB
pessoas com mudanças nodulares ou fibróticas em raios-x do tórax, consistentes com casos antigos de TB curada
Pacientes com órgãos transplantados e outros pacientes imuno-suprimidos
10 mm ou mais é positivo em 
Pessoas recém-chegadas (menos de 5 anos) de países com alta incidência da doença (isso inclui quem mora no Brasil)
Utilizadores de drogas injetáveis
Residentes e empregados de locais de aglomerações de alto risco (ex.: prisões, enfermarias, hospitais, abrigos de sem-teto, etc.)
Pessoal de laboratórios onde se faça testes com Mycobacterium
Pessoas com condições clínicas de alto risco (ex.:, diabetes, terapias prolongadas com corticosteróides, leucemia, falência renal, síndromes de mal-absorção crônicas, reduzido peso corporal, etc)
Crianças com menos de 4 anos de idade, ou crianças e adolescentes expostos a adultos nas categorias de alto risco
15 mm ou mais é positivo em: (Não utilizado no Brasil) 
Pessoas sem fatores de risco conhecidos para a TB
(Nota: programas de testes cutâneos normalmente são conduzidos entre grupos de alto risco para a doença)
Um teste negativo não exclui tuberculose ativa, especialmente se o teste foi feito entre 6 e 8 semanas após adquirir-se a infecção; se a infecção for intensa, ou se o paciente tiver comprometimento imunológico.
Um teste positivo não indica doença ativa, apenas que o indivíduo teve contato com o bacilo. Uma vacinação prévia por BCG dá, por vezes, resultados falso-positivos. Isto torna o teste de Mantoux pouco útil em pessoas vacinadas por BCG. 
*
Não se utiliza apenas uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a esta primeira droga. 
1946: surge a estreptomicina, pondo fim ao tratamento cirúrgico, que consistia basicamente na produção de um pneumotórax, o que colabava um dos pulmões do paciente, permitindo que ele “descansasse” e tivesse suas lesões cicatrizadas

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando