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Departamento de genética e morfologia – GEM Disciplina: Genética básica – turma c Professor: cesar koppe grisolia Graduandos: André metzker ferro – 14/0055860 Daniel godoy defavari – 14/0081038 Danillo leal marinho vieira – 14/0037772 Teresa cristina alves duarte – 14/0051678 Fibrose Cística Histórico de Aparecimento da Doença 1650 – 1800: Descrição dos primeiros casos de Insuficiência Pancreática em crianças 1857: Relatos de crianças com suor salgado e morte precoce Década 1930: Descrição de uma Síndrome Cilíaca atípica Histórico de Aparecimento da Doença 1938 e 1945: Descrição Anátomo-patológica denominada “Doença Fibrocística do Pâncreas” Descrição do aspecto viscoso da secreção pancreática e outras 1953: Teor elevado de NaCl no suor 1985: Gene é localizado cromossomo 7, braço longo Histórico de Aparecimento da Doença 1989: Gene é clonado e sequenciado Identificação da mutação mais frequente 1990: Outras mutações também são identificadas Epidemiologia Prevalência em caucasianos Epidemiologia Epidemiologia EUA Descendentes do norte da Europa – 1 : 3.200 Descendentes africanos – 1 : 17.000 Descendentes orientais – 1 : 31.000 Brasil 1 : 6.902 Pesquisa realizada em 5 estados (RS,SP,MG,SC,PR) Maior prevalência = Rio Grande do Sul – 1 : 1.587 Menor prevalência = São Paulo – 1 : 32.258 Fonte: Carakushansky, G. Doenças Genéticas em Pediatria. Etiologia Afeta o Gene da Cystic Fibrosis Transmembrane Regulator (CFTR) Mais de 1500 mutações identificadas Deleção de três nucleotídeos que causam a deleção de fenilalanina no Códon 508 Mutação no Cromossomo 7 loco q31.2 Mutação mais frequente 68% Etiologia Proteína CFTR Canal Iônico transportador de cloreto Presente na membrana externa de células pulmonares, pancreáticas e da glândula sudorípara Relacionado com secreções exócrinas Etiologia Modificações no receptor CFTR levam a produção de muco característico (altamente viscoso/seco) Obstrução de canais Nos pulmões, as obstruções levam a remodelações Muco modificado gera biofilme favorável ao desenvolvimento bacteriano Dificuldade na ação de células imunológicas e antiobióticos Herança Genética Padrão Autossômico Recessivo Riscos de Herança Depende da frequência do gene recessivo nos grupos étnicos Ex: casais norte-americanos sem história familiar com ancestrais no nordeste da Europa Risco de cada um ser portador do gene é 1 : 25 Risco de ter um filho afetado 1 : 2500 Casais que já tiveram uma criança afetada, o risco de recorrência é de 1 : 4 Diagnóstico Teste do Suor Teste do Pezinho Teste Genético Cloro Significado <30 mEq/l Teste negativo. >30 mEq/l y < 60 mEq/l Teste duvidoso. >60 mEq/l Testepositivo. dificuldade respiratória grave ou expectoração de sangue. dosagem quantitativa de cloretos no suor, obtidos pelo método da iontoforese por pilocarpinae 13 Diagnóstico Testes Acessórios: Teste de cultura de catarro Teste de gordura nas fezes Teste de funcionamento dos pulmões Medição da função pancreática identificam problemas que podem estar relacionados à fibrose cística 14 Alterações Fisiológicas Trato Respiratório Bloqueio dos brônquios Dificuldade para respirar Infecções de repetição Bronquiectasia – alargamento ou distorção irreversível Sistema Digestório Pâncreas: muco excessivo bloqueia liberação enzimas digestivas Sistema Reprodutor Mulheres: muco cervical espesso e alterado age como espermicida Homem: infertilidade devido à obstrucção do ducto deferente Sintomas Recém Nascidos: Entupimento do intestino Dificuldade em ganhar peso Tosse com secreção Desidratação sem motivo Sintomas Pacientes Típicos Perda de peso Desnutrição progressiva Dificuldades respiratórias Tosse crônica com muita secreção (expectoração de sangue) Alterações na saliva, com possível presença de sangue Sinusite crônica Fezes com odor fétido e acentuado Cirrose biliar Diabetes Infertilidade Características Diferenciais Suor Salgado Hipocratismo Digital Secreções viscosas, com muita presença de muco Prognóstico Depende basicamente de 2 fatores Estágio da doença pulmonar; Idade em que se faz o diagnóstico Equipe Multidisciplinar Cuidados que ajudam na qualidade de vida Retirar muco ou secreções das vias respiratórias Beber muito líquido Fazer atividade física (natação, corrida e ciclismo) Nutrição balanceada Observação: degeneração pulmonar mais forte em mulheresmenor expectativa de vida Bibliografia Carakushansky, G. Doenças Genéticas em Pediatria. Editora Guanabara Koogan, 2001. Thompson & Thompson. Genética Médica, oitava edição. Editora Guanabara, 2009. http://www.biocarta.com/pathfiles/m_cftrPathway.asp (acessado em 09/04/2015) http://www.omim.org/entry/219700 (acessado em 08/04/2015) http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/cf/signs (acessado em 08/04/2015) http://emedicine.medscape.com/article/1001602-overview#a0156 (acessado em 08/04/2015) http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=70 (acessado em 08/04/2015)
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