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Até a 10ª semana ainda há um intestino bem primitivo, mas já há as alças intestinais elongadas e dentro da cavidade abdominal. • Todo o processo de elongação e da formação das alças intestinais vai acontecer do lado de fora da cavidade abdominal. Na 10ª semana eles retornam para a cavidade. • • Quando o coração entrou para o corpo do embrião, ele trouxe o septo transverso e ele é importante para a formação do diafragma e dos ligamento associados à essa interface (ligamento falciforme. Por exemplo). Então, quando o septo transverso vêm com o coração, ele abraça a região do intestino anterior formando a septacão do celoma intra embrionário. ○ Toda a formação do sistema digetório demanda a formação de parênquima, sendo essa a parte principal desse sistema. Parênquima de origem endodérmica. ○ Nesse caso, endoderma associado ao mesênquima que forma a esplacnopleura. ○ Todas as estruturas de origem mesenquimal vêm desse mesênquima. ○ Essa diferenciação histológica começa a partir da 5ª semana, quando o embrião já está formado. • Toda formação de sistemas tubulares demanda o preenchimento inicial. Há uma proliferação que forma uma massa de células e essa massa, posteriormente vai sofrer uma canulação, pois as células centrais vão entrar em apoptose, vão desagregando e são absorvidas. Posteriormente há a diferenciação do epitelio que reveste a cavidade. • Depois que há a formação do tubo, há o preenchimento por líquido amniótico e isso favorece a diferenciação do epitélio que reveste esse tubo. • Essas células proliferam e formam as glândulas de grande importância para o sistema digestório. • Existe uma cavidade e a medida que ela desoblitera (apoptose das células centrais)ntra o líquido e já começa a diferenciar o tecido epitelial de revestimento. • A intestino vai se desenvolver e se elonga na região extra-‐abdominal, dentro do saco vitelino e retorna a partir da 10ª semana. • Na fase inicial, o mesogastro dorsal aumenta a sua expressão na parte do meio do embrião. • Há uma obliteração da cavidade e um crescimento desse mesoderma (mesogastro dorsal) no rumo do saco vitelino, ele vai se projetando para fora. Então o endoderma vai se proliferando para o lado do saco vitelino e vai ser reabsorvido na parte do saco vitelino voltada para a parede posterior. Então o mesogastro dorsal cresce na cavidade que está sendo formada. Isso têm a ver com a elongação do intestino. • O saco vitelino cotribui para a formação do intestino, pois ele fornece o ambiente da cavidade, mas o endoderma que está na região posterior, que é o endoderma do saco vitelino de origem do hipoblasto, prolifera, ele vai ocupando o espaço do saco vielino. Quando ele atinge um tamanho ideal, já há o endoderma do embrião. Essas massas celulares ocupam a cavidade. Posteriormente, quando ela ocupou toda a cavidade é que começa a fazer a desagregação central para a formaç˜åo do tubo digestório. Essa proliferação celular do endoderma que ocupou o espaço do saco vitelino é a parte do intestino posterior ao diafrágma. Aula 15: A alça se projeta para fora da cavidade e para o lado ventral do embrião, para a parede dorsal não. E todo o espaço do saco vitelino é preenchido pelo mesogastro dorsal. • • Alça de cima = ramo cranial. Sofre enlongação e forma as dobras do intestino delgado • Alça de baixo = ramo caudal. Forma hérnias e as tênias do intestino grosso. Não sofre uma elongação tão acentuada como o ramo cranial. Daqui surge o restante do cólon transverso e o descendente. • Quando as alças são internalizadas, fica uma pontinha para fora que dá continuidade com o saco vitelino que etá dentro do cordão umbilical. Essa pontinha é chamada de pedículo vitelino. ○ Eventualmente pode acontece dele não ser absorvido na parede e ficar prendendo a alça na parede e o intestino então não têm mobilidade como ele deveria ter. ○ Quando ele é reabsorvido completamente as alças ficam soltas dentro da cavidade abdominal. • Quando as alças são recolhidas, comumente há uma fenda que separa o intestino do saco vitelino. Em algumas pessoas essa estrutura permanece, constituindo o chamado divertículo de Merkel. Essa estrutura pode inflamar, assim como o apêndice. • A região do intestino delgado vai sofrer muito mais elongação. Enquanto o intestino está fora da cavidade abdominal ele sofre o processo de elongação. • A curvatura maior do estômago vai ser jogada 90 graus para a esquerda e a curvatura menor vai sofrer também uma angulação, ela é ligeiramente voltada para cima. • Região de cólon ascendente não elonga tanto quanto o intestino delgada, mas ele sofre mais herniações. • Quando a criança nasce com as alcas intestinais para fora significa que houve uma falha no processo de recolhimento dessas alças e provavelmente houve também falha na rotação do intestino. • Inicialmente ele prolifera uma projeção para a região dorsal, antes darotação, e uma projeção ventral. • Na rotação do estômago, o duodeno é jogado para trás. O movimento de tração do duodeno para trás possivelmente favorece o recolhimento das alças intestinais, que acontece na 10ª semana. • A projeção dorsal do terço proximal do duodeno vai formar o pâncreas dorsal (que forma a cauda do pâncreas), a parte dorsal do pâncreas. • No começo do duodeno há uma projeção epitelial que vai para a região posterior, isso é pâncreas dorsal. • Para a parte ventral há novas projeções. Há 3 projeções epiteliais. A projeção da ponta, que é a maior, dá origem ao fígado. • O pâncreas têm uma parte dorsal e uma parte ventral. Têm a região da cabeça e a cauda do pâncreas que vêm de regiões diferentes. • A primeira projeção ventral é o que origina o pâncreas ventral, que forma a cabeça do pâncreas. • A segunda projeção ventral origina a vesícula biliar. • A origem precoce do pâncreas é endodérmica, mas há uma origem que forma a cauda do pâncreas que parte da projeção dorsal, e a parte ventral vêm da projeção ventral responsável por formar a cabeça do pâncreas. • A região proximal do pâncreas é muito mais volumosa pois ela une essas duas populações celulares, a dorsal e aventral. • Uma vez em que se têm a curvatura do estômago jogado o duodeno para trás, aproxima essas duas projeções e elas se colam. Os ductos de cada uma delas se fusionam e, a partir de então, têm-‐se a origem do ducto principal e do ducto acessório do pâncreas, ambos vão desembocar no duodeno separadamente ou juntos, daqui partem as variações anatômicas que acontece na entrada do duodeno. ○ Mesogastro ventral é uma extensão caudal do septo trasverso, pois a parte proximal do septo transverso vai se relacionar ao coração. A parte mais caudal cresce e envolve essas estruturas que estão se projetando para dentro do mesênquima. • Envolvendo essas estruturas há um mesênquima de origem do septo transverso. Atrás é mesogastro dorsal, e para frente é o mesogastro ventral. Desenvolvimento do Duodeno: A Sela falou de novo do dobramento do estômago e da formação dos omentos maior e menor. • O mesogastro dorsal faz o leque do omento maior e jogo por cima da formação do estômago, pâncreas, intestino delgado. • O mesogastro dorsal está relacionado ao estômago, envolvendo-‐o. Lá na frente, ventralmente, ele envolve o fígado. • Inicialmente, essa região do intestino anterior é dividida em duas partes, direito e esquerdo. Com a rotação, o intestino é jogado para o lado e o estômago é jogado para o outro lado. O pâncreas é jogado para o lado esquerdo, sendo visto na altura do corte, pois ele é retroperitonial, logo ele é jogado para trás do peritônio. ○ Ele é de origem mesenquimal. ○ Quando a rotação já está completa, vê-‐se os ligamentos envolvendo essa projeção mesenquimal. • Apesar de o baço não pertencer ao sistema digestório, ele é um acúmolo de tecido linfóide e vasos que acontece já nessa altura. Ele invade o peritônio e ocupa essa região em que foi feita o corte. ○ Ligamento ao baço e à região posterior: ligamento esplenorrenal. Ele é chamado assim,pois na região dorsal, nessa altura, está sendo formado o rim. E como o pâncreas é jogado bem para o lado esquerdo, têm-‐se esse ligamento sendo quase que uma extensão dessa associado com o rim. ○ Ligamento entre o baço e o estômago: ligamento gastroesplênico (A selma falou esplenogátrico). A origem dele é do mesogastro dorsal. ○ Uma faixa de mesênquima unindo o fígado ao estômago: ligamento hepatogátrico. Isso é uma das porções do omento menor. A outra configuração não dá para ver no plano desse corte, pois o pâncreas foi jogado para trás junto com o duodeno. Então não daria para ver o ângulo formando pelo o omento menor. ○ Na ponta final sobra um ligamento que é o resto do mesogastro ventral: ligamento falciforme. Ele une o fígado a parede anterior. Origem do mesogastro ventral, que por sua vez veio da porção caudal do septo transverso. Falciforme pois tem forma de foice, e a foice é devida a tração desse resto do meogastro ventral. • Presença dos ligamentos. • Com a rotação os ligamentos são tracionados. Corte no corpo na altura do intestino anterior: ○ O fígado quando já é funcional começa a produzir células sanguíneas. So depois que a medula óssea é formada, que a produção de células muda de nicho hepatopoiético. ○ O fígado também produz as células que vão povoar a região da decídua basal. E por isso que a região da decídua é tão diferenciada. ○ O fígado fetal é muito grande, mas quando o neném já está a termo, o fígado já têm um tamanho proporcional ao resto da cavidade abdominal. O fígado fetal é grande, pois é ele que produz as células sanguíneas nesse período. • No início do desenvolvimento, o fígado é todo voltado para frente, com a rotação e desenvolvimento dele, ele é jogado para o lado direito. • O ramo cranial roda 90 graus no sentido horário, e o ramo caudal vai rodar 180 graus no sentido anti-‐horário, ele faz exatamente um giro e se posiciona atrás do estômago. • Os cólons ascendente, transverso e descendente ainda possuem um mesogastro bem grande, essas alças estão livres estão livres na cavidade abdominal. • "Enquanto está no interior do cordão umbilical, a alça intestinal média roda 90 graus no sentido anti-‐ horário, em torno do eixo formado pela artéria mesentérica superior. Isso leva o ramo cranial (intestino delgado) da alça para a direita e o ramo caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação, o intestino médio se alonga e forma as alças intestinais. Durante a 10ª semana os intestinos retornam para o abdome. O ramo cranial retorna primeiro, passando por trás da artéria mesentérica superior e ocupa a parte central do abdome. Quando o ramo caudal retorna, ele sofre uma rotação adicional de 180 graus no sentido anti-‐horário. Mais tarde ele vai ocupar o lado direito do abdome o colo ascendente se torna reconhecível a medida que a parede abdominal posterior cresce progressivamente." Rotação das alças intestinais (do Moore): • O cólon transverso se prende na região posterior do estômago, existe um mesogastro que prende ele lá. • O cólon ascendente se prende à parede posterior. • Cólon ascendente e descendente são retroperitoniais, mas ele não era, ele não estava atrás do peritônio. • O grande omento é infiltrado por células adiposas. Isso configura a gordura visceral. ○ As mulheres são favorecidas pelos hormônios por gordura de parede. • Todo conjuntivo das alças viscerais também podem ser infiltrados por células adiposas, formando gordura visceral problemática sobretudo para os homens. • Observa-‐se o desaparecimento do mesotélio nessa região. Ele desaparece e vai formar a estrutura do grande omento. ○ Só a face anterior dele é brilhosa, pois nessa face há o mesotélio da parede abdominal do peritônio. • Na parede posterior do cólon ascendente, há uma retração do mesogastro dorsal. O mesogastro dorsal vai desaparecendo, vai sendo reabsorvido e faz com que a alça do cólon ascendente e descendente sejam jogadas para trás do peritônio, ele vai se encostar mais na parede. • Apenas na região do estômago é que há a fixação dos mesotélios. • O cólon trasverso movimenta, pois ele está fixado no estômago. Como o estômago está preso do esôfago pós diafragma, não se consegue retirar o cólon transverso no cadáver. • "a rotação do estômago e do duodeno faz com que o duodeno e o pâncreas se posicionem à direita. O colo expandido pressiona o duodeno contra a parede abdominal posterior; como resultado, a maior parte do mesentério duodenal é reabsorvida e ele se localiza retroperitonealmente." • "Inicialmente, o mesentério dorsal está no plano mediano. Quando os intestinos se dilatam, se alongam e assumem as suas posições finais seus mesentérios são pressionados contra a parede abdominal posterior. O mesentério do cólon ascendente se funde com o peritônio pariental nessa parede e desaparece; consequentemente, o colo ascendente também se torna retroperitonial." • "Outros derivados da alça intestinal média (jejuno e íleo) retêm os seus mesentérios. O mesentério está inicialmente preso ao plano mediano da parede abdominal posterior. Após o desaparecimento do mesentério do colo ascendente, o mesentério do intestino delgado em forma de leque adquire uma nova linha de fixação que passa da junção duodenojejunal, ínfero-‐lateralmente, para a junção ileocecal." Fixação dos intestinos: • A membrana cloacal só vai ser rompida na 8ª semana. Isso pressupõem que já têm bexiga e ânus. Sistema Digestório. segunda-‐feira, 19 de outubro de 2015 18:36
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