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Flebotomíneos e simulídeos Tamara

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Ordem Diptera. Família: Psychodidae. 
SubfamíliaSubfamília: PhlebotominaePhlebotominae.. Gênero 
Lutzomyia.
Os flebotomíneos.Os flebotomíneos.
Importância Médica e veterinária dos 
Flebotomíneos
�Vetores de Leishmania sp.
bactéria invade hemáceas 
(anemia) e células 
endoteliais (verruga) 
peruana)
Peru, Equador, Colômbia
�Vetores de Bartonella bacilliformis
�Vetores de Phlebovirus
Reação à picada:
Eritema: 2 dias
Characterization of eight new phlebotomus 
fever serogroup arboviruses 
(Bunyaviridae:Phlebovirus) from the Amazon 
region of Brazil. Am J Trop Med Hyg. 1983
Casos humanos com 
sintomas, porém 
potencial patogênico 
pouco estudado
Em outros animais, são vetores:
�Endotrypanum (preguiças)
�Plasmodium (répteis)
Diversidade, Morfologia e Ecologia dos 
dos Flebotomíneos
SubfamíliaSubfamília PhlebotominaePhlebotominae
�Há mais de 900 espécies, sendo o gênero Lutzomyia o
mais expressivo.
�São chamados, no Brasil, de “Birigui”; “asa branca”; “asa
dura” “mosquito palha”; “cangalhinha”; “asa de palha”;
“arrepiado” “tatuquira”.
�E em outros países recebe os seguintes nomes:
“titiras”, “manta blanca”, “sandflies”.
�Os adultos são pequenos (até 0,5 cm), peludos, as vezes
possuem escamas, de cor clara ou amarelada, asas semi-
eretas quando em repouso e lanceoladas, longas antenas (14
flagelômeros) pernas finas e longas; cabeça possui ângulo
reto com o eixo do tórax, abdômen com 10 segmentos, sendo
a extremidade posterior do abdômen diferenciada entre os
sexos.
�Tem dimorfismo sexual.
Características morfológicas 
de um flebotomíneo utilizadas 
em Taxonomia e sistemática 
e identificação 
Espermateca
Cibário
Asa semi-eretas, 
lanceolada, pilosa, veias 
longitudinais - família e 
gêneros.
Genitália masculina
Macho
Dististilo 1 par de 
filamento 
genitais
basistilo
Espinhos do
dististilo
Parâmero
Tufos
de
cerdas
genitais
Lobo lateral
Parâmero
Últimos segmentos de Lutzomyia intermedia
Corpo da espermateca
Cabeça da espermateca
Fêmea – 7º. segmento
reservatórios de 
espermatozoides
Duto individual
Cibário: cabeça - bolsa 
alimentar, base da hipofaringe, 
com dentes. (fêmea)
Dentes 
horizontais
Dentes 
verticais
Arco do 
cibário
Área 
pigmentada
ovos larvas 
� São holometábolos: ovo, larva (4 estádios), pupa e
adulto.
ovos
pupas 
� Os ovos são alongados, elípticos, e a superfície dos ovos
é rugosa;
�as fêmeas de flebotomíneos colocam em média 40-70
ovos dependendo da espécie, tamanho, dieta alimentar das
larvas e natureza prévia do repasto sanguíneo;
� algumas espécies são autogênicas, ou seja, realizam à
oviposição sem fazer uma prévia alimentação sanguínea;
� a eclosão dos ovos ocorre em torno de 5-10 dias
levando-se em conta a espécie.
�As larvas tem 4 instares
(duração de ...18,3 dias), ápodas,
com cabeça bem definida, preta-
terceiro estágio, cerdas caudais,
cilíndricas, possuem um tórax com 3
segmentos e um abdome com 8
segmentos;
�Nos primeiros instares (L1, L2 e
L3) → as larvas se alimentamL3) → as larvas se alimentam
vorazmente;
� No L4 → ocorre gradual
diminuição da alimentação;
� Na fase de pré-pupa (larvas
maduras)→ não se alimentam;
� as pupas possuem um cefalotórax sem segmentação nítida
e um abdome com 9 segmentos;
� fixam-se ao substrato dos criadouros naturais, não se
locomovem e não se alimentam;
� após sua fixação no substrato → eclosão dos adultos (7-12
dias).
�As fêmeas se reproduzem em locais úmidos, de pouca movimentação
de ar, com pouca luz ou ausência dela e ricos em matéria orgânica em
decomposição (VER CRIADOUROS NATURAIS);
� Tem o hábito de se alimentar se sangue ao anoitecer (algumas só
picam animais silvestres mamíferos, outras até animais de sangue frio –
anfíbios, répteis, além das aves) e no decorrer da noite (VER FONTES
ALIMENTARES);ALIMENTARES);
�Tem a tendência de predominarem no período chuvoso e quente ou
seco e quente, mas depende da região estudada; e se apresentam em
diferentes altitudes também;
�Tem ampla distribuição geográfica; a diversidade e a densidade de
espécies pode ser maior tanto no ambiente extradomiciliar como no
intradomiciliar ou igual entre eles.
CURIOSIDADES 
�A partir da liberação dos feromônios de atração, ocorre
a corte, rápidos batimentos de asas → cópula (o macho
apreende a fêmea por meio de espinhos da genitália) ;
� Os flebotomíneos podem copular diversas vezes, uma
fêmea necessita de mais de uma cópula para que haja a
inseminação;
fêmea necessita de mais de uma cópula para que haja a
inseminação;
� Os adultos de ambos os sexos requerem soluções
açucaradas (melesitose e tiranose - pulgões) na natureza
como fonte de energia (carboidratos apresentam um papel
importante no desenvolvimento da Leishmania).
Sazonalidade de flebotomíneos
�Variação: sp. X clima local
�Abundancia é igual?
�Maior no inverno ?
�Maior no verão?
Lutzomyia longipalpis
Estação chuvosa: aumento da
umidade e temperatura
MS
Amora et al (2010)
Oliveira et al (2008)
Estação chuvosa: aumento da
umidade e temperatura
favorece ciclo de vida em
ambiente doméstico.
DF: picos de ocorrência em
ambas as estações: dias quentes
RN
Qual a implicação epidemiológica 
desses estudos? Similar para 
outras spp. e ambientes?
Tipos de criadouros naturaisTipos de criadouros naturais
Ex: buracos no solo, tocas de animais, raízes tabulares, troncos ou ocos
de árvores, bases de árvores, TUFOS DE VEGETAÇÃO, folhas caídas
no solo, ou ambientes similares com micro-condições favoráveis.
FONTES ALIMENTARES de proteínas e FONTES ALIMENTARES de proteínas e 
aminoácidosaminoácidos
VetorVetor ParasitaParasita Hospedeiro reservatórioHospedeiro reservatório
LuLu. . flaviscutellataflaviscutellata / / LuLu. olmeca . olmeca 
nociva/ nociva/ LuLu. . reductareducta
L. amazonensisL. amazonensis roedores silvestresroedores silvestres ((ProechimysProechimys e e 
OryzomysOryzomys))
LuLu. . umbratilisumbratilis, , LuLu. . whitmaniwhitmani, , 
LuLu. . anduzeianduzei
L. guyanensis L. guyanensis Preguiça Preguiça CholoepusCholoepus didactylusdidactylus, o , o 
tamanduá tamanduá TamanduaTamandua tetradactylatetradactyla e e 
o gambá o gambá DidelphisDidelphis marsupialismarsupialis
Lu. wellcomei / Lu. wellcomei / 
Lu. complexa, Lu. complexa, Lu. whitmaniLu. whitmani, Lu. , Lu. 
migonei, Lu. neivai, migonei, Lu. neivai, Lu. intermediaLu. intermedia
L. braziliensisL. braziliensis roedores silvestresroedores silvestres BolomysBolomys lasiuruslasiurus
e e NectomysNectomys squamipessquamipes; ; RattusRattus
rattusrattus, , Canis Canis familiarisfamiliaris, , FelisFelis catuscatus e e 
EquusEquus caballuscaballus e e EquusEquus asinusasinus ??
Lu. whitmaniLu. whitmani L. shawiL. shawi os macacos os macacos Cebus apellaCebus apella e e 
Chiropotes satanus, Chiropotes satanus, as preguiçaas preguiçaChiropotes satanus, Chiropotes satanus, as preguiçaas preguiça
Choloepus didactylus Choloepus didactylus ee Bradypus Bradypus 
griseus griseus e o quatie o quati (Nasua nasua)(Nasua nasua)
Lu. antunesiLu. antunesi L. lindenbergL. lindenberg --
Lu. ayrozai / Lu. paraensis/ Lu. Lu. ayrozai / Lu. paraensis/ Lu. 
squamiventrissquamiventris
L. naiffiL. naiffi Tatu Tatu DasypusDasypus novemcinctusnovemcinctus
Lu. ubiquitalisLu. ubiquitalis L. lainsoniL. lainsoni PacaPaca Agouti pacaAgouti paca ??
Lu. longipalpisLu. longipalpis //
Lu. cruzi/ Lu. forattini Lu. cruzi/ Lu. forattini 
L. chagasiL. chagasi Raposa Raposa CerdocyonCerdocyon thousthous, , o marsupialo marsupial
DidelphisDidelphis albiventrisalbiventris e e DidelphisDidelphis
marsupialismarsupialis, o, o
Cão Cão Canis familiares. Canis familiares. Papel do Papel do 
Homem (Índia e no lesteda África)Homem (Índia e no leste da África)
Comportamento alimentar
Vôos ao redor da 
fonte alimentar e 
provas antes de 
iniciar hematofagia
Qual 
importância 
epidemiológi
ca desses 
comportame
ntos?
L. longipalpis: eclético
ntos?
L. longipalpis: eclético
Insetos alimentando-se em 
gambás /humanos e manutenção 
da circulação de Leishmania no 
peridomicílio 
Atividade de L. longipalpis (introdomicilio) na Ilha do Marajó-
PA
Comportamento alimentar
• Ciclo silvestre – Flebotomíneo + Reservatório silvestre +
áreas inalteradas
• Ciclo doméstico ou peridoméstico – Flebotomíneo +
Reservatório domestico (cão) + área rural ou cidades
Perfil de transmissão da doença
• Migrações ou alterações ambientais levam a mudança no
perfil da doença
Fatores associados a domiciliação de 
flebotomíneos
�Prevalência de Leishmania
(LST) x proximidade da mata x 
abundancia de flebotomíneos
�Fatores de risco de 
domiciliação: Urbanização, 
densidade populacional, 
galinheiros, arborização, 
condições sanitárias, nível sócio-
econômico.
abundancia de flebotomíneos
Leishmaniose Visceral no DF
� 2006: 6 casos de Leishmaniose Visceral (2 óbitos)
�Setembro 2005: 1º caso da doença 
no DF
OBS: 10 casos autóctonesOBS: 10 casos autóctones
Dados sugerem 
transmissão 
peri/intradomiciliar
Sinantropia
L. whitmani L. longipalpis L. intermedia L. flasviscutellata
Casos registrados LTA
Figura 4 Mapa do Distrito Federal demonstrando áreas de risco para LTA. Pontos em azul caracterizam áreas de captura do flebótomo L.
whitmani; em laranja do flebótomo L. longipalpis; em verde do flebótomo L. intermedia; em rosa do flebótomo L. flaviscutelata. Os pontos
menores em vermelho são casos registrados e confirmados de LTA. Fonte: Dissertação Mariana Barreto
Fercal, Sobradinho I e II (principalmente a região de con
Colorado), Varjão, Lagos Sul e Norte e Jardim Botânico s
prevalência na capital federal. Já há estudos que identific
vetor no Paranoá, em São Sebastião e em Planaltina.
O que a academia pode fazer?
Entender como,quando e onde está ocorrendo a 
transmissão: como é a dinâmica de transmissão das 
Leishmanioses no DF?
PROGRAMA NACIONAL DE INCENTIVO À PESQUISA EM PARASITOLOGIA BÁSICA
EDITAL nº 032/2010EDITAL nº 032/2010
Título do Projeto:
“Biologia de tripanossomatídeos e seus vetores no Brasil central”
Instituição:
Universidade de Brasília - UnB
Unidade:
Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical - NMT
Coordenador:
Dr. Rodrigo Gurgel Gonçalves
Professor Adjunto da Faculdade de Medicina - UnB
Professores/pesquisadores: 
Dr. César Augusto Cuba Cuba, Dr. Gustavo Sierra Romero e Dr. Rodrigo Gurgel Gonçalves
Estudantes: 
Rebecca Martins Cardoso, Viviane Medeiros, Fernanda Machiner, Aline Rapelo, Juliana Rossi, Thaís Minuzzi
Valor total financiado pela CAPES: 500 mil reais em 4 anos
A B No PNB e REBIO 
(Sobradinho): 65% dos 
animais infectados por 
Leishmania
C D
Matas de galeria são 
ambientes favoráveis para 
flebotomíneos. 
Nos condomínios próximos Nos condomínios próximos 
às matas há a presença de L. 
longipalpis e cães 
domésticos infectados
Métodos de captura de flebotomíneos
Armadilhas
Interceptação
- Malaise: tenda - induz inseto a 
subir e ser capturado no coletor 
(pouco seletiva, destruição dos 
flebotomíneos)
- Adesivas: cartões impregnados 
com óleo (chuva) 
Armadilhas
Atração
-Shannon: tenda com fonte de luz 
(pouco seletiva)
-CDC: luz + sucção (mais usada, 2-6 
m, baterias, fotocélula, adição de 
gelo seco, fêmeas mais atraídas, lua 
cheia, chuva)
- Disney: gaiola com óleo e isca animal 
ou luz
- Isca humana
Armadilha Malaise
Armadilha de Shannon
Armadilha luminosa CDC Armadilha luminosa de 
Falcão
Armadilha de Disney
Isca humana
Controle de flebotomíneos/Leishmaniose
Dificuldades
– Diversidade de vetores, parasitos e reservatórios.
– Pouco conhecimento dos criadouros.
– Controle dos adultos: só eficiente para espécies endofílicas (ex: L. 
longipalpis)
– Ação residual do inseticida limitada no peridomicílio.
Medidas de controle
- Usar inseticidas (domicílio e peridomicílio) e 
mosquiteiros impregnados ou não, não dormir dentro de 
Ação residual: 4 meses
- Usar inseticidas (domicílio e peridomicílio) e 
mosquiteiros impregnados ou não, não dormir dentro de 
matas e grutas e usar repelentes
-Manejo ambiental e Educação em saúde
-Manejo de galinheiros
- Tratamento dos casos humanos de leishmaniose 
-Cães: uso de coleiras impregnadas com deltametrina (34 
semanas) 
-Vacinação dos cães contra LV (Leishmune e Leish-Tec)
- Eliminação dos cães positivos? 
Família Simuliidae
Gênero Simulium.
Vetores de Oncocercose 
no Brasilno Brasil
Típico para Simulium sp., mas 
também podem desenvolver 
em filetes de água com pouco 
O2, pH baixo, vazão e 
velocidade diminuida.
Importância médica dos simulídeos 
Onchocerca volvulus, Mansonella ozzardi (humanos) e 
O. gutturosa (bovinos)
�Vetores de filárias
Oncocercose: 15 a 20 milhões de infectados 
Américas e, principalmente, na África: 270.000 cegos
O. gutturosa (bovinos)
Reação à picada de simulídeos
�Picada percebida ao término da 
hematofagia, pequena tumoração, 
ponto vermelho central. 
�Coceira, dor, eritema, edema, : 
mais de 2 semanas
Cerca de 30 picadas
Ilhabela – SP onde Simulium pertinax ocorre
Como causadores da Síndrome hemorrágica de Altamira - SHA
Diversidade e Morfologia
Quais dipteros abaixo seriam identificados como simulídeos?
A B
C
D
Simuliidae: borrachudos ou piuns
1809 spp.
91 conhecidas no Brasil (Hernández et al. 
2007)
Simuliidae: Morfologia
� “Borrachudos” ou “piuns”
� Tamanho:1-5 mm, corpo robusto, abdômen curto, 
genitália pouco visível.
� Coloração: geralmente escura (“blackflies”) 
� Patas curtas, tórax abaulado
� Antenas: curtas e grossas, nematóceros (antenas com 
9-11 artículos, chocalho de cascavel)
� Asas: largas, veias anteriores fortes e outras vestigiais
As fêmeas picam 
principalmente após a 
cópula (humanos e 
aves) e fora das aves) e fora das 
habitações humanas.
Veias fortes – 1ª. e 
as outras 
vestigiais.
Antenas curtas e 
grossas (11 seg.)grossas (11 seg.)
Fêmeas Fêmeas 
((dicópticodicóptico ––
olhos separado)olhos separado)
Machos Machos 
((holópticosholópticos ––
olhos juntos)olhos juntos)
Ciclo Biológico 
Gênero: Simulium
4-30d 4-9 estágios
(15 a 70 d)
Filamentos 
branquiais 
e casulo
Larvas: fixação e posição 
de alimentação
Densidade na vegetação e 
rochas: até 70\cm2 
(Canadá)
(15 a 70 d)
1semanaLeque cefálico, 
brânquias, ventosa, 
mede-palmos, fios de 
seda Adultos: 2 a 4 semanas. 
Hematofagia durante o dia
Machos eclodem prontos 
para reprodução
Fêmeas: 100-500 ovos
Desenvolvimento dos imaturos, 
ápós 2 ou 3 dias de repasto da 
fêmea 
Ciclo biológico. 
Gênero: Simulium
Larva
Adulto
Pupa
Sazonalidade de simulídeos
No Pará
S. guianense: pico 
na estação 
chuvosa
No Paraná
- Permanentes -
S. pertinax
- Sazonais:
S. orbitale: set-nov
S. perflavum: jan. Lacey (1981)
Simulídeos e oncocercose no Brasil Central
O. volvulus só infecta humanos e tem 
distribuição focal no Brasildistribuição focal no Brasil
Casos confirmados de oncocercose em 
Goiás: como?
Importância de conhecer características dos 
potenciais vetores: Há sazonalidade? 
Atividade diurna? Antropofilia? Competência 
vetorial? Quais são as spp. potenciais?
Simulídeos no DF
A biologia das espécies de simulídeos no DF é desconhecida
Córrego cachoeirinha, Paranoá
Métodos de captura de simulídeos
Formas imaturas: 
raspagemdos 
substratos naturais e 
uso de fitas plásticas uso de fitas plásticas 
artificiais
Fêmeas: isca humana 
(duplas) e 
capturador de 
castro
Controle de simulídeos 
Químico: despejando-se Temephos sobre pontos
estratégicos. Limitações: resistência (Campos & Andrade
Químico: despejando-se Temephos sobre pontos
estratégicos. Limitações: resistência (Campos & Andrade
2002) e consequências ambientais
Mecânico: raspando-se pedras e troncos forrados de larvas 
e pupas
Para a remoção de imaturos das lajes de vertedouros,
utiliza-se a técnica de escovar as lajes e coar as
larvas desprendidas (Petry et al. 2004)
Controle biológico de simulídeos no RS
�Rios pequenos com medidores de fluxo: permitem calcular dosagem do Bti 
Ampliação da cobertura: Ampliação da cobertura: 
Exemplo de programa de controle 
biológico eficiente no Brasil
Esse tipo de controle seria 
eficiente nas áreas endêmicas da 
Oncocercose na Amazônia 
(reservas ianomamis)?
Como fazer?
Impacto do tratamento humano na infecção 
dos simulídeos na Amazônia
�Controle na área endêmica: tratamento da população com ivermectina
�Avaliação do controle: detecção da infecção nos simulídeos
�Após 3 anos de tratamento, houve clara redução:
Balawaú: 8,6%-0,3%
Toototobi: 4%-0,1%

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