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ESTUDOS DE CASO-CONTROLE Da mesma forma que estudos transversais, responde rapidamente as perguntas, mas melhora relação de temporalidade entre os eventos. Bom para estudos de doenças de aparecimento/evolução longa, é resposta mais rápida e eficiente. Faz abordagem retrospectiva. São estudos: Analíticos: tem grupo de comparação, só pode ser analítico. Intenção é comparar dois grupos; Observacionais: não há intervenção do pesquisador; Retrospectivos: característica singular – escolhe amostra com base no desfecho, parte do fim da história natural da doença para investigar passado; tenta ver exposição e não-exposição. Classifica sujeito com base na presença ou ausência do desfecho, e depois vê o que aconteceu na história de exposição. Não tem problema de desistência, trabalho de pesquisa por longo período de tempo. Investiga exposição que interessa de acordo com desfecho escolhido. Usa odds de exposição entre casos e controles: 10:1/5:1 = 2 (por duas vezes casos tiveram mais exposição que os controles). Para possível associação da exposição e desfecho, odds>1. Se exposição for protetora, odds<1. Sem importância, odds=1. Vantagens: eficiente para estudar doenças raras (vai atrás dos casos); para doenças quando período de indução/latência é longo; podem ser mais baratos e rápidos; importantes para estudos de surtos (querem respostas rápidas). Desvantagens: não permite calcular incidência (ou seja, estimar risco); não é eficiente quando exposição é rara (se não, não há pessoas expostas); erro de informação/erro de memória: depende da memória das pessoas ou de documentos – ex: entrevista de mães com bebês normais e com má formações – pode haver diferença na acuidade das informações coletadas, diferença na qualidade das informações; erro de causalidade invertida: erro de temporalidade dos eventos, talvez exposição pode ter vindo após doença (pode confundir causa e efeito, ex de hpv e câncer) Fatores de risco: fator que aumenta o risco de doença – do evento acontecer. Fatores prognósticos: fatores que influenciam curso clínico da doença, associados ao indivíduo e não ao tratamento. Acaba englobando fator de risco para complicação. Exemplo: de saudável para diarreia com desidratação e para diarreia moderada, avaliamos fatores de risco; de diarreia moderada para diarreia com desidratação, avaliamos fatores prognósticos para diarreia.
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