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Demonstrações Contábeis e Indicadores Financeiros

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Seminários Integrados em Ciências Contábeis
Prof. Marcos Vinícius Kucera
Aula 8
Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
OBJETIVOS DA AULA 
 
Conhecer o conjunto completo das demonstrações contábeis segundo NBC TG 26;
Reconhecer os principais indicadores financeiros e econômicos utilizados pelas organizações;
Compreender o significado dos indicadores.
2
Demonstrações Contábeis de Propósito Geral
Segundo o CPC 26 estas demonstrações visam o atendimento das necessidades informacionais de usuários externos (stakeholders) que não se encontram em condições de requerer relatórios especificamente planejados para atender às suas necessidades. 
São padronizadas de acordo com a Legislação Societária Brasileira, NBCs homologadas pelos órgãos reguladores, bem como as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam ao Pronunciamento Conceitual Básico e, por conseguinte, em harmonia com as normas contábeis internacionais (IFRS).  
3
Demonstrações Contábeis
O conjunto completo das DCs inclui:
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração do Resultado Abrangente;
Demonstração de Mutações do PL;
Demonstração do Fluxo de Caixa;
Demonstração do Valor Adicionado;
Notas Explicativas (Art. 176.  §4º);
Parecer dos Auditores Independentes (Art.177 §3o). As DCs das companhias abertas observarão as normas expedidas pela CVM e serão, obrigatoriamente, submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.
 
4
Balanço Patrimonial - BP
Evidencia, qualitativa e quantitativamente, a posição patrimonial e financeira, devendo apresentar, no mínimo: 
 
5
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Clientes e outros recebíveis
Estoques
Ativos financeiros
ATIVOSNÃO CIRCULANTES
Ativos Mantidos para Venda e Op.Descontinuadas (RLP)
Ativosfinanceiros (RLP)
Investimentos avaliados pelo MEP e Custo e Propriedades para investimento
Imobilizado
Intangível
Ativos biológicos
CIRCULANTE/NÃO CIRCULANTE
Contas a pagar
Provisões;
Obrigações financeiras
Obrigações tributárias
Impostos diferidos
Obrigações associadas a ativos à disposição para venda
PATRIMÔNIOLÍQUIDO
Capital Social ea Integralizar (ou Capital Realizado)
Reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade
Participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do Patrimôniolíquido 
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Demonstração obrigatória que tem como objetivo apresentar verticalmente o resultado (desempenho) operacional apurado pela entidade a partir das transações efetuadas durante um determinado período. 
A DRE deve evidenciar quando a organização estiver com operações que serão descontinuadas, que devem ser devidamente evidenciadas e esclarecidas em notas explicativas.
 
6
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Deve incluir, no mínimo, as seguintes rubricas: 
 Receitas
(-) Deduções da receita
(-) CMV, CPV ou CSP 
(=) Lucro bruto
(-) Despesas com vendas, administrativas e 
(-/+) Outras despesas e receitas operacionais
(-/+) Resultados de investidas (MEP) 
(=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras
(-/+) Despesas e receitas financeiras
(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro 
(-) Despesa com tributos sobre o lucro (IRPJ e CSSL)
(-) Resultado líquido das operações continuadas
Valor dos itens: 
(-/+) Resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
(-/+) Resultado após os tributos decorrente da mensuração do valor justo menos despesas de venda, ou da baixa dos ativos ou grupo à disposição para venda que constitui a unidade operacional descontinuada 
(=) Resultado líquido do período
 
7
Demonstração do Resultado Abrangente 
De acordo com o CPC 26 (R1) a Demonstração do Resultado Abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:
(=) Resultado líquido do período (DRE);
(+/-) Os itens dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza;
(+/-) A parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e 
(=) O resultado abrangente do período. 
Devem também ser divulgados: Os resultados líquidos atribuíveis (DRE) e demais resultados abrangentes (DRA), referentes à participação de sócios não controladores e aos detentores do capital próprio da empresa controladora.
8
Demonstração do Resultado Abrangente 
9
 Descrição 
 2014 
 2013 
 2012 
LucroLíquido do Período 
 548.674
 480.429
 483.248
OutrosResultados Abrangentes 
 10.162
(103.228)
 26.549
Ganhos/ (perdas) não realizados com ativos financeiros disponíveis para venda 
 325
 (170)
 61
Perdas, liquidas de ganhos, não realizadas com hedge de fluxo de caixa 
 0
 0
 (1.424)
Ganhos, líquido das perdas, realizados com hedge de fluxo de caixa 
 0
 0
 294
IReCSLrelacionados aos componentes dos outros resultados abrangentes 
(110)
 58
 363
Ganhos/ (perdas) de variação de participação acionária 
 (1.903)
 (692)
 0
Outrosresultados abrangentes de empresas investidas reconhecidas pelo método de equivalência 
 11.850
 (102.424)
 27.255
ResultadoAbrangente do Período 
 558.836
 377.201
 509.797
Demonstração de Mutações do PL 
Conforme estabelecido no CPC 26 (R1) demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:
O resultado abrangente, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;
Os efeitos para cada componente do patrimônio líquido;
Da aplicação retrospectiva sobre os itens do PL;
A conciliação do saldo no início e no final do período: do resultado líquido, de outros resultados abrangentes e de transações com os proprietários;
As mutações do capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados e as demais contas componentes deste grupo;
O montante de dividendos distribuídos aos proprietários durante o período e o montante dos dividendos por ação. 
10
DMPL 
11
 Descrição 
Capital Social 
Reservas de Capital e Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos 
Acumulados
 
Outros Resultados 
Abrangentes
 
Patrimônio Líquido
 Saldos Iniciais 
 2.319.882 
 297.378 
 1.027.114 
 0 
(67.626) 
 3.576.748 
 Ajustes de Exercícios Anteriores 
 
 
 
 
 
 
 Saldos Iniciais Ajustados 
 2.319.882 
 297.378 
 1.027.114 
 0 
 (67.626) 
 3.576.748 
 Transações de Capital com os Sócios 
 0 
 4.779 
 (22.821) 
 0 
 0 
 (18.042) 
 Aumentos de Capital 
0 
0 
0 
0 
0 
0 
 Opções Outorgadas Reconhecidas 
 0 
 7.637 
 0 
 0 
 0 
 7.637 
 Ações em Tesouraria Adquiridas 
 0 
 (40.903) 
 0 
 0 
 0 
 (40.903) 
 Ações em Tesouraria Vendidas 
 0 
 33.253 
 0 
 0 
 0 
 33.253 
 Dividendos 
0 
0 
0 
0 
0 
0 
 Dividendo Adicional PropostoPago 
 0 
 0 
 (22.821) 
 0 
 0 
 (22.821) 
 Opções Outorgadas Exercidas 
 0 
(3.203) 
 0 
 0 
 0 
(3.203) 
 Deságio em transação de capital 
 0 
 7.995 
 0 
 0 
 0 
 7.995 
 Resultado Abrangente Total 
 0 
 0 
 0 
 550.336 
 10.162 
 560.498 
 Lucro Líquido do Período 
 0 
 0 
 0 
 548.674 
 0 
 548.674 
 Outros Resultados Abrangentes 
 0 
 0 
 0 
 1.662 
 10.162 
 11.824 
 Ajustes de Instrumentos Financeiros 
 0 
 0 
 0 
 0 
 325 
 325 
 Tributos s/ Ajustes Instrumentos Financeiros 
 0 
 0 
 0 
 0 
 -110 
 (110) 
 Equiv.Patrim. s/Result.Abrang. Controladas e Coligadas 
 0 
 0 
 0 
 0 
 11.850 
 11.850 
 Ganhos/perdas de variação de participação acionária 
 0 
 0 
 0 
 0 
(1.903) 
(1.903) 
 Outros Ajustes 
 0 
 0 
 0 
 1.662 
 0 
 1.662 
 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 
 0 
 0 
 411.103 
 (550.336) 
 0 
(139.233) 
 Constituição de Reservas 
 0 
 0 
 384.962 
 (384.962)0 
 0 
 Dividendos Intermediários 
 0 
 0 
 0 
 (36.146) 
 0 
 (36.146) 
 Dividendos Adicionais Propostos 
 0 
 0 
 26.141 
 (26.141) 
 0 
 0 
 Dividendos Obrigatórios 
 0 
 0 
 0 
 (36.187) 
 0 
 (36.187) 
 Juros sobre Capital Próprio 
 0 
 0 
 0 
(66.900) 
 0 
 (66.900) 
 Saldos Finais 
 2.319.882 
 302.157 
 1.415.396 
 0 
(57.464) 
 3.979.971 
Demonstração de Fluxo de Caixa
Visa apresentar os fluxos de caixa realizados em determinado período, a fim de evidenciar aos stekeholders uma base avaliativa da capacidade da entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de utilização destes fluxos de caixa. 
O CPC 03 trata da apresentação deste demonstrativo que envolve os fluxos advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento de forma a proporcionar informações que permitam aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre à posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa, dando suporte também a avaliação da relação entre essas atividades.
MÉTODOS DE OBTENÇÃO: DIRETO OU INDIRETO
12
DFC
13
DESCRIÇÃO
2014
2013
2012
Fluxode Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais 
 (199.000)
 110.559
 24.203
 Despesas Administrativas 
 (15.9290)
 (14.175)
(14.444)
 Tributos 
 (10.603)
 (12.668)
 -7.903
 Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Recebidos 
 72.198
 124.553
 198.312
 Encargos Financeiros 
 (74.523)
 (41.480)
 (156.459)
 Compra - Aplicações financeiras mensuradas a valor justo por meio do resultado 
 (11.038.526 )
 (1.055.523)
 (452.984)
 Venda - Aplicações financeiras mensuradas a valor justo por meio do resultado 
 10.823.626
 1.103.517
 428.546
 Rendimento de Aplicações Financeiras 
 47.474
 11.797
 29.128 
 Outros Pagamentos e Recebimentos Líquidos 
(2.717)
 (5.462)
 7 
Fluxo de Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Investimento 
 (170.269)
 60.643
 (84.214) 
 Compra - Aplicações Financeiras - Demais Categorias 
(196.756)
 (182.296)
 (214.197)
 Venda e Resgates no Vencimento - Aplicações Financeiras - Demais Categorias 
 302.606
 242.785
 45.312 
 Depósitos Judiciais 
 (777)
 0
 167 
 Resgates de Depósitos Judiciais 
 0
 155
 25 
 Compra de Participações Societárias 
 (275.342)
 0
 (35.503)
 Venda de Participações Societárias 
 0
 0
 120.000 
 Compra de Ativos Imobilizados e Intangíveis 
 0
 (3)
 (18) 
 Venda de Ativos Imobilizados 
 0
 2
 0 
 Outros Pagamentos e Recebimentos Líquidos 
 
 
 
Fluxode Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamento 
 369.147
 (171.121)
 60.001 
 Pagamento de Empréstimos 
 0
 0 
(223.340) 
 Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Pagos 
 (119.892)
 (168.064)
 (194.740)
 Captação de Recursos 
 500.000
 0
 500.000 
 Pagamento de Refinanciamento Fiscal - REFIS 
 (108)
 -60
 -65 
 Compra de Ações Próprias para Manutenção em Tesouraria 
 (40.903)
 (17.492) 
 (21.452) 
 Venda de Ações em Tesouraria 
 33.253
 15.723 
 1.557 
 Opções Outorgadas Exercidas 
 (3.203)
 (1.225)
 (2.119 )
 Outros Pagamentos e Recebimentos Líquidos 
 0
 (3)
 160 
 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 
 
 
 
Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 
 (122)
 81
 (10)
SaldoInicial de Caixa e Equivalentes 
 149
 68
 51
SaldoFinal de Caixa e Equivalentes 
 27
 149
 41
Demonstração do Valor Adicionado
A DVA é tratada no CPC 09, devendo proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. 
A distribuição da riqueza criada pela entidade deve ser detalhada com, no mínimo, as seguintes informações: 
Pessoal e encargos; 
Impostos, taxas e contribuições; 
Juros e aluguéis; 
Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 
Lucros retidos ou prejuízos do exercício.
Para stekeholders, esse demonstrativo proporciona informações de natureza econômica e social acerca das atividades da empresa.
14
Demonstração do Valor Adicionado
A DVA está fundamentada nos conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, a parcela de contribuição que a entidade agrega na formação do Produto Interno Bruto (PIB), informando o montante de insumos adquiridos de terceiros e os insumos vendidos ou consumidos durante determinado período. 
No entanto, há diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no cálculo do valor adicionado. Para a ciência econômica, o PIB, baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita (Regime de Competência). 
Esta diferença tende a diminuir pela redução da diferença entre os estoques inicial e final dentro do período considerado, ou seja, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados convergirão. 
15
MODELO DE DVA
16
Cia Qualquer SA
DESCRIÇÃO
X1 ($)
X2 ($)
1-RECEITAS
 
 
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
 
 
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
 
 
1.3) Não operacionais
 
 
2- INSUMOSADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
 
 
2.1) Matérias-Primas consumidas
 
 
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
 
 
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
 
 
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
 
 
3-VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
 
 
4-RETENÇÕES
 
 
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
 
 
5- VALORADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDOP/ENTIDADE(3-4)
 
 
6-VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
 
 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
 
 
6.2) Receitas financeiras
 
 
7-VALORADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
 
 
8-DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
 
 
8.1) Pessoal e encargos
 
 
8.2) Impostos, taxas e contribuições
 
 
8.3) Juros e aluguéis
 
 
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos
 
 
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício
 
 
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
 
 
Notas Explicativas
De acordo com as premissas o CPC 26 as notas explicativas devem evidenciar: 
As bases de mensuração aplicadas na elaboração dos itens componentes das DCs, bem como as políticas contábeis significativas específicas utilizadas, que deem suporte a compreensão dos stekeholders. 
Informações requeridas nos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC, bem como as determinações dos órgãos de controle setoriais (grifo nosso) que não tenham sido apresentadas nas DCs; 
Informações adicionais que não tenham sido apresentadas e que sejam relevantes para a compreensão dos interessados nas DCs. 
17
Análise das Demonstrações Contábeis
Das DCs de uso geral (padronizados) levantadas, po­dem ser extraídas informações a respeito da sua posição e evolução econômica, financei­ra e patrimonial, através de téc­nicas oriundas de diferentes áreas de conhecimento, visando sintetizar as informações divulgadas, suportando inferências baseadas em quatro fatores: 
Fatores sistemáticos: que afetam a empresa como um todo no setor em que atua. 
Fatores operacionais: variáveis que medem a contribuição de produtos e serviços negociados.
Fatores financeiros: ligados aos fluxos de obtenção e disponibilidade de recursos financeiros. 
Fatores estratégicos: relacionados à participação da empresa no mercado, volume de vendas, políticas de investimentos, produtos, serviços e de crescimento, capacidade produtiva, competitividade, etc. 
18
Técnicas de Análise das DCs
As principais abordagens técnicas desta análise são:
Análise Horizontal – também conhecida como análise de tendências (temporal), identifica a evolução dos diversos elemen­tos patrimoniais, de resultado, fluxos de caixa, de valor adicionado e mutações ao longo do tempo. 
Análise Vertical – objetiva comparar os elementos patrimoniais e de resultado, fluxos de caixa, valor agregado e mutações do PL, dentro de um mesmo período relativamente a um item de referência,complementando a análise horizontal. 
Indicadores ou números índices – relacionam elementos das DCs, sendo classifica­dos nos seguintes grupos: liquidez, atividade ou rotatividade, rentabilidade, endivi­damento e estrutura de capital, análise de ações, geração de valor e índices combinados.
19
Índices de Liquidez
Liquidez Imediata: considera as fontes de pagamento advindas do disponível (caixa e equivalentes de caixa) como destino as obrigações de curto prazo. Quanto maior este indicador maior a capacidade de liquidação imediata das obrigações, ou seja maior a liquidez.
Liquidez Corrente: avalia a capacidade da empresa saldar seus compromissos de curto prazo com os ativos de curto prazo. Quanto maior, mais liquidez e a capacidade de cobertura das obrigações.
20
Disponível
Passivo Circulante
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Índices de Liquidez
Liquidez Seca: evidencia o mesmo só que desconsidera o valor do estoque e pagamentos antecipados, se houver. Quanto maior, maior a liquidez, ou seja, a capacidade de saldar as obrigações independentemente de realizar os estoques.
Liquidez Geral: avalia se o ativo total é capaz de cobrir os passivos exigíveis de curto e longo prazo. 
21
Ativos Circulante – Estoque – P.A.
Passivo Circulante
Ativos Circulante + Ativo Não Circulante
Passivo Exigível (Circulante + Não Circulante)
Índices de Rentabilidade
Demonstram o retorno sobre os investimentos. 
22
ROA=
Lucro Líquido
AtivoTotal Médio
ROI=
Lucro Operacional
AtivoOperacional Médio
ROE=
Lucro Líquido
PatrimônioLíquido Médio
Índice de Endividamento
Demonstra o grau de endividamento com terceiros em relação total do passivo da entidade (PE + PL). 
Também conhecido com grau de alavancagem financeira demonstra a participação do capital de terceiros em relação ao endividamento o total. A alavancagem aparece quando o custo de capital de terceiros é menor que o custo do capital próprio fazendo com que o impacto sobre o lucro seja alavancado se houver incremento sobre as vendas. Além disso, demonstra a dependência do empreendimento em relação ao capital de terceiros. 
23
GAF=
Passivo Exigível
Passivo Exigível + Patrimônio Líquido
Índices de Lucratividade
Também conhecidos como Margem Líquida e Bruta. Evidenciam as diversas bases de lucro em confronto com o esforço de vendas (Receita Líquida de Vendas). 
24
Margem Líquida=
Lucro Líquido
Receita Líquida de Vendas
MargemBruta =
LucroBruto
Receita Líquida de Vendas
Indicadores Combinados (Du Pont)
Um dos mais importantes é demonstrado pelo modelo Du Pont, que decompõe o ROA em Margem Líquida e Giro do Ativo, ou seja: 
Pode-se acompanhar a evolução do ROA no decorrer dos períodos e analisar as causas e efeitos na rentabilidade da empresa. Uma diminuição no ROA pode ser decorrente de um decréscimo da margem ou do giro. Se for da Margem, é porque o lucro desse período oscilou em relação ao montante das vendas. Se o lucro diminuiu é porque as vendas diminuíram ou os custos aumentaram, ou ainda uma combinação de ambos. O GA demonstra a capacidade do ativo gerar vendas se esta eficiência aumenta afeta positivamente e vice-versa. 
25
ROA=
LL
=
ML X GA
=
LL
x
RLV
AT
RLV
AT
Indicadores Combinados (EVA)
Outro indicador bastante utilizado pelos analistas é o EVA (Eonomic Value Added), que demonstra se o negócio está gerando riqueza aos seus proprietários. 
26
EVA=
(Margem Operacional – CMPC) x Ativo Total
Margem Operacional=
Lucro Operacional
Ativo Total
Indicadores Combinados (EBITIDA)
O EBITDA - Earnings Before Interests Taxes Depreciation and Amortization determina o quanto a empresa gera de lucro apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros, impostos, depreciações e amortizações.
Este indicador pode ser utilizado na análise da origem dos resultados das empresas e, por eliminar os efeitos dos financiamentos e institutos contábeis que não geram fluxos de caixa, pode medir com mais precisão a capacidade, produtividade e a eficiência do negócio na geração de resultados. 
27
Seminários Integrados em Ciências Contábeis
Prof. Marcos Vinícius Kucera
Confiram as atividades propostas na webaula também.
Até a Próxima Aula!!!

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