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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DE AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO JOAO PEDRO LOPES 82299 MELISSA MARONEZI 82995 TURMA: 1 MARINGÁ, 2016 2 Sumário 1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3 2. DETERMINAÇÃO DA FORMA DO MATERIAL ........................................................................... 3 2.1. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 3 2.2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 3 2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................................... 3 2.4. MATERIAS E MÉTODOS .............................................................................................................. 4 2.5. RESULTADOS ................................................................................................................................. 4 2.6. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 5 3. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA ................................................................................... 6 2.1. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 6 2.2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 6 2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................................... 6 2.4. MATERIAS E MÉTODOS .............................................................................................................. 7 2.5. RESULTADOS ................................................................................................................................. 7 2.6. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 8 4. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO GRAÚDO/DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE REAL DO AGREGADO MIÚDO.............................................................................. 8 2.1. OBJETIVOS .......................................................................................................................................... 8 2.2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 8 2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................................... 8 2.4. MATERIAS E MÉTODOS .............................................................................................................. 9 2.5. RESULTADOS ............................................................................................................................... 10 2.6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 11 5. ADESIVIDADE DO AGREGADO GRAÚDO .................................................................................. 12 2.1. OBJETIVOS ........................................................................................................................................ 12 2.2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................ 12 2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................................. 12 2.4. MATERIAS E MÉTODOS ............................................................................................................ 12 2.5. RESULTADOS ............................................................................................................................... 13 2.6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 13 6. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 3 1. INTRODUÇÃO Para a construção de uma via de pavimentação, é necessário o estudo prévio de seus componentes para julgar se o material utilizado se comportará de forma adequada na via. Para isso, existem alguns experimentos em laboratório para a caracterização dos agregados como: forma do material, índice de forma, densidades do agregado e absorção de agua e pôr fim a adesividade do agregado graúdo. O agregado em questão é proveniente de basalto que existe há milhares de anos. Esses procedimentos fornecerão algumas propriedades do material a ser utilizado na via de pavimentação, para julgar se o agregado suportará os esforços solicitantes presentes na pavimentação. 2. DETERMINAÇÃO DA FORMA DO MATERIAL 2.1. OBJETIVOS Determinação da forma do agregado graúdo para pavimento asfáltico 2.2. JUSTIFICATIVA Para a utilização do agregado na execução do pavimento, é necessário obter informações sobre a forma do material para se enquadrar nos padrões de qualidade aceitáveis. 2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Pela NBR 7809 que aborda o tema de determinação do índice de forma pelo método do paquímetro graúdo baseia-se em relacionar a média do comprimento e da espessura dos materiais, levando em consideração a quantidade de amostra estudada. As amostras de agregado graúdo coletadas devem ter uma dimensão máxima característica maior que 9,5 mm. O comprimento (a) de um grão é definido como a maior dimensão do grão possível de ser medida em qualquer direção do mesmo. Já a espessura (c) do grão é definida como a menor distância possível entre planos paralelos entre si em qualquer direção do grão. E por fim, (b) é a medida intermediária do agregado. Para a classificação dos agregados estudados, utiliza-se a seguinte tabela: Classificação Relações b/a e c/b Classificação da forma 1 b/a > 0,5 e c/b > 0,5 Cúbica 2 b/a < 0,5 e c/b > 0,5 Lamelar 3 b/a > 0,5 e c/b < 0,5 Alongada 4 b/a < 0,5 e c/b < 0,5 Alongada-lamelar Tabela 1: Classificação dos agregados 4 Pela ABNT NBR 6954/1989, a porcentagem máxima de agregados não-cúbicos pode apresentar é de 10%, caso exceda esse valor, o material não serve para ser utilizado em pavimentação. Pois sua forma influi diretamente em como os agregados se aglomeram. Como em pavimentação o objetivo é que os agregados se associem de tal maneira que tenham um grau elevado de resistência ao cisalhamento, boa trababilidade, e também que alcance-se a massa específica ótima do solo por meio da energia de compactação aplicada no solo como um todo. 2.4. MATERIAIS E MÉTODOS Paquímetro com resolução de 0,1mm, aferido. Separou-se 1 kg de amostra do agregado e aleatoriamente escolheu-se 25 britas. A tabela da quantidade de amostra necessária para diferentes dimensões do agregado segue abaixo. Para cada brita, foi medido o seu comprimento, sua largura e espessura. Segue abaixo a tabela com as medidas: 2.5. RESULTADOS Amostra a b c b/a c/b Classificação 1 25 14,3 12,55 0,572 0,877 cúbica 2 20,5 14,4 9,1 0,702 0,632 cúbica 3 26,65 13,15 9,35 0,493 0,711 lamelar 4 22,5 15,35 7,1 0,682 0,462 alongada 5 24,75 14,9 7,1 0,802 0,476 alongada 6 21,4 16,8 4,5 0,785 0,321 alongada 7 16,35 14,85 9,5 0,9 0,63 cúbica 8 26,35 16,1 19,1 0,725 0,843 cúbica 9 26,4 17,2 12,25 0,652 0,712 cúbica 10 28 17,85 18,1 0,646 0,986 cúbica 11 19,85 10,5 21 0,945 0,529 cúbica 12 10,5 19,3 15,05 0,78 0,698 cúbica 13 16,55 11 13,45 0,813 0,818 cúbica 14 26,75 15,3 7,7 0,57 0,5 cúbica 15 24,3 15,6 7,25 0,64 0,46 alongada 5 16 21,25 14,05 12,85 0,66 0,91 cúbica 17 25,7 15,35 9,25 0,6 0,6 cúbica 18 12,65 11 9,7 0,87 0,88 cúbica 19 23,05 17,4 12,2 0,75 0,7 cúbica 20 21,75 13,2 16,1 0,74 0,82 cúbica 21 20,35 17,1 11,85 0,84 0,69 cúbica 22 26,1 14,85 6,1 0,57 0,41 alongada 23 21,7 14,6 14,3 0,67 0,98 cúbica 24 16,35 16,3 14,9 1 0,91 cúbica 25 17,45 12,35 12,55 0,72 0,98 cúbica Tabela 3: Resultados referentes as dimensões dos agregados 2.6. CONCLUSÃO As medidas obtidas da amostra do agregado apresentadas na tabela apresentaram 76% de forma cúbica, 20% de forma alongada e 4% lamelar. Pode-se concluir, de acordo com a ABNT NBR 6954/1989, que a amostra em questão não poderá ser utilizada na pavimentação de vias pois excede a quantidade de britas não cubicas, que não pode exceder 10%. Característica do agregado % Cúbica 76 Lamelar 4 Alongada 20 Alongada-lamelar 0 6 3. DETERMINAÇÃO DO INDICE DE FORMA 3.1. OBJETIVOS Determinação do índice de forma do agregado graúdo para pavimento asfáltico 3.2. JUSTIFICATIVA Para que o agregado seja utilizado na construção da pavimentação, é necessário que este apresente algumas características que sejam favoráveis quando se leva em conta a resistência aos esforços e durabilidade. 3.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Determinar o índice de forma de um conjunto de agregados é de suma importância para se determinar como o solo irá se comportar devido a cargas e esforços submetidos aos mesmos. Em pavimentação, os agregados precisam ter uma boa inter-relação entre eles, de modo que gerem uma alta resistência ao cisalhamento, e também que em conjunto com o solo possam gerar um alicerce com uma massa específica ótima para não acarretar problemas que gerem manutenções antes do tempo previsto. Esse índice também influencia na trababilhidade, permeabilidade, índice de vazios, compacidade, entre outros. Nesse ensaio, regido pela DNER ME 086/94, a determinação do índice foi feito através de crivos com diâmetros referentes as dimensões diferentes de cada agregado. O índice encontrado (f) varia de 0,0 a 1,0. Quanto mais próximo de 1 o resultado, mais cúbico o agregado se apresenta, sendo mais estimado na pavimentação. O limite dado pela norma para o material ser aceito na pavimentação é 0,5. Agregados que apresentem valores menores que esse, não são aceitos para esse tipo de construção. A equação (1) para se encontrar esse índice, segue abaixo: 𝑓 = (𝑃1 + 0,5 ∗ 𝑃2) 100 ∗ 𝑛 Sendo f: índice de forma P1: soma das porcentagens retidas no crivo 1 P2: soma das porcentagens retidas no crivo 2 N: número de frações que compõem a graduação escolhida 7 3.4. MATERIAIS E MÉTODOS Peneira de malha circular de 12,7; 9,5; e 6,3mm Equipamento que consiste em uma associação de um crivo com uma chapinha de metal para espaçamentos desejáveis (6,3;4,8;4,2 e 3,2mm) Balança com precisão de 1g Amostras de agregados Foi separado 2 amostras de 1 kg cada: graúda e miúda. Entende-se amostra graúda aquela amostra passante na peneira 12,7mm e retido na 9,5mm. Já a amostra miúda é aquela passante na peneira 9,5mm e retida na peneira de 6,3mm. Em seguida iniciou-se o experimento colocando pequenas porções da amostra graúda no crivo de 6,3mm, referente ao espaçamento da metade do diâmetro diretriz. Após feito isso, pesou- se o material passante. Tomou-se o material passante do crivo 1 e colocou-se no crivo 2 de 4,2mm, referente ao espaçamento de 1/3 do tamanho diretriz. Pesou-se o material passante no crivo 2 e anotou-se a quantidade de material. Pequenas porções da amostra miúda foi colocada no crivo de 4,8mm, referente ao espaçamento da metade do diâmetro diretriz. Após feito isso, pesou-se o material passante. Tomou-se o material passante do crivo 1 e colocou-se no crivo 2 de 3,2mm, referente ao espaçamento de 1/3 do tamanho diretriz. Pesou-se o material passante no crivo 2 e anotou-se a quantidade de material. 3.5. RESULTADOS Os dados obtidos referentes aos materiais passantes nos crivos foram anotados na tabela a baixo: FRAÇÃO: MIÚDA FRAÇÃO: GRAÚDA Máximo Mínimo Máximo Mínimo DIÂMETRO (mm) 9,5 6,3 DIÂMETRO (mm) 12,7 9,5 Massa Massa (g) (%) (g) (%) Amostra inicial: 1000 100 Amostra inicial: 1000 100 Retida no crivo I: 347 34,7 Retida no crivo I: 550,4 55,04 Passante no crivo I: 653 - Passante no crivo I: 449,6 44,96 Retida no crivo II: 479,6 47,96 Retida no crivo II: 319,8 31,98 Passante no crivo II: 173,4 - Passante no crivo II: 129,8 12,98 P1 = 89,74% P2 = 79,94% Tabela 4: Resultados referentes ao ensaio de determinação do índice de forma Calculando-se o índice pela equação (1), com n=2, encontrou-se o valor de f=0,648. 8 3.6. CONCLUSÃO Como pela DNER ME 086/94, o índice aceitável para um agregado ser usado na construção de vias pavimentadas é f ≥ 0,5, o valor encontrado de 0,648 é admissível para esse fim, atendendo as características exigidas. 4. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO GRAÚDO/ DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE REAL DO AGREGADO MIÚDO 4.1. OBJETIVOS A partir de alguns métodos esse experimento tem como objetivo determinar a densidade real do agregado miúdo, a densidade aparente do agregado graúdo e a absorção de agua. 4.2. JUSTIFICATIVA Para que os agregados possam ser utilizados na construção de pavimentação é necessário que estes apresentem bons resultados em relação a massa especifica real, aparente e efetiva, bem como a sua absorção. Estes dados auxiliam para a dosagem do ligante betuminoso para a composição asfáltica. 4.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A massa específica de um agregado é definida como a massa do mesmo pelo volume que ele ocupa em determinado recipiente, normalmente expressa em kg/m³ ou g/cm³. Sendo a densidade também a divisão entre a massa e o volume de um material, é importante saber que a massa específica é definida para uma substância e a densidade para um corpo. Devido a isso, sabe- se que a massa específica de um material é constante, já a densidade do mesmo, pode variar. No ensaio apresentado neste relatório relatório, fez-se o uso de cálculos de densidades com diferentes propriedades, a densidade real e a densidade específica. A densidade real é definida como a divisão entre a massa real do agregado pelo volume real que ele ocupa no recipiente, desconsiderando os poros existentes na superfície do material. Já a densidade específica é determinada levando em conta os poros e vazios que o material apresenta como um todo. Esse valor é encontrado dividindo-se a massa seca pelo volume aparente do agregado, e também nesse caso, o agregado está na condição de agregado saturado superfície seca. Isso para não levar em conta os poros existentes no próprio agregado. A densidade real pode ser encontrada pela equação (1) abaixo: Ɣ = 𝑏 − 𝑎 ((𝑑 − 𝑎) − (𝑐− 𝑏)) 9 Sendo: a = massa do picnômetro (g) b = massa do picnômetro + agregado (g) c = massa do picnômetro + agregado + água (g) d = massa do picnômetro + água (g) E a densidade específica ou massa aparente por meio da equação (2): 𝐷𝑎 = 𝑀𝑠 𝑀ℎ −𝑀𝑠𝑢𝑏 Sendo: Ms: massa seca do agregado Msub: massa do agregado submerso Mh: massa do agregado superfície seca A absorção também abordada neste relatório é definida como a capacidade que o agregado tem de absorver a água quando submerso em água. Caso o agregado obter um alto grau de porosidade, pode acabar absorvendo também o ligante asfáltico, desse modo, consumindo mais ligante do que era estimado. Portando, ter o conhecimento da absorção que determinado agregado também, é importante para ter o controle da quantidade de ligante necessário não apenas para encapar o material, mas também ser incorporado nos vazios presentes no agregado. Pode-se ser encontrada a absorção a partir da equação (3): 𝑎 = 𝑀ℎ −𝑀𝑠 𝑀𝑠 × 100 4.4. MATERIAIS E MÉTODOS Balança com precisão de 0,01g Peneiras de 4,8;2,4 e 0,075mm Tanque de agua para imersão Recipiente para amostra com aberturas Balão volumétrico Estufa calibrada para manter temperatura entre 105 e 110 graus. Picnômetro de 500 ml 10 Termômetro Bomba a vácuo Dessecador Repartidor de amostras Capsula de porcelana Para a determinação da absorção de água em agregados graúdos, separou-se uma amostra passante na peneira de 4,8mm e seca até a sua constância de massa na estufa. Após resfria-la o material ficou submerso em água durante 24 horas. Retirou-se a amostra do tanque para que, com um auxílio de um pano, secar sua superfície para atingir seu estado de saturado superfície seca. Logo após o material é pesado nessa condição. Novamente o material é submerso e pesa-se novamente. Após essas medidas, o material é levado a estufa para pesar-se novamente na condição seca. Para a determinação da densidade real do agregado miúdo, pesou-se o picnomêtro vazio e seco e adicionou-se 500 g de amostra nele. Após feito isso, adicionou-se agua e o picnometro foi levado até a bomba a vácuo para que todo o ar fosse retirado (cerca de 15 minutos). Após a realização desse processo, adicionou-se agua no picnometro novamente para que todo o volume fosse preenchido com agua. Pesou-se o conjunto. Com esse peso anotado, retirou-se toda a agua e o agregado de dentro do picnomêtro e este foi completado somente com agua para que fosse pesado novamente. 4.5. RESULTADOS 1) Determinação da massa específica do agregado graúdo Dados obtidos: Massas (g) Massa do agregado saturado superfície seca - Mh 3134,6 Massa do agregado submerso - Msub 2038,1 Massa do agrego seco em estufa - Ms 3037,8 Tabela 5: Resultados referentes as massas do agregado graúdo A partir deste cálculo é possível calcular a massa específica do agregado na condição seca através da fórmula abaixo: Ɣ𝑠 = 𝑀𝑠 𝑀𝑠 −𝑀𝑠𝑢𝑏 Encontrou-se um valor de 3,038 g/cm³. Para o cálculo da densidade do agregado na condição saturada superfície seca, ou massa aparente, é utilizada a fórmula: 11 𝐷𝑎 = 𝑀𝑠 𝑀ℎ −𝑀𝑠𝑢𝑏 Encontrou-se um valor de 2,77 g/cm³. E por fim, para obter a absorção do agregado, utiliza-se a seguinte equação: 𝑎 = 𝑀ℎ −𝑀𝑠 𝑀𝑠 × 100 Encontrou-se uma absorção de 3,18%. 2) Densidade real do agregado miúdo Dados obtidos a partir do ensaio: Somatório de massas (g) massa do picnômetro (a) 116,7 massa do picnômetro + agregado (b) 609,8 massa do picnômetro + agregado + água © 938,6 massa do picnômetro + água (d) 609,2 Tabela 6: Massas referentes ao ensaio de densidade real do agregado miúdo Para encontrar a densidade real do agregado miúdo, utilizou-se a equação abaixo: Ɣ = 𝑏 − 𝑎 ((𝑑 − 𝑎) − (𝑐 − 𝑏)) Então, encontrou-se um valor de 3,012 g/cm³. 4.6. CONCLUSÃO Os resultados referentes a esses ensaios, servem para complementar as informações encontradas nos outros ensaios também encontrados neste relatório. As massas específicas e as densidades condizem com o valor padrão característico do basalto. 12 5. ADESIVIDADE DO AGREGADO GRAÚDO 5.1. OBJETIVOS Determinar a adesividade do agregado graúdo com ligante asfáltico. 5.2. JUSTIFICATIVA É realizado alguns procedimentos, para julgar se o agregado graúdo escolhido terá resultados satisfatórios em relação a adesividade com o ligante asfáltico na execução de uma via de pavimentação. 5.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Adesividade de um agregado a um material betuminoso: Propriedade do agregado de ser aderido por um material betuminoso é verificada pelo não deslocamento da película betuminosa que recobre o agregado, quando a mistura agregado / ligante é imersa em água destilada a 40°C, durante 72. Essa propriedade é de extrema importância para julgar se o material se enquadra nas especificações para ser usado em uma via de pavimentação. Em contato com a agua, essa forcará a separação ou descolamento da película do ligante asfáltico da superfície do agregado, o que não seria adequado. O ensaio em questão forcará esse fenômeno de tal sorte que poderá classificar o agregado como material hidrofóbico, ou seja, material com alta adesividade. De acordo com o DNER-ME 078/94 tem-se que para a amostra submersa em água durante 72 horas, o ligante asfáltico não poderá desprender do agregado. Esse método julga como satisfatório o resultado que, após 72 horas, não houve descolamento significativo do ligante asfáltico à amostra, e não satisfatório quando houver descolamento da película. 5.4. MATERIAS E MÉTODOS Peneiras de 19 e de 12,7mm Fogão Estufa de 60 e de 100 a 120 graus Balança com precisão de 0,01g Espátula de aço Porcelanato Becker de alumínio Erlenmeyer Separou-se uma amostra que os materiais fossem passantes na peneira 19mm e retidas na peneira de 12,7mm. O material foi lavado e colocada em água destilada por 1 minuto, logo após levada a estufa a 120 graus por 2 horas. 500 g da amostra foi separada e colocada na panela junto a 17,5 g de ligante asfáltico previamente aquecido. Com a espátula, misturou-se a amostra para que todos os agregados fossem 100% envoltos pelo ligante. Após feito isso, a amostra foi levada ao porcelanato para resfriamento. O material foi colocado em um erlenmeyer e recoberto por água destilada e por fim foi colocado a uma estuda de 60 graus durante 3 dias. 13 5.5. RESULTADOS Figura 1: Imagem referente ao agregado encapado pelo ligante asfáltico submersos em água. Como pode-se observar pela imagem acima, não houve destacamento da película que envolvia o agregado. 5.6. CONCLUSÃO Pode-se concluir que a união entre o agregado e a película asfáltica satisfaz a condição para ser usado na pavimentação. Pois mesmo ficando imerso em água durante um tempo considerado extremo, a película não se destacou do agregado. Se houvesse destacamento, poderia gerar problemas graves quando a via estivesse concluída, sendo necessário promover manutenções, gerando mais gastos que poderiam ser evitados se estivesse sido constatado anteriormente que a combinação entre os dois não era satisfatório para o fim. 14 6. BIBLIOGRAFIA ______, DNER-ME 078/94: Agregado graúdo: adesividade a ligante betuminoso. Rio de Janeiro, 1994. ______, DNER-ME 084/97: Agregado miúdo: determinação da densidade real.Rio de Janeiro, 1995. ______, DNER-ME 195/97: Agregados: determinação da absorção e da massa específica de agregado graúdo. Rio de Janeiro, 1997. ______,NBR 6954 –Determinação da forma do material de lastro padrão,Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/download/consultas-publicas/ferroviario/etm/etm-002- lastro-padrao-de-brita.pdf> Acesso em 23/05/2016. Disponível em:<http://iseibfacige.com.br/biblioteca/wpcontent/uploads/2013/05/Materiais- Betuminosos.pdf>. Acesso em 24/05/2016. Disponível em:<http://www.recife.pe.gov.br/emlurb/cadernoencargos/pavimentacao_Adesividadedeagregad ograudoeligantebetuminoso.pdf>. Acesso em 24/05/2016.
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