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Resumo Radiologia I

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RADIOLOGIA I:
Quais os tipos de exames por imagem?
RADIOGRAFIAS;
FOTOGRAFIAS;
TOMOGRAFIAS;
TOMOGRAFIAS CONVENCIONAIS;
TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS;
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA;
ULTRASSONOGRAFIA.
Quem descobriu o raio-X?
O cientista Wilhelm Conrad Roentegen.
Como se dá a produção de raios-X?
	Se dá através de raios catódicos que se chocam contra o anteparo (alvo). Esses raios catódicos são feixes de elétrons que “viajam” rapidamente de um polo negativo para um polo positivo em um tubo. A interação entre esses elétrons e os átomos do anteparo resultará na formação do raio-X e calor.
Quem realizou a primeira radiografia odontológica?
	Foi realizada por Dr. Otto.
Qual a importância dos átomos (prótons, elétrons e nêutrons) para a radiologia?
	A geração, a emissão e a absorção das radiações ocorrem em nível subatômico.
O que é a radiação?
	É a propagação de energia através do espaço e da matéria. 
O que é o raio-X?
	É uma radiação eletromagnética de alto e pequeno comprimento de onda.
Qual a parte mais importante do aparelho de raio-X?
	Ampola.
Quais os componentes do raio-X?
TRANSFORMADOR DE ALTA VOLTAGEM;
TRANSFORMADOR DE BAIXA VOLTAGEM;
CARCAÇA OU CABEÇOTE;
CÂMARA DE EXPANSÃO;
AMPOLA;
COLIMADOR;
CILINDRO LOCALIZADOR;
FILTRO DE ALUMÍNIO;
ÓLEO.
Onde são produzidos ao raios-X?
	Na ampola.
Do que a ampola é constituída?
	É constituída por um cátodo e um ânodo, que se encontram dentro de invólucro ou tubos de vidro, no vácuo.
OBS: OS ELÉTRONS VIAJAM EM ALTA VELOCIDADE DO CÁTODO PARA O ÂNODO!!!
Descreva o cátodo:
Polo negativo;
Serve como fonte de elétrons;
Possuí um copo focador de molibdênio que repele elétrons;
Possuí um filamento de tungstênio por onde a corrente elétrica passa e causa aquecimento;
Tem alta temperatura;
Tem grande quantidade de elétrons livres;
Concentra nuvens de elétrons (quando ligado à tomada e apertado o botão, forma a nuvem de elétrons devido ao aquecimento);
O filamento é aquecido pelo fluxo de corrente de fonte de baixa voltagem (transformador de baixa energia).
Descreva o ânodo:
Polo positivo;
Consiste em uma placa de tungstênio incrustada em um bloco de cobre (é revestido por cobre pelo fato desse material distribuir melhor o calor);
Atrai elétrons;
Converte a energia cinética dos elétrons gerado pelo filamento em fótons de raio-X;
A energia cinética irá formar 99,8% de calor e 0,2% de energia eletromagnética (0,2% de energia eletromagnética=0,2% de raios-X).
Quais as características do alvo?
Feito de tungstênio;
Alto número atômico;
Alto ponto de fusão (produção de 99,8% de calor);
Elevada condutividade térmica (dissipação de calor pelo bloco de cobre);
Baixa pressão de vapor.
A área focal é o local no alvo para o qual a taça focalizadora direciona os elétrons do filamento.
Descreva o transformador de baixa voltagem:
	É ele que fornece uma tensão de baixa voltagem para aquecer o filamento.
Quando ligado à tomada, pega a corrente elétrica e diminui em miliampére para não queimar o filamento.
Controla a miliamperagem do aparelho. Aquece mais ou menos o filamento.
Descreva o transformador de alta voltagem:
	Gera uma alta diferença de potencial entre o cátodo e o ânodo.
	Cátodo fica carregado negativamente e o ânodo positivamente.
	Controla a Kvp (kilovoltagempico) –> quando aumenta a Kvp melhor é a qualidade do raio-X, e quando diminui a Kvp menor é a qualidade do raio-X.
	Ligando o aparelho na tomada, ativa o transformador de baixa voltagem, aquecendo o filamento. Apertando o botão do aparelho, ativa o transformador de alta voltagem, causando a diferença de potencial entre o ânodo e o cátodo, produzindo assim o raio-X. A ampola é envolvida por um invólucro de vidro que mantém o vácuo dentro da mesma, evitando assim o espalhamento dos raios-X e fazendo com que esses raios saiam somente por uma janela de vidro normal.
Descreva o colimador:
	Feito de cobre.
	É uma barreira metálica que diminui a área do feixe (a área útil do filme).
	Pode ser localizado:
Na saída do cabeçote;
Ou interposto entre o cabeçote e o paciente;
Ou entre o paciente e o filme.
Descreva o filtro de alumínio:
	É uma peneira que em alguns aparelhos fica no colimador.
Os raios-X possuem comprimentos de onda, com alto e baixo poder de penetração.
	O filtro barra a passagem dos raios de maior comprimento de onda.
	Podem ser:
INERENTE: já vem no aparelho, na janela da ampola ou no óleo do cabeçote;
ADICIONAL: é um filtro de alumínio ou cobre. Serve para complementar.
Descreva o óleo:
	Dissipa o calor produzido pelo choque dos elétrons com o ânodo.
	Fica dentro do cabeçote.
Descreva a câmara de expansão:
	Possibilita a expansão do óleo aquecido.
	É uma borracha localizada atrás do cabeçote. Quando o óleo aquecido se expande a borracha se expande também, impedindo que o cabeçote estoure.
Descreva o cilindro localizador:
Direciona os raios-X e ajustar a distância ideal do ponto focal.
Descreva o cabeçote:
Carcaça de alumínio;
Blindada com chumbo
Hermeticamente fechada;
Contém todos os componentes;
Retém o óleo.
O que é necessário para produção do raio-X?
Gerador de elétrons;
Anteparo;
Aceleração dos elétrons em direção ao anteparo;
Aumento da diferencia de potencial;
Aumentando assim, a produção de energia cinética;
Aumentando a produção de energia eletromagnética;
Aumentando a produção de raio-X.
Quais os tipos de radiação para produção do raio-X?
	Radiação de frenamento ou Bremsstrahlung (mais fraca) e radiação característica.
Descreva radiação de frenamento:
É uma radiação comum, branca;
Fonte principal de raio-X em aparelhos odontológicos;
Frenamento brusco dos elétrons incidentes;
É originado na passagem de um elétron bem próximo do núcleo do átomo do ânodo. Esse núcleo que é carregado positivamente atrai o elétron, freia este elétron, que perde energia e esta energia perdida é transformada em raio-X.
Descreva radiação característica:
Elétrons trocam de camada eletrônica;
Ocorre quando um elétron incidente ejeta um elétron da camada K do átomo;
O elétron da camada K, elétron ejetado, vai ser substituído por um elétron da camada L;
Este salto da camada L para a camada K libera energia e esta energia é transformada em raio-X.
Quais os fatores que controlam as características do feixe?
Corrente alternada;
Corrente contínua;
Miliamperagem;
Kilovoltagempico;
Tempo;
Lei do inverso do quadrado da distância.
Descreva corrente alternada:
	Aumenta e diminui a corrente elétrica de 110 até -110 e isto reflete na energia do elétron, refletindo assim no feixe de raio-X.
	Aumenta e diminui a intensidade do feixe (mexe na miliamperagem, aumenta ou diminui a quantidade de elétrons em volta do filamento).
Descreva corrente contínua:
	Possui um dispositivo que transforma corrente alternada em corrente contínua.
	O feixe sai sempre com a mesma intensidade (não alterna entre 110 à -110). Isto diminui a policromaticidade (vários tons de cinza).
Descreva miliamperagem (MA):
	Controla a quantidade de fótons produzidos em um determinado espaço de tempo.
Quanto maior a MA, mais aquece o filamento e maior a quantidade de raio-X em um determinado espaço de tempo.
Controla a densidade da imagem (mais clara ou mais escura).
Descreva tempo:
	Controla o tempo de produção do raio-X.
	Quanto maior o tempo de exposição, maior a quantidade de Raio-X emitido e maior a densidade da imagem.
Descreva kilovoltagempico (Kvp):
	Controla a quantidade de fótons.
Controla a energia cinética dos elétrons. Elétrons viajam em maior e menor velocidade.
Controla o contraste da radiografia.
Descreva a lei do inverso do quadrado da distância:
	Quanto mais afasta a fonte do objeto, menor a intensidade do feixe de raio-X.
	Exemplo: se afastar 4 vezes a distância, dobra-se o tempo de exposição.
Descreva a interação do raio-X com a matéria:
	Quando o raio-X chega na matéria pode ocorrer:
SEM INTERAÇÃO:quando um fóton de raio-X passa direto pela matéria e atinge o filme, formando a imagem;
ATENUAÇÃO: interação de cada fóton incidente com os átomos que compõem a matéria. Pode haver: absorção (quando o raio-X fica na matéria) e dissipação (quando há o espalhamento dos fótons).
Descreva a composição atual dos filmes radiográficos:
	Possuem dois componentes principais: a base e a emulsão.
Descreva emulsão:
	Possui dois principais componentes: 
CRISTAIS HALOGENADOS DE PRATA – são sensíveis a luz visível e a radiação;
MATRIZ – local onde os cristais estão suspensos.
Descreva os cristais halogenados de prata:
São compostos de: 95% de brometo de prata e 5% de iodeto de prata;
Em alguns tipos de filmes, como nos Ultra-Speed, o Iodeto é adicionado, aumentando a sensibilidade do filme;
Estão aplicados em ambos os lados do filme.
Descreva base:	
	Tem como função dar suporte à emulsão.
	Possui um grau adequado de flexibilidade para facilitar o manejo do filme.
	Possui um pit localizador (ponto de elevação) que auxilia na orientação do filme.
Descreva embalagem:
	Papel preto, opaco à luz envolve o filme intrabucal.
	Possui uma lâmina de chumbo na parte de trás do filme.
O conjunto filme – papel preto – lâmina de chumbo está contido dentro de um envelope branco de plástico.
De que forma os filmes são classificados?
QUANTIDADE;
EXPOSIÇÃO;
UTILIZAÇÃO;
SENSIBILIDADE;
VELOCIDADE.
Descreva quantidade:
SIMPLES: possui um filme;
DUPLO: duas radiografias idênticas do mesmo caso, ou radiografias com densidade diferente, quando o processamento é feito de forma manual.
Descreva exposição:
DIRETA: filmes intrabucais, a fonte de radiação atua e marca o filme;
INDIRETA: filmes extrabucais, a fonte de luz visível imprime no filme (exemplo: panorâmica).
Descreva utilização:
INTRABUCAIS: radiografia periapical, interproximal, etc.;
EXTRABUCAIS: radiografia panorâmica, perfil, cefalométrica, etc.;
DOSIMÉTRICOS: mede a dose de radiação, deve ser efetuada a cada 30 dias (usado no jaleco do técnico da clínica).
Descreva sensibilidade:
	Corresponde à eficácia com que o filme responde a exposição.
	Filme com sensibilidade A representa o filme de menor sensibilidade (mais lento) e o filme com sensibilidade F representa o filme de maior sensibilidade.
Descreva velocidade:
D: filmes Ultra-Speed, precisam de um maior de tempo de exposição, maior qualidade;
E: filmes Ekta-Speed, menor qualidade de imagem, mais rápido, menor dose de radiação;
F: filmes InSight, processamento automático ou manual.
Descreva os filmes intrabucais periapicais:
	São utilizados para mostrar raiz, coroa, periápice e osso adjascente. 
Podem ser simples ou duplo. 
Possuem sensibilidade D, E ou F.
Descreva os filmes intrabucais interproximais ou Bite-Wing:
	 Utilizados para mostrar a porção coronal dos dentes da maxila e da mandíbula na mesma imagem.
	Vem com uma asa de papel onde o paciente oclui.
Ideais para visualizar cárie interproximal e altura do osso alveolar.
	Pode ser usado filme periapical com adaptação.
Descreva filmes intrabucais oclusais:
	Utilizados para visualizar áreas maiores da mandíbula e maxila.
Descreva filme extraoral:
	Não possuem embalagem.
	Sensível à luz visível.
	Instalados dentro do Chassi ou porta-filme.
Quais as características da imagem?
DENSIDADE;
CONTRASTE.
Descreva densidade radiográfica:
	É o grau total de escurecimento de uma radiografia.
	Quando o filme é exposto ao feixe de raio-X e depois processado, os cristais halogenados de prata que foram atingidos pelos fótons são convertidos em cristais de prata metálica.
	Esses cristais bloqueiam a transmissão de luz do negatoscópio e dão ao filme aparência escura.
	A medida da densidade do filme também é a medida da opacidade do filme.
	A densidade é influenciada por: exposição, espessura do objeto e densidade do objeto.
Descreva exposição:
	A densidade depende do número de fótons de radiação absorvidos pela emulsão do filme.
Aumentando-se a Miliamperagem (MA), ou seja, a quantidade de RX;
Aumentando-se a Kilovoltagempico (Kvp), ou seja, a qualidade de RX;
Aumentando-se o tempo de exposição;
Diminuindo-se a distância entre o ponto focal e o filme;
Aumenta-se o número de fótons que alcançam o filme, aumentando-se assim a densidade.
Descreva a espessura do objeto:
	Devem ser utilizados diferentes fatores de exposição para adultos, crianças e pacientes edêntulos.
Descreva densidade do objeto:
	Quanto maior a espessura do objeto, maior será a atenuação do feixe:
ESMALTE;+ DENSO
DENTINA;
CEMENTO;
OSSO;
MÚSCULO;- DENSO
GORDURA;
AR.
Objetos densos (grande absorção) formam imagem radiográfica clara: RADIOPACA.
Objetos de baixa densidade (pequena absorção) permitem a passagem da maioria dos fótons e formam área escura do filme: RADIOLÚCIDA.
Descreva contraste radiográfico:
	São as variações da densidade entre áreas claras e áreas escuras. Radiografia que possuí áreas claras e escuras possuí um alto contraste.
	Escala curta de contraste: quanto maior o contraste ou escala curta, possui poucos tons de cinza entre preto e branco.
	Escala longa de contraste: quanto menor o contraste ou escala longa, a imagem será composta apenas de tons de cinza-claro e cinza-escuro.
Quais são as soluções de processamento?
Filme exposto em revelador;
Água corrente;
Fixador;
Água secante;
Secar.
Descreva solução reveladora:
	Converte os cristais halogenados de prata em prata metálica negra.
	Variações na densidade da radiografia processada são resultados de diferentes proporções de cristais revelados (expostos) e não revelados (não expostos).
	Se o tempo de revelação for maior que o recomendado, o revelador pode agir nos cristais halogenados de prata não expostos, deixando a imagem super revelada causando velamento.
Descreva os componentes do revelador (1º potinho):
REVELADOR;
ATIVADOR;
PRESERVATIVO;
RESTRINGENTE.
Descreva fixador (3º potinho):
	Dissolve e remove da emulsão os cristais halogenados de prata não revelados.
	Estes cristais deixam o filme opaco (imagem escura).
	Endurece a emulsão.
Quais são os componentes do fixador?
AGENTE CLAREADOR;
ACIDIFICADOR;
PRESERVATIVO;
ENDURECEDOR.
Quais os passos de processamento?
Revelação: diminui os cristais halogenados de prata em prata metálica negra e amolece a emulsão (tempo determinado de acordo com a temperatura);
Lavagem intermediária: remoção do revelador (30s com agitação suave);
Fixação: remoção dos cristais halogenados de prata não expostos da emulsão e endurecimento da emulsão (10m);
Lavagem final: remoção do excesso dos químicos da emulsão (água corrente);
Secagem.
Quais são os métodos de processamento?
INSPECIONAL;
Tº — TEMPO;
AUTOMÁTICO.
Descreva o processamento Temperatura — Tempo:
	Câmara escura ou portátil.
	Tabela de tempo de revelação e fixação.
	Grande qualidade de imagem.
	Baixo custo.
	Processo lento.
Descreva o processamento automático:
	Faz na processadora.
	Processo rápido (de 4 à 6 minutos para revelar, fixar, lavar e secar o filme).
	Padronização das imagens.
	Alto custo.
	Constante manutenção.
Descreva o tempo de revelação para filme intra-orais:
	TEMPERATURA:
	TEMPO DE REVELADOR:
	20⁰
	5 minutos
	21⁰ 
	4 ½ minutos
	22⁰
	4 minutos
	24⁰
	3 minutos
	26⁰
	2 ½ minutos
Quais as causas mais comuns de erros?
	Radiografias claras: 
Erros no processamento: sub-revelação, solução de revelador saturado;
Subexposição.
Radiografias escuras:
Erros no processamento: super-revelação, alta concentração do revelador, fixação inadequada;
Sobre-exposição.
Fog radiográfico:
Luz de segurança imprópria;
Vazamento de luz;
Super-revelação;
Soluções contaminadas;
Filme deteriorado.
Manchas os linhas escuras:
Impressão digital;
Papel preto aderido ao filme;
Dobra excessiva do filme;
Rolo sujo;
Pressão excessiva no rolo do processo automático.Manchas claras:
Filme contaminado com fixador antes do processamento;
Contato com o tanque ou outro filme durante a revelação;
Dobra do filme.
Manchas amareladas ou marrons:
Revelador saturado;
Fixador saturado;
Lavagem insuficiente;
Contaminação das soluções.
Borração:
Movimento do paciente;
Movimento do cabeçote;
Dupla exposição.
Imagens parciais:
Filme não imerso totalmente no revelador;
Erro de posicionamento do cabeçote.
Como os exames radiográficos intra-orais são divididos? E para que servem?
PERIAPICAIS: coroa, raiz, periápice e osso adjascente;
OCLUSAIS: visualização inteira da mandíbula ou maxila;
INTERPROXIMAIS OU BITE-WING: coroa do dente inferior e superior e crista alveolar do mesmo lado.
Fornecem informações importantes para complementar o exame clínico. Só devem ser executadas radiografias quando houver necessidade para o diagnóstico.
Quais os critérios de qualidade do exame radiográfico?
Ótima qualidade para interpretação;
Mostrar áreas completas de interesse na imagem;
Menor distorção possível;
Cuidar na angulação correta e no posicionamento do filme;
Alto contraste e grau médio de densidade;
Ter cuidado no processamento do filme.
Quais as técnicas usadas para radiografias pericapicais?
	Paralelismo (uso do posicionador) e Bissetriz (paciente segura com o dedo).
	Algumas alterações anatômicas impossibilitam ou dificultam a técnica do paralelismo, este é o principal motivo em ter conhecimento da técnica da Bissetriz.
Quais os princípios gerais para se realizar uma exposição?
Posicionar o paciente: com as costas e a cabeça bem apoiadas e uniforme ao paciente o que será feito. Para radiografia da mandíbula, a cadeira deve ficar baixa. O paciente deve remover próteses, aparelhos removíveis, óculos. Colocar o avental de chumbo;
Tempo de exposição adequado;
Posicionar o cabeçote: deve ficar ao lado de quem será examinado;
Lavar as mãos e colocar as luvas;
Examinar a cavidade oral: verificar a posição dos dentes (irá influenciar no posicionamento do filme);
Posicionar o filme: deve ser introduzido na cavidade oral e posicionado conforme a técnica que será utilizada;
Posicione o tubo de raio-X: ajustar a angulação horizontal e vertical do cabeçote;
Faça a exposição: conforme os parâmetros determinados para cada técnica. 
Descreva projeções:
	Periapical anterior:
IC sup.: 1 projeção;
IL sup.: 2 projeções;
C sup.: 2 projeções;
IC e IL inf.: 2 projeções.
Periapical posterior:
PM sup.: 2 projeções;
M sup.: 2 projeções;
PM inf.: 2 projeções;
M inf.: 2 projeções.
Bite Wing:
PM: 2 projeções;
M: 2 projeções.
OBSERVAÇÕES: PARA LEVANTAMENTO PERIAPICAL: MÍNIMO 14 RADIOGRAFIAS!
Descreva a técnica do paralelismo:
	Filme é apoiado paralelamente ao longo eixo dos dentes e o raio central do feixe incidente perpendicular ao filme e aos dentes.
	Fonte de raio-X fica à 40 cm de distância do dente. O aumento da distância aumenta a definição da imagem.
	Posicionamento do filme: 
Uso do posicionador;
Para o filme ficar paralelo aos dentes, este deve ser posicionado distante dos dentes e mais próximo do centro da boca.
Angulação do cabeçote:
Angulação vertical: é descrita em ângulos negativos e positivos estabelecidos no goniômetro localizado no lado do cabeçote;
Angulação horizontal: é estabelecido de forma com que não haja sobreposição interproximal;
O tempo de exposição do paralelismo é 4x o tempo de exposição da Bissetriz;
	Angulação vertical:
	Maxila
	Mandíbula
	
Molares
Pré-molares
Caninos 
Incisivos
	
15⁰
20⁰
20⁰
20⁰
	
0⁰
-10⁰
-20⁰
-10⁰
Descreva a técnica da Bissetriz:
	Essa técnica consiste em apoiar o filme próximo ao dente, deixando-o mais próximo possível do palato ou do assoalho da boca. O plano do filme e o do longo eixo dos dentes forma uma ângulo, imagina-se uma linha imaginária que divide esse ângulo e o raio-X deve incidir perpendicularmente a esta linha.
	Quando o feixe de raio-X incide mais perpendicular ao filme, a imagem resultante é uma imagem com encurtamento. Quando o feixe de raio-X incide mais perpendicular ao dente, a imagem resultante é uma imagem com alongamento.
	Limite da borda livre deve estar de 4 à 5 mm na região incisal ou oclusal.
	Angulação do cabeçote:
Angulação vertical: no exame radiográfico de maxila a angulação vertical é positiva e negativa para exame da mandíbula;
Angulação horizontal: erros na angulação horizontal resultarão em sobreposição das faces interproximais;
O tempo de exposição depende do filme utilizado (velocidade), da penetração (Kvp) e da miliamperagem fixa dos aparelhos;
	Angulação vertical:
	Maxila
	Mandíbula
	
Molares
Pré-molares
Caninos 
Incisivos
	
20⁰
30⁰
45⁰
40⁰
	
-5⁰
-10⁰
-20⁰
-15⁰
	Maxila
	Mandíbula:
	Incisivo Central Superior: linha traçada da ponta do nariz do paciente.
	Incisivo Central Inferior e Incisivo Lateral: linha traçada do sulco mento labial.
	Incisivo Lateral e Canino Superior: linha traçada na asa do nariz do paciente.
	Canino Inferior: linha traçada da comissura labial.
	Pré-molar Superior: linha traçada do centro da pupila do paciente.
	Pré-molar Inferior: linha traçada da asa do nariz.
	Molar Superior: linha traçada à 1 cm da comissura palpebral externa.
	Molar Inferior: linha traçada à 1 cm atrás da comissura palpebral.
Angulação horizontal:
Erros na Bissetriz:
Encurtamento e Alongamento: angulação vertical;
Filme dobrado: causa alongamento;
Sobreposição de imagem: angulação horizontal;
Imagem parcial: excessiva margem incisal e oclusal, deixa de visualizar o ápice ou a margem incisal;
Área clara: não foi exposta, corte de cone, meia lua;
Região anatômica descentralizada: se desejo ver IC tenho que centralizar o feixe em IC;
Imagem excessivamente clara: escamas de peixe, registro da lâmina de chumbo, filme posicionado do lado errado;
Imagem muito clara ou escura: filme sub-exposto ou super-exposto;
Imagem borrada: paciente mexeu, cabeçote mexeu ou filme mexeu;
Imagem dupla: filme exposto duas vezes;
Imagem radiopaca: quando esquece de remover uma prótese parcial removível, por exemplo.
Descreva técnica interproximal:
	O feixe de raio-X deve ser alinhado entre os dentes e paralelo ao plano oclusal. A cabeça do paciente deve se manter com o plano sagital mediano perpendicular ao solo e a linha trágus-asa do nariz paralelo ao plano horizontal.
	O filme é colocado na boca com o lado da aba de mordida ativa voltado para os raios-X centrais. O paciente irá cerrar os dentes, sendo o filme mantido pela sua mordida.
	A orientação do filme útil é para a linha trágus-comissura labial, que corresponde ao plano de oclusão internamente.
	A angulação vertical é de 7⁰ à 10⁰ para compensar maxila e mandíbula e a angulação horizontal deve ser obtida com a orientação do feixe paralelo as faces proximais dos dentes.
	A projeção de PM deve incluir a metade distal inferior dos caninos e coroa dos PM. Os caninos inferiores são usados como guias.
	Na projeção de M, o filme deve estar posicionado 1 à 2 mm além do molar mais distalmente erupcionado.
Descreva técnica oclusal:
	Mandíbula: o plano sagital mediano deve estar perpendicular ao plano horizontal e o plano oclusal deve estar paralelo ao solo. Para radiografias total e parcial de mandíbula, a angulação deve ser de 90⁰ com o plano oclusal perpendicular ao plano horizontal.
	Maxila: para radiografias regionais de maxila em pacientes dentados, o longo eixo deve estar paralelo ao plano sagital mediano. 
	Para radiografias totais de maxila e mandíbula em pacientes edêntulos, o longo eixo do filme deve estar perpendicular ao plano sagital.
	O filme deve ser posicionado contra a arcada a ser examinada e o feixe de raio-X deve passar através dessa arcada. 
	MAXILA:
	Angulação vertical:
	Angulação horizontal:
	
Incisivos
Caninos 
Pré-molares
Molares
Assoalho do seio
Túber65⁰
65⁰
65⁰
65⁰
80⁰
45⁰
	
0⁰
0⁰
45⁰
90⁰
0⁰
45⁰ de trás para frente
	MANDÍBULA:
	Angulação vertical:
	Angulação horizontal:
	
Total
Parcial
Sínfise
	
90⁰
90⁰
-55⁰
	
0⁰
0⁰
0⁰
As radiografias oferecem imagens:
Radiopacas: estruturas anatômicas com maior poder de absorção do raio-X;
Radiolúcidas: menor absorção do raio-X.
Descreva o dente:
São compostos de dentina com uma capa de esmalte sobre a parte coronária e uma fina camada sobre a superfície radicular.
Descreva o Grau de radiopacidade: 
Esmalte	
Cortical alveolar= lamina dura e crista óssea
Dentina e cemento
Osso alveolar
Câmara pulpar e canais radiculares
Espaço periodontal.
O CEMENTO NÃO É VISTO NA RADIOGRAFIA PORQUE SEU CONTRASTE É QUASE O MESMO DA DENTINA E PELO MESMO SER MUITO FINO.
Descreva Burnout Cervical:
Só ocorre nas interproximais. É uma área radiotransparente com bordas mal definidas que ocorre na mesial e na distal na região cervical entre a borda da capa do esmalte e a crista alveolar.
O Burnout Cervical nada mais é que uma diferença de densidade entre a região cervical dos dentes e os tecidos acima e abaixo deles, sendo essa uma condição normal que ocorre devido ao decréscimo de absorção do raio-X nas áreas em questão.
Tais radiotransparências não devem ser confundidas com cáries nas interproximais.
Descreva polpa, câmara pulpar e canais radiculares:
	A polpa do dente aparece radiolúcida, pois é tecido mole.
A câmara pulpar e os canais radiculares que contém a polpa se estendem do interior da coroa até o ápice da raiz.
Os tamanhos da câmara pulpar e dos cornos pulpares podem variar.
Quando o dente está totalmente formado, o canal radicular estende-se da câmara pulpar até o ápice da raiz.
O forame apical é frequentemente visualizado.
Em algumas situações o canal pode aparecer atrésico na região do ápice, nessas condições o canal pode sair do lado do dente, um pouco abaixo do ápice radiográfico (situação considerada normal).
O que pode causar um aumento da dentina diminuindo assim a câmara pulpar e os canais radiculares?
	Cáries, traumatismo, restaurações profundas, atrisão e erosão.
Descreva lâmina dura:
	É uma fina camada radiopaca de osso alveolar que reveste o dente.
	Radiograficamente sua aparência pode variar.
Pequenas interrupções	 e variações na continuidade da lâmina dura ( NORMAL) podem ser resultados de sobreposições de osso trabecular e pequenos canais nutrientes que passam pelos espaços medulares para o ligamento periodontal.
A lâmina dura é mais larga e mais densa em dentes que possuem mais força de mastigação e mais fina e menos densa em dentes que não possuem tanto a função oclusal.
A aparência da lâmina dura é uma característica valiosa, sua integridade em volta do ápice é fortemente sugestiva de vitalidade pulpar.
Molares superiores têm suas raízes estendidas para o seio maxilar não aparecendo assim a lâmina dura.
Descreva crista alveolar:
	Linha radiopaca na margem gengival do processo alveolar.
	Situa-se normalmente de 1 à 1,5 mm da junção amelo-cementária.
	Aspecto normal:
Na região anterior, a crista é reduzida somente entre os incisivos em um íntimo contato. Na região posterior ela é plana, alinhada paralelamente e situa-se logo abaixo a junção amelo-cementária.
A crista alveolar é continua com a lâmina dura formando um ângulo agudo com ela.
Formas arredondadas dessas junções indicam doença periodontal.
Descreva ligamento periodontal:
	É composto por colágeno.
	Radiograficamente aparece como um espaço transparente entre o dente e a lâmina dura. O ligamento periodontal não aparece na radiografia o que aparece é espaço onde ele está.
	Varia de largura de paciente para paciente, de dente para dente e de local para local em um mesmo dente.
Descreva osso medular:
	Composto de finas trabéculas radiopacas que circundam diversas e pequenas bolsas medulares radiotransparentes.
	A variação do aspecto é considerada normal. Uma anormalidade no trabeculado ósseo pode ser diagnosticada quando comparada com imagens anteriores.
Quais são as estruturas de suporte?
	Lâmina dura, crista alveolar, ligamento periodontal e osso medular.
Quanto às estruturas da MAXILA, defina:
Sutura intermaxilar: aparece na radiografia periapical como uma fina linha radiotransparente na linha média. Estende-se da crista alveolar entre os incisivos superiores até a espinha nasal anterior e continua posteriormente entre os processos palatinos da maxila para a porção posterior do palato duro. 
Espinha nasal anterior: radiopaca. Em forma de “V”. Localizada na linha média, 1,5 à 2 cm sobre a crista alveolar. Visualizada na radiografia de incisivos superiores.
Fossa nasal: Radiolúcida. Aparece em radiografias de incisivos superiores. Linha fica atrás da sutura intermaxilar. Em radiografias de caninos superiores o assoalho da fossa nasal e um pequeno segmento da fossa nasal podem aparecer. Em radiografias de região posterior da maxila, o assoalho da cavidade nasal e a fossa nasal podem ser visualizadas na região de seio maxilar.
Forame incisivo: Radiolúcida. Tbm chamado de nasopalatino ou palatino menor. Encontra-se na linha média do palato atrás dos incisivos centrais superiores. Possuí forma, tamanho e posição variáveis. Caso a largura do forame for mais de 1 cm ou se o alargamento for visualizado em sucessivas radiografias pode ser cisto. A ausência de patologia é indicada por falta de sintomas clínicos e uma lâmina dura integra em volta dos incisivos centrais.
Foramina superior do canal nasopalatino: duas áreas radiolúcidas sobre os ápices dos incisivos centrais no assoalho da cavidade nasal e em ambos os lados do septo (IMAGEM AO LADO).
Projeção do nariz: aparece em radiografias de incisivo central e incisivo lateral superior, o tecido mole do nariz fica sobreposto nas raízes desses dentes.
Seio maxilar: é uma cavidade que contém ar revestida por uma membrana mucosa. É o maior seio paranasal. As bordas do seio maxilar aparecem como uma linha radiopaca fina. Em adultos o seio se estende desde a distal do canino até a parede posterior da maxila sobre a tuberosidade. Varia de tamanho. Aumentam durante a infância até por volta dos 15 aos 18 anos. Em radiografias periapicais de canino, o assoalho do seio e a cavidade nasal são frequentemente sobrepostos e ao ponto que se cruzam formam um “Y” invertido. O ápice das raízes dos molares superiores podem aparecer projetadas anatomicamente para o interior do seio, sendo diferenciado a normalidade através da integridade da lâmina dura e seguindo o canal radicular. 
Parte superior: forma assoalho da órbita;
Parte anterior: estende-se pré-molares;
Parte posterior: sobre os molares e a tuberosidade.
Defina as estruturas RO e RL da MAXILA:
	RO:
	RL:
	
Projeção do nariz
Espinha nasal anterior
 “Y” invertido
	
Sutura intermaxilar
Fossas Nasais
Forame incisivo
Seio maxilar
Foramina superior do canal nasopalatino
Quanto às estruturas da MANDÍBULA, defina:
Sínfise: aparece em radiografias na região de sínfise da criança como uma linha através da linha média da mandíbula entre as imagens dos incisivos centrais. Essa sutura se fusiona no final do primeiro ano de vida e depois não é mais visível radiograficamente. 
Tubérculos genianos: são saliências ósseas em formas de espinha, que servem para inserir os músculos genioglosso e genioióide. Estão localizadas na porção mediana da mandíbula. São vistos em radiografias periapicais (IMAGEM AO LADO) logo abaixo dos ápices dos incisivos centrais, circundando o forame lingual. São bem visualizados em radiografias oclusais.
Protuberância mentoniana: duas linhas radiopacas que cruzam lateralmente para frente e para cima a linha média em radiografias periapicais de IC (IMAGEM AO LADO). 
Fossa mentoniana: é uma depressão na região vestibular da mandíbula. O osso dessa área tem uma redução na espessura.
Forame mentoniano: pode ser oval, arredondado, em forma de fenda, muito irregular.Na maioria das vezes, é localizado entre os ápices dos dois pré-molares.
Canal mandibular: linha escura com finas bordas radiopacas superior e inferior que se ligam ao canal. Pode haver intimo contato com as raízes dos molares e 2º pré-molar.
Canais nutrientes: aparecem como linhas radiotransparentes, essas transportam o feixe neurovascular. São vistos em radiografias periapicais correndo em direção ao ápice do dente.
Linha miloióidea: é uma crista óssea irregular na superfície lingual do corpo da mandíbula. Serve para inserção do músculo miloióideo. Segue um trajeto diagonal a partir da área do 3º molar para pré-molar (IMAGEM AO LADO). 
Fossa da glândula submandibular: tbm chamada de fóvea submandibular. É uma depressão que encontra-se na superfície lingual do corpo da mandíbula abaixo da linha miloióidea na região de molar (IMAGEM AO LADO). Acomoda a glândula submandibular. 
Linha oblíqua externa: é a continuação da borda anterior do ramo da mandíbula. Serve para inserção do músculo bucinador. Apresenta-se como uma faixa radiopaca que cruza transversalmente o corpo da mandíbula à altura do terço médio das raízes dos molares (IMAGEM AO LADO).
Defina as estruturas RO e RL da MANDÍBULA:
	RO:
	RL:
	
Tubérculos genianos
Protuberância mentoniana
Processo coronóide
Linha oblíqua externa
Linha miloióidea
Borda inferior da mandíbula
	
Fossa da glândula mandibular
Forame lingual
Fossa mentoniana 
Forame mentoniano
Canal mandibular
Canais nutrientes
Comente sobre os materiais restauradores.
	Sua aparência radiográfica depende: da espessura, densidade e nº atômico.
	
	
RO:
	RL:
	
Amálgama
Ouro
Pinos de aço inoxidável
Guta-percha
Restaurações de compósitos
Coroas de aço inoxidável
Aparato ortodôntico
	
Hidróxido de cálcio
Material restaurador estético
Porcelana sobre casquete metálico
Comente cárie dentária.
	O desenvolvimento da lesão de cárie requer a presença de bactéria e uma dieta contendo carboidratos fermentáveis.
	Apresenta-se clinicamente como uma mancha branca fosca, ou como um ponto acastanhado ou escuro indicando atividade passada.
	Os exames radiográficos são úteis para detectar cárie, pois o processo carioso causa desmineralização do esmalte e dentina. 
Com a progressão da lesão e sem intervenção, a desmineralização pode progredir através do esmalte, dentina e por fim ate a polpa, podendo destruir o dente.
A lesão inicial é uma perda de mineral superficial abaixo das camadas mais externas do dente. A perda de mineral ocorre mais rapidamente nas lesões ativas quando há a formação de espaços intercristalinos. A radiografia não revela se carie é ativa ou inativa.
	O fato da lesão não começar abaixo da margem gengival ajuda a distinguir a lesão de cárie de um burnout cervical.
	Efeito Mach: fenômeno no qual o contraste entre uma área escura e uma mais clara é nitidamente demarcado, originando uma banda escura. Este efeito pode resultar num diagnóstico falso-positivo, pois este efeito causa uma radiolúcidez na junção amelodentinária, mesmo não havendo lesão cariosa presente.
	Na superfície interproximal, a lesão aparece radiolúcida, como forma inicial de um triângulo, ponto, faixa ou linha. A projeção interproximal é o exame mais útil para detectar cárie. Lesões oclusais iniciais são vistas clinicamente como um sulco escurecido. Lesões na superfície vestibular ou lingual ocorrem nas fissuras e sulcos do esmalte e são arredondadas. Nas superfícies radiculares envolvem dentina e cemento e estão associadas à retração gengival.
	Cárie secundária ou recorrente: lesão que se desenvolve na margem de uma restauração preexistente.
As restaurações podem ser diferenciadas de cáries pelos seus contornos suaves e bem definidos devido ao preparo cavitário.
Pacientes após radioterapia podem apresentar cárie de radiação. A destruição inicia na região cervical e pode causar a perda total da coroa.
Defina doenças periodontais:
Distúrbios relacionados ao periodonto.
Doenças infecciosas crônicas: gengivite e periodontite.
Gengivite: inflamação do tecidos moles envolvendo a gengiva. Sinais clínicos de gengivite: tumefação, edema, eritema gengival, exudato purulento, mobilidade dentária, reabsorção da crista alveolar. A transição para a periodontite está associada à perda de inserção de tecido mole e do osso de suporte do dente envolvido.
Periodontite: as bactérias causadoras da periodontite estimulam reação inflamatória, a resposta inflamatória resultante causa a formação de bolsa periodontal. Pacientes mais propensos a desenvolver periodontite: fumantes, idosos, pessoas com má higiene oral, baixa escolaridade.
AVALIAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
Contribuição das radiografias:
Fornecem informações sobre o estado do periodonto e um registro permanente da condição do osso durante o curso da doença.
Ajudam na identificação do grau de destruição do osso alveolar, dos fatores irritantes locais, e das características do periodontal.
O exame clínico deve ser realizado, incluindo sondagem periodontal, índice gengival, grau de mobilidade dentária e avaliação da quantidade de gengiva inserida.
Limitações das radiografias:
Podem mostrar um quadro incompleto do estado do periodonto.
As radiografias não mostram a relação entre tecido mole e tecido duro e não oferecem nenhuma informação sobre as profundidades de bolsas periodontais.
O nível ósseo é normalmente medido a partir da junção cemento-esmalte, entretanto este ponto de referência não é válido em situações em que haja extrusão dentária ou atrição grave quando existe erupção passiva.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Radiografias interproximais e radiografias periapicais são úteis para avaliar o periodonto.
Posicionamento do filme e alinhamento do feixe de RX:
O filme deve ser posicionado paralelo ao longo eixo do dente.
O feixe de RX deve ser direcionado perpendicular ao longo eixo do dente e ao plano do filme.
Imagens interproximais são mais precisas para verificar a distância entre a junção cemento-esmalte e a crista do osso alveolar inter-radicular.
Isto porque o feixe é orientado em ângulo reto em relação ao longo eixo do dente.
Radiografias panorâmicas não são recomendadas para avaliação de doença periodontal porque tendem a levar o dentista a subestimar uma pequena destruição da margem óssea e a superestimar uma destruição de maior grau.
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS GERAIS DA DOENÇA PERIODONTAL
As alterações radiográficas para doenças periodontais podem ser divididas em dois aspectos: alterações na morfologia do osso alveolar de suporte e alterações na densidade interna e no padrão trabecular do osso.
Alterações no aspecto interno do osso alveolar refletem redução ou aumento de estrutura óssea:
Redução: radiotransparente;
Aumento: radiopaco.
Periodontite leve:
As regiões anteriores mostram cristas alveolares aplainadas e discreta perda em altura do osso alveolar.
As regiões posteriores podem também apresentar perda do ângulo agudo normal entre a lâmina dura e a crista alveolar.
Na doença inicial esse ângulo pode perder sua superfície cortical normal e aparecer arredondado com uma borda irregular e difusa.
Periodontite moderada:
Quando a lesão de periodontite leve progride, ocorre a perda localizada das tábuas ósseas vestibular ou lingual, perda óssea horizontal generalizada em uma região, ou defeito vertical localizado envolvendo um ou dois dentes.
PERDA DE TÁBUA ÓSSEA VESTIBULAR OU LINGUAL: Quando há reabsorção das tábuas ósseas vestibular ou lingual. Esse tipo de perda é caracterizada por um aumento na radiolucidez da raíz do dente próximo à crista alveolar.
PERDA ÓSSEA HORIZONTAL: perda em altura do osso alveolar que envolve múltiplos dentes. Pode ser leve (1 mm), moderada (mais do que 1 mm) ou severa (envolvimento da região de furca dos molares).
DEFEITO ÓSSEO VERTICAL: São lesões ósseas que estão mais comumente localizadas em um ou dois dentes. A crista do osso alveolar remanescente mostra uma angulação oblíqua em relaçãoà linha que une as junções cemento-esmalte na área do dente envolvido. Defeitos ósseos verticais podem ser divididos em : 
Uma cratera interproximal: é uma depressão côncava de duas paredes que se forma na crista do osso interdental entre dentes adjacentes;
Defeito infra-ósseo: é uma deformidade vertical dentro do osso que se estende apicalmente ao longo da raíz a partir da crista alveolar.
ALTERAÇÕES INTERNAS DO OSSO ADJACENTE: O osso na periferia da lesão pode aparecer mais radiotransparente (perda de densidade) ou mais radiopaco (deposição óssea ao redor da trabécula) ou pode ser uma mistura dos dois.
Periodontite grave:
A perda óssea é tão extensa que os dentes remanescentes possuem grau de mobilidade excessivo e grandes deslocamentos. Grandes defeitos ósseos podem estar presentes.
ABCESSO PERIODONTAL: lesão destrutiva de rápida progressão que se origina numa bolsa periodontal profunda. Ocorre quando a porção coronal da bolsa se torna obstruída ou quando corpos estranhos ficam presos entre o dente e a gengiva. Radiotransparente.
Periodontite agressiva:
Ocorre em pacientes abaixo de 30 anos.
Pode ser classificada como:
LOCALIZADA: perda de inserção envolvendo os incisivos e primeiros molares. Paciente apresenta mobilidade e deslocamento dos incisivos e perda precoce dos primeiros molares.
GENERALIZADA: envolve um número variado de dentes, mínimo 3 elementos até toda a dentição.
Condições dentárias associadas à doença periodontal:
São mudanças na dentição e nas estruturas de suporte que estão associadas à doença periodontal e podem contribuir para a exacerbação da doença, incluindo: 
Excesso ou falta de material restaurador;
Traumatismo oclusal;
Mobilidade dentária;
Ausência de pontos de contato;
Irritação local.

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