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Saúde dos Professores de Escolas Públicas

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR 
‘A SAÚDE DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE SÉRIES INICIAIS’
CICERA APARECIDA DA SILVA                               RA: 9140235404
CRISTIANE RUSSI DOMINGOS                               RA: 8742142497
KAREN CRISTINA MEDEIROS DUARTE                RA: 8944167806
TATIANE GOMES MARTHO                                     RA: 8346777585
ORIENTADORA: TÂNIA MARA MARTINS DE TOLEDO
JUNDIAÍ
2017
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar a Deus, por nos conceder a oportunidade de chegarmos até aqui neste curso.
Usamos de muito empenho e dedicação, deixando o lazer e nosso tempo livre de lado para estudar, então o nosso agradecimento às nossas famílias pela compreensão e apoio nesta longa jornada.
O nosso obrigado aos professores pela paciência e por todo o conhecimento a nós transmitido, foram de extrema e fundamental importância.
Não poderíamos nos esquecer de nossos colegas de classe. Juntos enfrentamos obstáculos comuns e partilhamos de grandes momentos.
Enfim, agradecemos a todos que de alguma maneira contribuíram para a realização desta nossa etapa.
SUMÁRIO
Agradecimentos............................................................................................................02
Resumo..........................................................................................................................04
Introdução.....................................................................................................................05
Desenvolvimeto.............................................................................................................06
	Tema..................................................................................................................06
	Justificativa.......................................................................................................06
	Problema............................................................................................................07
	Questionário......................................................................................................11
	Objetivo Geral...................................................................................................14
	Objetivos Específicos........................................................................................15
Redução do número de alunos por turma.............................................15
Mais tempo para a hora-atividade.........................................................16
Fiscalizar a própria saúde do corpo docente........................................16
Prevenir ainda é o melhor remédio.......................................................16
Considerações Finais.....................................................................................................17
Referências....................................................................................................................18
RESUMO
Partindo da hipótese de que as condições para o desenvolvimento de trabalho (excesso de alunos, tarefas e ruídos, pressão, não reconhecimento profissional, falta de apoio, etc.) exigem muito mais esforço do educador, o estudo mostra que nas diversas regiões do país é correto afirmar que os professores estão mais sujeitos que outros grupos profissionais a terem transtornos psíquicos, doenças físicas e emocionais. 
Muitos desses elementos são frutos de uma reconfiguração do mercado de trabalho, que não foi de grande sucesso no que diz respeito às necessidades do docente na mesma escala em que é cobrado. A responsabilidade por cobrir as lacunas existentes é transferida pela instituição escolar ao profissional, o sobrecarregando.
Faltas, atestados e até afastamentos, esta é a realidade do ensino no Brasil. Colocando tal profissão entre as mais desgastantes e mais propensas a atrair doenças. Isso porque o profissional aprende a viver sobestado de alerta constante, elevando os níveis de estresse.
INTRODUÇÃO
A saúde dos professores está em risco. Por ano em cada escola, cerca de vinte e uma aulas não são dadas devido às faltas dos mestres em licenças médicas. Quase dois milhões de faltas foram atribuídas aos mesmos motivos na rede municipal e estadual, sendo que a metade foi por problemas de saúde como estresse, depressão e crises de ansiedade.
Ou seja, são doenças que acometem aos educadores, relacionadas a determinados fatores da função. O que tem atraído a atenção de pesquisadores.
A investigação das condições de saúde e trabalho de docentes da rede pública destaca um aumento no adoecimento numa população relativamente jovem, com queixas importantes relacionadas ao funcionamento psíquico, como cansaço mental e nervosismo.
Os fatores causadores dizem respeito à organização de tarefas, tais como trabalho repetitivo e acelerado, ambiente intranquilo, desgaste da relação com alunos, insatisfação no desempenho das atividades, falta de autonomia no planejamento e pressão da direção.
Portanto, é preciso analisar se existe sofrimento e qual o nível, quais as prováveis causas e os sintomas. Diante disso tudo haverá um alerta para a busca de alternativas e soluções, tais como redução do número de alunos por turma a fim de não sobrecarregar o mestre, a instituição fiscalizar a saúde do corpo docente, oferecendo exames periódicos, a sensibilidade do gestor/diretor da escola em ofertar turmas tidas como difíceis aos mais experientes, não esquecendo que prevenir ainda é o melhor remédio.
DESENVOLVIMENTO 
A SAÚDE DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE SÉRIES INICIAIS
TEMA
Muitos são os que reclamam da falta da qualidade no ensino básico no Brasil, remetendo ao governo todas as responsabilidades por tal fato. Porém, vários elementos contribuem para que isso venha ocorrendo. E a saúde dos professores é um destes fatores que colaboram para a atual situação na educação.
Esta pesquisa procura compreender a ausência de saúde do professor no cotidiano escolar, apontando como causas o desgaste físico e emocional, a falta de infraestrutura, as longas jornadas, o não reconhecimento, a indisciplina, a violência, entre outros fatores. 
JUSTIFICATIVA
A necessidade da pesquisa veio da observação do trabalho pedagógico, onde percebeu-se o constante absenteísmo de professores adoentados, tendo que ser substituídos sem prévio planejamento ou organização, gerando conflitos no ambiente escolar e alunos ociosos.
Para realização deste estudo, uma escola pública de Ensino Básico Fundamental foi visitada para uma observação mais profunda, além de entrevistas e questionários aplicados, a EMEB Professor Joaquim Candelário de Freitas na vila Hortolândia em Jundiaí SP. 
O relato foi de uma vivência de diferentes formas de sofrimento ao deparar-se com as condições desfavoráveis de suas atividades e a constante busca de estratégias que possam amenizar o caos e transformar a angústia do dia-a-dia em mudança, pois somente com trabalho coletivo, a construção de regras de ensino efetivas e o reconhecimento dos alunos, vão possibilitar boas condições de saúde e prazer no trabalho.
O tema teve muita atenção nos últimos anos. O estudo entre o processo de trabalho, as verdadeiras condições em que se desenvolve e o possível adoecimento de tais profissionais, é um desafio e uma necessidade, para tanto, tem sido alvo de estudos no exterior e no Brasil.
Dentre eles, encontra-se um feito for por Esteve: O Mal-Estar docente (1999), abrangendo quase todo o território brasileiro, onde pode-se encontrar bases para comprovar essa teoria.
Em grandes capitais, apontou que em média 37,7% dos educadores foram afastados por motivo de doença pelo menos uma vez no ano.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT, 1984), definiu as formas de trabalho para os professores ao reconhecero posto central que ocupam numa sociedade, tendo em vista que são os responsáveis pelo preparo das crianças para a jornada da vida. Tais condições visam, entre outras coisas, atingir a meta de um ensino eficaz.
PROBLEMA
Os problemas que surgem com esta constatação, são os afastamentos destes profissionais que passam por situações de elevado nível de cansaço e desânimo, desenvolvendo crises de ansiedade e depressão. 
Como conseguir sucesso nos objetivos estabelecidos para o ensino quando há pouca oferta de vagas, com salas de aula repletas de crianças e pré-adolescentes? Quais seriam as consequências para o professor, se, no espaço de ensino não garantem condições adequadas para alcançar as metas que orientam as reformas educacionais? 
Com essas condições, o único elemento de ajuste é o trabalhador, que, com seus investimentos pessoais, tenta ajudar o aluno carente comprando material escolar e usando o seu tempo livre para criar estratégias pedagógicas e lúdicas que compensem a ausência ou precariedade de salas de informática, laboratórios e de bibliotecas, como eles mesmos apontaram durante as entrevistas.
De acordo com Souza et. al. (2003), até 1960 a maior parte dos trabalhadores do ensino tinham uma relativa segurança material, um prestígio social e emprego estável. A partir de 1970, o aumento das demandas da população por proteção social levou a elevação do funcionalismo e dos serviços públicos gratuitos, a educação está entre eles.
Após isto, o trabalho docente tornou-se, através do sindicalismo, tema de investigações e estudos, incentivando a formação de grupos de pesquisadores para esse fim. São sete projetos de pesquisa com resultados abrangentes que dão visibilidade, nos anos de 1990, às precárias condições do trabalho docente e sua associação com a elevada prevalência de faltas por motivos de doença e de sintomas mórbidos na categoria. 
As circunstâncias sob as quais os educadores mobilizam as suas capacidades físicas, afetivas e cognitivas para alcançar os objetivos escolares podem gerar sobre-esforço de suas funções psicofisiológicas. Os índices de afastamento do trabalho por transtornos mentais se deve ao fato de que não há tempo para a recuperação e então, são desencadeados os sintomas clínicos.
A conclusão foi que eles estão realmente doentes. A aumentada quantidade de alunos em classe, a indisciplina, o excesso de trabalho, baixo salário, deficiência na formação inicial, sistema educacional pressionando, cobrança de pais de alunos, desgaste físico e a falta de reconhecimento e violência já demonstrada desde cedo, são os principais problemas apresentados por eles como causa desse estresse praticamente coletivo nas salas de aula.
Outro aspecto é o de que não é só o professor o afetado, também os alunos sentem, pois na ausência deles, as crianças deixam de ter acesso a alguns conteúdos, que provavelmente não serão trabalhados com a devida atenção e a reposição normalmente é feita às pressas, se é que será feita.
Atualmente, o papel deste profissional foi além do processo de conhecimento do aluno. Ampliou-se para além da sala de aula a missão dele, com o propósito de garantir uma ligação entre a escola e a comunidade. O professor vai ensinar e participar do planejamento escolar, o que significa uma dedicação maior, a qual se estende às famílias e à comunidade.
Embora o perfil do professor implique no o sucesso da educação, a administração escolar não tem os meios pedagógicos necessários para isso, tendo cada vez mais tarefas complexas.
Então, os professores começam a buscar por seus próprios meios, formas de requalificação que se traduzem em aumento da jornada de trabalho não reconhecida e não remunerada.
As principais causas de afastamento citadas por 8,9 mil professores pesquisados num estudo, foram: inflamação das vias respiratórias (17,4%), depressão (uma velha conhecida dos educadores), ansiedade, nervosismo, síndrome do pânico (14,3%) e estresse (11,7%).
Um dos problemas mais comuns nesta atividade é a Síndrome de Burnout (Ver abaixo). Suas causas estão ligadas à ocupação profissional, principalmente entre trabalhadores que lidam diretamente com pessoas. É bem comum entre policiais, médicos, enfermeiros, e é claro, professores.
Durante a pesquisa feita na escola, houveram muitas reclamações dos educadores e indicaram os motivos de absenteísmo ou afastamento, dentre as quais, as principais estão especificadas abaixo:
Síndrome de Burnout é uma síndrome do esgotamento profissional, um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
As principais características são a tensão emocional e o estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, psicológicas e emocionais desgastantes.
Se manifesta especialmente em profissionais com envolvimento interpessoal direto e intenso. Como os das áreas de educação, assistência social, saúde, recursos humanos, bombeiros, agentes penitenciários,  policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada.
O sintoma típico é a sensação de esgotamento emocional e físico que se reflete em negatividade, agressividade, ausências no trabalho, isolamento, mudanças bruscas de humor, dificuldade de concentração, irritabilidade, ansiedade, falta de memória e baixa autoestima.
Podem apresentar também, dores de cabeça ou enxaqueca, pressão alta, cansaço,  palpitação, dores musculares, sudorese, insônia e distúrbios gastrointestinais.
Depressão é uma doença que altera o equilíbrio, toda a sua visão de mundo fica distorcida.
A emoção sempre em conflito com a razão, o humor leva quase todas as funções psíquicas a acompanhá-lo total ou parcialmente para o polo depressivo do cérebro.
É impossível mudar seu humor, apesar de ter consciência das coisas boas da vida.
A pessoa deprimida encontra-se desanimada, triste sem motivo aparente, simplesmente não sente mais alegria. Permanece mais quieta e isola-se muitas vezes pelo fato de que o barulho lhe incomoda. O interesse e prazer pelas atividades de antes geralmente diminuem ou acabam.
Frequentemente se queixa de não dormir direito, ou de sono leve. Porém, há depressões com hipersônia (muita sonolência).
Pode ter piora da memória e concentração por estar sempre voltado a preocupações ou pensamentos negativos. Seu raciocínio se torna mais lento, e bastante dificuldade em tomar decisões.
São frequentes as sensações de fadiga, inferioridade, culpa, ruína, frustração, desesperança, rejeição e em casos mais graves, de morte e suicídio.
Na Ansiedade as pessoas que sofrem desse distúrbio sentem uma preocupação e medo extremos em situações rotineiras, além de alguns sintomas físicos, que já são difíceis de controlar.
Entre as doenças físicas relacionadas à ansiedade, temos: problemas cardiovasculares, como as arritmias, doenças hormonais como hipertireoidismo e hiperadrenocorticismo (aumento de atividade da glândula adrenal), problemas respiratórios, dores crônicas e abuso de drogas, álcool ou medicações. Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças como infarto.
Também pode causar sintomas mentais, sendo os principais: constante tensão ou nervosismo, sensação de que algo ruim vai acontecer, problemas de concentração, medo constante, descontrole sobre os pensamentos, preocupação exagerada, problemas para dormir, irritabilidade, agitação dos braços e pernas.
Síndrome do Pânico é um transtorno onde na circulação há descarga de noradrenalina, ocorrendo crises de ansiedade extremamente altas, durando de até 20 a 30 minutos, fazendo o indivíduo sentir um medo intenso.
Outros sintomas podem ser destacados como calafrios, tontura, taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), sudorese, formigamentos em pernas e braços, ondas de frio e de calor, etc. O sentimento é de que vai ficar louco, ter um ataque cardíaco ou até mesmo morrer.
As crises são muito angustiantese aparecem de repente.
É como uma "reação de luta ou fuga" normal, onde diante de um perigo temos uma ativação do sistema nervoso autônomo simpático com liberação de noradrenalina. Assim, o sangue é rapidamente desviado dos outros órgãos para chegar ao cérebro e músculos, preparando o organismo para correr ou enfrentar o perigo.
Os ataques de pânico são recorrentes e levam ao medo de apresentar outra crise, deixando a pessoa em constante alerta e preocupação antecipada, o que pode acarretar um bloqueio na execução de suas tarefas do cotidiano.
QUESTIONÁRIO
I – Identificação (preenchimento não obrigatório):
1. Nome ou Iniciais: ______________________________________________________
2. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
3. Idade:______________________
4. Qual é a sua formação? (curso e instituição) _________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5. Tempo de trabalho: ____________________________________________________
II – Sobre seu trabalho:
6. Qual o seu cargo?
( ) Professor efetivo
( ) Professor ACT
( ) Outro:____________
7. Você considera o seu trabalho, assinale a(s) principal(is) característica(s):
( ) Repetitivo ( ) Frustrante
( ) Desgastante ( ) Criativo
( ) Prazeroso ( ) Autônomo
( ) Monótono ( ) Dinâmico
8. É fonte de tensão e cansaço no trabalho:
a) Má remuneração pelo trabalho que executa
( ) Sim ( ) Não
b) Ritmo de trabalho intenso
( ) Sim ( ) Não
c) Número excessivo de alunos por turma
( ) Sim ( ) Não
d) Indisciplina dos Alunos
( ) Sim ( ) Não
e) Não se sentir valorizado pelo trabalho que realiza
( ) Sim ( ) Não
f) Carga horária intensa
( ) Sim ( ) Não
g) Condições de Trabalho
( ) Sim ( ) Não
De acordo com a legenda abaixo, responda às questões 8, 9 e 10.
5 = Muito Alto
2 = Baixo
4 = Alto
1 = Baixíssimo
3 = Médio
9- Qual o grau de autonomia que você tem nas tarefas que executa no seu trabalho?
5 4 3 2 1
10- A sua participação nas decisões que são tomadas pela gestão da escola é:
5 4 3 2 1
11- A influência da gestão e organização do trabalho nos problemas de saúde dos docentes é:
5 4 3 2 1
12- Mencione quatro aspectos problemáticos da instituição escola que interferem
negativamente na realização do seu trabalho:
1- ________________________________________________________________
2- ________________________________________________________________
3- ________________________________________________________________
4- ________________________________________________________________
III- Em relação à sua saúde:
1- Dores de cabeça freqüente
( ) Sim ( ) Não
2- Sente-se tenso ou preocupado
( ) Sim ( ) Não
3- Sente-se cansado com frequência
( ) Sim ( ) Não
4- Pressão Alta
( ) Sim ( ) Não
5- Gastrite ou úlcera
( ) Sim ( ) Não
IV- Sobre continuidade da pesquisa:
-Você concordaria em conceder uma entrevista para melhor compreendermos o tema
pesquisado neste questionário ? Sim ( ) Não ( )
O questionário apresentado acima mais as entrevistas feitas, identificaram vários aspectos negativos para o bom desenvolvimento do trabalho, como o ritmo acelerado, posição do corpo inadequada ou incômoda e longos períodos de concentração numa mesma tarefa. 
Mais de 90% dos participantes do estudo demonstraram necessidade de maior criatividade e habilidade para aprender novas coisas e sair dessas situações enfrentadas diariamente.
Lembrando que o trabalho deles não se restringe ao período dentro da sala de aula, exige atualização e preparação constantes para ser realizado satisfatoriamente. Muitas tarefas são feitas fora da sala de aula, sem a presença dos alunos, e às vezes, fora da escola, estendendo a jornada de trabalho. 
Muitos são os mestres que ministram aulas em várias turmas, escolas e turnos diferentes. A preparação das aulas requer avaliações e esquemas variados, exigindo mais tempo, dedicação e esforço intelectual do professor.
Os fatores citados explicariam a sobrecarga mental, situação que explica a exaustão física e emocional e o trabalho perde o sentido.
Como elemento positivo, destacamos que os colegas de trabalho foram considerados amigáveis, de fácil convívio e apoio, segundo eles.
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral é apresentar soluções viáveis para a superação deste mal nas escolas e estratégias para evitá-lo. 
Portanto, é preciso analisar se existe sofrimento e qual o nível, quais as prováveis causas e os sintomas. Diante disso tudo haverá um alerta para a busca de alternativas e soluções.
A intenção da pesquisa é levantar esses fatores que afetam corpo docente e conduzir para o melhor caminho a ser encontrado.
Profissionais de saúde e de educação dão cada vez mais atenção a fatores que afetam a saúde psicológica do professor. Ainda é pouco o que está se fazendo em termos de políticas públicas e educacionais para prevenção, acompanhamento e tratamento de casos geralmente classificados como de estresse, pesquisas começam a identificar a origem do mal e a apontar caminhos para mudanças.
Como diz a coordenadora-geral do movimento Todos pela Educação, Alejandra Velasco: "O professor é uma peça-chave na educação do país e, se quisermos dar prioridade à educação, precisamos valorizá-lo em termos de salário, de condições de trabalho, além do reconhecimento social da importância da profissão".
É necessário que o professor e a sociedade mudem o olhar para a educação. A influência da mudança social sobre a função docente pode servir como chamada de atenção à comunidade para se compreender as novas dificuldades com que se debatem os educadores. 
Um elemento importante é buscar apoio das diretorias e/ou sindicatos, deixar de lado as críticas que tendem a fazer do professor o único responsável pelas deficiências do ensino e aliviar a pressão colocada sobre eles. Procurar melhorias de infraestrutura e salários significativos para aquilo que exercem.
É importante desenhar estudos para entender a inadequação entre as mudanças educacionais implementadas, e também a realidade que os trabalhadores enfrentam nas escolas.
As existentes contradições podem estar na exposição aos fatores de risco para o adoecimento da categoria. Para estimular a formulação de políticas por parte do Estado, precisa-se que as reformas educacionais e os modelos pedagógicos vindos das condições de trabalho dos professores, provoquem mudanças na profissão. 
Outro importante objetivo é acabar com a violência contra os educadores, que foi mais um ponto abordado no questionário feito na escola. Desde pequenos, os alunos já demonstram um lado mais agressivo, principalmente verbal.
Acontecem no Brasil, constantemente casos de violência nos colégios, como agressões entre alunos e entre professores e alunos. 
Numa pesquisa feita no Estado de São Paulo, no topo da lista está a agressão verbal, logo após, o assédio moral, agressão física, bullying, discriminação e também furto. Em cada dez professores, quatro já sofreram algum tipo de agressão.
Aponta ainda que 42% dos professores já viram pais sob efeito de drogas trazerem seus filhos para a escola. Muitos docentes ficam constrangidos e calados diante desta situação.
"Já fui agredida verbalmente, em dois casos mais graves com alunos do quarto ano do ensino fundamental. Um dos meus alunos me agredia dizendo que eu era como uma empregada e que deveria fazer tudo que ele quisesse. Era extremamente malcriado, agressivo e irônico", conta outra professora que atua na EMEB Candelário de Freitas.
Em quase todos os casos, os pais não têm conhecimento do comportamento do filho dentro dasala de aula e até se surpreendem quando o professor conta. Mas há casos em que repetem os atos de parentes com quem convivem. "Chamei a mãe do aluno para conversar e disse sobre o seu comportamento e que sua aprendizagem estava prejudicada. Ela tinha um comportamento igual do filho. Era arrogante, ensinava a criança a mentir e afirmava que tinha problemas com seu ex-marido, pai da criança", conta a professora.
Sob essas condições, fica praticamente impossível não adoecer. São atos que saem do controle e da responsabilidade do docente e do colégio.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sob pressão, quase 50% dos professores brasileiros apresentam os sintomas já apresentados neste artigo. Os que têm maiores dificuldade para lidar com os problemas da profissão são os mais jovens e muitos optam por abandonar o ofício.
Acredita-se que as instituições de ensino dimensionem e procurem soluções específicas para esse fato. Há boas práticas que podem diminuir os riscos:
Redução do número de alunos por turma: Quanto maior o número de alunos por sala, maior a agitação e maior a propensão de estresse para o professor. Além disso, quando há uma turma grande em uma única classe, o trabalho para a aplicação da matéria e correção de atividades é dobrado, por exemplo. Reduzir essa quantidade seria o primeiro passo para melhorar a qualidade das atividades a se desempenhar e sobrecarregaria muito menos os professores.
Mais tempo para a hora-atividade: Para que os alunos recebam uma aula mais atualizada, focada em suas necessidades e mais interessante, o período de preparo de aulas, onde o professor faz pesquisas, poderia ser estendida a fim de evitar a fadiga, o despreparo e a ociosidade dos alunos, minimizando o descontrole em classe. 
Fiscalizar a própria saúde do corpo docente: A escola deve incentivar seus funcionários a se cuidar, oferecendo exames periódicos e atentando-se à reincidência de casos de doenças em professores. Conforme prevê a Lei 8.112/1990, casos extremos levam à aposentadoria precoce, caberia então, até mudar de função, caso um profissional tenha a mesma doença mais de uma vez. 
Prevenir ainda é o melhor remédio: A distribuição das salas de aula pode ser determinante para evitar o afastamento ou o desencadeamento de situações-limite para certos profissionais. A sensibilidade do gestor da escola deve entrar aí. Turmas tidas como difíceis devem ser ofertadas aos mais experientes.
A primeira suspeita foi de que este transtorno educacional que se presencia neste artigo, seria decorrente dos baixos salários, mas na verdade as principais causas de absenteísmo são as condições inadequadas de trabalho, como Renata Chamarelli descreve em sua pesquisa “Há uma cobrança muito grande da sociedade com relação aos professores, mas ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando percebem isso, adoecem”.
Enquanto muitas pessoas são estimuladas e influenciadas por suas famílias e amigos a seguirem determinada profissão (aquelas consideradas de maior prestígio), os que optam em ser professor, o fazem sem o alarde e nem o apoio de ninguém. Escolhem por conta própria um caminho que exige coragem e disposição. Enfrentando todos os dias muitas adversidades, as quais não foram (muitas vezes) preparados e nem alertados na faculdade. 
Finalmente, o estudo citado aborda os efeitos da situação, refletindo-se todo este caos na saúde do mestre, que se culpa e se sente responsável pela formação ética e moral dos alunos.
Professor merece descansar, ser respeitado e bem tratado.
Tem que ser reconhecido, valorizado e as suas opiniões levadas em conta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista tudo o que foi pesquisado e analisado, será necessária uma reforma no conceito escolar a partir de mudanças feitas a começar dentro da sala de aula.
A profissão de professor exige reconhecimento, condições apropriadas de trabalho, melhores salários, menor sobrecarga e apoio.
Através da pesquisa feita, pode-se notar que há uma tendência em termos de desmotivação, insatisfação e desrealização do trabalho. Os profissionais não se sentem felizes para criar e desenvolver todo seu potencial, favorecendo o auto nível de exaustão emocional.
Pequenas alterações na escola já seriam um começo, como abrir espaço e ouvir a opinião dos docentes, saber até onde está ao alcance do colégio atender a essas necessidades, melhorar a infraestrutura, diminuir o quadro de crianças ou colocar mais auxiliares de sala, prevenir as doenças com exames periódicos e buscar o apoio de secretarias e sindicatos para lutar por salários dignos. A falta dessas condições leva os professores do stress ao adoecimento.
Todo e qualquer trabalho exercido deve ser prazeroso e não penoso como no caso estudado. O professor merece respeito, descanso e reconhecimento, afinal, são eles que preparam o cidadão para a vida e, portanto, tem que ser valorizado.
REFERÊNCIAS
Pedagogia UFSCAR - http:// www.pedagogia.ufscar.br/documentos/arquivos/tcc-2003/gestao-e-saude-do-professor+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
BORTONI, Stella - http://www.stellabortoni.com.br/index.php/artigos/1177-o-paofissoa-baasiliiao-ista-ioioti
Revista Escola - http://www.revistaescola.abril.com.br
Depressão e Ansiedade - http://www.depressaoeansiedade.com.br/index.html
Minha Vida - http://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
VARELLA, Drauzio - https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-burnout/+&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
Vila Mulher - http://www.vilamulher.uol.com.br/familia/filhos/violencia-contra-professores-ate-onde-vamos-chegar-8895.html+&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
PUC PR - http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/1225_933.pdf
Scielo - http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a03v31n2.pdf
Matific - http://www.matific.com/bra/pt-br/blog/2015/11/05/12-dicas-para-a-saude-do-professor/
Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2015-10/saude-do-professor-esta-ligada-boas-condicoes-de-trabalho-diz-cnte

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