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Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Tais substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser produzidas diretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Os marcadores tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas3, incluindo antígenos de superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios. Esses marcadores podem ser úteis no manejo clínico dos pacientes com câncer, auxiliando nos processos de diagnóstico, estadiamento, avaliação de resposta terapêutica, detecção de recidivas e prognóstico, além de auxiliar no desenvolvimento de novas modalidades de tratamento. Podem ser caracterizados ou quantificados por meios bioquímicos ou imunoistoquímicos nos tecidos ou no sangue, e por testes genéticos para pesquisas de oncogenes, genes supressores de tumores e alterações genéticas. Cada marcador tumoral tem um valor de referência determinado; taxas acima do valor de referência, apresentadas por pacientes, devem ser investigadas. Pode-se dizer que pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em nível elevado, e que se normaliza com a intervenção terapêutica invariavelmente têm uma resposta favorável; já aqueles que apresentam um marcador tumoral persistentemente elevado ou em ascensão apresentam alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e devem ser vistos como suspeitos de doença metastática. Fármacos utilizados da quimioterapia clássica do câncer: Fármacos citotóxicos Ou citostáticos, também conhecidos como antineoplásicos, são utilizados no tratamento de neoplasias malignas quando a cirurgia ou a radioterapia não são possíveis ou se mostraram ineficazes, ou ainda como adjuvantes da cirurgia ou da radioterapia como tratamento inicial. Agentes Alquilantes São chamados assim porque têm poder de adicionar um grupo alquila a diversos grupos eletronegativos do DNA celular (célula neoplásica e sadia), desta maneira alterando ou evitando a duplicação celular. [Agentes que se intercalam no DNA, impedindo a replicação]. Cisplatina (pacientes com melanoma), Tacabarmazina, Carboplatina. Antimetabólitos É uma substância com estrutura similar ao metabólito necessário para reações bioquímicas normais. O antimetabólito compete com o metabólito e portanto, inibe a função normal da célula, incluindo a divisão celular. Podem ser de 3 tipos: - Análogos do Ácido Fólico, da Purina e da Pirimidina. [Inespecífico, atua no metabolismo da célula tumoral] Metatrexato (metabolismo do folato) Antibiotioticos Anti-Tumorais São drogas que inibem e combatem o desenvolvimento do tumor. Doxicubicina, Acriflavina (terapia) Inibidores das topoisomerases Topoisomerases são enzimas isomerases que atuam sobre a topologia do DNA. Inibição das topoisomerases Tipo I e Tipo II interferem tanto na transcrição quanto na replicação do DNA controlando o superenrolamento do DNA. Topo1- Iridotecam e Topotecam e Topo2 – Etroposite e Amisacrina Inibidores dos microtúbos Microtubulos são um polimero de alfa e beta: polimera-se e despolimera. Quimioterápicos derivados dos alcaloides da Vinca (VIN...): Vincristina, Vinblastina TODOS SÃO INESPECÍFICOS!!! Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina [Regimes quimioterápicos (usam-se 3 geralmente). O uso contínuo causa câncer]. Toma o quimioterápico 1 mês sem tomar (1º ciclo) Depois de 1 mês, toma novamente as 3 drogas (2º ciclo) Mais um mês (3º ciclo) Ex: CA125 alto, o médico pede quimioterapia com 3 fármacos, então depois de 3 dias, recolhe novamente o soro e mediu o CA125, que continuou alto. Ou seja, a quimioterapia não está funcionando. No 2º ciclo, receita outros 3 medicamentos, e, com isso, o CA125 diminuiu, fazendo com que o tumor entrasse em remissão. Depois de 7 anos, a paciente ja tinha recebido a cura que teoricamente as agencias dizem que depois de 5 anos sem tumor, o paciente está CURADO, antes disso, é REMISSÃO. O Doutor pede 7 anos depois o marcador CA125, e ele estava alto (10x maior que o valor de referência, ou seja, entrou em RECIDIVA. Paciente tem cancer quando entra em remissão, e durante um ano, 3 em 3 meses colhe o soro e vê os marcadores, depois esse espaço aumenta, e vai de 6 em 6 meses, recolhe os biomarcadores. Se tudo estiver ok com eles, o espaçamento aumenta para 1 vez a cada ano. Então quem teve cancer tem que pelo menos ir de 1 em 1 ano pra fazer marcador tumoral. Marcadores Tumorais Sorológicos são muito mais eficientes no acompanhamento da terapia do que no diagnóstico propriamente dito. ELES NUNCA FECHAM DIAGNÓSTICO. NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS Eles têm o biomarcador que sai no diagnóstico dizendo se o paciente vai ou não se beneficiar daquela quimioterapia. É ESPECIFICA!!! Anticorpos monoclonais (Mabs) Anticorpo monoclonal de camundongo humanizado Erradicam os tumores pelos mesmos mecanismos efetores usados para eliminação de microorganismos: opsonização e fagocitose, ativação do sistema complemento, ativação da apoptose. [Toda terminação com MAB: Piramitumab, Trastuzumab] Via de sobrevivência tumoral. O anticorpo se liga a Her2 (que fosforilaria RAS, RAF, MERK, ERK), e impede que o ligante desencadeie a cascata. Small molecules (Inibs) São moleculas pequenas que inibem moleculas especificas para o crescimento do câncer. [Pequenas moléculas que se ligam a moléculas das vias de sinalização intracelular]. RTK – inibidor da função tirosina-quinase [Erlofinib] Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina CÂNCER É o crescimento descontrolado e disseminado de células próprio corpo. Ele pode afetar quase qualquer parte do corpo; freqüentemente invade os tecidos vizinhos e pode espalhar-se para locais distantes do corpo. Características: Prolifereção descontrolada Diferenciação e perda de função Poder de invasão Metástase P53 (inativação ou mutação): mutação chave na maioria dos tumores. 80% dos tumores carregam P53. Proliferação Diferenciação Invasão Metástase. PREVENÇÃO: Evitar a exposição a fatores de risco Diagnóstico precoce TRATAMENTO: Cirurgia, Radioterapia, Quimioterapia, Hormonioterapia, Imunoterapia, Terapia Fotodinâmica. Proliferação Descontrolada A proliferação da célula cancerosa não é controlada pelos processos que normalmente regulam a divisão celular e o crescimento dos tecidos A progressão do ciclo celular depende de um equilíbrio entre as várias forças reguladoras positivas e negativas Fatores positivos: fatores de crescimento, ciclinas, quinases, … Fatores negativos: gene p53, retinoblastoma (Rb), inibidores cdk… Genes supressores tumorais Mutações nos genes supressores tumorais pode levar a célula a se multiplicar descontroladamente Apoptose: processo natural do organismo que induz a morte celular de forma programada. Bax/Bid/Bak: desestabilizam a mitocôndria Bcl-2: antiapoptótica (No câncer está MUITO EXPRESSO). Angiogênese: formação de novos vasos a partir de vasos já existentes. O tumor induz a angiogênese para ele ter suprimento de O2 e de mais nutrientes. Uma idéia de terapia foi a PARADA/OBSTRUÇÃO DA Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina ANGIOGÊNESE: o Betasizumab se liga ao receptor de crescimento endotelial. O Sorafenib, inibe a cascata de tirosina-quinase. Porém, se não formar vasos, o tumor deixara de receber nutrientes e O2 causando HIPÓXIA, que é extremamente PRÓ-TUMORAL. Com isso, sãoformados vários genes de crescimento/sobrevivência celular e os pacientes desenvolvem METÁSTASE. Diferenciação e Perda da Função A partir da diferenciação das células-tronco são originadas todas as céludas do organismo Uma das principais caracteristicas das células cancerosas é a perda (em grau variável nos diferentes tumores) da capacidade de diferenciação Em geral, os cânceres pouco diferenciados multiplicam-se mais rapidamente e possuem prognóstico mais obscuro que os cânceres bem diferenciados As células tumorais são mantidas em estados INDIFERENCIÁVEIS. Poder de Invasão Metástase Capacidade de se desprender do tumor de origem Chegam ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminam- se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou PACIENTE RECIDIVO tem BOM PROGNÓSTICO PACIENTE INVASIVO tem MAL PROGNÓSTICO, necessário uma quimioterapia mais agressiva. Paciente na familia com tumor bilateral e tumor antes dos 25 anos, Parente 1º grau + Parente de 2º grau que tenha câncer: ponto positivo para fazer aconselhamento genético. Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Causas do Câncer O Câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes foram acumulando outras mutações até darem origem a uma célula cancerosa. Causas Internas Hereditariedade Diferentes populações humanas podem carregar alelos suscetíveis ao câncer em freqüências bastante diferentes. Causas Externas Exposição a fatores de risco: meio ambiente, hábitos ou costumes Agentes físicos, químicos e biológicos 80% dos casos de câncer estão associados à exposição da população a fatores de risco Ex.: tabagismo (21%), abuso de álcool (5%), dieta carente de frutas e verduras (5%), produtos químicos, exposição ao sol etc. Estágios da Carcinogênese INICIAÇÃO: acumulo de mutações As células sofrem o efeito de um agente carcinogênico As células se encontram geneticamente alteradas Não é possível se detectar o tumor clinicamente PROMOÇÃO: gatilho A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual PROGRESSÃO: capacidade de invadir/angiogênese/metastisar Multiplicação descontrolada de células alteradas Processo irreversível Nesse estágio o câncer já está instalado Surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença A Carcinogêse tem 2 HIPÓTESES: - Histoclástico: são mutações que vão se acumulando ao longo do tempo, passando por vários estágios. - Células tronco: células-tronco tumorais com capacidade de desenvolver e alimentar uma célula que vai diretamente para um tumor maligno sem ter que passar por todos os estagios morfologicos de lesões pré-malignas. Ex: se um paciente tiver uma massa na ultrasonografia e pedir CA125, Fechar diagnóstico: pode ter desconfiança na ultrasonografia, no marcador sorologico e ir para o histopatologico confirmar se está pré-maligna incubada ou se já invadiu. Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Resistência a morte celular: Bcl-2, importante para que a célula não morra Instabilidade genômica e mutação: p53, ATNs (gatekepers e scarytakers: guardadores da instabilidade genômica) – reparo, na replicação do DNA. Indução da Angiogênese: VEGF (soro), VEGFE (amostra do tumor) Invasão e Metástase: Metaloproteases Inflamação: pacientes com inflamação crônica tem mais chance de desenvolver tumores - espécies reativas de Oxigênio que podem ser liberadas pelas células inflamatórias. O NFĸB regula todas as citocinas pró-inflamatórias. Convidado a transcrever genes mesmo em tumores ditos não inflamatórios, como tumores gastrointestinais por H. Pylori. Imortalidade/Potencial Replicativo: ligado à Telomerase. (enzima que no fim do cromossomo, temos uma sequencia especifica que quanto mais vai ficando curta com o envelhecimento, sinaliza a morte). As células que não tem a telomerase ativa, o fim do cromossomo não vai mais proteger, os cromossomos vão começar a se juntar uns aos outros e morrer por Catástrofe Mitótica. A célula tumoral tem a telomerase ativa todo tempo, então não haverá a fusão e haverá ‘imortalidade’. Fuga de Destruição Imunitária: TREG: células T regulatórias. Numa pessoa que não tem doença auto-imune, elas matam os linfócitos que reconhecem antígenos próprios. O tumor produz muito TREG para matar as células CD4 e CD8 citotoxicas responsaveis por matar o tumor, deixando-o vivo. Sofrem influencia direta do tumor. Pericito: no tumor haverá menos perícito, deixando o endotélio do vaso mais fenestrado. Matriz ExtraCelular: fica num local onde as células guardam muitos fatores de crescimento. Metaloproteases destroem a matriz, deixando os fatores livres, que alimentarão a celula tumoral. Fibroblastos: produzem citocinas Células Mieloides: trabalham com TREG, ajudando na ativiadde pro-sobrevivência do tumor. Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Diagnóstico acurado auxilia a terapia Histopatologia foi suprema – Utilidade limitada Agrupamentos equivocados – Tratamento ineficaz Subtipo não responsivo – Efeitos colaterais - Suscetibilidade a outros tumores Até 2003 todos os invasivos eram tratados iguais - Apenas 15% metastatisariam Arranjos de expressão gênicas + Bioinformática - 90% de exatidão na progressão da doença - No futuro – auxiliará protocolos de tratamento Linfomas de células B – heterogeneidade clínica - Linfomas primários de Células B mediastinais (PMBL) - Linfoma semelhante a célula B ativada (ABCs) - Linfomas Câncer de Mama Biomarcadores: receptor de estrógeno e de progesterona, e Her2. Na clínica: CA15, CA75, CA125 para acompanhar o tratamento. Não fecham diagnóstico. Fatores genéticos – BRCAI e BRCA2 Câncer de Pulmão EGFR positivo: Panatinumab (anti EGFR mas é inespecifico para cancer de pulmão). Câncer de Estômago Relacionados a pacientes com inflamação crônica. Beneficiam-se do tratamento com anticorpos não esteroidais. Pode ser monitorado por muitos CA. - Infecção por H.pylori – 6x a incidência Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Câncer de Colo do Útero Relacionado à HPV. Alto potencial de cura Rastreamento Papanicolau 25 a 59 anos redução em 80% Câncer de Pele Melanoma: baixa incidência, alta letalidade (BRAF + = quimioterapia) Não-Melanoma: alta incidência, baixa letalidade Câncer de Colo e Reto Gene APC: ajuda WNT-betacatenina a ir pro nucleo Uso de NSAIDS e a TRH são fator protetor Detecção precoce de pólipos Exame de sangue oculto nas fezes – colonoscopia Tumores Pediátricos Crescem rapidamente, são mais invasivos e respondem melhor ao tratamento. Ex: marcador mutação RB Tumor Hematopoetico: citometria de fluxo. Tumor sólido: histopatológico. HISTOPATOLÓGICO Biópsia cirúrgica ou PAF Características morfológicos Baixo custo – H&E Fixação – armazenamento por longos períodos Problemas -Definição exata da lesão -Variação interobservador -Lesões pré-malignas BIOMARCADORES Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Tais substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser produzidasdiretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Os marcadores tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas, incluindo antígenos de superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios. Esses marcadores podem ser úteis no manejo clínico dos pacientes com câncer, auxiliando nos processos de: Diagnóstico Estadiamento (descrição de quanto o câncer já se espalhou pelo corpo) Avaliação de resposta terapêutica Detecção de recidivas e prognóstico Auxiliar no desenvolvimento de novas modalidades de tratamento IMAGEM, HISTOPATOLOGICO E MARCADORES (p/ fechar diagnostico). Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Proteínas de Bence-Jones Hormônios, Proteínas (puras ou glicosiladas) Outros Antígenos (evolução dos testes diagnósticos) Oncogenes e genes supressores de tumor Principais Marcadores Tumorais • AFP (alfafetoproteína) • MCA (antígeno mucóide associado ao carcinoma) • Cromogranina A • BTA (antígeno tumoral da bexiga) • Telomerase • NMP22 (proteína da matriz nuclear) • Cyfra 21.1 • PAP (Fosfatase Ácida Prostática) • CA 72.4 • ß-HCG (gonadotrofina coriônica humana) •CA 125 • CA 15.3 • CA 19.9 • CA 27.29 • CA 50 • Calcitonina • Catepsina D • CEA (antígeno carcinoembrionário) • C-erbB-2 (oncogene) • LDH (desidrogenase lática) • K-ras • NSE (Enolase Neurônio-Específica) • PSA (antígeno prostático específico) • p53 • 2-Microglobulina Enzimas Aldolase (fígado) Amilase (pâncreas) Fosfatase Alcalina (osso) Fosfatase Ácida (próstata) Galactosil Transferase (ovário) Lactato Desidrogenase (leucemia) Ck-BB (cérebro) Hormônios ACTH (suprarenal) B-HCG (testículos) Prolactina (hipófise) Cortisol (suprarenal Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Alfa-Fetoproteína Glicoproteína sintetizada no fígado, sistema digestório. Proteína do soro fetal 5ng/ml e 15ng/ml – vida média de 5-7dias 500ng/ml – Tumor 1000ng/ml – Neoplasia Tumores gastrointestinais, hepatocarcinomas, câncer pancreático hepatite, cirrose e hepatocarcinoma gravidez e aborto. Teratocarcinoma, tumor de saco vitelínico e carcinoma embrionário puro É encontrada aumentada em 70% dos tumores de testículo – Não para rastreamento Monitorização de terapia para câncer de testículo, sendo que sua presença sugere persistência da doença e sua concentração sérica propicia uma estimativa do tempo de crescimento tumoral [Produção de cabelos e dentes] [alfa-fetoproteína FRUTOSILADA: diferencia-se hepatocarcinoma de endocardite]. Antígeno Associado a Carcinoma (MCA) Glicoproteína de 350 Kd (11U/mL) Monitorização de câncer de Mama, não diagnóstico Sensibilidade de 87%, 60% já em metástase (não é um biomarcador de diagnostico precoce, é de DIAGNÓSTICO TARDIO). Tumores de Ovário, colo uterino, endométrio e próstata [↑aumentará os níveis na endometriose, ovário policistico, síndrome do colo uterino. Ou seja, NÃO É ESPECIFICO. Então, não se poderia usar o MCA para monitorar paciente com câncer de mama e ovário policistico por exemplo, o antigeno pode estar aumentando por causa do ovário e não pelo câncer de mama]. Cromogranina A Presente em vários tecidos neuroendocrinos Neoplasias neuroendócrinas: carcinoma medular da tireóide, adenoma hipofisário, carcinoma de células ilhotas do pâncreas e na neoplasia endócrina múltipla Níveis de referência no soro: 10 – 50ng/mL Antígeno tumoral de Bexiga (BTA) Expressa por várias células tumorais, mas por poucas células normais. Proteína de elevada massa molecular Valores de referência: <14 U/mL na urina Durante o desenvolvimento de tumores uroteliais da bexiga, essas moléculas são liberadas na urina Sensibilidade 32% - 100% Especificidade 40% - 96% Baixo valor preditivo positivo – Rastreamento discutível Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina CA 125 Glicoproteína de alto peso molecular (35 U/mL) – Neoplasisas epiteliais – Ovárioâ Resposta bioquímica ao tratamento e Prediz recaída em casos de câncer epitelial de ovário. A elevação do CA 125 pode ocorrer de dois a 12 meses antes de qualquer evidência clínica de recorrência Sensibilidade de 80 – 85 % aumenta com o estádio: I 50 %, II, 90%, III 92%, IV, 94% 75% dos cânceres ovarianos Auxilia no diagnóstico diferencial de massas pélvicas. Elevação em câncer de ovário, endométrio, mama, colo do útero, cólon e pulmão. Porque não usar o CA125 para rastreamento? Falso positivos: Cirrose, cisto de ovário, endometriose, pancreatite e gravidez Tem sensibilidade de apenas 50% no estágio clínico I e é de alto custo se utilizado em toda população. [Usado no diagnóstico diferencial de massa tumoral] CA 19.9 – Antígeno de Lewis É liberado na superfície da célula cancerosa e penetra na corrente sangüínea, onde pode ser detectado. Seu valor normal de referência é 37U/mL Indicação: de primeira escolha para o estadiamento e monitoração de câncer de pâncreas e trato biliar; e de segunda escolha para o câncer colorretal. Maior aplicação na avaliação da resposta à quimioterapia em caso de câncer de pâncreas. Não utilizado sozinho Sensibilidade Pâncreas 70 – 94% Vesícula biliar 60 – 79% Hepatocelular 30 – 50% Gástrico 40 - 60% Colorretal 30 – 40% Mama, endométrio e prostata. CA 15.3 Glicoproteína dosada para monitorar pacientes com câncer de mama. Uso limitado devido a baixa sensibilidade na fase inicial da doença e falta de especificidade. Não deve ser utilizado como teste de triagem. Valores de referência: 10 a 21 U/mL. Apresenta-se elevado em várias neoplasias (pulmão, ovário) e doenças benignas (hepatopatias, pancreatite aguda, doença benigna da mama). CK-BB Esta enzima eleva-se em câncer de cérebro, pulmão, seio, cólon, ovário, rim, doenças não malignas, etc. Encontrada no soro não é específica para localização de tumor. No líquido cefaloraquidiano, pode ser utilizada para avaliar o tamanho da lesão. Pode elevar-se nas doenças benignas Como um tumor pode se originar já no cérebro, já que os neurônios não se dividem? Pelas células da Glia. Aumenta CK-BB de acordo com o tipo de célula da Glia que está naquele tumor do SNC: Micróglia, Astrócito (Astrocitoma= + AGRESSIVO). Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Fosfatase Alcalina Utilizada como marcador de hepático e tumor ósseo (metástases ósseas: tumor de mama ou prostata metastatisam com frequencia para ossos, principalmente fêmur). Não é utilizada no diagnóstico de câncer hepático, pois apresenta-se elevada em outras doenças do fígado Fosfatase Ácida Prostática Utilizada como marcador de tumor da próstata (não isoladamente) juntamente com o PSA. ACTH Apresenta baixa sensibilidade no estágio inicial do câncer. Utilizado como marcador de carcinoma pulmonar, pancreático, gástrico, mama e intestino. Calcitonina Hormônio secretado pelas células C parafoliculares na tireóide. Utilizada no monitoramento do câncer medular de tireóide. Eleva-se também em câncer de pulmão, rim e intestino, fígado e mama. Adrenalina e Noradrenalina Produzidas e armazenadas no cérebro, medula supra renal e neurônios simpáticos Catecolamina de urina: teste hCG (gonadotrofina coriônica humana) Eleva-se em principalmente em neuroblastoma. Eleva-se em tumor de ovário, testículo, mama, trato gastrointestinal, cirrose, doença intestinal inflamatória. Antígeno Prostático Específico Glicoproteína da família das proteasesproduzida exclusivamente pelas células epiteliais e ductos da glândula prostática. Útil para identificação, diferenciação, classificação, estadiamento e localização de tumores. A maioria do PSA é ligada a inibidor de protease e o PSA livre aumenta na hiperplasia prostática benigna Valores normais variam com a idade: 40 - 50 anos (0 a 2,5 ng/mL) 50 – 60 anos (0 a 3,5 ng/mL) 60 - 70 anos (0 a 4,5 ng/mL) 70 – 80 anos (0 a 6,5 ng/mL) PSA livre (< 0,82 ng/mL) Sugestivo de benignidade: relação PSA livre/PSA total > 20%. Interferentes: Exames retais, relação sexual até 48 antes da dosagem. ↑ em várias Atividades Físicas. Mostra-se elevado no câncer de próstata e na hiperplasia prostática benigna. [Se o paciente ter 50x mais que o valor de referência para PSA, deverá ser feito o TOQUE]. Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina CEA – Antígeno Carcinoembrionáio Glicoproteína produzida pelo feto (2 a 6 meses) e secretada pelas células do epitélio do tubo digestivo durante a vida fetal. PM= 200kd - Família das imunoglobulinas Valor de referência em não fumantes: 2,5ng/mL e 5,0ng/mL em fumantes Neoplasias malignas que são detectados – carcinoma colorretal metastático, pulmão, trato bilear, tireóide, cérvice, mama, cólon, reto, bexiga, estômago, pâncreas, esôfago, ovário Distúrbios benignos – bronquite, doença fibrocística e cirrose, doença intestinal inflamatória, insuficiência renal, pancreatite CEA positivo 6 semanas pós quimioterapia –recorrência local ou metástase. Dosagem não diagnóstica - Utilizada na detecção precoce do câncer colorretal recorrente Her-2 Não é sorológico, é adquirido em clinica Proto-oncogene Crescimento e desenvolvimento de células epiteliais Erro aleatório neste gene câncer Marcador de resistência (ciclofosfamida, metrotexato, tamoxifeno) Terapia Alvo molecular. [Todos os tumores que tiverem origem epitelial, de certa forma, se for fazer teste imunohistoquimico e o paciente de POSITIVO, será beneficiado com terapia monoclonal]. OUTROS BIOMARCADORES LDH (desidrogenase láctica): enzima expressa nos tecidos cardíaco e muscular esquelético. Não tem valor de diagnóstico, mas está relacionada com o volume da neoplasia = Prognóstico do linfoma não-Hodgkin recente e na neoplasia próstata Ki-67 K-ras – Tumores de pulmão mais agressivos NSE – Carcinoma de células pequenas de pulmão β2-Microglobulina – Mieloma múltiplo Catepsina D – Mama, pior prognóstico, invasividade e metástase CA 50 – Câncer de pâncreas CA 15.3 – recidiva em mama até 13 meses dos sinais clínicos CA 27.29 – Melhor que o 15.5 , S-58%, E-98%, Aprovada (FDA) CA 72.4 – Remissão e recidiva de C. trato gastrointestinal Vimentina, citoqueratinas e AML Receptores Hormonais Marcadores Tumorais - resumo Alberto Galdino - Biomedicina Monitorização de reposta terapêutica Detecção precoce de recidiva Localização de metástase Diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos: nenhum marcador sorológico serve como diagnóstico diferencial. Estadiamento clínico de câncer: CA125 Estimativa do volume tumoral: CA19.9 Indicador prognóstico: QUASE TODOS (se estiver elevado) Avaliação do sucesso terapêutico: gráfico Detecção de recidiva tumoral Monitorização da resposta terapêutica Radio-imuno-localização de massas tumorais Determinação do alvo para Imunoterapia MÉTODOS DE DETECÇÃO DE BIOMARCADORES Podem ser caracterizados ou quantificados por meios bioquímicos ou imunohistoquímicos nos tecidos ou no sangue, e por testes genéticos para pesquisas de oncogenes, genes supressores de tumores e alterações genéticas. Cada marcador tumoral tem um valor de referência determinado; taxas acima do valor de referência, apresentadas por pacientes, devem ser investigadas. Histoquímica Biologia Molecular Quimoluminescência Imagem
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