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Marcadores Tumorais - RESUMO

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Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros 
líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a 
gênese e o crescimento de células neoplásicas. 
Tais substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser produzidas 
diretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Os marcadores tumorais, 
em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas3, incluindo antígenos de superfície celular, 
proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios. 
Esses marcadores podem ser úteis no manejo clínico dos pacientes com câncer, auxiliando nos 
processos de diagnóstico, estadiamento, avaliação de resposta terapêutica, detecção de recidivas e 
prognóstico, além de auxiliar no desenvolvimento de novas modalidades de tratamento. Podem ser 
caracterizados ou quantificados por meios bioquímicos ou imunoistoquímicos nos tecidos ou no sangue, 
e por testes genéticos para pesquisas de oncogenes, genes supressores de tumores e alterações 
genéticas. Cada marcador tumoral tem um valor de referência determinado; taxas acima do valor de 
referência, apresentadas por pacientes, devem ser investigadas. 
Pode-se dizer que pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em nível 
elevado, e que se normaliza com a intervenção terapêutica invariavelmente têm uma resposta 
favorável; já aqueles que apresentam um marcador tumoral persistentemente elevado ou em ascensão 
apresentam alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e devem ser vistos como suspeitos 
de doença metastática. 
 
Fármacos utilizados da quimioterapia 
clássica do câncer: Fármacos citotóxicos 
Ou citostáticos, também conhecidos como antineoplásicos, são utilizados no tratamento de 
neoplasias malignas quando a cirurgia ou a radioterapia não são possíveis ou se mostraram ineficazes, 
ou ainda como adjuvantes da cirurgia ou da radioterapia como tratamento inicial. 
 
 Agentes Alquilantes 
São chamados assim porque têm poder de adicionar um grupo alquila a diversos grupos 
eletronegativos do DNA celular (célula neoplásica e sadia), desta maneira alterando ou 
evitando a duplicação celular. 
[Agentes que se intercalam no DNA, impedindo a replicação]. 
Cisplatina (pacientes com melanoma), Tacabarmazina, Carboplatina. 
 
 Antimetabólitos 
É uma substância com estrutura similar ao metabólito necessário para reações bioquímicas 
normais. O antimetabólito compete com o metabólito e portanto, inibe a função normal da 
célula, incluindo a divisão celular. Podem ser de 3 tipos: 
- Análogos do Ácido Fólico, da Purina e da Pirimidina. 
[Inespecífico, atua no metabolismo da célula tumoral] 
Metatrexato (metabolismo do folato) 
 
 Antibiotioticos Anti-Tumorais 
São drogas que inibem e combatem o desenvolvimento do tumor. 
Doxicubicina, Acriflavina (terapia) 
 
 Inibidores das topoisomerases 
Topoisomerases são enzimas isomerases que atuam sobre a topologia do DNA. Inibição das 
topoisomerases Tipo I e Tipo II interferem tanto na transcrição quanto na replicação do DNA 
controlando o superenrolamento do DNA. 
Topo1- Iridotecam e Topotecam e Topo2 – Etroposite e Amisacrina 
 
 Inibidores dos microtúbos 
Microtubulos são um polimero de alfa e beta: polimera-se e despolimera. 
Quimioterápicos derivados dos alcaloides da Vinca (VIN...): Vincristina, Vinblastina 
TODOS SÃO INESPECÍFICOS!!! 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
[Regimes quimioterápicos (usam-se 3 geralmente). O uso contínuo causa câncer]. 
Toma o quimioterápico 
1 mês sem tomar (1º ciclo) 
Depois de 1 mês, toma novamente as 3 drogas (2º ciclo) 
Mais um mês (3º ciclo) 
 
Ex: CA125 alto, o médico pede quimioterapia com 3 fármacos, então 
depois de 3 dias, recolhe novamente o soro e mediu o CA125, que 
continuou alto. Ou seja, a quimioterapia não está funcionando. 
No 2º ciclo, receita outros 3 medicamentos, e, com isso, o CA125 
diminuiu, fazendo com que o tumor entrasse em remissão. 
 
Depois de 7 anos, a paciente ja tinha recebido a cura que teoricamente 
as agencias dizem que depois de 5 anos sem tumor, o paciente está 
CURADO, antes disso, é REMISSÃO. 
O Doutor pede 7 anos depois o marcador CA125, e ele estava alto (10x 
maior que o valor de referência, ou seja, entrou em RECIDIVA. 
 
Paciente tem cancer quando entra em remissão, e durante um ano, 3 em 
3 meses colhe o soro e vê os marcadores, depois esse espaço aumenta, 
e vai de 6 em 6 meses, recolhe os biomarcadores. Se tudo estiver ok 
com eles, o espaçamento aumenta para 1 vez a cada ano. Então quem 
teve cancer tem que pelo menos ir de 1 em 1 ano pra fazer marcador 
tumoral. 
 
Marcadores Tumorais Sorológicos são muito mais eficientes no 
acompanhamento da terapia do que no diagnóstico propriamente dito. 
ELES NUNCA FECHAM DIAGNÓSTICO. 
 
 
NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS 
 
Eles têm o biomarcador que sai no diagnóstico dizendo se o paciente vai ou não se beneficiar 
daquela quimioterapia. É ESPECIFICA!!! 
 
 Anticorpos monoclonais (Mabs) 
Anticorpo monoclonal de camundongo humanizado 
Erradicam os tumores pelos mesmos mecanismos efetores usados para eliminação de 
microorganismos: opsonização e fagocitose, ativação do sistema complemento, 
ativação da apoptose. 
[Toda terminação com MAB: Piramitumab, Trastuzumab] 
Via de sobrevivência tumoral. 
O anticorpo se liga a Her2 (que fosforilaria RAS, RAF, MERK, ERK), e impede que o 
ligante desencadeie a cascata. 
 
 Small molecules (Inibs) 
São moleculas pequenas que inibem moleculas especificas para o crescimento do 
câncer. [Pequenas moléculas que se ligam a moléculas das vias de sinalização 
intracelular]. 
RTK – inibidor da função tirosina-quinase [Erlofinib] 
 
 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
CÂNCER 
É o crescimento descontrolado e disseminado de células próprio corpo. Ele pode afetar quase 
qualquer parte do corpo; freqüentemente invade os tecidos vizinhos e pode espalhar-se para 
locais distantes do corpo. Características: 
 Prolifereção descontrolada 
 Diferenciação e perda de função 
 Poder de invasão 
 Metástase 
 
P53 (inativação ou mutação): mutação chave na maioria dos tumores. 
80% dos tumores carregam P53. Proliferação  Diferenciação  Invasão  Metástase. 
 
PREVENÇÃO: Evitar a exposição a fatores de risco Diagnóstico precoce 
TRATAMENTO: Cirurgia, Radioterapia, Quimioterapia, Hormonioterapia, Imunoterapia, Terapia 
Fotodinâmica. 
 
Proliferação Descontrolada 
 A proliferação da célula cancerosa não é controlada pelos processos que normalmente 
regulam a divisão celular e o crescimento dos tecidos 
 A progressão do ciclo celular depende de um equilíbrio entre as várias 
forças reguladoras positivas e negativas 
 Fatores positivos: fatores de crescimento, ciclinas, quinases, … 
 Fatores negativos: gene p53, retinoblastoma (Rb), inibidores cdk… 
 Genes supressores tumorais 
 Mutações nos genes supressores tumorais pode levar a célula a se 
multiplicar descontroladamente 
 
Apoptose: processo natural do organismo que induz a morte celular de forma 
programada. 
Bax/Bid/Bak: desestabilizam a mitocôndria 
Bcl-2: antiapoptótica (No câncer está MUITO EXPRESSO). 
 
Angiogênese: formação de novos vasos a partir 
de vasos já existentes. O tumor induz a 
angiogênese para ele ter suprimento de O2 e de 
mais nutrientes. 
 
Uma idéia de terapia foi a 
PARADA/OBSTRUÇÃO DA 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
ANGIOGÊNESE: o Betasizumab se liga ao receptor de crescimento endotelial. 
O Sorafenib, inibe a cascata de tirosina-quinase. 
Porém, se não formar vasos, o tumor deixara de receber nutrientes e O2  
causando HIPÓXIA, que é extremamente PRÓ-TUMORAL. Com isso, sãoformados vários genes de crescimento/sobrevivência celular e os pacientes 
desenvolvem METÁSTASE. 
 
 
Diferenciação e Perda da Função 
 A partir da diferenciação das células-tronco são originadas 
todas as céludas do organismo 
 Uma das principais caracteristicas das células cancerosas é a 
perda (em grau variável nos diferentes tumores) da 
capacidade de diferenciação 
Em geral, os cânceres pouco diferenciados multiplicam-se mais 
rapidamente e possuem prognóstico mais obscuro que os cânceres 
bem diferenciados 
As células tumorais são mantidas em estados INDIFERENCIÁVEIS. 
 
 
Poder de Invasão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metástase 
 Capacidade de se desprender do tumor de origem 
 Chegam ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminam-
se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou 
PACIENTE RECIDIVO tem BOM PROGNÓSTICO 
PACIENTE INVASIVO tem MAL PROGNÓSTICO, necessário uma quimioterapia mais agressiva. 
 
Paciente na familia com tumor bilateral e tumor antes dos 25 anos, 
Parente 1º grau + Parente de 2º grau que tenha câncer: 
ponto positivo para fazer aconselhamento genético. 
 
 
 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
Causas do Câncer 
O Câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas 
descendentes foram acumulando outras mutações até darem origem a uma célula cancerosa. 
 
Causas Internas 
 Hereditariedade 
 Diferentes populações humanas podem carregar alelos suscetíveis ao câncer em 
freqüências bastante diferentes. 
 
Causas Externas 
 Exposição a fatores de risco: meio ambiente, hábitos ou costumes 
 Agentes físicos, químicos e biológicos 
 
80% dos casos de câncer estão associados à exposição da população a fatores de risco Ex.: 
tabagismo (21%), abuso de álcool (5%), dieta carente de frutas e verduras (5%), produtos 
químicos, exposição ao sol etc. 
 
Estágios da Carcinogênese 
 INICIAÇÃO: acumulo de mutações 
 As células sofrem o efeito de um agente carcinogênico 
 As células se encontram geneticamente alteradas 
 Não é possível se detectar o tumor clinicamente 
 
 PROMOÇÃO: gatilho 
 A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual 
 
 PROGRESSÃO: capacidade de invadir/angiogênese/metastisar 
 Multiplicação descontrolada de células alteradas 
 Processo irreversível 
 Nesse estágio o câncer já está instalado 
 Surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença 
 
A Carcinogêse tem 2 HIPÓTESES: 
- Histoclástico: são mutações que vão se acumulando ao longo do tempo, passando por vários 
estágios. 
- Células tronco: células-tronco tumorais com capacidade de desenvolver e alimentar uma 
célula que vai diretamente para um tumor maligno sem ter que passar por todos os estagios 
morfologicos de lesões pré-malignas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: se um paciente tiver uma massa na ultrasonografia e pedir CA125, 
Fechar diagnóstico: pode ter desconfiança na ultrasonografia, no marcador sorologico e ir para 
o histopatologico confirmar se está pré-maligna incubada ou se já invadiu. 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resistência a morte celular: Bcl-2, importante para que a célula não morra 
Instabilidade genômica e mutação: p53, ATNs (gatekepers e scarytakers: guardadores da 
instabilidade genômica) – reparo, na replicação do DNA. 
Indução da Angiogênese: VEGF (soro), VEGFE (amostra do tumor) 
Invasão e Metástase: Metaloproteases 
Inflamação: pacientes com inflamação crônica tem mais chance de desenvolver tumores - 
espécies reativas de Oxigênio que podem ser liberadas pelas células inflamatórias. 
O NFĸB regula todas as citocinas pró-inflamatórias. Convidado a transcrever genes mesmo em 
tumores ditos não inflamatórios, como tumores gastrointestinais por H. Pylori. 
Imortalidade/Potencial Replicativo: ligado à Telomerase. (enzima que no fim do cromossomo, 
temos uma sequencia especifica que quanto mais vai ficando curta com o envelhecimento, 
sinaliza a morte). As células que não tem a telomerase ativa, o fim do cromossomo não vai 
mais proteger, os cromossomos vão começar a se juntar uns aos outros e morrer por 
Catástrofe Mitótica. A célula tumoral tem a telomerase ativa todo tempo, então não haverá a 
fusão e haverá ‘imortalidade’. 
Fuga de Destruição Imunitária: TREG: células T regulatórias. Numa pessoa que não tem 
doença auto-imune, elas matam os linfócitos que reconhecem antígenos próprios. O tumor 
produz muito TREG para matar as células CD4 e CD8 citotoxicas responsaveis por matar o 
tumor, deixando-o vivo. 
 
 
 
 
 
Sofrem influencia direta do tumor. 
Pericito: no tumor haverá menos perícito, 
deixando o endotélio do vaso mais 
fenestrado. 
Matriz ExtraCelular: fica num local onde 
as células guardam muitos fatores de 
crescimento. Metaloproteases destroem 
a matriz, deixando os fatores livres, que 
alimentarão a celula tumoral. 
Fibroblastos: produzem citocinas 
Células Mieloides: trabalham com TREG, 
ajudando na ativiadde pro-sobrevivência 
do tumor. 
 
 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
Diagnóstico acurado auxilia a terapia 
 Histopatologia foi suprema – Utilidade limitada 
 Agrupamentos equivocados – Tratamento ineficaz 
 Subtipo não responsivo – Efeitos colaterais 
- Suscetibilidade a outros tumores 
 Até 2003 todos os invasivos eram tratados iguais 
- Apenas 15% metastatisariam 
 Arranjos de expressão gênicas + Bioinformática 
- 90% de exatidão na progressão da doença 
- No futuro – auxiliará protocolos de tratamento 
 Linfomas de células B – heterogeneidade clínica 
- Linfomas primários de Células B mediastinais (PMBL) 
- Linfoma semelhante a célula B ativada (ABCs) 
- Linfomas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer de Mama 
 Biomarcadores: receptor de estrógeno e de progesterona, e Her2. 
 Na clínica: CA15, CA75, CA125 para acompanhar o tratamento. 
Não fecham diagnóstico. 
 Fatores genéticos – BRCAI e BRCA2 
 
 
Câncer de Pulmão 
 EGFR positivo: Panatinumab (anti EGFR mas é inespecifico para cancer de 
pulmão). 
 
 
Câncer de Estômago 
 Relacionados a pacientes com inflamação crônica. 
 Beneficiam-se do tratamento com anticorpos não esteroidais. 
 Pode ser monitorado por muitos CA. 
- Infecção por H.pylori – 6x a incidência 
 
 
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Alberto Galdino - Biomedicina 
Câncer de Colo do Útero 
 Relacionado à HPV. 
 Alto potencial de cura 
 Rastreamento  Papanicolau  25 a 59 anos  redução em 80% 
 
Câncer de Pele 
 Melanoma: baixa incidência, alta letalidade (BRAF + = quimioterapia) 
 Não-Melanoma: alta incidência, baixa letalidade 
 
Câncer de Colo e Reto 
 Gene APC: ajuda WNT-betacatenina a ir pro nucleo 
 Uso de NSAIDS e a TRH são fator protetor 
 Detecção precoce de pólipos 
 Exame de sangue oculto nas fezes – colonoscopia 
 
Tumores Pediátricos 
Crescem rapidamente, são mais invasivos e respondem melhor ao tratamento. 
Ex: marcador mutação RB 
Tumor Hematopoetico: citometria de fluxo. 
Tumor sólido: histopatológico. 
 
 
HISTOPATOLÓGICO 
 Biópsia cirúrgica ou PAF 
 Características morfológicos 
 Baixo custo – H&E 
 Fixação – armazenamento por longos períodos 
 Problemas 
-Definição exata da lesão 
-Variação interobservador 
-Lesões pré-malignas 
 
 
BIOMARCADORES 
Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são macromoléculas presentes no 
tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e ou alterações em suas 
concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. 
Tais substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser 
produzidasdiretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. 
Os marcadores tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas, 
incluindo antígenos de superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios. 
 
Esses marcadores podem ser úteis no manejo clínico dos pacientes com câncer, auxiliando nos 
processos de: 
Diagnóstico 
Estadiamento (descrição de quanto o câncer já se espalhou pelo corpo) 
Avaliação de resposta terapêutica 
Detecção de recidivas e prognóstico 
Auxiliar no desenvolvimento de novas modalidades de tratamento 
 
IMAGEM, HISTOPATOLOGICO E MARCADORES (p/ fechar diagnostico). 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 Proteínas de Bence-Jones 
 Hormônios, Proteínas (puras ou glicosiladas) 
 Outros Antígenos (evolução dos testes diagnósticos) 
 Oncogenes e genes supressores de tumor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais Marcadores Tumorais 
• AFP (alfafetoproteína) 
• MCA (antígeno mucóide associado ao carcinoma) 
• Cromogranina A 
• BTA (antígeno tumoral da bexiga) 
• Telomerase 
• NMP22 (proteína da matriz nuclear) 
• Cyfra 21.1 
• PAP (Fosfatase Ácida Prostática) 
• CA 72.4 
• ß-HCG (gonadotrofina coriônica humana) 
•CA 125 
• CA 15.3 
• CA 19.9 
• CA 27.29 
• CA 50 
• Calcitonina 
• Catepsina D 
• CEA (antígeno carcinoembrionário) 
• C-erbB-2 (oncogene) 
• LDH (desidrogenase lática) 
• K-ras 
• NSE (Enolase Neurônio-Específica) 
• PSA (antígeno prostático específico) 
• p53 
• 2-Microglobulina 
Enzimas 
Aldolase (fígado) 
Amilase (pâncreas) 
Fosfatase Alcalina (osso) 
Fosfatase Ácida (próstata) 
Galactosil Transferase (ovário) 
Lactato Desidrogenase (leucemia) 
Ck-BB (cérebro) 
Hormônios 
ACTH (suprarenal) 
B-HCG (testículos) 
Prolactina (hipófise) 
Cortisol (suprarenal 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 Alfa-Fetoproteína 
 Glicoproteína sintetizada no fígado, sistema digestório. 
 Proteína do soro fetal 
 5ng/ml e 15ng/ml – vida média de 5-7dias 
 500ng/ml – Tumor 
 1000ng/ml – Neoplasia 
 Tumores gastrointestinais, hepatocarcinomas, câncer pancreático hepatite, 
cirrose e hepatocarcinoma gravidez e aborto. 
 Teratocarcinoma, tumor de saco vitelínico e carcinoma embrionário puro 
 É encontrada aumentada em 70% dos tumores de testículo – Não para 
rastreamento 
 Monitorização de terapia para câncer de testículo, 
 sendo que sua presença sugere persistência da doença e sua 
 concentração sérica propicia uma estimativa do tempo de crescimento 
tumoral 
[Produção de cabelos e dentes] 
[alfa-fetoproteína FRUTOSILADA: diferencia-se hepatocarcinoma de 
endocardite]. 
 
 Antígeno Associado a Carcinoma (MCA) 
 Glicoproteína de 350 Kd (11U/mL) 
 Monitorização de câncer de Mama, não diagnóstico 
 Sensibilidade de 87%, 60% já em metástase (não é um biomarcador de 
diagnostico precoce, é de DIAGNÓSTICO TARDIO). 
 Tumores de Ovário, colo uterino, endométrio e próstata 
[↑aumentará os níveis na endometriose, ovário policistico, síndrome do colo 
uterino. Ou seja, NÃO É ESPECIFICO. Então, não se poderia usar o MCA para 
monitorar paciente com câncer de mama e ovário policistico por exemplo, o 
antigeno pode estar aumentando por causa do ovário e não pelo câncer de 
mama]. 
 
 Cromogranina A 
 Presente em vários tecidos neuroendocrinos 
 Neoplasias neuroendócrinas: carcinoma medular da tireóide, adenoma 
hipofisário, carcinoma de células ilhotas do pâncreas e na neoplasia endócrina 
múltipla 
 Níveis de referência no soro: 10 – 50ng/mL 
 
 Antígeno tumoral de Bexiga (BTA) 
 Expressa por várias células tumorais, mas por poucas células normais. 
 Proteína de elevada massa molecular Valores de referência: <14 U/mL na urina 
 Durante o desenvolvimento de tumores uroteliais da bexiga, essas moléculas 
são liberadas na urina 
 Sensibilidade 32% - 100% 
 Especificidade 40% - 96% 
 Baixo valor preditivo positivo – Rastreamento discutível 
 
 
 
 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 CA 125 
 Glicoproteína de alto peso molecular (35 U/mL) – Neoplasisas epiteliais – 
Ovárioâ 
 Resposta bioquímica ao tratamento e Prediz recaída em casos de câncer 
epitelial de ovário. 
 A elevação do CA 125 pode ocorrer de dois a 12 meses antes de qualquer 
evidência clínica de recorrência 
 Sensibilidade de 80 – 85 % aumenta com o estádio: I 50 %, II, 90%, III 92%, IV, 94% 
 75% dos cânceres ovarianos Auxilia no diagnóstico diferencial de massas 
pélvicas. 
 Elevação em câncer de ovário, endométrio, mama, colo do útero, cólon e 
pulmão. 
Porque não usar o CA125 para rastreamento? 
Falso positivos: Cirrose, cisto de ovário, endometriose, pancreatite e gravidez 
Tem sensibilidade de apenas 50% no estágio clínico I e é de alto custo se utilizado em toda 
população. 
[Usado no diagnóstico diferencial de massa tumoral] 
 
 
 CA 19.9 – Antígeno de Lewis 
 É liberado na superfície da célula cancerosa e penetra na corrente sangüínea, 
onde pode ser detectado. Seu valor normal de referência é 37U/mL 
 Indicação: de primeira escolha para o estadiamento e monitoração de câncer 
de pâncreas e trato biliar; e de segunda escolha para o câncer colorretal. 
 Maior aplicação na avaliação da resposta à quimioterapia em caso de câncer 
de pâncreas. 
 Não utilizado sozinho 
 Sensibilidade 
Pâncreas 70 – 94% 
Vesícula biliar 60 – 79% 
Hepatocelular 30 – 50% 
Gástrico 40 - 60% Colorretal 30 – 40% Mama, endométrio e prostata. 
 
 CA 15.3 
 Glicoproteína dosada para monitorar pacientes com câncer de mama. 
 Uso limitado devido a baixa sensibilidade na fase inicial da doença e falta de 
especificidade. 
 Não deve ser utilizado como teste de triagem. 
 Valores de referência: 10 a 21 U/mL. 
 Apresenta-se elevado em várias neoplasias (pulmão, ovário) e doenças 
benignas (hepatopatias, pancreatite aguda, doença benigna da mama). 
 
 CK-BB 
 Esta enzima eleva-se em câncer de cérebro, pulmão, seio, cólon, ovário, rim, 
doenças não malignas, etc. 
 Encontrada no soro não é específica para localização de tumor. 
 No líquido cefaloraquidiano, pode ser utilizada para avaliar o tamanho da 
lesão. 
 Pode elevar-se nas doenças benignas 
Como um tumor pode se originar já no cérebro, já que os neurônios não se dividem? 
Pelas células da Glia. Aumenta CK-BB de acordo com o tipo de célula da Glia que está 
naquele tumor do SNC: Micróglia, Astrócito (Astrocitoma= + AGRESSIVO). 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 Fosfatase Alcalina 
 Utilizada como marcador de hepático e tumor ósseo (metástases ósseas: 
tumor de mama ou prostata metastatisam com frequencia para ossos, 
principalmente fêmur). 
 Não é utilizada no diagnóstico de câncer hepático, pois apresenta-se elevada 
em outras doenças do fígado 
 
 Fosfatase Ácida Prostática 
 Utilizada como marcador de tumor da próstata (não isoladamente) 
juntamente com o PSA. 
 
 ACTH 
 Apresenta baixa sensibilidade no estágio inicial do câncer. 
 Utilizado como marcador de carcinoma pulmonar, pancreático, gástrico, 
mama e intestino. 
 
 Calcitonina 
 Hormônio secretado pelas células C parafoliculares na tireóide. 
 Utilizada no monitoramento do câncer medular de tireóide. 
 Eleva-se também em câncer de pulmão, rim e intestino, fígado e mama. 
 
 Adrenalina e Noradrenalina 
 Produzidas e armazenadas no cérebro, medula supra renal e neurônios 
simpáticos 
 Catecolamina de urina: teste 
 
 hCG (gonadotrofina coriônica humana) 
 Eleva-se em principalmente em neuroblastoma. 
 Eleva-se em tumor de ovário, testículo, mama, trato gastrointestinal, cirrose, 
doença intestinal inflamatória. 
 
 Antígeno Prostático Específico 
 Glicoproteína da família das proteasesproduzida exclusivamente pelas células 
epiteliais e ductos da glândula prostática. 
 Útil para identificação, diferenciação, classificação, estadiamento e localização 
de tumores. 
 A maioria do PSA é ligada a inibidor de protease e o PSA livre aumenta na 
hiperplasia prostática benigna 
 Valores normais variam com a idade: 
40 - 50 anos (0 a 2,5 ng/mL) 
50 – 60 anos (0 a 3,5 ng/mL) 
60 - 70 anos (0 a 4,5 ng/mL) 
70 – 80 anos (0 a 6,5 ng/mL) 
PSA livre (< 0,82 ng/mL) 
Sugestivo de benignidade: relação PSA livre/PSA total > 20%. 
Interferentes: Exames retais, relação sexual até 48 antes da dosagem. ↑ em várias 
Atividades Físicas. 
Mostra-se elevado no câncer de próstata e na hiperplasia prostática benigna. 
[Se o paciente ter 50x mais que o valor de referência para PSA, deverá ser feito 
o TOQUE]. 
 
 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 CEA – Antígeno Carcinoembrionáio 
 Glicoproteína produzida pelo feto (2 a 6 meses) e secretada pelas células do 
epitélio do tubo digestivo durante a vida fetal. 
 PM= 200kd - Família das imunoglobulinas 
 Valor de referência em não fumantes: 2,5ng/mL e 5,0ng/mL em fumantes 
 Neoplasias malignas que são detectados – carcinoma colorretal metastático, 
pulmão, trato bilear, tireóide, cérvice, mama, cólon, reto, bexiga, estômago, 
pâncreas, esôfago, ovário 
 Distúrbios benignos – bronquite, doença fibrocística e cirrose, doença 
intestinal inflamatória, insuficiência renal, pancreatite 
 CEA positivo 6 semanas pós quimioterapia –recorrência local ou metástase. 
 Dosagem não diagnóstica - Utilizada na detecção precoce do câncer colorretal 
recorrente 
 
 
 
 
 
 
 Her-2 
 Não é sorológico, é adquirido em clinica 
 Proto-oncogene 
 Crescimento e desenvolvimento de células epiteliais 
 Erro aleatório neste gene câncer 
 Marcador de resistência (ciclofosfamida, metrotexato, tamoxifeno) 
 Terapia Alvo molecular. 
[Todos os tumores que tiverem origem epitelial, de certa forma, se for 
fazer teste imunohistoquimico e o paciente de POSITIVO, será beneficiado com 
terapia monoclonal]. 
 
OUTROS BIOMARCADORES 
 LDH (desidrogenase láctica): enzima expressa nos tecidos cardíaco e muscular 
esquelético. Não tem valor de diagnóstico, mas está relacionada com o volume da 
neoplasia = Prognóstico do linfoma não-Hodgkin recente e na neoplasia próstata 
 Ki-67 
 K-ras – Tumores de pulmão mais agressivos 
 NSE – Carcinoma de células pequenas de pulmão 
 β2-Microglobulina – Mieloma múltiplo 
 Catepsina D – Mama, pior prognóstico, invasividade e metástase 
 CA 50 – Câncer de pâncreas 
 CA 15.3 – recidiva em mama até 13 meses dos sinais clínicos 
 CA 27.29 – Melhor que o 15.5 , S-58%, E-98%, Aprovada (FDA) 
 CA 72.4 – Remissão e recidiva de C. trato gastrointestinal 
 Vimentina, citoqueratinas e AML 
 Receptores Hormonais 
 
Marcadores Tumorais - resumo 
Alberto Galdino - Biomedicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Monitorização de reposta terapêutica 
 Detecção precoce de recidiva 
 Localização de metástase 
 
 
 
 
Diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos: nenhum marcador sorológico serve como 
diagnóstico diferencial. 
 
Estadiamento clínico de câncer: CA125 
Estimativa do volume tumoral: CA19.9 
Indicador prognóstico: QUASE TODOS (se estiver elevado) 
Avaliação do sucesso terapêutico: gráfico 
Detecção de recidiva tumoral 
Monitorização da resposta terapêutica 
Radio-imuno-localização de massas tumorais 
Determinação do alvo para Imunoterapia 
 
 
MÉTODOS DE DETECÇÃO DE BIOMARCADORES 
Podem ser caracterizados ou quantificados por meios bioquímicos ou imunohistoquímicos nos 
tecidos ou no sangue, e por testes genéticos para pesquisas de oncogenes, genes supressores 
de tumores e alterações genéticas. 
Cada marcador tumoral tem um valor de referência determinado; taxas acima do valor de 
referência, apresentadas por pacientes, devem ser investigadas. 
 
 Histoquímica 
 Biologia Molecular 
 Quimoluminescência 
 Imagem

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