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Aula 02 – Detalhamento de Vigas Estruturas de Concreto Armado II Carga Horária: 60h Semestre: 9º Profª. Esp. MBA Alana D. de Oliveira 1 Det. Elementos Submetidos à Flexão: Centro de Gravidade e Armaduras (NBR 6118); Detalhamento da Seção Transversal e Ancoragem; Emendas de Barras, Decalagem; Engastamento Viga-Pilar; Furos e Aberturas em Vigas; Estado Limite de Utilização: Estado-Limite de Deformação Excessiva; Estado-Limite de Fissuração Inaceitável; Flechas-Limite; Deslocamentos-Limite; Verificação do Estado de Fissuração Inaceitável Pilares: Compressão Uniforme; Excentricidades e Armaduras (NBR 6118); Flexão Normal Composta (FNC); Flexão Oblíqua; Efeitos de Segunda Ordem e Nós; Classificação; Torção Análise do Sistema Estrutural; Detalhamento de Estruturas Submetidas a Torção; Dimensionamento (Longitudinal e Transversal) Lajes Punção em lajes; Tipos e dimensionamento de lajes; Cálculo e detalhamento de Armaduras. Apresentação da disciplina Unidades de Ensino 2 3 1. Armadura transversal na ancoragem As ancoragens por aderência devem ser confinadas por armaduras transversais item 9.4.2.6.1 da NBR 6118:2003: Para barras φ< 32mm: A armadura transversal deve ser capaz de resistir a 25% da força longitudinal de uma das barras ancoradas ou a de maior φ; 4 1. Armadura transversal na ancoragem Para barras φ≥ 32mm: Deve suportar o fendilhamento segundo os planos críticos, com espaçamento máx. de 5 φ (onde φ é o diâmetro da barra ancorada); Para barras comprimidas: Uma das barras da armadura transversal deve estar a uma distância = 4 φ, além da extremidade da barra; 5 1.1. Ancoragem de Estribos Item 9.4.6. NBR Deve ser necessariamente garantida por meio de ganchos ou barras longitudinais soldadas. 6 2. Emendas de Barras As emendas devem ser evitadas; Mas quando necessário: Barras > 12m; a) Por traspasse (ou transpasse); b) *Por luvas com preenchimento metálico, rosqueadas ou prensadas; c) *Por solda; *a disposição pode ser em qualquer posição. Concreto não participa na transmissão de forças Transpasse: Luvas (mecânico): Solda : Transpasse Topo 7 2. Emendas de Barras 8 2. Emendas de Barras Não são permitidas emendas: Para barras φ> 32mm, nem tirantes e pendurais; Para feixes de barras: φtotal < 45mm. As barras de cada feixe devem ser emendadas 1 de cada vez. As seções não podem resultar mais de 4 barras emendadas 9 A emenda é feita pela justaposição longitudinal das barras; A transferência de forças se faz no sentido inclinado; Requer armadura transversal na região da emenda. 2.1. Emendas por transpasse 10 2.1. Emendas por transpasse As barras emendadas devem ficar próximas numa distância ≤ 4 φ; A resistência na emenda depende de l0t, do diâmetro e espaçamento das barras e fck do concreto. 11 2.1. Emendas por transpasse Há limitação no número de emendas numa mesma seção para limitar as altas concentrações de tensão. 12 2.1. Emendas por transpasse As barras tracionadas que podem ser emendadas, obedecem uma proporção máxima (%) (Tabela 9.3 da NBR 6118:2003. 13 Comprimento do transpasse (barras tracionadas): l0t, min é o maior valor entre: 2.1. Emendas por transpasse 14 α0t é o coeficiente função da porcentagem de barras emendadas (Tabela 9.4 da NBR 6118:2003) 2.1. Emendas por transpasse 15 Comprimento do transpasse (barras comprimidas): l0c, min é o maior valor entre: 2.1. Emendas por transpasse 16 Barras tracionadas: “Quando φ< 16 mm ou a proporção de barras emendadas na mesma seção for < 25 %, a Ast deve satisfazer o descrito em 9.4.2.6. 2.2. Armadura transversal nas emendas por transpasse 17 Nos casos em que φ ≥16 mm ou quando a proporção de barras emendadas na mesma seção for maior ou igual a 25 %, a armadura transversal deve: Ser capaz de resistir a uma força igual à de uma barra emendada, Ser constituída por barras fechadas se a distância entre as duas barras mais próximas de duas emendas na mesma seção for < 10 φ (φ = diâmetro da barra emendada); 2.2. Armadura transversal nas emendas por transpasse 18 Concentrar-se nos terços extremos da emenda.” 2.2. Armadura transversal nas emendas por transpasse 19 Barras comprimidas: Mesmo critério, com pelo menos uma barra Ast a 4 φ além das extremidades da emenda.” 2.2. Armadura transversal nas emendas por transpasse 20 Deslocamento do diagrama de MF = Decalagem al; Translada-se o DMF al na direção mais desfavorável Os comprimentos das barras da armadura longitudinal em uma viga são determinados por meio das medidas efetuadas no DMF somados aos lb. 3. Decalagem 21 3. Decalagem 22 Cálculo do al segue o modelo da treliça de Ritter-Morsch (armadura transversal): Modelo I: Admite-se que as diagonais de compressão (bielas comprimidas) têm θ=45° Modelo II: Admite-se que as diagonais de compressão têm θ≠45°, no intervalo de 30°≤ θ ≤45° 3. Decalagem 23 3.1. Modelo I al ≥ 0,5 . d (caso geral) 0,2 . d (estribos inclinados a 45°) Onde: α – Inclinação da Ast em relação ao eixo longitudinal Vsd,’máx – Força cortante na seção mais solicitada Vc – Parcela da força cortante absorvida 24 3.1. Modelo I No caso de flexão simples 𝑉𝑐 = 0,6 𝑓𝑐𝑡𝑑. 𝑏𝑤. 𝑑 Em que: 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15. 𝑓𝑐𝑘 2/3 No caso da utilização de estribos verticais: 25 3.1. Modelo II al ≥ 0,5 . d (caso geral) 0,2 . d (estribos inclinados a 45°) Onde: θ – Inclinação das diagonais de compressão (bielas), variando entre 30° e 45°; No caso da utilização de estribos verticais: 𝑎𝑙 = 0,5. 𝑑. 𝑐𝑜𝑡𝜃 ≥ 0,5. 𝑑 4. Ponto de Início da Ancoragem Intuito de diminuir o consumo e aço; Item 18.3.2.3 NBR 6118 27 28 Exemplo 1 d=0,37 Aço CA-50 fck = 30 MPA Φ=12,5mm ou 1,25cm má-aderência boa-aderência 30
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