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Reações de Adição Alcenos REAÇÕES DE ADIÇÃO: -São reações que adicionam grupos adjacentes (vicinal) a ligação dupla carbono-carbono (adição). Forma geral: Exemplos: Hidratação: Hidrohalogenação: Classificação: 4 tipos de mecanismos A) Dissociação do eletrófilo seguida de formação do intermediário carbocátion B) Formação do par iônico com carbocátion C) Formação de uma ponte catiônica D) Adição concertada do eletrófilo e do nucleófilo A) Adição de HX a alcenos Regioseletividade = a direção da adição Uma reação de adição é descrita como sendo regiosseletiva quando há a predominância de um dos isômeros a partir de um alceno assimétrico. regra de Markovnikov = íon haleto adiciona-se ao carbono mais substituído. PQ? Habilidade relativa do átomo de carbono acomodar a carga positiva gerada, pois a adição de HX se dá inicialmente pela protonação da ligação dupla carbono-carbono do alceno formando uma nova ligação C-H gerando consequentemente um intermediário carbocátion. Problema: Regiosseletividade da adição de HBr a alcenos torna-se complicada. Adição via radical livre compete com a adição iônica. Produtos de adição anti- Markovnikov e podem ser facilmente iniciadas pela presença de impurezas peroxídicas ou pela ação da luz. A ordem de reatividade dos haletos de hidrogênio é: HI > HBr > HCl, e reações de adição HCl é bastante lenta. Estereoquímica: Adição SYN é favorecida pela formação de par iônico. = carbocátion establizado por conjugação + HX X- X Adição de HX a alcenos não-conjugados, (carbocátion não estabilizado) Produto anti demonstrando nitidamente que o ataque do íon haleto ocorre pelo lado oposto da adição do próton. H-X H X X H Adição de HCl no 1-fenil-1,3-butadieno: Exclusivamente nas posições 3,4 da dupla ligação. A protonação no carbono 4 é favorecida pela formação do carbocátion alílico e benzílico simultaneamente configurando grande estabilidade ao intermediário. A adição no caso dos dienos pode ter adição 1,2 vs 1,4 depende de temperatura e solvente: + HCl H ou H + estável - estável H H ClCl cinético termodinâmico B) Adição de água – catálise ácida: Formação de alcoóis pela adição de água a alcenos catalisada por ácidos é uma importante reação da química orgânica. O alceno é protonado e o carbocátion reage com a água. regra de Markovnikov carbocátionProtonação da dupla Substituintes alquílicos j = aceleram a reação = estabiliza o carbocátion. Solventes nucleofílicos, além da água, podem adicionar em alcenos na presença de ácido como catalisador. O mecanismo é análogo ao da hidratação onde o solvente é o nucleófilo. Ácidos fortes catalisam adições de alcoóis a alcenos produzindo éteres Ácidos fortes provavelmente reagem de forma isolada com alcenos formando íons carbênio enquanto que as reações de adição com ácidos mais fracos devem envolver reações concertadas entre o solvente e um complexo alceno- ácido. Assim, a força do ácido reflete diretamente na estereoquímica do produto já que a adição do nucleófilo se dá de forma diferente nos dois casos. Pontos importantes: C) Adição de halogênios: A cloração e a bromação de alcenos são reações bem comuns em química orgânica. Reações de fluoração e iodação são mais raras. A ordem de reatividade de adição é F2 > Cl2 > Br2 > I2 A reação de fluoração é bastante exotérmica e de difícil controle. Iodação é facilmente reversível. A etapa inicial da bromação é a formação de um complexo alceno-Br2. Em seguida,: formação de um intermediário iônico que pode ser um cátion de ponte bromônio ou um β-bromocarbocátion. Contudo, a formação de um dos intermediários depende do potencial catiônico. Reação de bromação: Reação é via íon bromônio: a estereoquímica do produto é anti, pois a abertura do anel pelo nucleófilo se dá pelo lado oposto com a ruptura de uma das ligações C-Br. Reação via β-bromocarbocátion: a baixa energia rotacional da ligação C-C do intermediário acíclico β-bromocarbocátion permite a adição do nucleófilo por ambos os lados produzindo uma mistura de syn e anti. ATENÇÃO: O intermediário catiônico também pode ser capturado pelo solvente como no caso da formação de haloidrinas. D) Reação de Selenilação: A selenilaçao eletrofílica é uma importante aplicação em síntese orgânica pois substituintes selenílicos podem ser removidos por oxidação ou redução. A reação passa por um intermediário íon selenirânio. E) Reações de adição envolvendo epóxidos: Dos mais variados reagentes usados na conversão de alcenos a epóxidos, os ácidos peroxicarboxílicos são os mais utilizados. O ácido m-cloroperbenzóico (AMCPB) é o mais comum. A adição tem estereoespecificidade syn e é considerada um processo concertado conforme estado de transição a seguir. Em sistemas como o abaixo a adição de oxigênio ocorre preferencialmente pelo lado menos impedido da molécula. Grupos hidroxila posso direcionar a epoxidação favorecendo a aproximação do peróxido pelo mesmo lado, pois o estado de transição é estabilizado pela ligação de hidrogênio entre a hidroxila e o peróxido. Grupos hidroxila posso direcionar a epoxidação favorecendo a aproximação do peróxido pelo mesmo lado, pois o estado de transição é estabilizado pela ligação de hidrogênio entre a hidroxila e o peróxido. Subseqüentes transformações em epóxidos G) Síntese e reações de alquilboranos: Alcenos reagem com boranas, BH3, para dar alquilboranos através de um processo eletrofílico e concertado. Alcenos desimpedidos podem fazer até três adições sucesivas. É altamente regiosseletiva onde boro liga-se ao carbono menos substituído. O boro pode eventualmente ser substituído por grupos como hidroxila, carbonila, amino ou halogênios. Tais reações ocorrem com retenção de configuração e por adição syn com regioquímica anti-Markovnikov. Adições de alcinos e alenos Reações de alcinos com eletrófilos são geralmente similares as com alcenos pois seus os orbitais HOMO da ligação dupla reagem como as dos alcenos. C C RR + E-Y R C C E R Y- C C R Y E R + C C Y R E R C C RR + E-Y E R R C C Y R E R + E-Y Y- C C RR E R R Y2E+E-Y E-Y C C Y R E R + E-Y C C RR E-Y E-Y C C Y R E R E+ Y- C C Y R E R + E-Y Um aleno, pode por exemplo, ser protonado tanto no carbono sp2 terminal ou no carbono sp central. Acidez de alcinos terminais: A basicidade de seus ânions é o inverso da acidez: Mesmo tipo de reações de adições com cloro e bromo Pode ocorrer uma ou duas vezes Dialoalqueno: adição de 1 molar do halogênio Geralmente adição anti e produz trans Reações de adições de haletos de hidrogênio A adição segue a regra de Markovnikov. Regiosseletivas. Adição de haletos de hidrogênio ocorre uma ou das vezes, dependendo quantos equivalentes molares de haleto de hidrogênio for adicionado. Alquinos são menos reativos que alquenos frente a reagentes eletrofílicos. Pq? Comparação dos carbocátions intermediários produzidos a partir de alquinos e alquenos. O carbono sp é mais eletronegativo do que um carbono sp2, e é menos tolerante a uma carga positiva. O átomo de H do HX: liga ao átomo de C mais hidrogenado. Exemplo: 1-hexino produz com HBr 2,2-dibromo-hexano HBr pode ser usualmente gerado pela reação de brometo de acetila em alumina com objetivo de facilitar a adiçã ode HBr Adição Anti-Markovnikov de HBr ocorre na presença de peróxido
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