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Universidade de Brasília Departamento de Matemática – IE Álgebra 1 - Turma C Semana 14 – Lista de exercícios Temas abordados: Homomorfísmos de anéis, ideais maximais e anéis quocientes. 1) Seja A um anel comutativo e seja N = {x ∈ A : xn = 0, n ∈ N−{0}}. Prove que N é um ideal de A (N é chamado radical de A). Mais ainda: prove que se x ∈ A/N e xn = 0 para algum inteiro n ≥ 1 então x = 0. (Sugestão: Prove que se xn ∈ N para algum n ≥ 1 então x ∈ N . ). Observe que o Ex 1 mostra que, sendo N o ideal constituído pelos elementos nilpo- tentes de um anel A comutativo, N é o único elemento nilpotente do anel quociente A/N . 2) Sejam A e A′ anéis. Defina + e · no conjunto A× A′ = {(a, a′) : a ∈ A, a′ ∈ A′} de modo que A×A′ seja um anel com estas operações. 3) Se A×A′ é o anel definido no exercício 2, prove que pi1 : A×A′ → A, (a, a′) 7→ a e pi2 : A×A′ → A′, (a, a′) 7→ a′ são homomorfismos sobrejetivos. Calcule os núcleos de pi1 e pi2. 4) Seja f : A → A′ um homomorfismo e J ′ um ideal de A′. Prove que, f−1(J ′) = {a ∈ A : f(a) ∈ J ′} é um ideal de A. 5) Seja F : C[0, 1]→ R definida por F (f) = f(1/2),∀ f ∈ C[0, 1]. a) Prove que F é um homomorfismo. b) Calcule Im(F ) e N(F ). c) Identifique o anel C[0, 1]/N(F ). 6) Sejam a, b e c elementos fixados de um anel comutativo A. Prove que 〈a, b, c〉 = {ax+ by + cz | x, y, z ∈ A} é um ideal em A. Em seguida, determine m ∈ Z tal que 〈12, 20, 28〉 = 〈m〉 no anel Z. 7) Seja f um homomorfismo do anel A no anel A′. Mostre que se I e J são ideais em A então f(I + J) = f(I) + f(J). 8) Seja I um ideal no anel comutativo A e a um elemento fixo de A. Mostre que o conjunto 〈I, a〉 = {i+ ra | i ∈ I, r ∈ A} é ideal em A. Determine, no caso A = Z, o ideal 〈〈4〉, 6〉. 9) Seja a 6= 0 um número inteiro. Prove que 〈a〉 é ideal primode Z se, e somente se, a é primo. 10) Construir as tábuas do anel-quociente A/I nos seguintes casos: a) A = Z e I = 〈2〉 b) A = Z e I = 〈4〉 c) A = Z e I = 〈m〉 d) A é um anel qualquer e I = 〈0〉 e) A é um anel qualquer e I = A f) A = Z/2Z× Z e I = Z/2Z× 2Z g) A = Z/6Z e I = 〈2〉 h) A = Z/8Z e I = N(A) =conjunto dos elementos nilpotentes de A. 1 2 11) Construa as tábuas dos seguintes anéis quocientes: (Z/6Z)/〈3〉 e (Z/2Z× Z/3Z)/〈1, 0〉. 12) Prove que 2Z×3Z é subanel e um ideal de Z×Z. Determine (Z×Z)/(2Z×3Z). 13) Dado o homomorfismo f : Z→ Z/4Z definido por f(m) = m: a) Construa o núcleo de f . b) Determine o homomorfismo canônico de Z em Z/N(f). Universidade de Brasília Departamento de Matemática – IE Álgebra 1 - Turma C Semana 14 – Soluções Temas abordados: Homomorfismos de anéis. Ideais maximais e anéis quocientes. 1) Seja A um anel comutativo e seja N = {x ∈ A | xn = 0A para algumn ∈ N\{0}}, ou seja o conjunto dos elementos nilpotentes de A. Vamos provar que N é um ideal de A. Notamos que (0A)1 = 0A e portanto 0A ∈ N . Alem disso, como A é comutativo, pelo ex. 7 item (b) semana 9, temos que ∀x, y ∈ N o elemento x− y ∈ N . Notamos também que dados x, y ∈ N segue que xn = 0A e ym = 0A para alguns n,m ∈ N\{0}. Então temos, como A é commutativo, por exemplo que (xy)n = xnyn = 0Ay n = 0A e portanto xy ∈ N . Disso concluimos que N é subanel. Agora vamos ver que N é um ideal a esquerda: ∀x ∈ N (temos que xn = 0A para algum n ∈ N \ {0}) e ∀a ∈ A temos que (ax)n = anxn = an0A = 0A e portanto ax ∈ N (obsrve que usamos uma vez mais o fato de A ser comutativo). Observando que A é comutativo concluimos que N é um ideal. Seja a um elemento nilpotente de A/N . Temos: ∃ n ∈ N; (a)n = 0 =⇒ an ∈ N =⇒ ∃ m ∈ N; (an)m = 0 =⇒ anm =⇒ a ∈ N =⇒ a = a+N = N . 2) Considere os anéis (A,+A, ·A) e (A′,+A′ , ·A′). No conjunto A × A′ = {(a, a′) | a ∈ A, a′ ∈ A′} vamos definir as seguintes operações: + : ∀(a1, a′1), (a2, a′2) ∈ A×A′ (a1, a′1) + (a2, a′2) = (a1 +A a2, a′1 +A′ a′2) · : ∀(a1, a′1), (a2, a′2) ∈ (A×A′) (a1, a′1) · (a2, a′2) = (a1 ·A a2, a′1 ·A′ a′2) Deixado ao leitor a verifica direita que (A × A′,+, ·) é um anel. Observe por exemplo que o elemento 0A×A′ = (0A, 0A′) e que (A×A′,+) seja um grupo abeliano segue das propriedades do produto direito de grupos. Assim falta conferir as outras propriedades da definição de anel. 3) Seguindo com as notações do Ex. 2 (anterior), sejam pi1 : A×A′ −→ A (a, a′)→ a e pi2 : A×A′ −→ A (a, a′)→ a′ Provamos que pi1 é um homomorfismo de anéis sobrejetivo. Temos que ∀(a1, a′1), (a2, a′2) ∈ A×A′: pi1((a1, a ′ 1) + (a2, a ′ 2)) = pi1(a1 +A a2, a ′ 1 +A′ a ′ 2) = a1 +A a2, 1 2 e por outro lado temos que pi1((a1, a′1)) = a1 e pi2((a2, a′2)) = a2, assim concluimos que pi1((a1, a ′ 1) + (a2, a ′ 2)) = a1 +A a2 = pi1((a1, a ′ 1)) +A pi1((a2, a ′ 2)). De forma anâloga temos que pi1((a1, a ′ 1) · (a2, a′2)) = pi1(a1 ·A a2, a′1 ·A′ a′2) = a1 ·A a2, assim concluimos que pi1((a1, a ′ 1) · (a2, a′2)) = a1 ·A a2 = pi1((a1, a′1)) ·A pi1((a2, a′2)). Isso prova que pi1 é um homomorfísmo de anéis. O fato de ser sobrejetivo é obvio já que ∀a ∈ A temos que, por exemplo, (a, 0A′) ∈ A×A′ e pi1((a, 0A′)) = a. Terminamos observando que o nucleo N(pi1) = {(a, a′) ∈ A×A′ | pi1((a, a′)) = 0A} = {(0A, a′) | a′ ∈ A′}. Deixado ao leitor provar as propriedades anâlogas para pi2. 4) Seja f : A −→ A′ um homomorfismo de anéis e J ′ um ideal de A′. Vamos provar que a imagem inversa de J ′, f−1(J ′) = {a ∈ A | f(a) ∈ J ′} é um ideal de A. Por definição f−1(J ′) ⊆ A. Temos que 0A ∈ f−1(J ′), já que f(0A) = 0A′ ∈ J ′, já que J ′ é um ideal. Além disso ∀x, y ∈ f−1(J ′) temos que f(x), f(y) ∈ J ′ e portanto −f(y) ∈ J ′ e por ser f um homomorfismo temos que f(x − y) = f(x) + f(−y) = f(x)− f(y) ∈ J ′ (como J ′ é um ideal.) Também temos que f(xy) = f(x)f(y) ∈ J ′, assim segue que ∀x, y ∈ f−1(J ′), x − y, xy ∈ f−1(J ′), ou seja que f−1(J ′) é um subanel de A. Terminamos observando que ∀x ∈ f−1(J ′) (lembre que isso implica que f(x) ∈ J ′) e ∀a ∈ A temos que f(xa) = f(x)f(a) ∈ J ′ e f(ax) = f(a)f(x) ∈ J ′, onde estamos usando que f é um homomorfismo de anéis e que J ′ úm ideal bilateral de A′. Podemos concluir que f−1(J ′) é um ideal bilateral de A. 5) Considere C[0, 1] = {f : [0, 1]→ R | f é continua } e seja F : C[0, 1] −→ R f → F (f) = f ( 1 2 ) Provamos que F é um homomorfismo de anéis. Observe que ∀f, g ∈ C[0, 1] temos que F (f + g) = (f + g) ( 1 2 ) = f ( 1 2 ) + g ( 1 2 ) = F (f) + F (g), F (fg) = (fg) ( 1 2 ) = f ( 1 2 ) g ( 1 2 ) = F (f)F (g) onde estamos usando as definições de + e · em C[0, 1]. Note que Im(F ) = {f (12) | f ∈ C[0, 1]} = R. Por que podemos dizer que a imagem de F coincide com todo R? Justifique! E temos que o nucleo de F é : N(F ) = {f ∈ C[0, 1] | f (12) = 0}. Observamos que N(F ) contem infinitos elementos, por exemplo, x − 12 , (x − 1 2) 2, . . . , sin(x− 12), e2x − e, . . .. Temos que C[0, 1]/N(F ) = {f +N(F ) | f ∈ C[0, 1]} e temos que ∀f ∈ C[0, 1] : f +N(F ) = {g ∈ C[0, 1] | g (12) = f (12)}. A verifica disso é deixada ao leitor. 3 Notamos que C[0, 1]/N(F ) é isomorfo a R, para ver isso considere a aplicação ψ : C[0, 1]/N(F ) −→ R f +N(F )→ ψ(f +N(F )) = f ( 1 2 ) Determine que ψ está bem definida, ou seja que ψ é independente da escolha do re- presentante da classe f+N(F ), logo prove que ψ é bijetiva e que é um homomorfismo de anéis. 6) Sejam (A,+, ·) um anel comutativo e a, b, c ∈ A elementos fixados de A. Provamos que 〈a, b, c〉 = {ax+ by + cz | x, y, z ∈ A} é um ideal de A. (Notamos que sendo A comutativo, 〈a, b, c〉 é simplesmente o ideal gerado por a, b e c (a direita e a esquerda), pela definição vista em aula.) Vamos de qualquer forma ver a prova nesse caso especifico: Deixado ao leitor provar que 〈a, b, c〉 é subanel de A. Provamos que 〈a, b, c〉 é um ideal a direita: ∀α ∈ 〈a, b, c〉 onde α = ax+ by + cz com x, y, x ∈ A e ∀β ∈ A temos que αβ = (ax+ by + cz)β = a(xβ) + b(yβ)+ c(zβ) ∈ 〈a, b, c〉 já que xβ, yβ, xβ ∈ A. Sendo A comutativo concluimos que 〈a, b, c〉 é também um ideal a esquerda e portanto um ideal de A. [Note que se A fosse um anel qualquer então 〈a, b, c〉 sería só um ideal a direita e não a esquerda.] Em particular se A = Z e a = 12, b = 20 e c = 28 temos que 〈12, 20, 28〉 = {12x+ 20y+ 28z | x, y, z ∈ Z} = {4(3x+ 5y+ 7z) | x, y, x ∈ Z} = 〈4〉. 7) Seja f : A → A′ um homomorfismo de anéis e suponha que A e A′são anéis. Sejam I, J ideais de A. Provamos que f(I + J) = f(I) + f(J). Prova: Lembramos que I + J = {i+ j | i ∈ I, j ∈ J} é um ideal (veja Ex 17 item (a) da semana 10). Como f é homomorfismo de anéis temos que ∀a, b ∈ A f(a+ b) = f(a) + f(b) e ∀a, b ∈ A f(ab) = f(a)f(b). Notamos que f(I + J) = {f(z) | z ∈ I + J}, f(I) = {f(i) | i ∈ I} e f(J) = {f(j) | j ∈ J}. Agora observe que f(I) + f(J) = {v + w | v ∈ f(I), w ∈ f(J)}. Provamos que ∀α ∈ f(I) + f(J) então α ∈ f(I + J). De fato se α ∈ f(I) + f(J) então α = v + w para algum v ∈ f(I) e w ∈ f(J) e portanto existem i ∈ I e j ∈ J tais que α = v + w = f(i) + f(j) = f(i+ j). Assim α ∈ f(I + J) jà que f é homomorfismo e i+ j ∈ I + J . Provamos a reciproca, ou seja que ∀β ∈ f(I+J) então β ∈ f(I)+f(J). Temos que β = f(i+ j) para alguns i ∈ I e j ∈ J mas observamos que f(i+ j) = f(i) + f(j) ∈ f(I) + f(J), como queríamos. Note: (1) Neste exercíco é importante a hipótese que I e J sejam ideais porque em geral se B1 e B2 são subaneis (mas não ideais!) de A então não é verdade que B1 +B2 é subanel de A. Aproveitamos desse exercíco para provar algo mais geral, ou seja que: se L é um subanel de A então f(L) é um subanel de A′ 4 assim teremos como consequencia, em particular, que f(I), f(J) e f(I + J) são todos subaneis de A′. Em particular podemos concluir em geral que se B1, B2 são ideais de A então f(B1) + f(B2) é subanel de A′ jã que f(B1+B2) = f(B1)+f(B2) como provamos acima, e f(B1+B2) é subanel. Mas se B1, B2 fossem só subaneis de A não poderíamos chegar a mesma conclusão!! • Notamos que 0A′ ∈ f(L) já que f(0A) = 0A′ (prove isso! usando que f é homomorfismo de anéis) • ∀x, y ∈ f(L) temos que x = f(l1) e y = f(l2) para alguns l1, l2 ∈ L. Assim x− y = f(l1)− f(l2) = f(l1 − l2) ∈ f(L) já que l1 − l2 ∈ L, sendo L um ideal de A, e f um homomorfismo de anéis. • ∀x, y ∈ f(L) onde x = f(l1) e y = f(l2) com l1, l2 ∈ L temos que xy = f(l1)f(l2) = f(l1l2) ∈ f(L) já que l1l2 ∈ L porque L é um ideal de A e f um homomorfismo de anéis. 8) Sejam (A,+, ·) um anel comutativo , I um ideal de A e a ∈ A um elemento fixo de A. Vamos mostrar que o conjunto 〈I, a〉 = {i+ ra | i ∈ I e r ∈ A} é um ideal de A. Prova: Vamos mostrar que 〈I, a〉 é um subanel: • Notamos que 0A ∈ 〈I, a〉 já que 0A = 0A + 0Aa (note que 0A ∈ I porque I é ideal.) • ∀x, y ∈ 〈I, a〉 temos que x = i1+r1a e y = i2+r2a com i1, i2 ∈ I e r1, r2 ∈ A. Assim x− y = i1 + r1a− (i2 + r2a) = (i1 − i2) + (r1 − r2)a ∈ 〈I, a〉 já que i1 − i2 ∈ I, sendo I um ideal, e r1 − r2 ∈ A, sendo A um anel. • ∀x, y ∈ 〈I, a〉 onde x = i1 + r1a e y = i2 + r2a com i1, i2 ∈ I e r1, r2 ∈ A temos que xy = (i1 + r1a)(i2 + r2a) = (i1i2 + r1ai2) + (i1r2 + r1ar2)a ∈ 〈I, a〉 já que i1i2 + r1ai2 ∈ I porque I é um ideal (em particular é um ideal a esquerda) e (i1r2 + r1ar2) ∈ A sendo A um anel. Terminamos observando, por um lado, que 〈I, a〉 é um ideal a esquerda de fato: ∀x ∈ 〈I, a〉 onde x = i+ ra com i ∈ I e r ∈ A, e ∀b ∈ A temos que bx = b(i+ ra) = bi+ (br)a ∈ 〈I, a〉 porque bi ∈ I (sendo I um ideal a esquerda) e br ∈ A. Sendo A comutativo então 〈I, a〉 é também um ideal a direita. Concluimos que 〈I, a〉 é um ideal. [Note que se A fosse um anel qualquer então 〈I, a〉 sería só um ideal a esquerda e não a direita.] No caso A = Z e I = 〈4〉 = {4k | k ∈ Z} e a = 6 temos que 〈I, 6〉 = 〈〈4〉, 6〉 = {4k + 6r | k, r ∈ Z} = mdc(4, 6)Z = 〈2〉. 9) Deixado ao leitor (vamos ver em sala de aula). Tente fazer o exercício lembrando que em un anel A comutativo com unidade um ideal I é dito primo se I 6= A e ∀x, y ∈ A se xy ∈ I então ou x ∈ I ou y ∈ I. 5 10) (a) Seja A = Z e I = 〈2〉, então A/I = {I, 1 + I} e temos que + I 1 + I I I 1 + I 1 + I 1 + I I · I 1 + I I I I 1 + I I 1 + I (b) deixado ao leitor (similar ao item (a)) (c) deixado ao leitor (similar ao item (a)) (d) SejaA um anel qualquer e I = 〈0A〉 = {0A}, entãoA/I = {x+I | x ∈ A} = A e portanto as tabuas são as tabuas do anel A. (e) Seja A um anel qualquer e I = A, então A/I = {x+I | x ∈ A} = {0A/I = I} notamos como esse anel quociente possui só um elemento que é o elemento nulo já que todos os elementos de A pertencem a mesma classe de equivalên- cia. Assim temos que + I I I · I I I (f) Seja A = Z/2Z × Z = {(0¯, x), (1¯, x) | x ∈ Z} (é um anel infinito!) e I = Z/2Z× 2Z = {(0¯, 2y), (1¯, 2y) | y ∈ Z}. Observamos que ∀α, β, a, b ∈ Z (α, a) + I = (β, b) + I ⇐⇒ (α− β, a− b) ∈ I = Z/2Z× 2Z. Assim A/I = {x+ I | x ∈ Z/2Z× Z} = {(0¯, 0) + I = I, (0¯, 1) + I} já que todos os elementos da forma (0¯, x) e (1¯, x), com x intero par, estão na classe de equivalência I e todos os elementos da forma (0¯, x) e (1¯, x), com x intero impar, estão na classe de equivalência (0¯, 1) + I. + I (0¯, 1) + I I I (0¯, 1) + I (0¯, 1) + I (0¯, 1) + I I · I (0¯, 1) + I I I I (0¯, 1) + I I (0¯, 1) + I (g) Seja A = Z/6Z = {0¯, 1¯, 2¯, 3¯, 4¯, 5¯} e I = 〈2¯〉 = {0¯, 2¯, 4¯} assim A/I = {x + I | x ∈ Z/6Z} = {0¯ + I = I, 1¯ + I} e temos que + I 1¯ + I I I 1¯ + I 1¯ + I 1¯ + I I · I 1¯ + I I I I 1¯ + I I 1¯ + I (h) Seja A = Z/8Z = {0¯, 1¯, 2¯, 3¯, 4¯, 5¯, 6¯, 7¯} e I = N(A) = {0¯, 2¯, 4¯, 6¯} = 〈2¯〉 assim A/I = {x+ I | x ∈ Z/8Z} = {0¯ + I = I, 1¯ + I} e temos que + I 1¯ + I I I 1¯ + I 1¯ + I 1¯ + I I · I 1¯ + I I I I 1¯ + I I 1¯ + I 11) Observe que A = Z/6Z = {0¯, 1¯, 2¯, 3¯, 4¯, 5¯} e que I = 〈3¯〉 = {0¯, 3¯} assim A/I = {x+ I | x ∈ Z/6Z} = {0¯ + I = I, 1¯ + I, 2¯ + I} e temos que + I 1¯ + I 2¯ + I I I 1¯ + I 2¯ + I 1¯ + I 1¯ + I 2¯ + I I 2¯ + I 2¯ + I I 1¯ + I · I 1¯ + I 2¯ + I I I I I 1¯ + I I 1¯ + I 2¯ + I 2¯ + I I 2¯ + I 1¯ + I 6 Observe que A = Z/2Z × Z/3Z = {(0¯, 0¯), (0¯, 1¯), (0¯, 2¯), (1¯, 0¯), (1¯, 1¯), (1¯, 2¯)} e que J = 〈(1¯, 0¯)〉 = {(0¯, 0¯), (1¯, 0¯)} assim A/J = {x+ J | x ∈ Z/2Z× Z/3Z} = {(0¯, 0¯) + J = J, (0¯, 1¯) + J, (0¯, 2¯) + J} e temos que + J (0¯, 1¯) + J (0¯, 2¯) + J J J (0¯, 1¯) + J (0¯, 2¯) + J (0¯, 1¯) + J (0¯, 1¯) + J (0¯, 2¯) + J J (0¯, 2¯) + J (0¯, 2¯) + J J (0¯, 1¯) + J · J (0¯, 1¯) + J (0¯, 2¯) + J J J J J (0¯, 1¯) + J J (0¯, 1¯) + J (0¯, 2¯) + J (0¯, 2¯) + J J (0¯, 2¯) + J (0¯, 1¯) + J 12) Prove que 2Z× 3Z é um ideal de Z× Z: deixado ao leitor. Notamos que o anel quociente Z× Z/(2Z× 3Z) = {α+ (2Z× 3Z) | α ∈ Z× Z}. Em particular dado um qualquer α = (x, y) ∈ Z× Z temos que (x, y) = (x, y)+(2Z×3Z) = {(x, y)+z | z ∈ 2Z×3Z} = {(x, y)+(2h, 3k) | h, k ∈ Z}. Observamos que ∀α = (x1, y1), β = (x2, y2) ∈ Z× Z temos que α+ (2Z× 3Z) = β + (2Z× 3Z) ⇐⇒ (x1 − x2, y1 − y2) ∈ (2Z× 3Z), portanto temos que Z× Z/(2Z× 3Z) = {(0, 0), (0, 1), (0, 2), (1, 0), (1, 1), (1, 2)}. Observe que Z × Z/(2Z × 3Z) é um anel comutativo com elemento unidade e ele é também um dominio de integridade. 13) Lembramos que Z/4Z = {0¯, 1¯, 2¯, 3¯}. Seja f : Z → Z/4Z o homomorfismo de anéis definido por f(m) = m ∀m ∈ Z. (Exemplos: f(1) = 1¯, f(5) = 5¯ = 1¯, f(16) = 16 = 0¯, f(10) = 10 = 2¯, ....) Notamos que N(f) = {z ∈ Z | f(z) = 0Z/4Z} = {z ∈ Z | f(z) = 0¯} = {z ∈ Z | z = 4k, k ∈ Z} = 〈4〉. Temos que N(f) = 〈4〉 é um ideal de Z e portanto podemos considerar o anel quociente Z/N(f) = {x+ 〈4〉 | x ∈ Z} = {0 + 〈4〉 = 〈4〉, 1 + 〈4〉, 2 + 〈4〉, 3 + 〈4〉}. Assim temos que o homomorfismo canônico φ de Z em Z/N(f) é dado por φ(z) = z +N(f) = z + 〈4〉 = z¯. En outras palavras observamos que o anel das classes resto módulo 4, Z/4Z, é simplesmente o anel quociente Z/N(f).
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