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Resumo de Endodontia Laboratorial I

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Resumo Endodontia
Ponto de Eleição: Indica o local onde a abertura deve ser iniciada.
Direção de Trepanação: Direção de penetração da broca.
Forma de Contorno: Remoção do teto da câmara pulpar.
Forma de Conveniência: Adaptação da cavidade através de desgaste com a finalidade de proporcionar acesso fácil a instrumentação e luminosidade.
Desgaste Compensatório: Após remoção do teto é necessário desgastar as paredes referentes a entrada dos canais, tornando-as expulsivas.
Cirurgia de acesso
Sequência:
Raio X de diagnóstico e planejamento radiográfico;
Manutenção da cadeia asséptica, (Isolamento absoluto);
Determinação do ponto de eleição;
Confecção de pré-cavidade;
Direção de trepanação;
Remoção de teto e contorno de cavidade;
Forma de conveniência;
Tratamento de parede de esmalte;
Preparo da entrada dos canais.
	DENTE
	PONTO DE ELEIÇÃO
	DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO
	FORMA DE CONTORNO
	FORMA DE PRÉ CAVIDADE
	Incisivos e laterais (Sup. e Inf.)
	Proximidades do cíngulo
	 45º Graus, buscando paralelismo ao longo eixo do dente
	Triangular com base voltada para incisal.
	Triangular
	Caninos
(Sup. e Inf.)
	Proximidades do cíngulo
	45º Graus, buscando paralelismo ao longo eixo do dente
	Forma de chama de vela
	Lanceolada
	Pré Molares
Superiores
	Sulco central
	Paralelo ao longo eixo do dente, Direção ao corno pulpar ou canal palatino.
	Elíptica ou oval no sentido vestíbulo lingual
	Elíptica ou oval 
	Pré Molares 
Inferiores
	Fosseta central (Ligeiramente para mesial)
	Paralelo ao longo eixo do dente, Direção ao corno pulpar ou canal palatino.
	Ligeiramente elíptica ou circular
	Circular ou ligeiramente elíptica no sentido vestibulolingual
	Molar
Superior
	Fosseta Central
	Paralelo ao longo eixo do dente, Direção ao corno pulpar ou canal palatino.
	Triangular com base para vestibular
	Triangular
	Molar 
Inferior
	Fosseta Central
	Paralelo ao longo eixo do dente, direção ao corno pulpar ou canal distal. (Para trepanar, aplicar ligeira inclinação da broca para distal).
	Trapezoidal com base voltada para mesial
	Trapezoidal
Anatomia de Grupos Dentais:
Centrais e Laterais Superiores:
Incisivos Centrais Superiores:
Geralmente 1 canal, amplo e circular
Incisivos Laterais Superiores:
Geralmente 1 canal, amplo e circular;
*Cuidado com curvatura apical para palatino
Caninos Superiores:
Dente mais longo da cavidade oral, normalmente apresenta 1 raiz com 1 canal.
1º Pré-Molar Superior:
Geralmente 2 raízes e 2 canais, podendo apresentar 1 raiz e 2 canais ou 1 raiz e 1 canal
A bifurcação pode ocorrer em qualquer terço da raiz
2º Pré-Molar Superior:
Geralmente 1 raiz e 1 canal, podendo apresentar 1 raiz e 2 canais ou 2 raízes e 2 canais
A bifurcação pode ocorrer em qualquer terço da raiz
1º Molares Superiores:
Geralmente apresentam 3 raízes (MV, DV e Palatina), com três canais. O canal Palatino via de regra é o mais volumoso. O canal MV é o mais achatado podendo se dividir em dois (neste caso teremos 4 canais)
2º Molares Superiores:
Seguem a anatomia do 1º molar superior, sendo menos volumoso e mais achatado no sentidovestíbulo-lingual
3º Molares Superiores:
Não tem padrão definido, podendo apresentar 1,2 ou 3 raízes com 1,2,3,4 ou até 5 canais.
Incisivos inferiores:
Geralmente 1 raiz com 1 canal, fortemente achatado no sentido próximo-proximal. Por esta razão, pode apresentar 2 condutos na mesma raiz ou até mesmo 2 raízes
Caninos Inferiores:
Normalmente apresenta 1 raiz com 1 canal, podendo apresentar mais raramente 2 canais.
Pré-molares Inferiores:
Geralmente 1 raiz e 1 canal, podendo apresentar 2 condutos menos frequentemente
1º Molares Inferiores:
Geralmente apresentam 2 raízes (mesial e distal), com três canais (MV, ML e Distal). O canal Distal via de regra é o mais volumoso. Pode apresentar apenas 2 canais (1 mesial e 1 distal) ou até 4 canais (MV, ML, DV, DL)
2º Molares Inferiores:
Seguem a anatomia do 1º molar inferior
3º Molares Inferiores:
Não tem padrão definido, podendo apresentar 1,2 ou 3 raízes com 1,2,3,4 ou até 5 canais
Planejamento Radiográfico
Embora a radiografia apresente limitações por se tratar de uma imagem bidimensional ela permite a visualização de alterações morfológicas e de volume na câmara pulpar e canal radicular, além da visualização de processos cariosos, calcificações, reabsorções, etc.
Técnica do Paralelismo: Recomendada para execução da odontometria. Com uso de posicionador, filme paralelo ao dente incidindo feixe radiográfico perpendicular ao filme e ao dente.
Bissetriz Cêntrica: Feixe perpendicular a bissetriz entre plano dental e plano do filme, direcionando cone de raio x para centro do dente. Problemas: graus maiores distorção apical.
Bissetriz Excêntrica: Feixe perpendicular a bissetriz entre plano do filme e do dente, cone de raio x alterando plano vertical na direção do ápice. Problemas : distorção coronária. 
Técnica de Clark: variação na Angulação horizontal, para dissociação de imagem. (raízes sobrepostas). 
Le Master: Indicado p/ molares sup. (evitar interferência do proc.zigomático). Rolete de algodão entre o filme e a mucosa (afastamento do filme).
Odontometria
Odontometria: Procedimentos que estabelece comprimento do dente p/ fins do preparo e obturação do canal radicular. 
Importância: Diminuir ao máximo, possíveis traumas operatórios, respeitando tec. Periapicais.
Objetivos: evitar que ação mecânica dos instrumentos ou ação dos prod. Químicos lesione lig. Periodontal apical e as estruturas ósseas.
Odontometria - Método de ingle
Mede – se o dente na radiog. de diagnóstico , borda incisal ou cúspide oclusal até vértice radicular, com régua apropriada. (coroa fraturada ponto mais seguro)
Subtrai 3 mm da medida obtida.
Transporta a medida subtraída para instrumento e realiza radiog. Odontométrica.( com instrumento interior canal radicular com stop no ponto de referência)
Radiog. Odontométrica. ( Clark- evitar sobreposição de raízes)
Imagem mostra ponta do instrumento aquém ao vértice radicular.
Mede- se CAD na radiografia e CAI (da ponta do instrumento até ponto de referência na borda incisal ou oclusal)
Reconhecido CRI,CAI e CAD, calcula- se CRD (CRD=CRIxCAD\CAI)
Obtido CRD, determina comprimento de trabalho (CT).
CT = CRD – 1 mm
Realiza radiografia com instrumento no interior radicular com medida de CT. Deve se observar a ponta do instrumento 1 mm aquém do vértice radicular.
Isolamento Absoluto
Para oferecer um campo operatório livre de infecções, usa-se o isolamento absoluto, com finalidade de impedir a entrada de saliva na pré cavidade. 
A remoção de restaurações e de tecido cariado deve ser realizada antes do acesso à câmara pulpar e é realizada com brocas esféricas.
Finalidade:
- melhorar acesso a visibilidade;
- reduzir o tempo de trabalho;
- trabalho em condições assépticas;
- proteção do paciente e profissional;
- condições adequadas para incisão de materiais;
Pulpotomia: Esvaziamento da câmara pulpar coronária, em caso de polpa viva.
Pulpectomia: Esvaziamento do canal radicular, em caso de polpa viva.
Necropulpectomia: Esvaziamento do canal radicular, em caso de polpa necrosada.
Penetração Desinfetante: Esvaziamento do canal radicular, em caso de polpa necrosada.
Ecseze: Esvaziamento da polpa morta.

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