Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CASO CONCRETO 5 
A sociedade empresaria Telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca beneficiada dos 
Institutos da Lei 11.101/2005, vem enfrentando dificuldades financeiras oriundas da crise econômica o 
que fez com que seu faturamento anual caísse em 40%, acarretando o não pagamento de dívidas 
tributarias e principalmente trabalhistas. O Diretor Financeiro da empresa procura seu escritório para 
detalhamento de eventual pedido de Recuperação Extrajudicial sob o argumento de ser procedimento 
menos oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente seu cliente de acordo com a legislação 
falimentar vigente. 
 
Em primeiro momento, o devedor poderá propor e negociar com os credores, um plano de recuperação 
extrajudicial, desde que preencha os requisitos definidos na lei. No entanto, não se aplica a recuperação 
extrajudicial aos titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou 
decorrentes de acidentes de trabalho, etc... 
QUESTAO OBJETIVA - (EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV) 
 
Passa Sete Serviços Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação extrajudicial, que 
obteve a aprovação de mais de quatro quintos dos créditos de todas as classes por ele abrangidas. O 
plano estabeleceu a produção de efeitos anteriores à homologação judicial, exclusivamente, em relação 
à forma de pagamento dos credores signatários que a ele aderiram, alterando o valor dos créditos com 
deságio de 30% (trinta por cento). A companhia consultou seu advogado, que se pronunciou 
corretamente sobre o caso, da seguinte forma: 
(A) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o juiz 
indeferir sua homologação, permitindo, contudo, novo pedido, desde que sanada a irregularidade. 
(B) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o juiz negar 
liminarmente sua homologação e decretar a falência. 
(C) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que 
exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de pagamento dos credores 
signatários. 
(D) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que 
exclusivamente em relação à supressão da garantia ou sua substituição de bem objeto de garantia real.

Mais conteúdos dessa disciplina