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Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 1 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro TRAUMA DE VASOS AXILARES Guilherme Benjamin Brandão Pitta Carlos Adriano da Silva Santos INTRODUÇÃO O trauma representa nos dias atuais a principal causa morte entre as populações mais jovens, na faixa etária entre 10 a 30 anos, portanto incidindo numa população economicamente ativa e participante na sua comunidade. As principais razões estão relacionadas com o aumento da violência urbana, dos acidentes automobilísticos e falta de uma política de planejamento ao atendimento do trauma nas grandes cidades e nas principais rodovias do nosso país. Com as últimas regulamentações da Lei de Trânsito existe uma tendência na diminuição dos traumas relacionados com acidentes automobilísticos, sendo importante o investimento em um programa de educação continuada para o respeito às normalizações e seu cumprimento.1 O trauma vascular de membro superior encontra-se em menor freqüência em comparação com os dos membros inferiores. No nosso meio existe uma incidência de lesões vasculares por arma branca, dada à presença de trabalhadores do campo que utilizam à faca peixeira no seu trabalho agrícola de corte da cana de açúcar e para agredir seu semelhante.2 O trauma vascular do segmento áxilo-subclávio associa-se com uma incidência alta de morbidade pré e intra-hospitalar, justificando-se pela associação na maioria das vezes com trauma proximal dos vasos subclávios, trauma de tórax, lesão de plexo braquial e complexidade de acesso vascular das lesões.3 O trauma da artéria axilar é mais freqüente que o da artéria subclávia representando em torno de 5 a 10% dos traumatismos vasculares.4 Sendo a maioria dos traumatismos dos vasos axilares relacionados com ferimentos penetrantes, incluindo os traumas iatrogênicos e apenas em torno de 1% associados com fraturas proximais e luxação anterior do úmero.5 ANATOMIA CIRÚRGICA Sendo a artéria axilar continuação da artéria subclávia, o seu limite proximal é borda lateral da primeira costela e o limite distal o bordo lateral do músculo redondo maior. A veia axilar encontra-se anterior e inferiormente à artéria axilar. O plexo braquial apresenta uma relação direta com a artéria axilar, proximalmente o plexo é posterior e lateral a artéria, distalmente os cordões envolvem a segunda e terceira porção da artéria6. A íntima relação entre a artéria axilar e o plexo braquial explica a alta freqüência de lesões concomitantes.7 A artéria axilar é dividida em três partes (Figura 01), proximalmente, abaixo e distalmente ao músculo peitoral menor, a primeira porção tem um ramo a artéria Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 2 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro torácica superior, a segunda porção as artérias toraco-acromial e torácica lateral, e a terceira porção as artérias circunflexas umerais anteriores e posteriores, e a artéria subescapular.7 A veia axilar recebe além das veias correspondentes aos ramos artérias, a veia cefálica que desemboca proximalmente na veia axilar.8 Figura 01 – Anatomia cirúrgica da artéria axilar direita ETIOLOGIA DOS FERIMENTOS Os ferimentos podem ser divididos em penetrantes e não penetrantes, e ferimentos iatrogênicos. Os penetrantes estão relacionados com arma branca (Figura 02) e de fogo (Figura 03), fragmentos de vidro, ferro, madeira entre outros. Os não penetrantes estão relacionados com o traumatismo fechados, de músculo, fraturas e luxações com lesão vascular concomitante, que ocorrem principalmente nos acidentes automobilísticos e atropelamentos. Os iatrogênicos estão relacionados com os cateterismos, punções e dissecções vasculares que podem apresentar lesões vasculares do membro superior durante a sua realização.9 Na Unidade de Emergência de Maceió (UE – Maceió) a principal etiologia do trauma vascular é a arma branca (Tabela 01).9 A artéria axilar no membro superior é a menos lesada das artérias e a veia axilar é a mais associada ao trauma vascular do membro superior (Tabela 02).9 Figura 02 – Ferimento por arma branca na região supra- calvicular esquerda com lesão de artéria axilar esquerda. Figura 03 – Ferimento por espingarda “12”na deltoideana direita sem lesão vascular. Tabela 01 – Etiologia do traumatismo vascular periférico na UE de Maceió. Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 3 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Tabela 02 – Topografia da lesão arterial no membro superior na UE de Maceió. Tabela 03 – Topografia da lesão venosa associada na UE de Maceió. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES VASCULARES Quando ocorre lesão vascular podemos ter uma pequena solução de continuidade do vaso, ferida punctiforme, uma laceração limpa (Figura 04), uma laceração extensa (Figura 05), uma secção parcial, ou secção total. Podemos ter uma contusão, deste vaso com lesão de uma das camadas, porém sem demonstrar solução de continuidade externa (Figura 06). Nos casos de ferimentos vasculares com hematoma localizados podemos encontrar a formação de pseudo-aneurisma decorrente de lesão parcial da parede vascular com dilatação sacular ou termos a comunicação entre as paredes de artéria e veia com a formação de fístulas artério-venosa.10 Figura 04 – Ferimento por arma branca na região supra- clavicular esquerda com lesão de artéria axilar esquerda. Figura 05 – Ferimento por espingarda “12” na região deltoideana direita Figura 06 – Classificação das lesões vasculares. Aerts NR, Poli de Figueiredo LF, Burihan E. Emergency room retrograde transbrachial arteriography for the management of axillosubclavian vascular injuries. J Trauma. 2003 Jul;55(1):69-73. LESÃO ORTOPÉDICA ASSOCIADA À LESÃO VASCULAR Não é freqüente existirem lesões ortopédicas que se associam com a lesão vasos axilares. Nas luxações de ombro podem ocorrer lesões de vasos axilares, com trombose de artéria axilar, com o paciente apresentando diminuição ou ausência de pulso, podendo evoluir com isquemia do membro superior.11 Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 4 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro DIAGNÓSTICO CLÍNICO E COMPLEMENTAR O diagnóstico clínico apresenta-se na forma de síndrome isquêmica, hemorrágica e hematoma3. Na isquêmica temos no membro acometido a referência pelo paciente de dor e perda parcial ou total dos movimentos e sensibilidade. Ao exame físico temos esfriamento, ausência ou diminuição de pulsos distais à lesão. Na hemorrágica temos sangramento externo de coloração vermelho claro em casos de arterial e vermelho escuro no caso de sangramento venoso. Nos casos de hematomas localizados poderemos ter hematomas pulsáteis denotando pseudo- aneurismas ou frêmitos palpáveis demonstrando fístulas artério-venosa.10 Podemos encontrar pulsos palpáveis no membro superior com ferimentos penetrantes de axila, em pacientes com lesões parciais de artéria axilar, como nos casos de lesão de íntima, pseudo-aneurismas e fístulas artério- venosas.6 Um dos principais examescomplementares utilizados é a radiografia simples do membro para diagnóstico das fraturas, luxações e realização da trajetografia do ferimento por arma de fogo, indentificando-se o orifício de entrada e o local onde o fragmento ou projétil se localiza, podemos então imaginar o trajeto do projétil, suspeitando da lesão vascular (Figura 07).1 Podemos realizar o ultra-som Doppler colorido para diagnóstico da lesão vascular, nos locais onde tivermos ultra-sonografista de plantão 24 horas ou o padrão ouro de diagnóstico que é a arteriografia (Figuras 08 e 10) e flebografia (Figuras 09 e 11) dos vasos dos membros superiores, através de punção de veias superficiais e da artéria braquial na fossa cubital.3 Em 33 angiografias do segmento áxilo- subclávio em pacientes com suspeita de trauma vascular, atendidos no hospital de pronto socorro de Porto Alegre,3 12 tiveram lesão da artéria subclávia e 15 de artéria axilar e os principais achados clínicos foram (Tabela 04): NUMERO PORCENTAGEM (%) Déficit de pulso 24 72,7 Lesão vascular proximal 16 48,5 Hematoma 13 39,4 Déficit neurológico 11 33,3 Sangramento externo 4 12,1 Hemotórax 2 6 Tabela 04 - Achados Clínicos nos 33 pacientes com suspeita de trauma vascular no segmento áxilo-subclávio. Figura 07 - Radiologia simples da articulação do ombro – ferimento por arma de fogo no trajeto dos vasos axilares com orifício de entrada na região da escápula. Figura 08 – Arteriografia subclávio-axilo-braquial direita retrógrada sem lesão de artéria axilar direita (Ferimento por espingarda “12”). Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 5 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Figura 09 – Flebografia subclávio-axilo-braquial direita anterógrada sem lesão de veias axilar e subclávia direitas (Ferimento por espingarda 12). Figura 10 – Arteriografia Subclávio-axilo-braquial esquerda retrógrada. Lesão por arma branca. Figura 11 – Flebografia subclávio-axilo-braquial esquerda anterógrada com lesão de veia axilar esquerda por arma branca. VIAS DE ACESSO E TRATAMENTO CIRÚRGICO No paciente com lesão vascular do segmento áxilo-subclávio devemos realizar inicialmente atendimento inicial ao traumatizado, sendo mandatório a exploração imediata operatória em pacientes com trauma peri-clavicular com sangramento maciço, rápida expansão do hematoma e instabilidade hemodinâmica.3 Quando houver a necessidade do controle proximal do sangramento e hematomas temos que realizar incisão infraclavicular e secção da clavícula no terço médio na altura do sulco deltopeitoral, desinserção dos músculos esternocleidomastóideo, peitoral maior e subclávio, a articulação esterno-clavicular é desarticulada e a clavícula é deslocada medialmente com exposição dos vasos subclávios e a primeira porção dos vasos axilares (Figura 12).8 O acesso a primeira e segunda porção dos vasos axilares é realizado através de incisão infraclavicular prolongando-se pelo sulco deltopeitoral, separando-se as fibras do músculo peitoral maior, incisando-se a fáscia clavico-peitoral e secção do músculo peitoral menor ao nível do processo coracóide (Figura 13).6 O acesso à terceira porção dos vasos axilares se faz através de incisão no bordo lateral do músculo peitoral maior e no sulco deltopeitoral.6 Figura 12 – Acesso cirúrgico proximal aos vasos axilares e subclávios Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 6 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Figura 13 – Acesso cirúrgico aos vasos axilares Devemos dissecar os vasos axilares e repará- los proximalmente e distalmente a lesão vascular com posterior clampeamento, tendo o cuidado na manipulação do plexo braquial, para evitar lesões ou agravar a lesão neurológica já estabelecida pelo trauma.12 A lesão vascular é ressecada, realiza-se a passagem de cateter de Forgaty proximalmente e distalmente a arteriotomia, retirando possíveis trombos intra-arteriais e no caso de lesão venosa realizando a compressão da musculatura do membro superior e liberando o reparo proximal da veia para retirar possíveis trombos venosos. Em seguida realiza-se heparinização local (solução de heparina 5.000 ui/ml – 1 ml diluído em soro fisiológico 0,9% 100ml) e introduzindo 20 a 30 ml da solução nos cotos proximal e distal do vaso.13 As principais técnicas de restauração vasculares (Figura 15) são rafias simples, em ferimentos puntiformes ou pequenas lacerações, anastomoses términos-terminais em secção total com ferimentos com bordos regulares e enxertos de veia safena magna (Figura 14) ou veia do membro superior contralateral em ferimentos com laceração extensa (Figuras 16 e 17).14 Em pacientes em estado geral grave e / ou com múltiplas lesões associadas podemos realizar ligadura de artéria axilar, visto que a região apresenta uma grande rede de circulação colateral, podendo ser reconstituída após recuperação do estado geral do paciente.15 Nos pacientes em condições hemodinâmicas devemos reconstituir as lesões venosas, com rafias laterais, remendos venosos, anastomoses término-terminais e enxertos venosos, a perviedade destes reparos venosos encontra-se em torno de 50%, mas a longo prazo temos uma freqüência grande de recanalização.16,17,18 A ligadura venosa é aceita apresentando o mínimo de seqüelas para o paciente.19 Em casos diagnosticados de pseudo-aneurisma e fistula artério-venosa nos vasos axilares podemos realizar tratamento destas lesões através de cirurgia endovascular com utilização de endopróteses.10 Figura 14 – Enxerto de veia safena magna em artéria axilar direita. COMPLICAÇÕES Devemos estar atentos para a perviedade da reconstrução vascular realizando palpação dos pulsos distais do membro superior, examinando com ultra-som Doppler contínuo se existe fluxo arterial, para reoperações imediatas em caso de trombose da reconstrução vascular.20 Nas complicações tardias temos as causalgias e distrofia simpática reflexa, evoluindo com dor crônica no membro, decorrente da lesão neurológica de nervos do plexo braquial.21 Trauma de Vasos Axilares Guilherme Pitta 11/8/2005 Página 7 de 8 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Não é freqüente síndrome de compartimento no membro superior decorrente do trauma de vasos axilares, pode estar presente nos casos de revascularização de membro com isquemia prolongada principalmente compartimento no antebraço.22 A infecção pode ser uma complicação do trauma vascular, o debridamento amplo da ferida, lavagem exaustiva com soro fisiológico, antibioticoterapia profilática e terapêutica, e cobertura dos vasos e enxertos vasculares com tecidos musculares são medidas que reduzem o risco de infecção.23 CONSIDERAÇÕES FINAIS O trauma dos vasos axilares significa um desafio para o cirurgião vascular que deverá conhecer da anatomia da região, das relações com estruturas como o plexo braquial, clavícula, vasos subclávios, tórax e região cervical. Devendo realizar suspeita diagnóstica precisa e acesso cirúrgico adequado para a correção da lesão vascular. REFERÊNCIAS 1. Pitta GBB. Trauma vascular de membros superiores. 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Como citar este capítulo: Pitta GBB, Santos CAS,. Trauma de vasos axilares. In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Sobre os autores: Guilherme Benjamin Brandão Pitta Professor Adjunto, Doutor, do Departamento de Cirurgia da Fundação Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital Memorial Arthur Ramos (Maceió – Alagoas). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Maceió, Brasil. Carlos Adriano Silva dos Santos Cirurgião Vascular e Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular da Unidade de Emergência do Agreste (Arapiraca – AL). Cirurgião Vascular do Hospital Memorial Arthur Ramos (Maceió – AL). Maceió, Brasil Endereço para correspondência: Guilherme Benjamin Brandão Pitta Rua Desportista Humberto Guimarães no 1081, apto 702. 57035-030, Maceió, AL. +82 3231 9029 Fax: +82 3231 1897 Correio eletrônico: guilhermepitta@lava.med.br URL: http://www.lava.med.br