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AMNIORREXE PREMATURA

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RESUMO: Bruna Souza – 2010.2 - ∞
�
Amniorrexe prematura
Obstetrícia – P2
( Rotura espontânea das membranas ovulares após 20 semanas e antes do trabalho de parto.
( DEFINIÇÃO: ROTURA DAS MEMBRANAS CORIOAMNIÓTICAS ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO EM QUALQUER IDADE GESTACIONAL (RPMO).
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES PRÉ-TERMO (RPMOp)
Quando a rotura das membranas ocorre antes de 37 semanas.
LATÊNCIA
Tempo transcorrido entre a rotura e o parto.
- Importância do líquido amniótico:
Proteção do feto 
- Traumatismos
- Infecções
- Compressão do cordão
Desenvolvimento músculo-esquelético
Desenvolvimento pulmonar 
Controle de Temperatura
Lubrificação da Pele 
( Complicações maternas:
Infecção intrauterina: 
13 a 60% das RPMO pré-termo x 1% das RPMO no termo.
Mais comum em RPMO prolongada, oligodramnia acentuada, múltiplos toques vaginais e RPMO muito precoce
Aumento de taxa de cesariana: maior chance de apresentações não-cefálicas na RPMO pré-termo.
( Complicações neonatais:
Diretamente relacionadas à idade gestacional.
RPMO pré-termo: Aumenta a mortalidade perinatal em 4x e a morbidade em 3x.
Síndrome de angústia respiratória: 10 a 40% das RPMOp, responsável por 40 a 70% das mortes.
Infecção intra-amniótica: 15 a 30% das RPMOp, 3 a 20% das mortes.
Hemorragia intraventricular.
Hipoplasia pulmonar: 26% das RPMO antes de 22 semanas
Deformidades esqueléticas: dependem da duração e grau de oligodramnia.
Prolapso de cordão umbilical.
Aumento de taxa de cesariana: maior sofrimento fetal no TP.
♦ ETIOLOGIA:
♦ FATORES DE RISCO:
• Vaginose bacteriana.
• Infecção genital.
• Bacteriúria assintomática e ITU.
• Gestação múltipla.
• Polidramnia.
• Macrossomia.
• Exames invasivos (ex.: amniocentese).
( Infecção intrauterina:
Associada a 50% das RPMO pré-termo.
Causa ou consequência da RPMO.
Contaminação normalmente por via ascendente.
Ação bacteriana indireta: ativação de reação inflamatória do hospedeiro.
♦ DIAGNÓSTICO:
( É importante diferenciar de cervicites ou outras secreções vaginais.
História clínica
Relato de perda de líquido via transvaginal, abundante, contínua.
Habitualmente transparente, pode ser um pouco branco (grumos), ou esverdeado (meconial).
Exame físico
Palpação abdominal : maior facilidade de palpar partes fetais.
Inspeção vulvar : LA escoando pela vulva.
Exame Especular: evidência de LA fluindo pelo orifício externo do colo ou no canal vaginal. 
ATENÇÃO: MESMO QUE SEJA VISTO LÍQUIDO NA VULVA, O EXAME ESPECULAR É OBRIGATÓRIO PARA EXCLUIR PROLAPSO DE CORDÃO OU DE MEMBROS.
Toque vaginal: não deve ser realizado, a menos que a paciente esteja em trabalho de parto ou para avaliação do colo caso esteja indicada indução.
( LABORATORIAL:
• Teste de pH vaginal – teste de Nitrazina (fita de pH)
- Positivo se > 6,0-6,5. Geralmente, apresenta valores entre 7 e 8.
- Falso positivo: cervicite,vaginite, contaminação com sangue, sêmem, agentes anti-sépticos
- Sensibilidade: 90 a 97%; Especificidade: 16 a 70%.
• Coloração com azul do Nilo 
- Mostra células orangiófilas ao M.O. (células da epiderme fetal).
• Teste de cristalização da secreção vaginal
- Mostra células com padrão arboriforme ao M.O.
�
- Falso positivo: impressão digital, contaminação com sangue/sêmem.
- Falso negativo: erro técnico, sangue.
- Sensibilidade: 51%; Especificidade: 70%
• Pesquisa de alfa-feto proteína no LA – geralmente ausente na secreção vaginal.
• AmniSure: Mede a presença da proteína alfa-microglobulina 1 placentária (PAMG-1): abundante no LA mas escassa na vagina.
( Ultrassonografia – avaliação fetal: 
- Não faz diagnóstico, sendo usado apenas como exame complementar.
- Avalia o volume de líquido amniótico (se está normal ou não – oligodramnia), a estimativa do peso fetal e sua morfologia.
( Amnioinfusão
- Infusão de líquido por via abdominal e observação da saída do mesmo por via vaginal. Não é muito utilizado na prática.
♦ PROGNÓSTICO:
- É pior quanto menor for a IG e na vigência de infecção intrauterina.
- Infecção: risco mais elevado quando maior for o período de bolsa rota (latência).
♦ COMPLICAÇÕES:
- Infecção.
- Prematuridade.
- Compressão funicular e prolapso de cordão.
- Sofrimento fetal.
- Apresentação anômala.
- Hipoplasia pulmonar fetal.
- Malformações.
- Retenção placentária.
♦ CONDUTA:
�
( Avaliação Inicial:
• Definição da IG.
• Avaliação do trabalho de parto.
• Afastar sofrimento fetal ( interrupção imediata do parto.
• Rastreamento de infecção intrauterina: febre, secreção purulenta, dor à palpação abdominal, entre outros.
• Evitar toque vaginal.
• Avaliar a maturação pulmonar.
• Parto vaginal é a via preferencial: indução.
( Trabalho de parto se inicia em 50% dos casos em 24 horas e em 90% dos casos em 7 dias, de um modo geral.
◘ Antes de 24 semanas:
- Interrupção da gestação após consentimento dos pais.
- Risco muito grande de infecção.
- Morte fetal por hipoplasia pulmonar associada a deformidades estruturais.
- Caso os pais optem por conduta conservadora, a conduta é igual a IG entre 24 e 34 semanas.
◘ Entre 24 e 32/34 semanas:
- Conduta expectante/conservadora.
- Corticoterapia: amadurecimento do pulmão fetal.
- Parto em 75% dos casos em 1 semana.
- Afastar: trabalho de parto, infecção intrauterina e sofrimento fetal.
- Tocólise apenas para a realização do corticoide.
- ATB para reduzir morbidade infecciosa e aumentar período de latência:
• Ampicilina 2g + Eritromicina 250mg IV 6/6h por 48 horas.
• Depois: Amoxicilina + Eritromicina VO 8/8h por 5 dias.
�
( Corioamnionite:
Diagnóstico:
Febre
Dor à palpação abdominal
Atividade uterina
Taquicardia materna e fetal
Secreção purulenta ao exame especular
Leucocitose: cuidado – não é específico
Conduta:
Acelerar o parto
Iniciar antibiótico IV: Ampicilina 2g 6/6h + gentamicina 1,5 mg/kg 8/8h e/ou clindamicina 900 mg 8/8h ou metronidazol 500 mg 8/8h.
( NÃO CONFUNDIR:
• Profilaxia intra-parto para sepse neonatal por Streptococos do grupo B:
- Swab positivo entre 35-37 semanas OU
- Fatores de risco.
○ Ampicilina 2g IV (ataque) + 1g IV 4/4h.
OU
○ Penicilina G 5M IV (ataque) + 2,5M IV 4/4h.
◘ Após 32/34 semanas:
- Indução do parto (via vaginal – preferencial).
- Corticoide: caso < 34 semanas.
- Cesariana após 24 horas de RPMO ou após falha da indução.
◘ 37 a 40 semanas:
- Rompeu bolsa, não entrou em trabalho de parto, deve-se induzir o parto (mandatório).
- Indução do parto pelo risco de corioamnionite e porque a corticoterapia não é mais recomendada.
RESUMO:
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