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curso 45164 aula 03 v3

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Livro Eletrônico
Aula 03
SUS p/ EMSERH (Todos os cargos)
Professores: Adriano de Oliveira, Ana Paula de Oliveira
06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
 
 
 
Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 55 
CONTROLE SOCIAL NA SAÚDE 
 
Prof. Adriano de Oliveira 
 
 
SUMÁRIO 
1. Apresentação da Aula 2 
2. Participação Social na Saúde 4 
3. Lei 8.142/1990 5 
4. Aplicação e Repasse de Recursos 9 
4. Resolução nº 453 do CNS 12 
5. Referências 19 
6. Simulado 20 
7. Gabarito 35 
7. Questões Comentadas 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
 
 
 
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CONTROLE SOCIAL NA SAÚDE 
 
Prof. Adriano de Oliveira 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Como já foi dito, os pontos da Constituição que se referem à saúde em 
grande parte foram inspirados no relatório da histórica 8ª Conferência 
Nacional da Saúde, por reivindicação de grupos da sociedade civil organizada. 
Isso demonstra o quão importante a mobilização de todos os setores da 
sociedade é para a sustentação da política pública de saúde no Brasil. 
 Esta aula tratará da Lei 8.142, lei esta que foi publicada apenas alguns 
meses após a publicação da Lei 8.080. Na verdade os artigos da Lei 8.142 
foram originalmente propostos para estarem inclusos no corpo da Lei 8.080, 
porém nessa primeira versão tais artigos foram vetados pelo Presidente da 
República à época, Fernando Collor. Isso não foi exatamente uma surpresa 
tendo em vista que acabáramos de sair de um regime ditatorial, e certamente a 
sociedade brasileira e seus governantes ainda não haviam resgatado 
plenamente o espírito democrático e republicano da nação, se é o que os temos 
nos dias atuais. Devido a este histórico, algumas correntes utilizam o termo Lei 
Orgânica da Saúde para se referir ao conjunto formado pela Lei 8.080 e a 
Lei 8.142, e não somente a primeira. 
 Mas porque esta lei causou tamanha polêmica e o que isto tem a ver com 
o processo de redemocratização do Brasil? A Lei 8.142 marcou a criação do 
Controle Social no Sistema Único de Saúde, simbolizando um justo 
reconhecimento de que o próprio SUS só foi possível em decorrência da luta das 
bases populares, formadas por trabalhadores da saúde e movimentos civis 
organizados que reivindicaram arduamente o direito universal à saúde. Daí a 
razão do título de nossa aula ser Participação Social no SUS. Vale dizer que 
este movimento foi pioneiro na construção de políticas públicas no Brasil, e 
portanto foi inspirador para vários outros grupos que militavam por outros 
direitos de importância semelhante. 
 
06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
 
 
 
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CONTROLE SOCIAL NA SAÚDE 
 
Prof. Adriano de Oliveira 
 
 
Ocorre que a despeito de termos conquistado esta lei desde os primórdios 
do SUS, sua aplicação sempre foi e continua sendo muito heterogênea nas 
diferentes partes do Brasil. Infelizmente, em muitos municípios, os Conselhos 
de Saúde, por exemplo, são criados como mera formalidade para justificar o 
repasse de recursos financeiros por parte do Governo Federal, porém não 
gozam de autonomia e legitimidade para participarem efetivamente da 
formulação e acompanhamento da execução de políticas de saúde junto aos 
gestores. 
 Por esta razão alguns documentos foram formulados e publicados 
posteriormente, no intuito de esclarecer de maneira mais precisa o que se 
pretendia para o funcionamento adequado do principal dispositivo do 
Controle Social ± os Conselhos de Saúde. Estas discussões culminaram em 
2012 na publicação da Resolução 453 por inciativa do próprio Conselho 
Nacional de Saúde que com este ato contemplou o que já vinha sendo muito 
reivindicado nas Conferências de Saúde dos anos anteriores. Confiram os 
destaques desta aula no mural abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Participação Social na Saúde? 
Definições da Lei 8.142: 
Conselhos de Saúde / Conferências de Saúde 
Resolução 453 do Conselho Nacional de Saúde 
06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
 
 
 
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CONTROLE SOCIAL NA SAÚDE 
 
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PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
 
Ao estabelecer como princípio organizativo do Sistema Único de Saúde a 
participação comunitária, a Constituição Federal de 1988 apontou para a 
relevância da inserção de todos os segmentos da sociedade brasileira na 
construção das políticas públicas de saúde. Além disso, atribuiu grande 
importância à instâncias populares no acompanhamento e controle das ações 
do Estado, considerando as especificidades de cada região brasileira. 
 Como já mencionei na apresentação da aula, a participação social na 
saúde foi estabelecida pela Lei nº 8.142/90. O resultado concreto desta lei foi a 
criação de Conselhos de Saúde e realização de Conferências de Saúde, nas três 
esferas de governo (federal, estadual e municipal), bem como de Colegiados de 
Gestão nas Secretarias de Saúde e serviços de saúde. Busca-se, desta maneira, 
que atores sociais historicamente excluídos dos processos decisórios participem, 
com o objetivo de influenciarem na definição das políticas de saúde, 
aproximando-as desta forma das reais necessidades de saúde da população.
 Cabe ressaltar que as instâncias formais do Controle Social não são 
ou não devem ser os únicos dispositivos que permitem a participação 
dos cidadãos na construção e fortalecimento do SUS. A gestão do SUS deve 
lançar mão de todas as formas possíveis de participação das pessoas na 
reivindicação e controle desta política pública. A Política Nacional de Gestão 
Estratégica e Participativa ± ParticipaSUS prevê, por exemplo, a implantação 
de Ouvidorias e Auditorias. 
A despeito de todos estes recursos garantidos por lei, o maior desafio que 
perdura é a criação de uma eficiente rede de informação ao cidadão. E mais, do 
cidadão perceber-se como ator fundamental na reivindicação pelo seu direito 
pleno à saúde e de toda a sociedade brasileira manter-se mobilizada em torno 
da defesa de um sistema que vive sob constante ameaça dos interesses 
mercantis da iniciativa privada. 
 
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LEI 8.142 
 
 Vamos vasculhar agora o texto da Lei 8.142 propriamente dito, nos 
valendo do seu tamanho enxuto, para entendermos exatamente quais foram as 
definições determinantes que ela trouxe já no seu artigo 1º. 
 
LEI 8.142 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 
19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem 
prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias 
colegiadas: 
I - a Conferência de Saúde; e 
II - o Conselho de Saúde. 
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde 
nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. 
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanentee deliberativo, 
órgão colegiado composto por representantes do governo, 
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na 
formulação de estratégias e no controle da execução da política de 
saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos 
e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder 
legalmente constituído em cada esfera do governo. 
 
 
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§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação 
no Conselho Nacional de Saúde. 
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências 
será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua 
organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, 
aprovadas pelo respectivo conselho. 
 
Vamos decifrar melhor as duas principais definições trazidas por este 
artigo explicando mais a fundo o que são e como funcionam estes dispositivos. 
Trago, porém, em ordem inversa à que aparece no texto da lei, tendo em vista 
que devem ser os Conselhos de Saúde que primordialmente convocam as 
Conferências de Saúde. 
 
Conselhos de Saúde 
 
Os Conselhos de Saúde são órgãos deliberativos que atuam como 
espaços participativos estratégicos na reivindicação, formulação, controle e 
avaliação da execução das políticas públicas de saúde. A proposição é que 
sejam compostos conselhos em todas esferas ± nacional, estaduais, 
distrital e municipais. 
O número de conselheiros será indicado pelos plenários dos próprios 
conselhos ou das conferências de saúde, devendo a partir disso ser definido em 
lei na esfera correspondente. Na composição final deve haver 50% de 
representantes de usuários do SUS em relação aos demais segmentos. 
Qualquer pessoa pode presidir um conselho de saúde, desde que seja 
conselheiro e participe do processo de eleição deste colegiado. 
 
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Devem funcionar mensalmente, por meio de reuniões regulares. Estas 
precisam ter ata que registre suas discussões. Os conselhos devem contar 
com um espaço adequado para a realização de suas atividades. 
E como devem atuar os Conselhos de Saúde? Na formulação de 
estratégias que auxiliem o poder público na gestão do sistema e no controle 
da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e 
financeiros. O conselho também analisa e aprova o Plano de Saúde e o 
Relatório Anual de Gestão, instrumentos obrigatórios de prestação de contas 
dos governos à sociedade, conforme vimos na Lei 8.080. 
 É fundamental que os Conselhos informem a sociedade sobre a sua 
atuação, para que sua representatividade seja legitimada. 
Para que você possa compreender melhor a correlação dos Conselhos de 
Saúde com as instâncias de gestão do SUS, resgato o quadro utilizado na aula 
anterior: 
 
 
 
 
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Conferências de Saúde 
 
As Conferências de Saúde consistem em fóruns públicos que acontecem 
de 4 em 4 anos, por meio de discussões sobre as políticas públicas de saúde 
realizadas em etapas municipais, regionais, estaduais e nacional, com a 
participação de segmentos sociais representativos do SUS (prestadores, 
gestores, trabalhadores e usuários), para avaliar e propor diretrizes 
para a formulação das políticas de saúde. 
Podem ser convocadas pelo representante do Poder Executivo ou 
preferencialmente pelo conselho de saúde, quando 50% + 1 (maioria simples) 
dos integrantes do respectivo conselho conclama a conferência. 
Trata-se de um espaço aberto de debate sobre a formulação e 
implantação de políticas de saúde. Todo cidadão pode participar, tendo 
direito a voz, porém o direito ao voto para a aprovação oficial de propostas que 
constarão no seu relatório final é previsto apenas às pessoas que são eleitas 
como delegados, rito este que ocorre em atividades preparatórias chamadas 
pré-conferências. 
 Sua duração é estabelecida pelo plenário do respectivo Conselho de 
Saúde, a depender do dimensionamento das questões a serem discutidas. A 
composição de sua agenda (data e local) deve ser amplamente divulgada de 
modo a proporcionar a mais ampla oportunidade de participação possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APLICAÇÃO E REPASSE DE RECURSOS 
 
 A Lei nº 8.142 possui outros artigos, além do primeiro que exploramos 
detalhadamente, que tratam de regras para o emprego de recursos federais 
para as ações no próprio âmbito federal e estabelece diretrizes para o repasse 
dos mesmos para Estados e Municípios. 
 Confira abaixo em quais termos a lei traz essa abordagem. Tecerei alguns 
comentários e vou sublinhá-los para que você possa distinguí-los. 
 
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: 
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta; 
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde; 
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos 
Municípios, Estados e Distrito Federal. 
 
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão 
a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e 
hospitalar e às demais ações de saúde. 
 
 Por muito tempo discute-se esta questão de quais tipos de investimentos 
se configuram em gastos com saúde. Sob o argumento de que a saúde é uma 
política de caráter intersetorial, muito governantes utilizavam verbas da saúde 
para montar espaços de lazer na cidade ou mesmo com infraestrutura e 
saneamento básico. A despeito da relevância destes fatores para a saúde 
humana, existem outras políticas públicas com financiamento próprio para lidar 
com estas questões. Essa definição mais clara de quais tipos de investimentos 
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são próprios da saúde só foi regularizada com o advento da Emenda 
Constitucional nº 29 em 2000 e mais recentemente com os acréscimos da Lei 
Complementar nº 141 de 2012. Essa explicação também inclui o § 1° do artigo 
3º logo abaixo. 
 
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão 
repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados 
e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 
8.080, de 19 de setembro de 1990. 
 
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 
35 daLei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse 
de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. 
(Vide Lei nº 8.080, de 1990) 
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos 
setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados. 
 A clausúla apresentada pelo parágrafo 2 é muito pertinente, tendo em 
vista que a descentralização do sistema faz recair sobre os municípios a 
responsabilidade da maior parte da execução de ações de saúde por meio de 
sua rede de serviços. 
 
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de 
ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos 
previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. 
 
 Para ajudá-lo(a) a compreender melhor a proposta do parágrafo acima, 
trago uma definição de consórcio, para fins de execução de políticas de saúde, 
conforme manual publicado pelo próprio Ministério da Saúde em 1997: 
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 ³&RQVyUFLR�VLJQLILFD��GR�SRQWR�GH�YLVWD� MXUtGLFR�H�HWLPROógico, a união ou 
associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. O consórcio não 
é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma forma 
SDUD�D�UHVROXomR�GH�SUREOHPDV�RX�SDUD�DOFDQoDU�REMHWLYRV�FRPXQV´�� 
 ³$R� H[SUHVVDU� XP� DFRUdo firmado entre municípios, possibilita aos 
prefeitos municipais assegurar ações e serviços mediante a utilização dos 
recursos materiais e humanos disponíveis. A união desses recursos produzirá os 
resultados desejados, o que não ocorreria se os municípios atuassem 
LVRODGDPHQWH�´ 
 Por último a lei traz as condições ou pré-requisitos para que os municípios 
e estados estejam aptos a receberem transferências de recursos federais afim 
de executarem as políticas de saúde em seus territórios. 
 
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os 
Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto 
n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; 
III - plano de saúde; 
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 
33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; 
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários 
(PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. 
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou 
pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em 
que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos 
Estados ou pela União. 
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CONTROLE SOCIAL NA SAÚDE 
 
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RESOLUÇÃO Nº 453 DO CNS 
 
 Não sei se você percebeu, mas as explicações que fiz no tópico anterior a 
respeito dos Conselhos de Saúde e das Conferências de Saúde vão além do que 
o texto do artigo 1º da Lei 8.142 nos permite concluir. Conforme eu disse na 
apresentação da aula, o texto da lei realmente é limitado e sempre exigiu um 
maior detalhamento. Assim, após vários esforços, chegou-se a um documento 
que poderíamos dizer que regulamenta a atividade dos Conselhos de Saúde. 
 O documento ao qual me refiro é a Resolução nº453 do Conselho 
Nacional de Saúde, de 10 de maio de 2012. Esta resolução não faz menção 
direta as Conferências de Saúde, mas uma vez que os conselhos passam a ter 
um funcionamento mais claro, passam a ser capazes de organizar melhor 
também as Conferências de Saúde. 
Se você não está muito familiarizado com o universo da normatização de 
políticas públicas, talvez se pergunte por que este documento está na forma de 
uma resolução e não de uma portaria, um decreto ou até uma lei. Esclareço que 
portarias e decretos são atos exclusivos do poder executivo e aprovação de leis 
uma prerrogativa do poder legislativo. Para reafirmar a autonomia e relevância 
de seu papel, o Conselho Nacional de Saúde optou por publicar documento 
próprio para orientar o funcionamento dos Conselhos de Saúde ao invés de 
recorrer ao Ministério da Saúde ou ao Congresso Nacional. 
Este documento apresenta 3 principais subtítulos que exploraremos: 
¾ DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE 
¾ A ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE 
¾ ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE 
Tendo em vista o grau de detalhamento trazido pela resolução utilizarei 
de maneira selecionada seu próprio texto para destacar os principais pontos. 
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Definição de Conselho de Saúde 
 
Nesta primeira parte o documento retrata de maneira sintética uma 
definição de Conselho de Saúde, que acrescenta ao que se tinha anteriormente, 
a indicação de que os Conselhos de Saúde devem estar ligados a estrutura 
organizacional do Ministério ou Secretaria da esfera de gestão a que 
corresponde. 
³2� &RQVHOKR� GH� 6D~GH� p� XPD� LQVWkQFLD� FROHJLDGD�� GHOLEHUDWLYD� H�
permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de 
Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da 
Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei 
Qž����������´ 
 Nesta definição vemos ainda um destaque para o reconhecimento de que 
a descentralização da saúde promoveu o surgimento de estruturas 
intermediárias para além dos 3 âmbitos já consolidados (nacional, estadual e 
municipal): 
Conselhos Regionais ± que representam territórios onde se articulam 
conselhos municipais de uma mesma região. 
Conselhos Locais ± que podem ser instituídos em unidades de saúde. 
Conselhos Distritais de Saúde ± que podem ser instituídos em áreas de um 
mesmo município, sobretudo nos grandes centros urbanos. 
Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas ± específicos para 
representação dos povos indígenas que habitam determinado território e que 
devem estar associados aos conselhos de saúde do município correspondente. 
 
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A Organização dos Conselhos de Saúde 
Quanto aos objetivos dos conselhos de saúde a resolução detalha um 
pouco mais do que tínhamos na 8.142 da seguinte forma: 
os conselhos são uma instância privilegiada na proposição, 
discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da 
implementação da Política de Saúde, inclusive nos seus aspectos 
econômicos e financeiros. 
Outro aspecto importante da organização dos Conselhos é o número de 
conselheiros que os compõem. Como já vimos, a definição do total de 
membros de um conselho deve ser deliberado pelo plenário do próprio 
conselho, mas a resolução deixa mais claro como deverão ser distribuídas 
as vagas. Deve ser da seguinte forma: 
™ 50% de entidades e movimentos representativos de usuários; 
™ 25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde; 
™ 25% de representação de governoe prestadores de serviços privados 
conveniados, ou sem fins lucrativos. 
A resolução esclarece que a ³participação de órgãos, entidades e 
movimentos sociais deverá ter como critério a representatividade, a 
abrangência e a complementaridade do conjunto da sociedade, no 
âmbito GH�DWXDomR�GR�&RQVHOKR�GH�6D~GH´. Isso quer dizer que a escolha 
de quais entidades representarão os segmentos de usuários e trabalhadores 
num determinado conselho deve ser pautada na análise dos grupos que sejam 
mais representativos e que melhor retratem as necessidades de saúde da 
sociedade daquele local. Para fins de ilustrar alguns exemplos de 
segmentos que podem estar representados nos Conselhos de Saúde em 
qualquer âmbito (nacional, estadual ou municipal) a resolução refere o 
seguinte: 
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‡�$VVRFLDo}HV�de portadores de patologias; 
‡�$ssociações de portadores de deficiências; 
‡�(ntidades indígenas; 
‡�0ovimentos sociais e populares organizados; 
‡�0ovimentos organizados de mulheres em saúde; 
‡�(ntidades de aposentados e pensionistas; 
‡� (ntidades congregadas de sindicatos, centrais sindicais, confederações e 
federações de trabalhadores urbanos e rurais; 
‡�(ntidades de defesa do consumidor; 
‡�2rganizações de moradores; 
‡�(ntidades ambientalistas; 
‡�2rganizações religiosas; 
‡�7rabalhadores da área da saúde; 
‡�$ssociações, sindicatos, federações, confederações e conselhos de classe; 
‡�&omunidade científica; 
‡�(ntidades públicas, hospitais universitários e hospitais no campo de estágio, 
de pesquisa e desenvolvimento; 
‡�(ntidades patronais; 
‡�(ntidades dos prestadores de serviço de saúde; e 
‡�5epresentantes do governo em sua respectiva esfera. 
 
 
 
 
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Para que não se configure em conflito de interesse um profissional com 
cargo de direção ou de confiança na gestão do SUS, ou como prestador de 
serviços de saúde não pode ser representante do segmento de Usuários ou de 
Trabalhadores. 
O presidente de um conselho deve ser eleito entre os membros do 
próprio Conselho, em reunião plenária. 
Destaco também que não é permitida a participação dos membros 
eleitos do Poder Legislativo, representação do Poder Judiciário e do 
Ministério Público, como conselheiros nos Conselhos de Saúde. Estes órgãos 
possuem um papel distinto e podem questionar, solicitar informações e 
provocar os Conselhos de Saúde a adotarem certas medidas sempre que 
julgarem pertinente. 
Quando não houver um Conselho de Saúde constituído ou em 
atividade no Município, caberá ao Conselho Estadual de Saúde assumir, 
junto ao executivo municipal, a convocação e realização da Conferência 
Municipal de Saúde, que terá como um de seus objetivos a estruturação 
e composição do Conselho Municipal. O mesmo será atribuído ao 
Conselho Nacional de Saúde, quando não houver Conselho Estadual de 
Saúde constituído ou em funcionamento. Esta última situação é muito 
incomum, tendo em vista a consolidação do Controle Social no âmbito estadual. 
 Para finalizar esse subtópico destaco que os conselheiros de um 
determinado conselho em quaisquer instâncias não são remunerados, mas 
fazem jus a dispensa do seu trabalho para participar das atividades do 
mesmo, sem que isso acarrete em prejuízo para o conselheiro. 
 
 
 
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Estrutura e Funcionamento dos Conselhos de Saúde 
 
O primeiro fator em destaque nesta parte está relacionado ao 
financiamento. As três esferas de governo devem garantir a autonomia 
administrativa para o pleno funcionamento do seu respectivo Conselho de 
Saúde, por meio de dotação orçamentária específica e permitindo uma 
execução financeira indepentente. 
Quanto a dinâmica das reuniões, fica determinado que o Plenário do 
Conselho de Saúde deve se reunir, no mínimo, uma vez ao mês e, 
extraordinariamente, pode convocar outras reuniões dentro do mesmo 
período quando necessário. Já as decisões e deliberações só podem ser 
adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes.
 A cada quadrimestre o gestor (secretário ou ministro) deverá fazer um 
pronunciamento junto ao respectivo conselho com intuito de prestar contas, 
por meio de relatório detalhado que conste informações sobre o plano de 
saúde, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação 
dos recursos. 
No exercício do seu papel de acompanhamento e controle cabe ao 
conselho manifestar-se por meio de resoluções, recomendações, moções e 
outros atos deliberativos. Estas resoluções, tal como foi com a Resolução nº 
453, devem ser homologadas e publicadas pelo chefe do poder 
executivo em cada esfera de governo (prefeito, governador ou presidente). 
 Finalizo apresentando um quadro produzido pelo Conselho Nacional de 
Saúde que demonstra quais são as mudanças mais significativas que a 
Resolução 453 trouxe: 
 
 
 
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Tema O que mudou 
1. Atribuições 
Na nova versão foram incluídas as atribuições previstas na Lei 
Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 e no Decreto nº 7.508, 
de 28 de junho de 2011, que regulamentam a Lei Orgânica da Saúde. 
Assim, os conselhos poderão avaliar, explicitando os critérios utilizados, a 
organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde do SUS e, além 
disso, irão examinar propostas e denúncias de indícios de irregularidades, 
responder no seu âmbito a consultas sobre assuntos pertinentes às ações 
e aos serviços de saúde, bem como apreciar recursos a respeito de 
deliberações do Conselho, nas suas respectivas instâncias. 
2. Mandato 
De acordo com a nova versão, o tempo de mandato dos conselheiros será 
definido pelas respectivas representações. As entidades, movimentos e 
instituições eleitas para o conselho de saúde terão seus representantes 
indicados, por escrito, conforme processos estabelecidos pelas respectivas 
entidades, movimentos e instituições e de acordo com a sua organização, 
com a recomendação de que ocorra renovação de seus representantes. 
3. Renovação de 
entidades 
A recomendação explicitada no novo texto é de que, a cada eleição, os 
segmentos de representações de usuários, trabalhadores e prestadores de 
serviços, ao seu critério, promovam a renovação de, no mínimo, 30% de 
suas entidades representativas. 
4. Responsabilidades 
A atualização do texto deixou explícito que, no exercício de sua função, o 
conselheiro deve estar ciente de que, responderá conforme legislação 
vigente por todos os seus atos. 
5. Participação da 
sociedade 
As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde, além de serem abertas ao 
público, deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a 
participação da sociedade. 
6. Orçamento 
O conselho de saúde terá poder de decisão sobre o seu orçamento, não 
será mais apenas o gerenciador de suas verbas. 
7. Quorum 
A nova redação esclarece os conceitos de maioria simples (o númerointeiro imediatamente superior à metade dos membros presentes), maioria 
absoluta (o número inteiro imediatamente superior à metade do total de 
membros do conselho) e maioria qualificada (2/3 do total dos membros do 
conselho) de votos para tomada de decisão do CNS. 
8. Competências 
A adequação das competências dos conselhos ao que está previsto no 
atual regimento do Conselho Nacional de Saúde, também foi explicitada no 
novo texto. 
9. Banco de dados 
Compete ao próprio conselho, atualizar periodicamente as informações 
sobre o conselho de saúde no Sistema de Acompanhamento dos Conselhos 
de Saúde (SIACS) 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS - 
ParticipaSUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e 
Participativa. ± 2. ed. ± Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 44 p. ± 
(Série B. Textos Básicos de Saúde) 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão do SUS ± 
Brasília: CONASS, 2015. 133 p. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação Estruturante 
do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. ± Brasília : CONASS, 
2011. 534 p. (Coleção Para entender a gestão do SUS 2011, 13) 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão 
do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. - Brasília: CONASS, 
2003. 248 p. 
 
 
 
 
 
 
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SIMULADO 
 
1) AOCP ± EBSERH/HU-UFJF ± 2015 
A Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema 
Único de Saúde (SUS) é 
(A) a Lei n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990. 
(B) a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 
(C) a Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973. 
(D) a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990. 
(E) o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. 
 
2) AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
O que é o Conselho de Saúde? 
(A) É o órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde 
(SUS) em cada esfera de governo. 
(B) É o conselho que determina a seleção e a padronização de medicamentos 
indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. 
(C) O conselho de saúde determina o conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais. 
(D) O conselho de saúde viabiliza as ações e serviços de saúde voltados para o 
atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva 
ou individualmente. 
(E) É o conjunto de sistemas nacionais de informação de interesse para a 
saúde, gerenciado por órgãos do Governo Federal. 
 
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3) IBFC ± EBSERH-HUUFMA ± 2013 
Sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde, 
assinale a alternativa incorreta: 
(A) Foi prevista pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
(B) É um dos princípios do SUS, expressos na lei 8080/1990. 
(C) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
(CONASS) é paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(D) Pode ser exercida em outros espaços além dos institucionalizados (Conselho 
e Conferências de Saúde). 
(E) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 anos com a representação dos 
vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as 
diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, 
convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo 
Conselho de Saúde. 
 
4) IBFC ± EBSERH-HUUFMA ± 2013 
Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta: 
(A) O SUS foi a primeira política no Brasil a adotar constitucionalmente a 
participação popular como um de seus princípios. 
(B) A participação da comunidade na gestão do SUS foi definida pela lei nº 
8142/1990. 
(C) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde é paritária em 
relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(D) A representação dos usuários nas Conferências de Saúde é paritária em 
relação ao conjunto dos demais segmentos. 
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(E) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS) é paritária em relação ao conjunto dos 
demais segmentos. 
 
5) AOCP ± EBSERH - Nacional ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) A Conferência de Saúde se reunirá a cada ano para avaliar a situação de 
saúde e propor diretrizes para formulação da política de saúde nos níveis 
correspondentes. 
(B) O Sistema Único de Saúde contará, em cada esfera de governo, com a 
Conferência de Saúde e com o Conselho de Saúde, como instâncias colegiadas. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde não serão alocados como despesas 
de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da 
administração direta e indireta. 
(D) Para receberem os recursos do Governo Federal, os municípios e os Estados 
não precisam ter plano de saúde. 
(E) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional de 
Secretarias Municipais de Saúde não terão representação no Conselho Nacional 
de Saúde. 
 
 
 
 
 
 
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b
 
 
 
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6) IBFC ± EBSERH ± 2013 
Considerando a lei 8142/1990, analise os itens abaixo e a seguir assinale a 
alternativa correta: 
I. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 2 (dois) anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e 
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis 
correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo 
Conselho de Saúde. 
II. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no 
controle da execução da política de saúde na instância correspondente, 
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão 
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do 
governo. 
III. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão representação no 
Conselho Nacional de Saúde. A representação dos usuários nestes conselhos 
será definida pelos próprios conselhos. 
IV. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências de 
Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
V. As Conferências de Saúde e os Conselhos deSaúde terão sua organização e 
normas de funcionamento definidas em regimento próprio aprovados pelas 
respectivas secretarias municipais, estaduais ou Ministério da Saúde. 
A) I,II,III, IV e V estão corretas. 
B) Apenas II e IV estão corretas 
C) Apenas I,II,IV e V estão corretas. 
D) Apenas II, IV e V estão corretas. 
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7) AOCP ± EBSERH/HDT-UFT ± 2015 
De acordo com o que dispõe a Lei 8.142/90, a Conferência de Saúde é uma 
instância 
(A) singular; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada dois 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. 
(B) colegiada; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada dois 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. 
(C) singular; presente apenas no âmbito federal; reunir-se-á a cada dois anos 
com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. 
(D) colegiada; presente em cada esfera de governo; reunir-se-á a cada quatro 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes. 
(E) presente apenas em âmbito estadual e federal; reunir-se-á a cada quatro 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes. 
 
 
 
 
 
 
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8) IBFC ± EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Assinale a alternativa incorreta sobre a organização dos Conselhos de Saúde, 
nos termos da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde. 
(A) Quando não houver Conselho de Saúde constituído ou em atividade no 
Município, caberá ao Conselho Estadual de Saúde assumir, junto ao executivo 
municipal, a convocação e realização da Conferência Municipal de Saúde, que 
terá como um de seus objetivos a estruturação e composição do Conselho 
Municipal. O mesmo será atribuído ao Conselho Nacional de Saúde, quando não 
houver Conselho Estadual de Saúde constituído ou em funcionamento. 
(B) A participação dos membros eleitos do Poder Legislativo, representação do 
Poder Judiciário e do Ministério Público, como conselheiros, é preferencial nos 
Conselhos de Saúde. 
(C) As funções, como membros do Conselho de Saúde, não serão remuneradas, 
considerando-se o seu exercício de relevância pública e, portanto, garante a 
dispensa do trabalho sem prejuízo para o conselheiro. Para fins de justificativa, 
o Conselho de Saúde imitirá declaração de participação de seus membros 
durante o período das reuniões, representações, capacitações e outras 
atividades específicas. 
(D) O conselheiro, no exercício de sua função, responde pelos seus atos 
conforme legislação vigente. 
(E) O número de conselheiros será definido pelos Conselhos de Saúde e 
constituído em lei. 
 
 
 
 
 
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9) IBFC ± EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Assinale a alternativa correta sobre os critérios relevantes para a participação 
nos Conselhos de Saúde, nos termos expressos da Resolução 453/2012 do 
Conselho Nacional da Saúde. 
(A) Tempo de formação, abrangência e ausência de direcionamento por gênero. 
(B) Número de membros da instituição, representatividade e capacidade 
financeira. 
(C) Tempo de formação, complementaridade do conjunto da sociedade e 
capacidade financeira. 
(D) Representatividade, abrangência e complementaridade do conjunto da 
sociedade. 
(E) Tempo de formação, número de membros da instituição e 
representatividade. 
 
10) AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) Para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), os 
Municípios, os Estados e o Distrito Federal não precisam ter uma contrapartida 
de recursos para a saúde no respectivo orçamento. 
(B) O Conselho Nacional de Saúde não terá representantes do Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de 
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não serão alocados para 
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta. 
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(D) É considerada Região de Saúde, o espaço geográfico delimitado por bacias 
hídricas, podendo constituir agrupamento de municípios, limítrofes ou não. 
(E) A participação de órgãos, entidades e movimentos sociais terá como critério 
a representatividade, a abrangência e a complementariedade do conjunto da 
sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de Saúde. De acordo com as 
especificidades locais. 
 
11) AOCP ± EBSERH/HDT-UFT ± 2015 
De acordo com o que dispõe a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da 
Saúde, as funções como membro dos Conselhos de Saúde 
(A) não serão remuneradas, considerando-se o seu exercício de relevância 
pública e, portanto, garante a dispensa do trabalho sem prejuízo para o 
conselheiro. 
(B) serão remuneradas, considerando que o seu exercício é de relevância 
pública, com valor correspondente a 1 salário mínimo por ato praticado pelo 
conselheiro, limitado este valor ao teto do Regime Geral da Previdência Social. 
(C) serão remuneradas, considerando que o seu exercício é de relevância 
pública, quando o conselheiro tiver que ausentar-se do trabalho, oportunidade 
em que o Estado indenizará o empregador. 
(D) serão remuneradas com valores suficientes para compensar os dias de 
trabalho perdidos pelo conselheiro. 
(E) não serão remuneradas, porque, devido ao seu caráter facultativo e 
eventual, são exercidas somente aos sábados, domingos e feriados, de modo 
que não há necessidade de afastamentos ou dispensa do trabalho do 
conselheiro. 
 
 
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==375b8==
 
 
 
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12) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
De acordo com a Resolução nº 453, de 10 de maio de 2012 do Conselho 
Nacional de Saúde, recomenda-se que, a cada eleição, os segmentos de 
representações de usuários, trabalhadores e prestadores de serviços, ao seu 
critério, promovam a renovação de: 
A) No mínimo, 30% de suas entidades representativas. 
B) No máximo, 25% de suas entidades representativas. 
C) No mínimo, 20% de suas entidades representativas. 
D) No máximo, 30% de suas entidades representativas. 
E) No mínimo, 50% de suas entidades representativas. 
 
13) IBFC -EBSERH ± 2013 
Sobre a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, que define 
funcionamento dos conselhos de saúde, assinale a alternativa incorreta: 
(A) A cada eleição, os segmentos de representações de usuários, trabalhadores 
e prestadores de serviços, ao seu critério, promovem a renovação de, no 
mínimo, 50% de suas entidades representativas. 
(B) Compete aos conselheiros examinar propostas e denúncias de indícios de 
irregularidades, nas ações e aos serviços de saúde. 
(C) O tempo de mandato dos conselheiros será definido pelas respectivas 
representações. 
(D) O conselho de saúde terá poder de decisão sobre o seu orçamento e não 
será mais apenas o gerenciador de suas verbas. 
 
 
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14) AOCP ± EBSERH/HDT-UFT - 2015 
De acordo com as diretrizes da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da 
Saúde, o Plenário dos Conselhos de Saúde 
(A) se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando 
necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de 
apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência 
mínima de 10 (dez) dias. 
(B) se reunirá, no mínimo, a cada quatro meses e, extraordinariamente, 
quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o 
material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com 
antecedência mínima de 15 (quinze) dias. 
(C) se reunirá, no mínimo, uma vez por semana e, extraordinariamente, 
quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o 
material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com 
antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. 
(D) se reunirá em todos os finais de semana e terá como base o seu Regimento 
Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados 
aos conselheiros com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. 
(E) se reunirá, no mínimo, a cada ano e, extraordinariamente, quando 
necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de 
apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência 
mínima de 5 (cinco) dias. 
 
 
 
 
 
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15) IBFC ± EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Assinale a alternativa correta nos termos expressos da Resolução 453/2012 do 
Conselho Nacional da Saúde. 
A) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são fechadas ao público; 
B) O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, 
extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento 
interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos 
conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias; 
C) Os Conselhos de Saúde são impedidos de buscar auditorias externas sobre 
as contas e atividades do Gestor do Sistema Único de Saúde. 
D) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Ministério Público. 
E) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são fechadas ao público e 
devem ser presididas pelo Diretor Jurídico. 
 
16) IBFC - EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Assinale a alternativa correta sobre o orçamento dos Conselhos de Saúde, nos 
termos da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde. 
A) O Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento. 
B) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Poder Executivo. 
C) O Conselho de Saúde não tem orçamento. 
D) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Ministério Público. 
E) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Poder Legislativo. 
 
 
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17) AOCP ± EBSERH/HU-UFJF ± 2015 
&RQIRUPH�D�5HVROXomR�Q�ƒ�����GH����GH�0DLR�GH�������TXH�WUDWD�GD�³(VWUXWXUD�
H�)XQFLRQDPHQWR�GRV�&RQVHOKRV�GH�6D~GH´��DVVLQDOH�D�DOWHUQDWLYD�,1&255(7$�� 
(A) Cabe ao conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura 
administrativa e ao quadro de pessoal. 
(B) O Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada 
por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico administrativo, 
subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e 
dimensão. 
(C) O conselho de Saúde nunca decide sobre o seu orçamento. 
(D) O Plenário de Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, 
extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento 
Interno. A pauta do material de apoio às reuniões deve ser encaminhada aos 
conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias. 
(E) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e 
deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da 
sociedade. 
 
18) IBFC ± EBSERH ± 2013 
Sobre a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, que define 
funcionamento dos conselhos de saúde, assinale a alternativa incorreta: 
(A) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e 
deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da 
sociedade. 
(B) É competência do Conselho de Saúde avaliar e deliberar sobre contratos, 
consórcios e convênios, conforme as diretrizes dos Planos de Saúde Nacional, 
Estaduais, do Distrito Federal e Municipais. 
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(C) Acompanhar e controlar a atuação do setor privado credenciado mediante 
contrato ou convênio na área de saúde não é competência do Conselho de 
Saúde. 
(D) É competência do Conselho de Saúde fiscalizar e acompanhar o 
desenvolvimento das ações e dos serviços de saúde e encaminhar denúncias 
aos respectivos órgãos de controle interno e externo, conforme legislação 
vigente. 
 
19) IBFC ± EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Considerando as disposições da Lei Federal n° 8.142 de 28/12/1990 que dispõe 
sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde 
{SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros 
na área da saúde e dá outras providências, assinale a alternativa correta. 
A) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não incluem investimentos 
previstos em lei orçamentárias, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados 
pelo Congresso Nacional. 
B) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) Não incluem investimentos 
previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde. 
C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) incluem cobertura das ações 
e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito 
Federal, desde que não destinados a investimentos na rede de serviços. 
D) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como 
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta. 
E) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não permitem despesas de 
custeio do Ministério da Saúde. 
 
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20) AOCP ± EBSERH/Nacional ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) O Conselho de Saúde terá 25% das suas vagas destinadas às entidades e 
movimentos representativos de usuários, 25% às entidades representativas dos 
trabalhadores da área de saúde, 25% à representação de governo e 
prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos, e 25% 
aos representantes dos laboratórios farmacêuticos. 
(B) Aos Conselhos de Saúde Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito 
Federal, compete fazer experiências com ervas medicinais de várias regiões do 
Brasil. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde não serão alocados como 
investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde. 
(D) Para receberem os recursos do Governo Federal, os Municípios e os Estados 
devem contar com Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e 
Salários (PCCS) e Fundo de Saúde. 
(E) Os municípios podem estabelecer consórcio para execução de ações e 
serviços de saúde, não podendo ª, entre si, parcelas dos recursos recebidos. 
 
21) AOCP ± EBSERH/HU-UFG ± 2014 
Parte dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como 
cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos 
Municípios, Estados e Distrito Federal. Conforme a Lei 8.142/1990, referidos 
recursos serão destinados: 
(A) pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos 
Estados. 
(B) pelo menos cinquenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos 
Estados. 
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(C) pelo menos sessenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos 
Estados. 
(D) pelo menos setenta por cento, aos Estados, afetando-se o restante aos 
Municípios. 
(E) pelo menos cinquenta por cento, aos Estados, afetando-se o restante aos 
Municípios. 
 
22) AOCP ± EBSERH/HU-UFMS ± 2014 
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. De acordo 
com a Lei nº 8.142/1990, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão 
alocados como 
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, apenas da administração direta. 
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional. 
III. investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde. 
IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos 
Municípios, Estados e Distrito Federal. 
(A) Apenas I, II e IV. 
(B) Apenas I, II e III. 
(C) Apenas II, III e IV. 
(D) Apenas II e III. 
(E) I, II, III e IV." 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
Questão Resposta Questão Resposta 
1 A 12 A 
2 A 13 A 
3 C 14 A 
4 E 15 B 
5 B 16 A 
6 B 17 C 
7 D 18 C 
8 B 19 D 
9 D 20 D 
10 E 21 A 
11 A 22 C 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) AOCP ± EBSERH/HU-UFJF ± 2015 
A Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema 
Único de Saúde (SUS) é 
(A) a Lei n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990. 
(B) a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 
(C) a Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973. 
(D) a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990. 
(E) o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. 
 
Comentário 
 Começamos com uma questão bastante simples. Pelo tema da aula e tudo 
o que já foi exposto você certamente sabe que a resposta certa está na letra A. 
Meu destaque aqui é de que você deve memorizar a identificação das leis 8.080 
e 8.142 e suas respectivas datas, principalmente o ano, o dia não é tão 
relevante. Ajuda também lembrar que a 8080 foi no meio do ano, e a 8142 
deveria ter saído junto, mas poucos meses depois a pressão da sociedade foi 
tão forte que ela saiu no apagar das luzes, numa data em que certamente o 
Congresso Nacional deveria estar em recesso parlamentar. 
 
2) AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
O que é o Conselho de Saúde? 
(A) É o órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde 
(SUS) em cada esfera de governo. 
(B) É o conselho que determina a seleção e a padronização de medicamentos 
indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. 
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(C) O conselho de saúde determina o conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais. 
(D) O conselho de saúde viabiliza as ações e serviços de saúde voltados para o 
atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva 
ou individualmente. 
(E) É o conjunto de sistemas nacionais de informação de interesse para a 
saúde, gerenciado por órgãos do Governo Federal. 
 
Comentário 
Esta questão também é bem fácil, já na alternativa A encontramos uma 
definição simples e coerente com o conceito de Conselho de Saúde que a Lei 
8.142 nos traz. Nas demais alternativas há elementos fáceis de identificar como 
erro de definição, tais como: seleção e padronização de medicamentos, 
determinação de ações de saúde (papel das Secretarias), restrição a população 
indígena, sistemas de informação. 
 
Vou comentar as 2 questões abaixo de maneira articulada, pois tratam 
de elementos comuns entre si e foram trabalhadas na mesma prova. 
 
3) IBFC ± EBSERH/HU-UFMA ± 2013 
Sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde, 
assinale a alternativa incorreta: 
(A) Foi prevista pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
(B) É um dos princípios do SUS, expressos na lei 8080/1990. 
(C) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
(CONASS) é paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(D) Pode ser exercida em outros espaços além dos institucionalizados (Conselho 
e Conferências de Saúde). 
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(E) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 anos com a representação dos 
vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as 
diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, 
convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo 
Conselho de Saúde. 
 
4) IBFC ± EBSERH/HU-UFMA ± 2013 
Sobre o controlesocial no SUS, assinale a alternativa incorreta: 
(A) O SUS foi a primeira política no Brasil a adotar constitucionalmente a 
participação popular como um de seus princípios. 
(B) A participação da comunidade na gestão do SUS foi definida pela lei nº 
8142/1990. 
(C) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde é paritária em 
relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(D) A representação dos usuários nas Conferências de Saúde é paritária em 
relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(E) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS) é paritária em relação ao conjunto dos 
demais segmentos. 
 
Comentário 
Fique atento a questões que solicitam a alternativa incorreta para que 
você não seja confundido na prova. Para identificar a resposta correta você 
precisa relembrar um pouco do que vimos na aula passada e que resgatei 
resumidamente nesta aula por meio de um quadro de correlação entre as 
instâncias de gestão e de participação social. O Conselho Nacional de 
Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais 
de Saúde (CONASEMS), como os próprios nomes sugerem, são instâncias de 
formadas apenas por gestores e, portanto, não contam com participação de 
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usuários e nem de trabalhadores. Por outro lado estes organismos possuem 
assento no Conselho Nacional de Saúde, como representantes dos gestores. O 
Ministério da Saúde completa o grupo de representantes no Conselho Nacional 
de Saúde. Portanto as respostas são C e E respectivamente. 
 
5) AOCP ± EBSERH/Nacional ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) A Conferência de Saúde se reunirá a cada ano para avaliar a situação de 
saúde e propor diretrizes para formulação da política de saúde nos níveis 
correspondentes. 
(B) O Sistema Único de Saúde contará, em cada esfera de governo, com a 
Conferência de Saúde e com o Conselho de Saúde, como instâncias colegiadas. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde não serão alocados como despesas 
de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da 
administração direta e indireta. 
(D) Para receberem os recursos do Governo Federal, os municípios e os Estados 
não precisam ter plano de saúde. 
(E) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional de 
Secretarias Municipais de Saúde não terão representação no Conselho Nacional 
de Saúde. 
 
Comentário 
 Essa questão mistura um pouco outros elementos que não pertencem ao 
tema desta parte da aula, mas não há motivo para confundir. A letra B traz de 
maneira simples e direta a afirmação de que cada esfera deve ter constituído 
um Conselho de Saúde e realizar Conferências de Saúde, dispositivos centrais 
da nossa discussão. Portanto esta é a resposta correta. 
 
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6) IBFC ± EBSERH ± 2013 
Considerando a lei 8142/1990, analise os itens abaixo e a seguir assinale a 
alternativa correta: 
I. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 2 (dois) anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e 
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis 
correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo 
Conselho de Saúde. 
II. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no 
controle da execução da política de saúde na instância correspondente, 
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão 
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do 
governo. 
III. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão representação no 
Conselho Nacional de Saúde. A representação dos usuários nestes conselhos 
será definida pelos próprios conselhos. 
IV. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências de 
Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
V. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e 
normas de funcionamento definidas em regimento próprio aprovados pelas 
respectivas secretarias municipais, estaduais ou Ministério da Saúde. 
A) I,II,III, IV e V estão corretas. 
B) Apenas II e IV estão corretas 
C) Apenas I,II,IV e V estão corretas. 
D) Apenas II, IV e V estão corretas. 
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Comentário 
 Nesta questão está mais fácil destacar os aspectos errôneos para 
eliminarmos algumas afirmações e constatarmos assim as que restarem como 
corretas. I ± já sabemos que as Conferências ocorrem a cada 4 anos e que 
devem ser convocadas preferencialmente pelos seus respectivos Conselhos. III ± 
a primeira parte está correta, porém a definição da proporção de usuários nos 
conselhos já está dada na lei, deve ser a metade do total de conselheiros. V ± 
Os regimentos de conselhos e conferências devem ser aprovados pelos 
plenários de cada um deles e não submetidos à instância gestora. Assim nos 
restou apenas os itens II e IV, o que nos dá como resposta a letra B. 
 
7) AOCP ± EBSERH/HDT-UFT ± 2015 
De acordo com a Lei 8.142/90, a Conferência de Saúde é uma instância 
(A) singular; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada dois 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. 
(B) colegiada; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada dois 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. 
(C) singular; presente apenas no âmbito federal; reunir-se-á a cada dois anos 
com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. 
(D) colegiada; presente em cada esfera de governo; reunir-se-á a cada quatro 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes. 
(E) presente apenas em âmbito estadual e federal; reunir-se-á a cada quatro 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação 
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes. 
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Comentário 
 Essa questão poderia tentar te confundir com esta terminologia inventada 
³VLQJXODU´�� HOD� QmR� FDEH� SDUD� GHVFUHYHU� QDGD� GHVWH� WHPD�� $VVLP� D� TXHVWmR�
passa a ficar fácil, pois deixou apenas na letra D a afirmação de que o Conselho 
de Saúde está presente nas 3 esferas de governo. A resposta certa é D. 
 
8) IBFC ± EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Assinale a alternativa incorreta sobre a organização dos Conselhos de Saúde, 
nos termos da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde. 
(A) Quando não houver Conselho de Saúde constituído ou em atividade no 
Município, caberá ao Conselho Estadual de Saúde assumir, junto ao executivo 
municipal, a convocação e realização da Conferência Municipal de Saúde, que 
terá como um de seus objetivos a estruturação e composição do Conselho 
Municipal. O mesmo será atribuído ao Conselho Nacional de Saúde, quando não 
houver Conselho Estadual de Saúde constituído ou em funcionamento. 
(B) A participação dos membros eleitos do Poder Legislativo, representação do 
Poder Judiciário e do Ministério Público, como conselheiros, é preferencial nos 
Conselhos de Saúde. 
(C) As funções, como membros do Conselho de Saúde, não serão remuneradas, 
considerando-se o seu exercício de relevância pública e, portanto, garante a 
dispensa do trabalho sem prejuízo para o conselheiro. Para fins de justificativa, 
o Conselho de Saúde imitirá declaração de participação de seus membros 
durante o período das reuniões, representações, capacitações e outras 
atividades específicas. 
(D) O conselheiro, no exercício de sua função, responde pelos seus atos 
conforme legislação vigente. 
(E) O número de conselheiros será definido pelos Conselhos de Saúde e 
constituído em lei. 
 
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Comentário 
As bancas estão danadas, perguntando qual a alternativa incorreta com 
frequência. Isso por um lado é bom porque você vai ler uma série de 
afirmações corretas nas alternativas, vai lembrar o conteúdo e pode talvez até 
te ajudar a identificar algum detalhe na alternativa que deve ser assinalada. 
Nesse caso nem é tão difícil, tenho falado reiteradas vezes que os 
representantes que compõem os conselhos são do poder executivo, da 
sociedade civil e dos trabalhadores da saúde. O poder judiciário e órgãos de 
controle externo não possuem assento nos conselhos de saúde. Portanto a 
resposta aqui está na letra B. 
 
9) IBFC ± EBSERH/CHC-UFPR ± 2015 
Assinale a alternativa correta sobre os critérios relevantes para a participação 
nos Conselhos de Saúde, nos termos expressos da Resolução 453/2012 do 
Conselho Nacional da Saúde. 
(A) Tempo de formação, abrangência e ausência de direcionamento por gênero. 
(B) Número de membros da instituição, representatividade e capacidade 
financeira. 
(C) Tempo de formação, complementaridade do conjunto da sociedade e 
capacidade financeira. 
(D) Representatividade, abrangência e complementaridade do conjunto da 
sociedade. 
(E) Tempo de formação, número de membros da instituição e 
representatividade. 
 
 
 
 
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Comentário 
 Nesta questão vemos um enunciado que nos ajuda muito a saber o que 
procurar nas alternativas. O elemento que apareceu mais vezes nas alternativas 
foi o tempo de formação do sujeito que se candidata a conselheiro, o que não 
tem nada a ver, pois a pessoa pode inclusive não ser formada em coisa alguma. 
O critério principal que deve ser considerado para esta escolha é a abrangência 
da representatividade de cada entidade em relação aos setores da sociedade de 
um município, estado ou União, e não seu poder econômico. Ficamos assim 
com a alternativa D. 
 
10) AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) Para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), os 
Municípios, os Estados e o Distrito Federal não precisam ter uma contrapartida 
de recursos para a saúde no respectivo orçamento. 
(B) O Conselho Nacional de Saúde não terá representantes do Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de 
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não serão alocados para 
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta. 
(D) É considerada Região de Saúde, o espaço geográfico delimitado por bacias 
hídricas, podendo constituir agrupamento de municípios, limítrofes ou não. 
(E) A participação de órgãos, entidades e movimentos sociais terá como critério 
a representatividade, a abrangência e a complementariedade do conjunto da 
sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de Saúde. De acordo com as 
especificidades locais. 
 
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Comentário 
 Eu poderia ter juntado esta questão com a anterior, como fiz em diversos 
casos. Porém eu fiz questão de separá-las para destacar as diferenças entre 
suas formas de apresentação. A começar pelo enunciado que não aponta para 
coisa alguma. Para dificultar um pouco mais ela traz temas completamente 
diferentes nas alternativas. Porém ela traz um aspecto que pode te ajudar, 
textos mais completos, que te permitem uma melhor análise. Tal como vimos 
na questão anterior, a alternativa E traz uma descrição adequada dos critérios 
de escolha das entidades que terão assento nos conselhos de saúde, por isso 
ela é a resposta correta. 
 
11) AOCP ± EBSERH/HDT-UFT - 2015 
De acordo com o que dispõe a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da 
Saúde, as funções como membro dos Conselhos de Saúde 
(A) não serão remuneradas, considerando-se o seu exercício de relevância 
pública e, portanto, garante a dispensa do trabalho sem prejuízo para o 
conselheiro. 
(B) serão remuneradas, considerando que o seu exercício é de relevância 
pública, com valor correspondente a 1 salário mínimo por ato praticado pelo 
conselheiro, limitado este valor ao teto do Regime Geral da Previdência Social. 
(C) serão remuneradas, considerando que o seu exercício é de relevância 
pública, quando o conselheiro tiver que ausentar-se do trabalho, oportunidade 
em que o Estado indenizará o empregador. 
(D) serão remuneradas com valores suficientes para compensar os dias de 
trabalho perdidos pelo conselheiro. 
(E) não serão remuneradas, porque, devido ao seu caráter facultativo e 
eventual, são exercidas somente aos sábados, domingos e feriados, de modo 
que não há necessidade de afastamentos ou dispensa do trabalho do 
conselheiro. 
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