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Princípios norteadores do NCPC: Princípio da instrumentalidade das formas e Princípio da Resolução do Mérito. 
STJ: Recurso Especial: última interpretação de lei federal. 
STF: Recurso Extraordinário: última interpretação de direito federal constitucional e qualquer órgão (mesmo STJ e especializadas) com matéria constitucional. 
Os juizados especiais: são todos de 1º grau mesmo em sua turma recursal (é um colegiado de 1º grau ainda que de 2ª instancia) 
São funções dos recursos: 
Corretiva: dos equívocos cometidos pelo juízo de grau antecessor
Preventiva: prevenir os equívocos. 
Uniformizadora: a insegurança jurídica fere a isonomia. TRF dentro da região. TJ dentro do Estado. STJ sobre lei federal. STF sobre direito constitucional. 
Necessidade Humana: 2ªopinião – pacificar sociedade
Conceito Amplo: meio de impugnação (das partes, de terceiro ou do MP). Aqui se encontram as Ações Autonomas de Impugnação (ação rescisória, mandado de segurança, embargos de terceiros, reclamação, impugnação ao cumprimento de sentença e etc) e os Recursos. As ações autônomas de impuganações dão ensejo a um novo processo, enquanto os Recursos estão dentro do mesmo processo impugnado. 
Autos e Processos: o agravo de instrumento (recurso) dá surgimento a novos autos – tramita paralelamente. Embora comece no 2º grau, é a mesma relação processual. Exempo: tutelas antecipadas. 
Recursos, art 994 + embargos infringentes de alçada e embargos inominados que estão em leis extravagantes: São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; VI - recurso especial; VII - recurso extraordinário; VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; IX - embargos de divergência.
Recursos: meio processual impugnado pelas partes, por terceiro ou MP apto a reformar, invalidar ou integrar, dentro do mesmo processo, uma decisão judicial. 
Natureza Jurídica: 
Minoritária: Novo e distinto exercício de ação. Usada na Europa continental que não difere ação de impugnação e recurso. Na Itália, por exemplo, o recurso pode mudar o pedido. 
Majoritária: É uma extensão do direito de ação. 
Ônus do recurso: o recurso é voluntário, mas se convalidam os efeitos se não for interposto. 
Atos sujeitos ao recurso: Somente contra integrantes do poder judiciário (juiz, desembargador, turmas e camaras, turma recursal...). Exemplo: não se recorre contra MP que age como fiscal da lei (diz que o pedido deve ser improcedente) e laudo pericial. 
Sumula 733/STF e Súmula 311/STJ: Não tem contra precatórios. Exemplo: escolha do índice de correção. 
Pedido de intervenção federal/estadual: não tem natureza jurídica, tem que iniciar nova ação. 
O ato tem que ter conteúdo decisório: não pode recorrer de um despacho. Exemplo: juiz designou audiência para determinada data. A única coisa que cabe é requerer. Da decisão sobre o requerimento feito é que se pode recorrer pois tem conteúdo decisório. 
São atos do juiz singular (1º grau): a decisão interlocutória e a sentença (o que põe fim a fase de conhecimento ou põe fim a execução). Da primeira, em geral, cabe agravo de instrumento e da segunda, apelação. 
Exemplo: um dos meus pedidos está prescrito. O juiz reconhece (487) a prescrição de ofício. É uma decisão interlocutória parcial de mérito. 
São atos dos tribunais acórdãos e decisões monocráticas. Dos acórdãos, o recurso depende do órgão, da turma, da demanda, podendo ser recurso especial ou extraordinário, recurso ordinário, embargo de divergência ou embargos de revisão de lei federal. 
E os embargos de declaração? Qualquer decisão judicial porque só tem como finalidade integrar ou esclarecer uma decisão judicial. Exemplo: obscuridade ou omissão. 
Tipos de Vícios das Decisões Judiciais: 
Error in Procedendo
Vício de procedimento. Inobservância ou má aplicação de norma processual. 
Nulidade
Cassação da decisão judicial -> retorno dos autos para que volte onde foi o erro para ser refeito sem o vício. 
Pode estar na decisão judicial ou antes. 
Exemplo de no próprio ato: Vício na forma – no Relatório ou na Fundamentação
Exemplo de antes: Juiz proferiu sem dar vista ao autor de que teve documento novo. Ou teve um vício na citação 
Error in Judicando 
Vício de conteúdo. Decisão “injusta”. 
Reforma
Orgão ad quem reforma ele mesmo fazendo decisão de mérito. 
Ligado, geralmente, a questão de direito material. 
Se do error in procendo e do error in judicando não determina o recurso cabível: 
Exemplo: da decisão monocrática independe de ser error in procedendo ou judicando, sempre vai ser um agravo interno para o colegiado. 
Exemplo 2: da decisão conter os dos error. Pode já decidir o mérito sem determinar o retorno, ou seja, não reconhecendo o procedendo. Já que o NCPC tem como baliza a primazia do julgamento de mérito e a celeridade processual, quer evitar que o vício processual afete o mérito quando houver a possibilidade do julgamento imediato do mérito. 
Exemplo: Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: reformar sentença fundada no art. 485; II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir -> infra ou citra petita, por exemplo; constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
Exemplo 2: a vista do autor para novo documento não foi feita, mas não afetaria a sentença. 
O mérito da causa não é o mesmo que o mérito dos recurso (os dois error estão nesse último) 
Juízo de Admissibilidade x Juízo de Mérito: 
Juízo de Admissibilidade: Se o recurso tem condições de julgamento. (Nem sempre vai ser analisado o mérito recursal. Pelo NCPC esse exame de admissibilidade é ÚNICO: somente pelo órgão de destino. Se o recurso não é conhecido nem se vê o mérito. 
No CPC/73 era um duplo juízo de adminissibilidade que hoje só ocorre no recurso especial e no recurso extraordinário. O Presidente vê e depois manda ao Tribunal (Que vê a admissibilidade pela segunda vez) 
Juízo de Mérito: Error in procedendo e Error in Judicando. 
Provimento do Recurso:
Recurso Adequado
Legitimidade
Extintivo/Impeditivo
Tempestividade
Forma
Interesse
Preparo: encargos financeiros. 
Mérito: alegado error in procedendo ou judicando. Depende antes do juízo de admissibilidade. 
Exemplo do procedimento usando a Apelação como exemplo: da sentença é interposta apelação, é dirigida ao Juiz, contrarrazões em 15 dias pelo recorrido (na falta não prejudica de imediato, pois o ônus do error é do recorrente), os autos são dirigidos ao órgão de destino (apelação vai para o TJ ou TRF). Qual o procedimento? (929 – fala dos recursos e competência originária dos Tribunais) 
Protocolo -> distribuição interna para os órgãos internos dos Tribunais. Os órgãos internos podem ser: 
Pequenos: Turmas e Plenários (STF)
Médios e Grandes: tem mais de 25 membros. Os órgãos são preenchidos por quantidade determinada pelo regimento interno. Ex: STJ tem 33 membros mas sua Corte Especial tem 14. Turmas especializadas em criminal, cível, consumidor. Também tem os intermediários: Seções (no DF, Câmaras) que o regimento interno determina o que julgam. 
A Apelação vai para o órgão fracionário menor (Turmas), é designado Relator que conduz o processo até o julgamento. O Relator tem poder inclusive probatório (ex: se houver um fato posterior a sentença). Ele verifica se não é caso de interesse público (ex: menores) que vai para o Procurador é aquele que atua no 2º grau. 
A Decisão em regra é colegiada onde o recurso é incluído em pauta para julgamento (Turma) ou Monocrática (III, IV e V): 
Recurso Inadmissível: não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado (sem legitimidade) ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; Ver aquela lista de 7 elementos queensejam o não conhecimento do recurso no juízo de admissibilidade. 
negar provimento a recurso que for contrário a: Precedentes Obrigatórios: súmula, acordão, entendimento de demandas repetitivas. 
depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a Precedentes Obrigatórios:
1002: O recurso pode ter sido de somente parte da decisão: Só de honorários, por exemplo. A Admissibilidade fala sobre Tempestividade (é de todo recurso) e de Interesse (esse pode ser só de parte – logo, o recurso pode ser parcialmente conhecido)
Exemplo: uma parte já tem súmula. NÃO PODE CINDIR. Vai todo o recurso para o colegiado. NÃO pode ser parte colegiado e outra parte monocrático. 
Se o autor, réu, MP, Terceiro, Litisconsorcio de diferentes procuradores. Se todos eles fazem recurso de mesma decisão não pode cindir, os autos são distribuídos ao mesmo relator. Se só um desses recursos não passar no juízo de admissibilidade, não pode julgar monocraticamente. Também irá ao colegiado. O colegiado NÃO pode reformar uma parte e outra ser anulada. Vai ter que anular tudo. 
Art. 931.  Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria. Ele faz o relatório e manda para incluir na pauta. No NCPC não tem mais a figura do revisor (continua em regimento interno do STJ). Este verificava o relatório. O Revisor é um membro do colegiado que irá votar. 
Art. 934.  Em seguida, os autos serão apresentados ao presidente, que designará dia para julgamento, ordenando, em todas as hipóteses previstas neste Livro, a publicação da pauta no órgão oficial. -> Pedido de inclusão 
Intimada as partes, elas tem 5 DIAS úteis, alguns admitem sustentação oral. A apelação sempre tem sustentação oral. Embargo de declaração não tem. Ela é feita até o início da sessão de julgamento. 
Começa pela leitura da Ata da sessão anterior. Presidente chama para julgamento e passa ao relator para fazer a leitura do relatório. Ocorre sustentação oral de 15 minutos na ordem: recorrente, recorrido e MP. 
O Relator volta pelo conhecimento ou não do recurso. Se tiver uma questão preliminar (algum juízo de admissibilidade, algum vício sanável, prescrição e decadência), algo antes do mérito, é feito ali mesmo ou suspende para sanar se possível. No caso de prescrição e decadência tem que suspender e intimar partes para se manifestarem. 
E se algum membro do colegiado não se achar habilitado? A Vista supende o julgamento por 10 dias prorrogáveis ou o Presidente pode requisitar antes. Se ainda assim se sentir inabilitado, pode ser substituído. Quem pediu vista geralmente traz voto escrito 
Presidente PROCLAMA o resultado final. Antes disso, os votos podem mudar. 
Um dos membros redige o Acordão (Se vencer, normalmente o Relator, se esse foi vencido, o autor do primeiro voto vencedor) 
NCPC: Ao proferir o voto-majoração dos honorários advocatícios recursais. 
Incidente de Assunção de Competência: pode ser suscitado pela relevância da matéria ou para prevenir divergências, repercussão social ou pelo direito. Mandar para órgão de maior COMPOSIÇÃO. Seção ou Corte Especial. 
Ampliação do Colegiado: Na apelação se tem 3 julgadores. Se haver maioria dos votos (2x1 ou 3x0) não proclama o resultado, mas convoca outros julgadores para possibilitar reversão. Se for 2x1 convoca outros 2. Vai haver nova inclusão em pauta. Nova sustentação oral. Outros podem mudar seus votos. Por isso, em alguns colegiados, no regimento interno, já tem mais 3 julgadores que acompanham. 
Recurso com Duplo Grau de Admissibilidade: 
1030: Recurso Especial ou Extraordinário: são interpostos no órgão de origem 
Prazo para contrarrazões. 
Quando volta ao órgão de interposição, o Presidente do TRF verifica antes de mandar ao STJ pu STF 
Se o Presidente inadmitiu nesse 1º juízo vai caber agravo em recurso especial ou extraordinário. Vai para o STJ ou STF. 
Princípios: mandamentos nucleares do sistema recursal. A interpretação legal não pode ser contrária aos princípios 
TAXATIVIDADE: 
O principio da legalidade rege o direito publico. 
Cabimento/forma do recurso previstos em lei -> não é arbítrio das partes ou magistrados. 
Competencia de legislar é da União: recursos estão previstos em lei federal ou texto constitucionar 
CPC, 994 e leis extravagantes como JEC (Recurso inominado no estadual e Recurso de Uniformização de lei federal no federal), como na Lei de execuções fiscais tem os Embargos Infrigentes.
Regimentos Internos não podem criar ou ampliar os recursos. Ex: agravo interno era regimental, agora está no CPC
OBS: ESPÉCIES NÃO RECURSAIS (Sucedaneos recursais):
Pedido de Reconsideração: 
Não é previsto em lei
Reconsiderar decisão judicial 
Casos: não precluem ao magistrado 
É ineficaz a uma sentença (?)
Art 494: Só pode alterar: INEXATIDÕES MATERIAS OU ERROS MATERIAIS -> Seria error in procedendo: cassaçaõ
Exemplo: antecipação de tutela. “pericullum in mora” pode ser que seja possível avistar depois. Ou vice-versa e revogar. 
Exemplo: convencer o juiz a pedir uma prova (o que ela já poderia fazer de ofício) 
Exemplo: decisão interlocutória que indefere tutela. Lembrando que o pedido de reconsideração não interrompe o prazo de 15 dias para agravo de instrumento. No 20º dia o juiz pode deferir o pedido de reconsideração. Novo prazo de 15 dias para a outra parte fazer agravo de instrumento 
Correição Parcial (reclamação correcional):
Medida administrativa que não reforma nem invalida decisão judicial 
Serve para atos omissórios dos magistrados SEM caráter decisórios (recurso é só para decisório). 
Exemplo: 1 mês e não fala do pedido de tutela.
Decisões sem ato decisório com “error in procedendo” -> tumultuou o processo mas não decidiu nada
Remessa Necessária: 
Ou remessa obrigatório, ou oficial, ou ex-officio. Ou reexame ou duplo grau obrigatório
Não faz coisa julgada sem passar pelo 2 grau -> sentenças cntrárias à Fazenda Pública
Proteção ao Patrimônio Público
Submissão da sentença ao segundo grau
Não é um recurso porque não é voluntario. Nem tem recorrente, o juiz só encaminha os autos 
A Doutrina diz que seria: A. condição de eficácia da sentença. B. Condição de formação da coisa julgada (majoritária)
Condição de Eficácia da Sentença: 
Não seria a melhor, pois algumas produzem efeitos. Exemplo: antecipação da tutela -> decisão interlocutória produz e continua a produzir efeitos quando confirmada
Exemplo: ações de mandado de segurança. Se concedido tem efeitos mesmo remetidos (não suspende)
Condição de Formação da Coisa Julgada: 
O que acontece se não houver remessa? 
Súmula 423: Não faz Coisa Julgada, não forma título executivo. Remessa não tem prazo, por isso NÃO PRECLUI (PROVA!). É bom o particular informar essa necessidade.
Exemplo: particular contra União. Sentença Procedente. União apela. Mesmo se não o fizer vai ter remessa. Vai ter as 2 coisas conjuntamente: “apelação cível (do que foi recorrido) e remessa necessária (onde tudo pode ser apreciado pois é mais amplo) 
Se favorável a Fazenda Pública não tem remessa necessária. A Apelação do particular pode agravar a situação da Fazenda Pública. 
Se parcialmente favorável a Fazenda Pública a remessa necessária do que foi desfavorável. 
Na remessa não pode agravar a situação da Fazenda Pública. Súmula 45, STJ; 
Apelaçaõ do particular + remessa necessária (+ apelação cível da Fazenda) = É tudo decidido junto. Para evitar contradições. 
Remessa: Código limita somente para “sentença”. Julgamento de Tribunal (monocrática ou colegiada) não tem remessa. E decisões interlocutórias de Mérito? 
As decisões interlocutórias de mérito estão nas hipóteses do 356,CPC: incontroverso ou imediato julgamento (não precisa de provas, revel, prescrição). Saneamento: já decide uma parcela. NCPC diz que se não impugnada transita em julgado, já que não se transita na Fazenda Pública TEM REMESSA NECESSÁRIA essa decisão. 
Observação: No artigo 406estão as exceções da remessa necessária. Quando é inferior aos valores (1000 SM na união, 500 SM nos Estados e Capital, 100 SM nos municípios -> ilíquidos tem remessa). Ou quando a matéria está fixado em precedente obrigatório. 
Recurso Adesivo: 997: Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais
Não é uma nova espécie recursal. Forma diferente de interpor um recurso já existente na legislação. Tem um “procedimento secundário”
Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. 
Exemplo: danos morais (improcedente) e lucros cessantes (procedentes). Cada parte tem 15 dias para interpor recurso. Recurso de apenas de uma das partes. O outro vai ter outro prazo diferenciado. O prazo que foi intimado para apresentar contrarrazoes do recurso: será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
Recurso subordinado ao da outra parte. Não será admitido se desistência do principal e principal for inadmissível. 
Tem que ser polos distintos (sucumbência reciproca). NÃO pode caso de listisconsortes.
Só é admitido em 3 espécies recursais: apelação, recurso especial e recurso extraordinário. 
Se já interpôs, não pode fazer o adesivo. Mesmo se desistir e mesmo se for agenda diferente. 
Prazos das contrarrazões: mas são petições diferentes, não pode ser a mesma peça. 
Apelação adesiva do apelado: o apelante também tem direito a contrarrazões. 
COLEGIALIDADE
A regra são os órgãos colegiados nos Tribunais, como Turmas, Seções, Plenário. 
As Exceções devem estar previstas em lei onde o julgamento é unipessoal (monocrática) 
Pode ser pelo Relator: 
932: dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes; apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; negar provimento a recurso que for contrário a precedente obrigatório. depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a precedente obrigatório; decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal; Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
Pode ser pelo Presidente ou Vice do Tribunal: 
Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá.... 1030
§ 6o O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem, que exclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso extraordinário que tenha sido interposto intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento.  7º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 6º ou que aplicar entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos caberá agravo interno.  
o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior
De decisão monocrática, regra, cabe agravo interno ao colegiado. 
PRIMAZIA DO JULGAMENTO DE MÉRITO
Questões processuais em segundo plano se possível corrigir o vício 
Exemplo: error in procedendo. Mas o Tribunal está pronto a julgar o error in judicando
Princípios: cooperação das partes/solução integral. 
932, PU: 5 DIAS para sanar o vício de recurso. Exemplo: falta de assinatura, ou falta de um documento. 
Exemplo: se quando interpor agravo de instrumento faltar algum documento
STF: Vício formal de recurso tempestivo pode ser desconsiderado ou corrigido se não for grave. 
SINGULARIDADE: 
Parte interrompe para cada decisão judicial interpor um ÚNICO recurso. Mesmo que haja várias questões na decisão. 
Exemplo: uma questão da substancia e outra questão que seja incidental. Tem: negar gratuidade, conceder tutela provisória e tem procedência do mérito. Das tutelas e da gratuidade cabe agravo e da procedência cabe apelação. O recurso cabível vai ser APELAÇÃO para impugnar tudo. 
Se tiver agravo primeiro pra tutela, ele será analisado e depois a apelação (tudo) (?)
Exemplo 2: Uma decisão interlocutória reconhece parcialmente o mérito de A (Questão incontroversa) e continua com B. Da decisão de A cabe agravo de instrumento. Se invés do agravo ter usado apelação, o agravo não será analisado. 
Exemplo 3: No mesmo prazo recursal, de um acordão com fundamentos diferentes cabe Recurso especial e recurso extraordinário. Devem ser interpostas em peças diferentes. Primeiro vai ao STJ e depois ao STF 
Exemplo 4: funcionário público quer gratificação (lei federal). Do 1º grau tem recurso ao TRF que aceita o recurso pois a gratificação é inconstitucional e diz que a lei federal impede pq recebe outra gratificação. Vou inverter a ordem pq tem que saber se é inconstitucional, pois não adianta STJ analisar se for inconstitucional. 
CONSUMAÇÃO: 
Preclusão Consumativa: perda da validade do ato. Se já foi praticado não pode ser modificado.
Não se interpõe mais de uma vez a mesma espécie recursal. Se da sentença tem uma apelação. Consumou. Não pode alterar ou aditar recurso já interposto. 
O principio da singularidade diz de diferentes espécies recursal, a consumação sobre o mesmo recurso. 
Exceções: estão nos princípios: 
Primazia do julgamento de mérito: vício sanável
Complementariedade: decisão for alterada após a interposição do recurso. Exemplo: citra petita. Não falou de todos os pedidos. Embargo de declaração (interrompe prazo para outro recurso). Reforma da sentença. Não cabe nova apelação (pois teve preclusão consumativa), mas será aditada. Somente no que foi apelado. 
PERSONALIDADE:
Beneficiar a parte que recorreu. Não beneficiará quem não recorreu. 
Exceções: 
Exemplo 1: Assistencia simples. Terceiro com interesse jurídico no processo. Uma sublocadora em decisão de despejo entre proprietário e locatário. A sentença é procedente para o despejo. O assistente pode recorrer. Se somente ele recorrer. Pode beneficiar o assistido; 
Exemplo 2: Litisconsorcio:
Simples: decisão pode ser diferente para cada um pois existem interesses distintos e, até apostos (denunciação a lide). O Recurso não aproveita no litisconsórcio simples. A não ser que havendo solidariedade passiva, o recurso interposto por um devedor aproveitará aos outros quando as defesas opostas ao credor lhes forem comuns. Exemplo: um deles diz que a dívida discutida já está quitada. 
Unitário: decisão uniforme a todos. Aproveitará a todos. Exemplo: nulidade de casamento do MP. 1 recorre. 
VOLUNTARIEDADE: 
Recurso é voluntário, deve haver pedido da parte -> demonstra seu inconformismo. 
Exigencia formal: pedido de nova decisão. 
Mesmo já interposto, pode desistir do recurso ainda não julgado 
Exemplo: cumpriu a decisão espontaneamente. Preclusão lógica. O recurso não será conhecido. 
Exemplo: parte pode aceitar a decisão judicial
DIALETICIDADE:
Razões de reforma/invalidação da decisão é requisito formal. É necessário Razões Recursais. 
Limitação da matéria vista pelo Tribunal. Porque é possível impugnar em todo ou em parte. 
Contraditório recorrido: contrarrazões
Retratação pelo magistrado. “efeito regressivo” nos casos autorizados, 
FUNGIBILIDADE: 
Magistrado recebe recurso inadequado como adequado. Requisito: existir DÚVIDA OBJETIVA que transcende a individualidade, onde qualquer um ficaria em dúvida. Decorre da instrumentalidadedas formas. 
Legislação mal feita: No cpc de 73 dava nomes de sentença para incidentes de falsidade, embora seja decisão interlocutória 
Dissenso na doutrina e jurisprudência: Recurso Especial e Extraordinario tem duplo juízo de admissibilidade. Mas também de viabilidade (já tem súmula, precedente e não dá continuidade). Item A já tem recurso especial e repetitivo sobre o assunto (Admissibilidade), item B possui falta de pré questionamento (Admissibilidade). DECISÃO MISTA. Pode caber agravo em recurso especial (para item B) ou agravo interno (para item A). Aceita qualquer um dos dois. 
Fungibilidade legal: Recurso Especial e Recurso Extraordinário. A questão está nos dois. Exemplo: direito adquirido é constitucional ou infraconstitucional? NCPC: STJ entende que é constitucional e manda ao STF. Ou vice-versa. O STJ também pode intimar a parte para explicar qual a repercussão geral.

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