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RESUMO DIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO EMPRESARIAL
EMPRESA: Não é pessoa nem sujeito de direito, é uma atividade econômica através da qual alguém exerce > O EMPRESÁRIO.
EMPRESÁRIO: O conceito de empresário foi introduzido através do artigo 966, onde considera empresário o sujeito quem exerce profissionalmente a atividade econômica, para produção e circulação de Bens e Serviços.
ELEMENTOS DE EMPRESA: Esses elementos têm que estar presentes na atividade econômica organizada, não importando a ordem, são eles:
PROFISSIONALISMO
ATIVIDADE ECONÔMICA
PRODUÇÃO/CIRCULAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
ORGANIZAÇÃO
Existem algumas atividades econômicas que não são empresárias, não podem ser chamadas de empresas estão presentes no parágrafo único do artigo 966, não se considera empresário quem exerce profissionalmente ATIVIDADE INTELECTUAL de natureza CIENTÍFICA, LITERÁRIA ou ARTÍSTICA. 
O artigo 982 parágrafo único do CÓD civil, nesse mesmo sentido diz que sempre será considerada SIMPLES a atividade das cooperativas, não são consideradas as atividades empresárias com uma pequena ressalva os PRODUTORES RURAIS previsto no artigo 984, pois é uma atividade econômica que tem, facultativamente o direito de se tornar empresário, basta se registrar na JUNTA COMERCIAL.
REGISTRO DA ATIVIDADE COMERCIAL (ARTIGO 967): o registro da atividade empresário não e imprescindível para existência e configuração da atividade econômica empresarial, é apenas para formalizar e torná-la regular. 
Para o exercício dessa atividade econômica empresarial, é imprescindível que o empresário utilize um complexo de bens para possibilitar o exercício empresarial como o ESTABELECIMENTO.
ESTABELECIMENTO: conforme o artigo 1142 É O COMPLEXO DE BENS (MATERIAIS: frota; mobília; maquinário ou IMATERIAIS: marca patente) não será necessariamente o ponto comercial. Porém nem todos os bens do empresário não será considerado estabelecimento: ex: clube pois não integra.
TRESPASSE: contrato de alienação ou de compra e venda de um ponto comercial.
O famoso passa-se o Ponto
 Efeito ou eficácia do trespasse: 
No artigo 1144 Efeito (está subordinando o efeito do trespasse a averbação do contrato na junta comercial e com publicação em imprensa oficial objeto: evitar fraudes)
No artigo 1145 Eficácia (Está protegendo os credores, pode corre o risco de ficar insolvente ou o alienante deixa bens suficiente para cobri suas dívidas ou paga todos os credores ou notifica os credores (caso não se manifeste no prazo de 30 dias ocorrerá a aceitação TACITA.
O adquirente responde pelas dívidas anteriores a transferência do estabelecimento, desde que devidamente contabilizada, o alienante (proprietário anterior) fica responsável solidariamente por 1 ano de acordo com o art. 1146, ele fica responsável pelas dívidas vincendas e vencidas.
As dívidas vincendas que são as que irão vencer: começam a contar a partir do seu vencimento. As vencidas começam a partir da publicação dos trespasses.
O contrato de trespasses consta uma cláusula de não concorrência onde não poderá abrir um novo empreendimento no mesmo ramo pelo prazo de 5 anos. De acordo com art. 1.148 o adquirente fica sub-rogado nos contratos pela finalidade de exploração do estabelecimento empresarial, significa a substituição a figura do alienante. O mesmo dispositivo também determina que só poderá haver sub-rogação em contratos que não seja personalíssimo. E quanto ao contrato de locação do ponto comercial se o mesmo não for de propriedade do empresário, não ocorrerá a sub-rogação, pois o enunciado do 234 da jornada do direito civil no trespasse não ocorre a sub-rogação automaticamente.
 No trespasse ocorre a seção de crédito de todos os contratos vinculados ao estabelecimento empresarial, de acordo com o art. 1.149 produz efeito a todos os devedores do empresário alienante, se por acaso um dos devedores sem saber do contrato de trespasses realizar o pagamento ao alienante a obrigação se extinguirá, ser nada mais que o pagamento putativo.
O EMPRESÁRIO pode ser na forma FÍSICA ou JURÍDICA:
Na forma jurídica SOCIEDADES EMPRESÁRIAS ou EIRELI
O empresário pode ser na forma FÍSICA - Pessoa física que exerce a empresa em seu próprio nome e com risco do seu patrimônio em jogo. Tem responsabilidade ilimitada, se sobrevier na sua atividade alguma responsabilidade patrimonial os seus bens serão executados. Essa Pessoa natural precisa ser plenamente capaz na forma do artigo 972 do cód. civil, o conceito de incapacidade dos artigos do 3ª e 4ª do cód. civil foram alterados com a inserção com estatuto da pessoa com deficiência no ordenamento jurídico. O empresário não poderá ter nenhum impedimento legal para o exercício da empresa o mesmo terá que ter CAPACIDADE PLENA.
Nunca confundir INCAPACIDADE () com IMPEDIMENTO. ()
EXEMPLOS DE PESSOAS IMPEDIDAS: 
FUNCIONARIOS PUBLICOS
PESSOAS FALIDAS (que ainda não se reabilitaram)
MAJISTRADOS
MÉDICOS (quando acumulam a função de médico com atividade de farmácia)
A EIRELI – é uma pessoa jurídica exercida por apenas por um titular, todas as regras estão previstas no artigo 980-a do cód. Civil que foi inserida pela lei 12441_2011, Ela precisa de um capital mínimo integralizado no ato da sua constituição no valor de 100x salário mínimo vigente do pais, a pessoa que institui uma EIRELI não pode de forma alguma instituir outra desta modalidade se falando da pessoa natural, pessoa jurídica pode instituir outras.
SOCIEDADES – que são pessoas jurídicas, na forma do artigo 44, II e também é mais uma forma de exercício de empresa sempre haverá um grupo de pessoas, reunindo bens e esforços para alcançar o mesmo objetivo. O cód. Civil prevê entre o art. 1.039 ao 1.092 modalidades de sociedade personificadas que são próprias ao exercício da atividade econômica empresarial, são elas:
EM NOME COLETIVO
EM COMANDITA SIMPLES
LTDA
ANÔNIMA(S/A)
COMANDITA POR AÇÕES
SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA
Na sociedade empresária limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
A sociedade limitada rege-se, nas omissões, pelas normas da sociedade simples.
Entretanto, admite-se que o contrato social estabeleça a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.
O contrato mencionará, no que couber, as indicações obrigatórias, e, se for o caso, a firma social.
DIVISÃO DO CAPITAL - QUOTAS
O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.
É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.
A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte.
No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido.
Os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização.
CESSÃO DE QUOTAS
Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.
A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes.
SÓCIO REMISSO
Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas.
LUCROS - REPOSIÇÃO
Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital.ADMINISTRAÇÃO
A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado.
A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.
A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização.
O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração.
Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.
Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão.
O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução.
Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa.
A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência.
A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que está toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação.
FIRMA OU DENOMINAÇÃO SOCIAL
O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes.
BALANÇO
Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico.
Base: artigos 1.052 a 1.065 do Código Civil.

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