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ESTRUTURA CRISTALINA ESTRUTURA CRISTALINA 1 • Conceitos fundamentais e célula unitária; • Sistemas cristalinos; • Polimorfismo ou alotropia; ESTRUTURA CRISTALINA • Direções e planos cristalográficos; • Anisotropia; • Determinação das estruturas cristalinas por difração de raios-x. 2 ARRANJAMENTO ATÔMICO Por quê estudar? • As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina (ex: magnésio e berílio que têm a mesma estrutura se ESTRUTURA CRISTALINA magnésio e berílio que têm a mesma estrutura se deformam muito menos que ouro e prata que têm outra estrutura cristalina). • Explica a diferença significativa nas propriedades de materiais cristalinos e não cristalinos de mesma composição. 3 • Os materiais sólidos podem ser classificados em cristalinos ou não- cristalinos de acordo com a regularidade na qual os átomos ou íons se dispõem em relação à seus vizinhos. ESTRUTURA CRISTALINA ARRANJAMENTO ATÔMICO relação à seus vizinhos. •• Material cristalinoMaterial cristalino é aquele no qual os átomos encontram-se ordenados sobre longas distâncias atômicas formando uma estrutura tridimensional que se chama de rede cristalina • Todos os metais, muitas cerâmicas e alguns polímeros formam estruturas cristalinas sob condições normais de solidificação 4 • Nos materiais nãomateriais não--cristalinos ou amorfoscristalinos ou amorfos não existe ordem de longo alcance na disposição dos átomos • As propriedades dos materiais sólidos cristalinos dependem da estrutura cristalina, ou seja, da ESTRUTURA CRISTALINA ARRANJAMENTO ATÔMICO dependem da estrutura cristalina, ou seja, da maneira na qual os átomos, moléculas ou íons estão espacialmente dispostos. • Há um número grande de diferentes estruturas cristalinas, desde estruturas simples exibidas pelos metais até estruturas mais complexas exibidas pelos cerâmicos e polímeros 5 CÉLULA UNITÁRIA (unidade básica repetitiva da estrutura tridimensional) • Consiste num pequeno grupos de átomos que formam um modelo repetitivo ao longo da estrutura tridimensional (analogia com elos da ESTRUTURA CRISTALINA estrutura tridimensional (analogia com elos da corrente) • A célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina 6 CÉLULA UNITÁRIA (unidade básica repetitiva da estrutura tridimensional) ESTRUTURA CRISTALINA 7 Célula Unitária Os átomos são representados como esferas rígidas ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS • Como a ligação metálica é não-direcional não há restrições quanto ao número e posições dos vizinhos mais próximos. Então, a estrutura cristalina dos metais têm ESTRUTURA CRISTALINA • Então, a estrutura cristalina dos metais têm geralmente um número grande de vizinhos e alto empacotamento atômico. • Três são as estruturas cristalinas mais comuns em metais: Cúbica de corpo centrado, cúbica de face Cúbica de corpo centrado, cúbica de face centrada e hexagonal compactacentrada e hexagonal compacta. 8 SISTEMA CÚBICO Os átomos podem ser agrupados dentro do sistema cúbico em 3 diferentes tipos de repetição ESTRUTURA CRISTALINA – Cúbico simples – Cúbico de corpo centrado – Cúbico de face centrada 9 SISTEMA CÚBICO SIMPLES � Apenas 1/8 de cada átomo cai dentro da célula unitária, ou seja, a célula unitária ESTRUTURA CRISTALINA 10 ou seja, a célula unitária contém apenas 1 átomo. � Essa é a razão que os metais não cristalizam na estrutura cúbica simples (devido ao baixo empacotamento atômico) Parâmetro de rede a NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CCC �� NúmeroNúmero de de coordenaçãocoordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais ESTRUTURA CRISTALINA 11 ao número de átomos vizinhos mais próximos � Para a estrutura cúbica simples o número de coordenação é 6. RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CÚBICO SIMPLES � No sistema cúbico ESTRUTURA CRISTALINA 12 simples os átomos se tocam na face � a= 2 R FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES Fator de empacotamento= Número de átomos x Volume dos átomos Volume da célula unitária ESTRUTURA CRISTALINA 13 Vol. dos átomos=número de átomos x Vol. Esfera (4πR3/3) Vol. Da célula=Vol. Cubo = a3 � Fator de empacotamento = 4πR3/3 (2R) 3 O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CÚBICA SIMPLES É 0,52 ESTRUTURA CÚBICA DE CORPO CENTRADO � O PARÂMETRO DE REDE E O RAIO ATÔMICO ESTÃO RELACIONADOS NESTE SISTEMA POR: accc= 4R /(3)1/2 ESTRUTURA CRISTALINA 14 accc= 4R /(3) � Na est. ccc cada átomo dos vértices do cubo é dividido com 8 células unitárias � Já o átomo do centro pertence somente a sua célula unitária. � Cada átomo de uma estrutura ccc é cercado por 8 átomos adjacentes � Há 2 átomos por célula unitária na estrutura ccc � O Fe, Cr, W cristalizam em ccc Filme RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CCC � No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do ESTRUTURA CRISTALINA 15 longo da diagonal do cubo: (3) 1/2. a=4R accc= 4R/ (3)1/2 NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CCC �� NúmeroNúmero de de coordenaçãocoordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais ESTRUTURA CRISTALINA 16 ao número de átomos vizinhos mais próximos � Para a estrutura ccc o número de coordenação é 8. NÚMERO DE COORDENAÇÃO 1/8 de átomo ESTRUTURA CRISTALINA 17 Para a estrutura ccc o número de coordenação é 8 1 átomo inteiro FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CCC Fator de empacotamento= Número de átomos x Volume dos átomos Volume da célula unitária ESTRUTURA CRISTALINA 18 Volume da célula unitária O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CCC É 0,68 ESTRUTURA CÚBICA DE FACE CENTRADA � O PARÂMETRO DE REDE E O RAIO ATÔMICO ESTÃO RELACIONADOS PARA ESTE SISTEMA POR: a = 4R/(2)1/2 =2R . (2)1/2 ESTRUTURA CRISTALINA 19 acfc = 4R/(2)1/2 =2R . (2)1/2 � Na est. cfc cada átomo dos vértices do cubo é dividido com 8 células unitátias � Já os átomos das faces pertencem somente a duas células unitárias � Há 4 átomos por célula unitária na estrutura cfc � É o sistema mais comum encontrado nos metais (Al, Fe, Cu, Pb, Ag, Ni,...) Filme 25 NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CFC � Número de coordenação corresponde ao número de átomos vizinhos mais próximo ESTRUTURA CRISTALINA 20 número de átomos vizinhos mais próximo �� Para a Para a estruturaestrutura cfc o cfc o númeronúmero de de coordenaçãocoordenação é 12é 12. NÚMERO DE COORDENAÇÃO PARA CFC Para a Para a estruturaestrutura cfc o cfc o númeronúmero de de coordenaçãocoordenação é 12é 12. ESTRUTURA CRISTALINA 21 ESTRUTURA CRISTALINA 22 Demonstre que acfc = 2R (2) 1/2 a2 + a2 = (4R)2 2 a2 = 16 R2 ESTRUTURA CRISTALINA 23 2 a2 = 16 R2 a2 = 16/2 R2 a2 = 8 R2 a= 2R (2)1/2 FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO PARA CFC Fator de empacotamento= Número de átomos xVolume dos átomos Volume da célula unitária ESTRUTURA CRISTALINA 24 Volume da célula unitária O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CFC É 0,74 DEMONSTRE QUE O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CFC É O,74 Fator de empacotamento= Número de átomos X Volume dos átomos Volume da célula unitária Vol. dos átomos=Vol. Esfera = 4πR3/3 ESTRUTURA CRISTALINA 25 Vol. dos átomos=Vol. Esfera = 4πR3/3 Vol. da célula=Vol. Cubo = a3 Fator de empacotamento = 4 X 4πR3/3 (2R (2)1/2)3 Fator de empacotamento = 16/3 πR3 16 R3(2)1/2 Fator de empacotamento = 0,74 CÁLCULO DA DENSIDADE O conhecimento daestrutura cristalina permite o cálculo da densidade (ρ): ρ = nA ESTRUTURA CRISTALINA 26 ρ = nA VcNA n= número de átomos da célula unitária A= peso atômico Vc= Volume da célula unitária NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol) EXEMPLO: � Cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura cfc, um peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a densidade do ESTRUTURA CRISTALINA 27 cobre. � Resposta: 8,89 g/cm3 � Valor da densidade medida= 8,94 g/cm3 TABELA RESUMO PARA O SISTEMA CÚBICO Átomos Número de Parâmetro Fator de por célula coordenação de rede empacotamento ESTRUTURA CRISTALINA 28 CS 1 6 2R 0,52 CCC 2 8 4R/(3)1/2 0,68 CFC 4 12 4R/(2)1/2 0,74 SISTEMA HEXAGONAL SIMPLES � Os metais não cristalizam no sistema hexagonal simples porque o fator de ESTRUTURA CRISTALINA 29 simples porque o fator de empacotamento é muito baixo � Entretanto, cristais com mais de um tipo de átomo cristalizam neste sistema ESTRUTURA HEXAGONAL COMPACTA � Os metais em geral não cristalizam no sistema hexagonal simples pq o fator de empacotamento é muito baixo, exceto cristais com mais de ESTRUTURA CRISTALINA 30 baixo, exceto cristais com mais de um tipo de átomo � O sistema Hexagonal Compacta é mais comum nos metais (ex: Mg, Zn) � Na HC cada átomo de uma dada camada está diretamente abaixo ou acima dos interstícios formados entre as camadas adjacentes ESTRUTURA HEXAGONAL COMPACTA � Cada átomo tangencia 3 átomos da camada de cima, 6 átomos no seu próprio plano e 3 na camada de ESTRUTURA CRISTALINA 31 plano e 3 na camada de baixo do seu plano � O número de coordenação para a estrutura HC é 12 e, portanto, o fator de empacotamento é o mesmo da cfc, ou seja, 0,74. Relação entre R e a: a= 2R ESTRUTURA HEXAGONAL COMPACTA ESTRUTURA CRISTALINA 32 Há 2 parâmetros de rede representando os parâmetros Basais (a) e de altura (c) RAIO ATÔMICO E ESTRUTURA CRISTALINA DE ALGUNS METAIS ESTRUTURA CRISTALINA 33 SISTEMAS CRISTALINOS Estes sistemas incluem todas as possíveis ESTRUTURA CRISTALINA 34 Estes sistemas incluem todas as possíveis geometrias de divisão do espaço por superfícies planas contínuas ESTRUTURA CRISTALINA 35 AS 14 REDES DE BRAVAIS Dos 7 sistemas cristalinos podemos identificar 14 tipos diferentes de células unitárias, conhecidas com redes de ESTRUTURA CRISTALINA 36 conhecidas com redes de Bravais. Cada uma destas células unitárias tem certas características que ajudam a diferenciá-las das outras células unitárias. Além do mais, estas características também auxiliam na definição das propriedades de um material particular. POLIMORFISMO OU ALOTROPIA � Alguns metais e não-metais podem ter mais de uma estrutura cristalina dependendo da temperatura e pressão. Esse fenômeno é conhecido como ESTRUTURA CRISTALINA 37 pressão. Esse fenômeno é conhecido como polimorfismo. � Geralmente as transformações polimorficas são acompanhadas de mudanças na densidade e mudanças de outras propriedades físicas. EXEMPLOS DE MATERIAIS QUE EXIBEM POLIMORFISMO � Ferro � Titânio ESTRUTURA CRISTALINA 38 � Titânio � Carbono (grafite e diamante) � SiC (chega a ter 20 modificações cristalinas) � Etc. ALOTROPIA DO FERRO � Na temperatura ambiente, o Ferro têm estrutura ccc, número de coordenação 8, fator de empacotamento de 0,68 e um ccc De 1394°C-PF ESTRUTURA CRISTALINA 39 empacotamento de 0,68 e um raio atômico de 1,241Å. � A 910°C, o Ferro passa para estrutura cfc, número de coordenação 12, fator de empacotamento de 0,74 e um raio atômico de 1,292Å. � A 1394°C o ferro passa novamente para ccc. ccc cfc Até 910°C De 910-1394°C ALOTROPIA DO FERRO ESTRUTURA CRISTALINA 40 ALOTROPIA DO CARBONO ESTRUTURA CRISTALINA 41 ALOTROPIA DO CARBONO ESTRUTURA CRISTALINA 42 ALOTROPIA DO TITÂNIO FASE α � Existe até 883ºC � Apresenta estrutura hexagonal compacta ESTRUTURA CRISTALINA 43 � Apresenta estrutura hexagonal compacta � É mole FASE β � Existe a partir de 883ºC � Apresenta estrutura ccc � É dura EXERCÍCIO � O ferro passa de ccc para cfc a 910 ºC. Nesta temperatura os raios atômicos são respectivamente , 1,258Å e 1,292Å. Qual a percentagem de variação de volume provocada pela mudança de estrutura? � Vccc= 2a3 Vcfc= a3 a = 4R/ (3)1/2 a = 2R (2)1/2 ESTRUTURA CRISTALINA 44 accc= 4R/ (3)1/2 acfc = 2R (2)1/2 Vccc= 49,1 Å3 Vcfc= 48,7 Å3 V%= 48,7 - 49,1 /48,7 = - 0,8% de variação Para o cálculo foi tomado como base 2 células unitárias ccc, por isso Vccc= 2a 3 uma vez que na passagem do sistema ccc para cfc há uma contração de volume ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES NOS CRISTAIS 45 a, b e c definem os eixos de um sistema de coordenadas em 3D. Qualquer linha (ou direção) do sistema de coordenadas pode ser especificada através de dois pontos: um deles sempre é tomado como sendo a origem do sistema de coordenadas, geralmente (0,0,0) por convenção; ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES NOS CRISTAIS 46 ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES NOS CRISTAIS • São representadas entre colchetes=[uvw] 47 entre colchetes=[uvw] • Família de direções: <uvw> ESTRUTURA CRISTALINA Algumas direções da família de direções <100> DIREÇÕES NOS CRISTAIS 48 ESTRUTURA CRISTALINA • São representadas entre colchetes = [hkl] DIREÇÕES NOS CRISTAIS 49 • Se a subtração der negativa, coloca-se uma barra sobre o número ESTRUTURA CRISTALINA As duas direções pertencem a mesma família? [101] DIREÇÕES NOS CRISTAIS 50 [101] ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES NOS CRISTAIS • São representadas entre colchetes= [hkl] 51 entre colchetes= [hkl] • Quando passa pela origem ESTRUTURA CRISTALINA • São representadas entre colchetes = [hkl] DIREÇÕES NOS CRISTAIS 52 Os números devem ser divididos ou multiplicados por um fator comum para dar números inteiros ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES PARA O SISTEMA CÚBICO • A simetria desta estrutura permite que as direções equivalentes sejam agrupadas para formar uma família de direções: • <100> para as faces 5353 • <100> para as faces • <110> para as diagonais das faces • <111> para a diagonal do cubo <110> <100> <111> ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES PARA O SISTEMA CÚBICO 54 ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES PARA O SISTEMA CCC • No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo, que corresponde 55 cubo, que corresponde a família de direções <111> • Então, a direção <111> é a de maior empacotamento atômico para o sistema CCC ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES PARA O SISTEMA CFC • No sistema CFC os átomos se tocam ao longo da diagonal da face, que corresponde 56 face, que corresponde a família de direções <110> • Então, a direção <110> é a de maior empacotamento atômico para o sistema CFC ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS CRISTALINOS Por quê são importantes? · Para a determinação da estrutura cristalina: Os métodos de difração medem diretamente a distância entre planos paralelos de pontos do reticulado cristalino. Esta informação é usada para determinar os parâmetros do reticulado de um cristal. 57 parâmetros do reticulado de um cristal. · Para a deformação plástica: A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre pelo deslizamento dos átomos, escorregando uns sobre os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer preferencialmenteao longo de planos direções específicos do cristal. · Para as propriedades de transporte: Em certos materiais, a estrutura atômica em determinados planos causa o transporte de elétrons e/ou acelera a condução nestes planos, e, relativamente, reduz a velocidade em planos distantes destes. Exemplo 1: Grafita A condução de calor é mais rápida nos planos unidos covalentemente sp2 do que nas direções perpendiculares a esses PLANOS CRISTALINOS Por quê são importantes? ESTRUTURA CRISTALINA 58 covalentemente sp2 do que nas direções perpendiculares a esses planos. Exemplo 2: supercondutores a base de YBa2Cu3O7 Alguns planos contêm somente Cu e O. Estes planos conduzem pares de elétrons (chamados pares de cobre) que são os responsáveis pela supercondutividade. Estes supercondutores são eletricamente isolantes em direções perpendiculares as dos planos Cu-O. ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS CRISTALINOS • São representados de maneira similar às direções 59 • São representados pelos índices de Miller = (hkl) • Planos paralelos são equivalentes tendos os mesmos índices ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS CRISTALINOS 60 ESTRUTURA CRISTALINA Planos (010) • São paralelos aos eixos x e z (paralelo à face) PLANOS CRISTALINOS 61 • Cortam um eixo (neste exemplo: y em 1 e os eixos x e z em ∞) • 1/ ∞, 1/1, 1/ ∞ = (010) ESTRUTURA CRISTALINA Planos (110) • São paralelos a um eixo (z) PLANOS CRISTALINOS 62 • Cortam dois eixos (x e y) • 1/ 1, 1/1, 1/ ∞ = (110) ESTRUTURA CRISTALINA Planos (111) • Cortam os 3 eixos PLANOS CRISTALINOS 63 • Cortam os 3 eixos cristalográficos • 1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111) ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS CRISTALINOS 64 • Quando as intercessões não são óbvias desloca-se o plano até obter as intercessões corretas ESTRUTURA CRISTALINA FAMÍLIA DE PLANOS {110} É paralelo à um eixo 65 ESTRUTURA CRISTALINA FAMÍLIA DE PLANOS {111} Intercepta os 3 eixos 66 ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS NO SISTEMA CÚBICO • A simetria do sistema cúbico faz com que a família de planos tenham o mesmo arranjamento e densidade 67 densidade • Deformação em metais envolve deslizamento de planos atômicos. O deslizamento ocorre mais facilmente nos planos e direções de maior densidade atômica ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CCC 68 • A família de planos {110} no sistema CCC é o de maior densidade atômica ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CFC • A família de planos {111} no sistema CFC é o de maior densidade atômica 69 maior densidade atômica ESTRUTURA CRISTALINA DIREÇÕES E PLANOS PARA O SISTEMA HC (hkil) onde h + k = -i 70 ESTRUTURA CRISTALINA DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR • Densidade linear = átomos/cm (igual ao fator de empacotamento em uma dimensão) 71 de empacotamento em uma dimensão) • Densidade planar = átomos/unidade de área (igual ao fator de empacotamento em duas dimensões) ESTRUTURA CRISTALINA DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR 72 ESTRUTURA CRISTALINA DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS X • Raios X tem comprimento de onda similar 73 • Raios X tem comprimento de onda similar a distância interplanar • 0,1 nm ESTRUTURA CRISTALINA DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS X O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO: 74 “Quando um feixe de raios X é dirigido à um material cristalino, esses raios são difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal” ESTRUTURA CRISTALINA DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIOS X 75 ESTRUTURA CRISTALINA DIFRAÇÃO DE RAIOS X LEI DE BRAGG 76 nλ= 2 dhkl.senθ λ é comprimento de onda N é um número inteiro de ondas d é a distância interplanar θ o ângulo de incidência dhkl= a (h2+k2+l2)1/2 Válido para sistema cúbico ESTRUTURA CRISTALINA DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl) • É uma função dos índices de Miller e do parâmetro de rede 77 dhkl= a (h2+k2+l2)1/2 ESTRUTURA CRISTALINA TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO • Técnica do pó: É bastante comum, o material a ser analisado encontra-se na forma de pó (partículas finas 78 encontra-se na forma de pó (partículas finas orientadas ao acaso) que são expostas à radiação X monocromática. O grande número de partículas com orientação diferente assegura que a lei de Bragg seja satisfeita para alguns planos cristalográficos ESTRUTURA CRISTALINA O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X • T= fonte de raio X • S= amostra • C= detector Amostra 79 • C= detector • O= eixo no qual a amostra e o detector giram Detector Fonte ESTRUTURA CRISTALINA DIFRATOGRAMA 80 3000 4000 5000 { 2 0 0 } I n t e n s i d a d e 3000 4000 5000 { 3 1 1 } { 2 2 0 } I n t e n s i d a d e ESTRUTURA CRISTALINA DIFRATOGRAMA 81 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 0 1000 2000 { 4 0 0 } { 2 2 2 } { 2 2 0 } { 3 3 1 } { 4 2 0 } { 1 1 1 } { 4 2 2 } { 3 1 1 } I n t e n s i d a d e 2222θθθθ 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 0 1000 2000 { 4 0 0 } { 4 2 0 } { 4 2 2 } { 3 3 1 } { 2 2 2 } { 3 1 1 } { 2 2 0 } { 2 0 0 } { 1 1 1 } I n t e n s i d a d e 2θ2θ2θ2θ Difractograma da liga Al-0,80Fe-0,59Si encruada (δ = 80%). Difractograma da liga Al-0,80Fe-0,59Si recozida por 120 minutos a 315ºC. ESTRUTURA CRISTALINA ANISOTROPIA Algumas propriedades físicas dependem da direção cristalográfica na qual as medições são realizadas (direcionalidade). ISOTROPIA 82 ISOTROPIA As propriedades medidas são independentes da direção Materiais policristalinos: a magnitude da propriedade medida representa uma média dos valores direcionais; Material com textura: materiais policristalinos que possuem uma orientação cristalográfica preferencial. ESTRUTURA CRISTALINA MATERIAL POLICRSTALINO 83 ESTRUTURA CRISTALINA LAMINAÇÃO – “ROLL-CASTING” 84 Texturas de deformação e de recristalização Arame Chapa ESTRUTURA CRISTALINA 85 (a) Fibra [100] (b) Chapa {100} [112] Eixo de fibra Direção de Laminação ESTRUTURA CRISTALINA 86
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