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C om ba te r o m os qu ito é um a ta re fa c ol et iva ! Fa ça a s ua p ar te ! #Z ik aZ er o D is tri bu iç ão g ra tu ita . C om er ci al iza çã o pr oi bi da . Pr ef ira o tr an sp or te p úb lic o EN TR A D A F R A N C A C A IX A C ul tu ra l S ão P au lo Pr aç a da S é, 1 11 – S ão P au lo – SP Te rç a a do m in go , d as 9 h às 1 9h Ac es se w w w .c ai xa cu ltu ra l.g ov .b r B ai xe o a pl ic at ivo C ai xa C ul tu ra l C ur ta fa ce bo ok .c om /C ai xa C ul tu ra lS ao Pa ul o Pr od uç ão Pa tro cí ni o TRANSMI IGRAÇÃO Arnaldo Dias Baptista TRANSMI apresenta CAIXA Cultural São Paulo de 14 de maio a 17 de julho de 2016 TRANSMI IGRAÇÃO Arnaldo Dias Baptista A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade, e mantém comitês internos atuantes para promover entre os seus empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar idéias, conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero, raça, opção sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade. A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira, e destina, anualmente, mais de R$ 75 milhões de seu orçamento para patrocínio a projetos culturais em espaços próprios e espaços de terceiros, com mais ênfase para exposições de artes visuais, peças de teatro, espetáculos de dança, shows musicais, festivais de teatro e dança em todo o território nacional, e artesanato brasileiro. Os projetos patrocinados são selecionados via edital público, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores e artistas de todas as unidades da federação, e mais transparente para a sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio. A exposição “Transmigração” homenageia em vida Arnaldo Dias Baptista, reunindo em uma só mostra suas pinturas, desenhos, colagens, contos, material documental e objetos. Estações sonoras com seus discos solo e um canal de vídeo em loop completam a curadoria, atestando que a música e as artes visuais de Arnaldo Baptista se retroalimentam. Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao longo de seus 155 anos de atuação no país, e de efetiva parceira no desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país, e criatividade para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CAIXA is a Brazilian state-owned company that values respect for diversity and has active internal committees to promote among its employees campaigns, programs and actions that aim at disseminating ideas, knowledge and actions of respect and tolerance towards the diversity of gender, race, sexual orientation and all other differences that characterize society. CAIXA is also one of the main sponsors of Brazilian culture. Each year, it allocates over 75 million BRL of its budget to sponsor cultural projects held in its own spaces and in other spaces, mainly visual arts exhibitions, plays, dance performances, concerts, theater and dance festivals all around Brazil, as well as Brazilian handcraft. The projects CAIXA sponsors are selected via public open calls. This process offers a more democratic and accessible participation for producers and artists from all units of the federation, in addition to being more transparent regarding how the company’s sponsorship resources are invested. The “Transmigração” exhibition [Transmigration] honors in life Arnaldo Dias Baptista, presenting in one show his paintings, drawings, collages, assemblages, a set of handwritten manuscripts, and objects. Sound stations with his solo albums and a video channel in loop will also be on, showing how Arnaldo’s music and visual arts feed each other. Therefore, CAIXA contributes to promote and disseminate our national culture and pays back Brazilian society for the trust and support it has received throughout its 155 years of operation in the country, which included an effective partnership for the development of our cities. CAIXA believes life needs more than a bank. It needs investment and effective participation in the present time, commitment with the future of the country, and creativity to obtain the best results for the Brazilian people. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Em sua quinta exposição individual, Arnaldo Dias Baptista (nascido em São Paulo em 06 de julho de 1948) compartilha, pela primeira vez com o público, diversos de seus trabalhos plásticos e alguma documentação biográfica de seu arquivo aberto: são desenhos, pinturas, colagens, assemblages, partituras, álbuns solo, objetos pessoais, peças têxteis, registros fotográficos, vídeos, artigos midiáticos impressos, um conjunto de manuscritos de próprio punho e uma coleção repleta de materiais gráficos sobre sua trajetória artística, que desde os anos 1960, e com forte sentido, nos alcança até os dias de hoje. “TRANSMIGRAÇÃO”, título desta mostra, é tomado emprestado da obra musical de autoria de Clarisse Leite Dias Baptista, mãe de Arnaldo que foi pianista, concertista e compositora. Gravada, originalmente, com data incerta em som estéreo tetrafônico dentro do piano de cauda Petrof da residência familiar à Rua Venâncio Ayres no bairro da Pompéia, capital paulista, foi mixada para dois canais a posteriori. Etimologicamente o termo, do latim transmigrare, baseia-se na noção de que a alma pode migrar de um corpo para outro, seja este um ser humano, animal ou inanimado. Tal concepção de vida está presente em culturas tribais de diferentes regiões do planeta, como em certos povos da África, grupos indígenas da América do Sul e aborígenes da Oceania. Aparece também em livros herméticos e de ocultismo resgatados durante a formação do pensamento no período renascentista europeu, portanto, em paralelo às práticas correntes do cristianismo e judaísmo de época. A ideia é ressurgida com algum interesse quando mostra-se ancorada à tradição filosófica da Grécia clássica, sobretudo vinculada, na atualidade, à Platão e aos estudos pitagóricos. Alguns dos trabalhos exibidos mais se parecem com veículos de locomoção e acesso a estruturas sonoro-espaciais de outros tempos, seres e lugares. Com forte inspiração na lisergia, Arnaldo Dias Baptista nos apresenta palavras, cantos e imagens em fundo Sci-Fi tropical, em que despontam pequenas peças, verdadeiros ícones glam - uns diabretes que assemelham-se a emoticons e stickers -, ou signos de comunicação online tão utilizados nos meios de mensagem rápida da atualidade. Cores e formas que buscam materializar a natureza invisível do som, aspecto de grande interesse e pesquisa por parte do artista - aplicadas ao conceito holofônico de gravação binaural, que são descobertas pela representação instrumental, como presente na série Gibson desta exposição. Pela falta de limites artísticos na experimentação, liberdade e coragem de seus ideais, Arnaldo Dias Baptista nos brinda nesta IGRAÇÃOTRANSMI sua mostra individual com inúmeros novos trabalhos, realizados com sua mais pura vibração intuitivae mental, canalizando o esplendor em seu trabalho, ao se confirmar que a ascese o fez atingir a própria recriação vital, ao encarnar por excelência, libido e emocionalmente, o seu papel de performer com cartola de mago. Estão presentes na exposição variadas práticas estéticas: desenhos que aludem a viagem de motocicleta que o artista fez com um amigo aos Estados Unidos no início da década de 1970, fórmulas de seus estudos espontâneos em astronomia, testes para tipografia e lettering de sua própria autoria, um conjunto de cartões postais com o qual ativava a sua participação na rede de arte-correio, obras plásticas que remetem a títulos de canções e capas de álbuns gravados, uma série de camisetas pintadas à mão datada da década de 1990, jaquetas originais da década de 1960 usadas em shows, fotografias promocionais e capas de disco, posters das turnês do retorno da banda Os Mutantes nos anos 2000 pelo Reino Unido e Estados Unidos, uma coleção efêmera de convites e filipetas de concertos importantes de sua trajetória como músico, estações de música para o público ouvir os seus álbuns solo e um completo dossier de mídia para consulta do visitante com um apanhado de como a mídia nacional e estrangeira tem tratato a genial carreira de Arnaldo Dias Baptista. Com “TRANSMIGRAÇÃO”, não obstante um mero projeto de equipe, sempre fomos fãs de Arnaldo. No mundo da arte, ter imemorial respeito e admiração por um artista, raramente, é algo que caia lá muito bem. Por ser Arnaldo então alguém que já conhecíamos de muito tempo atrás, reconhecíamos os seus gestos e sinais de luta, de resistência, por ter enfrentado a censura e o cerceamento dos direitos de cidadania durante os anos de chumbo da ditadura civil-militar, mas principalmente por ter encarado o descaso destrutivo e inconsequente por parte de certos amigos e alguns profissionais de sua geração, bastante intolerantes ao seu talento, brilhantismo, loucura e espírito libertário - logo ele, que jamais deixou de ter sido por um dia sequer o artista absolutamente radical que sempre foi, e que continua sendo. A irresponsabilidade histórica, muito ao contrário do que se quer impunemente fazer pensar, não é uma hipótese, e sem dúvida, não será uma escolha. Para o que foi posto e proposto poder acontecer plenamente em vida, com a mais pura energia da cultura visual do rock, esta exposição também trata dos encontros, de quando determinada força artística nos atinge no momento em que a achamos, para não mais conseguirmos perdê-la de vista. A exibição de obras e documentos de Arnaldo Dias Baptista concentra, em sua pulsação essencial, o magnetismo e a natureza coexistentes do ateliê de artista e do estúdio de músico, com sua ordem e estilo fascinantes: o acumulativo, o anacrônico, o atemporal. Sound & Vision. Com seu inegável carisma de Presidente da Associação dos Possuidores de Amplificadores Valvulados, Arnaldo divide multidimensionalmente conosco e com seus incontáveis fãs o ambiente expositivo de “TRANSMIGRAÇÃO” que, por ventura, permanece talvez e ainda saudavelmente incapturável, alheio às segundas intenções do espaço de especulação comercial do sistema das artes. Marcio Harum IGRATIONTRANSMI In his f ifth individual exhibit ion, Arnaldo Dias Baptista (born in São Paulo, July 6, 1948) shares with the public for the first t ime many of his visual artworks and some of his biographic documents from his open archive: drawings, paintings, col lages, assemblages, sheet music, solo albums, personal objects, texti le pieces, photographs, videos, printed media art icles, a set of handwritten manuscripts, and a rich col lection of graphic material about his art ist ic career, which began in the 1960s and remains strongly meaningful to this day. “Transmigração” [Transmigration], the title of this show, is a word borrowed from a musical piece by Clarisse Leite Dias Baptista, Arnaldo’s mother, who was a pianist, concert performer, and composer. The recording date is unknown, but it was made in tetraphonic stereo inside the Petrof grand piano in the family residence on Venâncio Ayres Street, in Pompeia District, São Paulo city, and mixed for two channels a posteriori. Etymologically, the term comes from the Latin word transmigrare and is based on the notion that the soul can migrate from one body to another, which can be human, animal or unanimated. This life concept is seen in tribal cultures from different regions of the planet, such as certain peoples in Africa, indigenous peoples in South America and aborigines in Oceania. It is also found in hermetic and occultism books, retrieved during the formation of the European Renaissance thinking and, therefore, simultaneous to the practices of Christianity and Judaism at the time. The interest in the idea is resumed when it is related to the philosophical tradition of ancient Greece, especially to the currentness of Plato and Pythagorean studies. Some of the works in this exhibit ion look more l ike vehicles of locomotion and access to space-sound structures from other t ime periods, beings and places. Strongly inspired by lysergy, Arnaldo Dias Baptista presents to us words, chants and tropical sci-fi background images in which small pieces emerge; they are true glam icons – little devils that look like emoticons and stickers –, or online communication signs used in today’s instant messaging services. Colors and shapes that seek to materialize the invisible nature of sound, a topic which Baptista is interested in and researches on – applied to the holophonic concept of binaural recording, which is discovered by instrumental representation as in the series entitled Gibson displayed in this exhibition. Arnaldo Dias Baptista’s l imit less artistry and experimentation, his free-spir ited and bold ideals offer us in this individual show a large number of new works, created with his purest mental and intuit ive vibration. He channels splendor in his work, confirming that Asceticism made him attain his own vital recreation by l ibidinously and emotionally incarnating, par excellence, his role as a performer with a wizard’s hat. The exhibit ion presents various aesthetic practices: drawings al luding to a motorcycle tr ip Baptista took with a fr iend to the United States in the early 1970s; formulas from his spontaneous and astronomy studies; typography tests and lettering he created; a set of postcards with which he participated in the mail art network; plastic works that refer to song tit les and album covers; a series of hand-painted t-shirts made in the 1990s; jackets he used in concerts in the 1960s; promotional photos and album covers; posters from United Kingdom and Unites States tours when the band Os Mutantes reunited in the 2000s; an ephemerous invitation and flyer col lection of important concerts he did throughout his career as a musician; booths in which the public can l isten to his solo records; and a complete media dossier avai lable for handling, containing cl ipping of how national and international media has been communicating the career of genius Arnaldo Dias Baptista. With “Transmigração”, despite being a mere team project, we have always been Baptista’s fans. In the art world, having immemorial respect and admiration for an artist is not often seen as a positive aspect. Since Baptista is someone whom we have known for a long time, we recognize his gestures and signs of fight and resistance against the censorship and the limitation of citizen rights during the harshest period of the Brazilian civil-military dictatorship.But, mainly, we recognize how he faced the destructive and reckless disregard shown by friends and professionals of his generation who have never tolerated his talent, brilliancy, madness and free spirit – and precisely him who has always been, and still is, this absolutely radical artist. Historical irresponsibility, quite the contrary of what some would like to think, is not a hypothesis and definitely will not be a choice. To make what was set and proposed fully happen in life, with the purest energy of the visual culture of rock, this exhibition also refers to encounters - of when a certain artistic force hits us. When we find it, we’ll never want to lose it from our sight again. The exhibit of some of Arnaldo Dias Baptista’s works and documents contains, in its essential strength, magnetism and nature – which coexist in the studios of the visual art ist and of the musician and his fascinating order and style: accumulative, anachronic, and timeless. Sound & Vision. Arnaldo, with his undeniable charisma as the President of the Association of the Tube Amplif iers Owners, mult idimensionally shares with us and with his countless fans the exhibit ion environment “Transmigração” which, perchance, remains, perhaps and sti l l , healthi ly uncatchable, away from the ulterior motives of the art system’s commercial speculation. Marcio Harum Te at ro d e S an ta I sa be l, R ec ife , M IM O 2 01 2. F ot o | P ho to gr ap he d by F lo ra P im en te l/ M IM O F es tiv al 2 01 2. B el o H or iz on te , 20 10 . Fo to | P ho to gr ap he d by F ab ia na F ig ue ire do | B el o H or iz on te c ity . ÍNTIMO; QUE, INTIMIDA 1989 60 cm x 45 cm JESUS, COME BACK TO EARTH Arnaldo Baptista Jesus, come back to Earth And bring us all some peace Jesus, come back to Earth And smile for us Hey, is there a danger in insecurity, my Lord? No, there ain’t no danger Insecurity is all Hey, let’s leave the city To the citizens, they have earned it Come on, let’s leave together Insecurity is all Jesus, bring bring rock and roll And get off from my blue suede shoes oh, oh Lord Jesus, come back to Earth And smile for us From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released in 2014-15 by Arnaldo Baptista. Originally created in English with Portuguese version also by the author. JESUS VOLTE ATÉ A TERRA Arnaldo Baptista Jesus, volte até a Terra E traga-nos a Paz Jesus, volte à Terra E sorria para nós Hey, há algum perigo na insegurança, Senhor? Não, não há perigo A insegurança é tudo Hey, vamos deixar a cidade Para os cidadãos, eles a mereceram Vamos, vamos viver juntos A insegurança é tudo. Jesus, traga o rock’n’roll E saia fora de meus sapatos de suede azul, oh oh Lord E sorria para nós. Originalmente composta em inglês, com essa versão em português, também do autor, lançada no álbum Disco Voador (1987) pelo selo independente Baratos Afins. Vista da entrada da mostra individual “Transmigração”, exibida no segundo andar da Caixa Cultural São Paulo. Detalhes de obras da mostra individual “Transmigração”. PIANA, A, FOGUÊTE S/D 30 cm x 20 cm CONSERTO EM CONCÊRTO S/D 30 cm x 20 cm SENSIBILIDADE 2015 40 cm x 30 cm AI! 2008 46 cm x 33 cm A no s 70 | 70 ’s . Fo to s | P ho to gr ap he d by L ei la L is bo a S zn el w ar , d o liv ro | fr om t he b oo k A H or a e a Ve z. GRAVITONS 2016 46 cm x 35 cm Arnaldo Dias Baptista Multinstrumentista, Compositor, Escritor, Artista Visual 06 julho 1948 | Nasce na cidade de São Paulo, f i lho da pianista, concertista e compositora Clarisse Leite Dias Baptista, e do jornal ista, poeta e cantor l ír ico César Dias Baptista. 1955 a 1979 | Atende a diversos cursos: Música: vivência de piano clássico com a mãe Clarisse Leite ao longo da infância e adolescência, e aulas com Zilda Leite Rizzo (1955-1958); contrabaixo clássico, violão prático, piano jazz-rock. Dança: moderna e balé clássico com o Ballet Stagium (anos 70); clássico com Eugênia Feldorowa (1974-1979). Línguas: inglês, alemão, esperanto e l íngua russa com Igor Valesvisky (1976-1979). 1961 a 1967 | Participa da criação de vários grupos como músico e compositor, entre eles Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers e O Konjunto. 1966 | Funda Os Mutantes, ao lado do irmão Sergio Dias e Rita Lee. 1967 a 1973 | Participa com Os Mutantes de diversos festivais de música, ao lado dos tropical istas Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, entre outros. Sai em turnê com a banda por todo o país e no exterior. 1970 e 1972 | Produz os dois primeiros álbuns solos de Rita Lee: Build Up e Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida. 1972 | Grava o álbum O A e o Z com os Mutantes, já sem Rita Lee. 1973 | Deixa Os Mutantes. 1974 | Lança o álbum solo Loki?, considerado por muitos críticos como o mais importante e influente do rock’n’pop brasileiros. 1977 | Nasce seu único filho Daniel Mellinger Dias Baptista com a atriz Martha Mellinger. 1975 a 1978 | Monta a banda Patrulha do Espaço e compõe repertório igualmente clássico do gênero rock. Em 1988, são lançados dois álbuns: Elo Perdido (estúdio) e Faremos uma Noitada Excelente (ao vivo). 1981 | Grava o clássico Singin’Alone, tocando todos os instrumentos e assinando a produção. Lançado em 1982 pelo selo Baratos Afins em vinil, retorna em CD pela EMI-Virgin (1995), com a faixa bônus “Balada do Louco”, regravada na voz de Arnaldo. 1981 | Faz show solo, Shining Alone, no Teatro TUCA-SP, gravado por Luiz Calanca e lançado no ambiente digital em 2014. 1982 | Muda-se para um sítio em Juiz de Fora-MG com sua mulher Lucinha Barbosa, onde vivem até hoje. É nesse período que sua produção como artista plástico se intensifica, atividade à qual passa a se dedicar com tanto afinco quanto à música. 1984 | Lança o álbum Disco Voador, pela Baratos Afins. 1990 | Primeira exposição de desenhos e pinturas, no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. 1992 | Exposição de desenhos e pinturas em São Paulo, sob curadoria de Paulo Maluy e Paula Amaral, e no Centro Cultural da Universidade Federal de São Carlos, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. Começa a pintar camisetas e cartões. 2000 | Faz participação especial ao lado de Sean Lennon no Free Jazz Festival. 2001 | Participa do CD Tributo à John Lennon, Dê Uma Chance à Paz, com vocais para duas versões de “Give Peace a Chance”: uma de Charles Gavin e Andreas Kisser, e a outra de Miko Hatori, Timo Ellis e Duma Love (Cibo Matto), com produção de Yuka Honda. 2004 | Produzido por John Ulhoa, lança o álbum Let It Bed, que recebe diversos destaques, como o Prêmio Claro de Música Independente. É eleito, ainda, um dos dez álbuns mais importantes de 2005 pela revista inglesa Mojo. 2006 e 2007 | Sai em turnê internacional na reunião de Os Mutantes. 2008 | É lançado o documentário Loki! Arnaldo Baptista, pelo Canal Brasil, direção de Paulo Henrique Fontenelle. O filme ganha mais de 14 prêmios entre mostras nacionais e internacionais. 2008 | Publica oromance Rebelde entre os Rebeldes, escrito nos anos 80, pela Editora Rocco. Desde 2010 | Entra para o circuito oficial das artes visuais, representado pela Galer ia Emma Thomas (SP), apresentando obras na colet iva Arsenal. 2012: pr imeira mostra indiv idual, Lentes Magnéticas, na Galer ia Emma Thomas. A Galer ia in ic ia a apresentação do art ista nas inúmeras edições da feira internacional SP-Arte. 2013: part ic ipa da exposição colet iva Ateliê dos Músicos, no Sesc-Vi la Mariana. 2013: mostra colet iva Brasil: Arte/Música, na Zacheta National Art Gal lery, Varsóvia, Polônia, curadoria Magda Kardasz. 2014: é convidado pelo curador Rodrigo Moura para o Solo Project da SP-Arte. 2014: real iza sua segunda indiv idual, Exorealismo, na Galer ia Emma Thomas, com curadoria de Marcio Harum. 2015: part ic ipa do Projeto Solo em Arte e Música no Epicentro Cultural, curadoria Mariana Coggiola e Cassiano Reis. Desde 2011 | Volta aos palcos no Teatro do Sesc Belenzinho (SP), dando iníc io à turnê do concerto Sarau o Benedito?, tocando e cantando ao piano de cauda, depois de 30 anos sem se apresentar nesse formato. Suas pinturas e desenhos servem de vídeo cenário para os shows. Faz o circuito nobre de teatros e eventos, entre eles Theatro Municipal de São Paulo (8ª Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife-PE (MIMO 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012); Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga-RS (2013); Teatro Cine Brasi l Val lourec, Belo Horizonte-MG (2014), Fest ival Psicodál ia (2015) e o circuito Sesc São Paulo e inter ior. 2012 | Tem o conto “The Moonshiners” traduzido e publicado na “Ilustríssima”, Folha de São Paulo. 2013 | Cria, ao vivo e ao piano, trilha sonora para o curta Viagem à Lua, de George Méliès, no evento “Noite Branca”, Palácio das Artes, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. 2013 | Faz a voz de O Chapeleiro Maluco para a peça Alice no País das Maravi lhas, do grupo Giramundo e seu teatro de bonecos. 2013 e 2014 | Lança, pela cdbaby.com, toda sua obra solo no ambiente digital. 2015 | Lança, pela Canal 3, caixa com cinco álbuns de sua carreira solo, em formato Compact Disc. 2016 | É selecionado pela Caixa Cultural São Paulo a realizar a exposição individual Transmigração, sob curadoria de Marcio Harum. Arnaldo Dias Baptista Multi-Instrumentalist, Composer, Writer, Visual Artist July 6th, 1948 | Baptista is born in the city of São Paulo to pianist, concert performer and composer Clarisse Leite Dias Baptista and journalist, poet and opera singer César Dias Baptista. 1955 to 1979 | He takes different courses: Music: experiencing classical piano with his mother Clarisse Leite throughout his childhood and adolescence, and takes classes with Zilda Leite Rizzo (1955-1958); classic double bass, acoustic guitar, jazz-rock piano. Dance: modern dance and classical ballet at Ballet Stagium dance company (in the 1970s); classical ballet with Eugênia Feldorowa (1974-1979). Languages: English, German, Esperanto, as well as Russian with Igor Valesvisky (1976-1979). 1961 to 1967 | Arnaldo participates in the creation of various groups as musician and composer such as Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers, and O Konjunto. 1966 | He founds the band Os Mutantes with his brother Sergio Dias and Rita Lee. 1967 to 1973 | Os Mutantes participate in various music festivals, alongside Tropicalists Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, and others. He goes on tour with his band around the country and abroad. 1970 and 1972 | Baptista is the record producer of the first two Rita Lee solo albums: Build Up and Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida (Today is the first Day of the Rest of Your Life). 1972 | He records the album O A e o Z with Os Mutantes, of which Rita Lee was no longer part. 1973 | Arnaldo leaves Os Mutantes. 1974 | Baptista launches his solo album Loki?, acclaimed by many critics as one of the most influential and most important works in Brazilian rock’n’pop. 1977 | His only child, Daniel Mellinger Dias Baptista, whom he had with actress Martha Mellinger, is born. 1975 to 1978 | He founds the band Patrulha do Espaço (Space Patrol) and continues to compose classic rock repertoire. In 1988, the band launches two albums: Elo Perdido (studio) and Faremos uma Noitada Excelente (live). 1981 | Arnaldo records another striking album Singin’Alone, playing all the instruments and also acting as record producer. The LP was launched in 1982 by independent label Baratos Afins, and was later re-launched in CD by EMI-Virgin (1995), including the bonus track “Balada do Louco”, re-recorded in Arnaldo’s voice. 1981 | He does a solo show, Shining Alone, at TUCA- Theater, recorded by Luiz Calanca and launched in the digital environment in 2014. 1982 | Baptista moves to Juiz de Fora city, in Minas Gerais, with his wife Lucinha Barbosa, where they currently live. In this period, he begins to create drawings, paintings, as well as music. 1984 | Launch of the album Disco Voador, with Baratos Afins. 1990 | First paintings and drawings exhibition, at the Cultural Center of the Federal University of Minas Gerais, curated by Fabiana Figueiredo. 1992 | Paintings and drawings exhibition in São Paulo, curated by Paulo Maluy and Paula Amaral, and at the Cultural Center of the Federal University of São Carlos, curated by Fabiana Figueiredo. He begins to paint t-shirts and cards. 2000 | Arnaldo makes a special appearance with Sean Lennon at the Free Jazz Festival. 2001 | He participates in the CD Tribute to John Lennon, Dê Uma Chance à Paz, with vocals for two versions of “Give Peace a Chance”: one by Charles Gavin and Andreas Kisser, and the other by Miko Hatori, Timo Ellis and Duma Love (Cibo Matto), produced by Yuka Honda. 2004 | Launch of Let It Bed, produced by John Ulhoa. The album received acclaimed reviews and won the “Prêmio Claro de Música Independente” award. It is also included in the top ten albums of 2005 by UK Mojo magazine. 2006 and 2007 | Arnaldo goes on an international tour with the reunion of Os Mutantes. 2008 | Canal Brasil channel launches the documentary Loki! Arnaldo Baptista, directed by Paulo Henrique Fontenelle. The film wins over 14 prizes in national and international film festivals. 2008 | Baptista launches, with Rocco publishers, the novel Rebelde entre os Rebeldes (Rebel Among the Rebels), written in the 1980s. Since 2010 | He enters the official visual arts scene, represented by Galeria Emma Thomas gallery (SP), participating in the collective exhibition Arsenal. 2012: first solo exhibition, Lentes Magnéticas, at Galeria Emma Thomas. The Gallery began to present the artist in various editions of the SP-Arte international fair. 2013: he takes part in the collective exhibition Ateliê dos Músicos, at Sesc-Vila Mariana. 2013: collective exhibition Brasil: Arte/Música, at Zacheta National Art Gallery, Warsaw, Poland, curated by Magda Kardasz. 2014: Baptista is invited by curator Rodrigo Moura for the Solo Project of the SP-Arte. 2014: Holds his second solo exhibition, Exorealismo, at Galeria Emma Thomas, curated by Marcio Harum. 2015: participation in the Projeto Solo em Arte e Música at Epicentro Cultural, curated by Mariana Coggiola and Cassiano Reis. Since 2011 | Arnaldo Baptista returns to the stage at Sesc Belenzinho Theater, São Paulo city. He goes on tour with his concert Sarau o Benedito?, in which he sings and plays a grand piano, after 30 years without performing in thisformat. Baptista performs at renowned theaters and events, such as Theatro Municipal de São Paulo (8th Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife city (MIMO 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga city (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte city (2014), Festival Psicodália (2015), and the strong Sesc theaters circuit. 2012 | His short story “The Moonshiners” is translated and published in the “Ilustríssima”, Folha de São Paulo newspaper. 2013 | He creates live and at the piano, the soundtrack for George Méliès’ short-film A Trip to the Moon in the event “Noite Branca”, Palácio das Artes, International Short Film Festival of Belo Horizonte. 2013 | Arnaldo voices The Mad Hatter for the play Alice in Wonderland, performed by Giramundo group and its puppet theater. 2013 e 2014 | He launches, with cdbaby.com, his entire solo works in the digital environment. 2015 | Baptista and Canal 3 launch a box with five albums of his solo career, in Compact Disc format. 2016 | Arnaldo Dias Baptista is selected by Caixa Cultural São Paulo to hold the individual exhibition Transmigração, curated by Marcio Harum. DIMENSÕES 2016 48 cm x 30 cm P or to A le gr e, 2 01 2. F ot o | P ho to gr ap he d by A m an da C op st ei n | P or to A le gr e ci ty . S ão P au lo , 19 78 . Fo to | P ho to gr ap he d by G ra ce L ag oa | S ão P au lo c ity , 19 78 . GIBS’OUNDS S/ D 50 cm x 40 cm Acima duas jaquetas de Os Mutantes, dos anos 1960 e obras do acervo pessoal do artista. Documentos do arquivo pessoal com material gráfico de shows solo, e com destaque para o bilhete de Kurt Cobain (1993) e fotografias com Sean Lennon (2000). BALADA DO LOUCO 16Hz 1989 33,2 cm x 43,5 cm A no s 70 | 70 ’s . Fo to s | P ho to gr ap he d by L ei la L is bo a S zn el w ar , d o liv ro | fr om t he b oo k A H or a e a Ve z. TESOURO 2015 33,2 cm x 48 cm OH! TREM Arnaldo Baptista Oh trem você vai demorar? Tô tão cansado onde é meu lar? Tô aqui onde não pertenço, sem dinheiro para o telefone O jeito é esperar até 9:20 aqui sentado só na minha Oh trem você vai demorar? Tô tão cansado onde é meu lar? O povo em volta não sabe o meu nome Foi minha escolha é verdade estar aqui no meio do blues, no meio do nada Onde é meu lar? Eu acredito em mim como um homem Mas às vezes eu queria que você estivesse aqui baby Com esses meus ups and downs Eu carregaria a sua mala você me daria a sua mão E navegaríamos numa sleeping bag Trem, trem, trem, você vai demorar? Tô tão cansado onde é meu lar? Navegaríamos num oceano de cultura e amor Mas esses são só os sonhos idiotas de um homem só Não importa mesmo o quanto eu tente Você não está aqui do meu lado Oh, trem você vai demorar? Onde é meu lar? Eu digo Trem trem trem você vai demorar? Estou tão cansado Onde é meu lar? Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & A Patrulha do Espaço, lançado em 1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo Baptista no ambiente digital e em formato CD. Originalmente composta em português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone. TRAIN Arnaldo Baptista Oh, train, don’t be long I’am so lonesome Where is home? I’m here, where I don’t belong Got no money for the telephone I’ve got to wait ‘til 9:20 Just kind of sitting here On my own Oh, train, don’t be long You’ll be here when I finish my song The people around They don’t know my name It was my choice it’s true To be here in the blues In the middle of nowhere Where is home? I do believe in me as a man But sometimes I wish you’re here, baby With my ups and downs I would carry your suitcase And you’d grab my hand I’d share with you my sleeping bag We’d swim in an ocean Of future and love But these are just the dreams of a lonely man No matter how hard I try You ain’t gonna be here by my side Oh, train don’t be long Where is home? Train, train, train, would you carry my song I’m so tired, where is home? From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released in 2014-2015 by Arnaldo Baptista. Originally created in Portuguese with English version also by the author. POVO 1991 58,5 cm x 32 cm Ao lado, fac-símiles de manuscritos e cadernos de desenho do acervo pessoal do artista. Nesta página, detalhes de obras, cartazes de shows, discografia da banda Os Mutantes e camisetas feitas pelo artista entre os anos 1990 e 2000. Conto “THE MOONSHINERS”, escrito no final dos anos 70. Traduzido e publicado na “Ilustríssima” da Folha de São Paulo em 2012. | Short story “THE MOONSHINERS”, translated and published in the “Ilustríssima”, Folha de São Paulo newspaper. TRANSE 2012 63 cm x 33 cm EMERGINDO DA CIÊNCIA Arnaldo Baptista Emergindo da ciência Encontrei alguém enfim Não sei por que eu fui me envolver assim Quando podia só entreter E hoje eu toco aqui No jardim do sol Eu não sei por que eu fui me esconder Eu não sei por que fui sofrer Me envolver também Circunstâncias pode ser Me envolvendo, até viver mais... Não importa se estamos longe, podes crer Se você sabe que é só não se envolver É só viver... E agora estamos sós Para que pensar? Não importa mesmo se você cansou ou não Tudo acabou Foi o show Todo mundo cansou Foi o som Todo mundo já pastou na vida Pouco ou muito, não quero saber Até mais ver! Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & a Patrulha do Espaço, lançado em 1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo Baptista. Originalmente composta em português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone. COMING THROUGH THE WAVES OF SCIENCE Arnaldo Baptista Coming through the waves of science I have found my way to see you I don’t know why you have to be so much involved When you could simply be in love Walking through the night We could play a game And no matter just how tired you might be Looking through my eyes No matter just how high you can be in love No matter just how high you can be in love Launched in the album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released in 2014-15 by Arnaldo Baptista. Originally created in Portuguese with English version also by the author. ALTO FALANTES 1987 88 cm x 23,5 cm VEÍCULOS 1987 89 cm x 23,2 cm A no s 90 , Ju iz d e Fo ra . Fo to | P ho to gr ap he d by F ab ia na F ig ue ire do | 19 90 s, J ui z de F or a ci ty . A rn al do B ap tis ta e s ua e sp os a Lu ci nh a B ar bo sa . A no s 90 . Fo to | P ho to gr ap he d by F ab ia na F ig ue ire do | A rn al do B ap tis ta a nd w ife L uc in ha B ar bo sa , 19 90 s. REBELDE ENTRE OS REBELDES 1991 33,5 cm x 48 cm SENTADO AO LADO DA ESTRADA Arnaldo Baptista Tô sentadoao lado da estrada Esperando um raio de sol Acho que faz muito tempo Desde que eu me mandei Eu costumava ter um bom coração Então disse pra mim: “Qual é a tua cara?” Ultimamente tenho mudado muito Vou tentar te entender Pois vou cavalgando nesta vida Esperando nosso amor vencer Minha cara vou pra casa logo Não desespere vou já aí te pegar Tô indo ao sul de carona Puxa se eu tivesse a moto O visual parece ajudar Nessa minha empreitada Minha sorte vai ser nosso filhinho Quando eu ver você de novo amor Vamos ter nosso ranchinho E ir pro sul de carona Pois vou cavalgando nesta vida - até a morte! Esperando nosso amor vencer Minha cara vou pra casa logo Não desespere vou já aí te pegar Pois vou cavalgando nesta vida Esperando o nosso amor vencer Minha cara vou pra casa logo Não desespere vou já aí te pegar Vou indo ao sul de carona Puxa se eu tivesse a moto O visual parece me servir de ajudar nessa empreitada Sorte vai ser nosso filhinho, quando eu te ver de novo amor Vamos ter nosso ranchinho e ir pro sul de carona Pois vou cavalgando nesta vida Esperando o nosso amor vencer Minha cara vou pra casa logo Não desespere vou já aí te pegar Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & A Patrulha do Espaço, lançado em 1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo Baptista no ambiente digital e em formato CD. Originalmente composta em português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone. SITTING ON THE ROAD SIDE Arnaldo Baptista I’m sitting on the road side Waiting for a ray of sun Guess it’s been a long time Since I left my hometown I used to have a sweetheart And then I said to me: What’s the matter with you, man? Lately I’ve changed a lot you know now I will try to understand you too ‘Cause I’m riding on the life winds Hoping that my love wins Darling I’ll be home soon Don’t you be sad I’m coming to get you I’m going south and hitch-hike I wish I had my bike Mountains seem to work fine To help me in my long ride My luck will be our little son When I see you again, love We’ll have our little ranch soon And we’ll be flying to the moon From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released in 2014-2015 by Arnaldo Baptista. Original ly created in Portuguese with Engl ish version also by the author. A rn al do B ap tis ta e S ea n Le nn on , Fr ee J az z Fe st iv al , 20 00 . Acima, jaquetas de Os Mutantes, vitrine com manuscritos e cadernos do artista e ao fundo, projeção de videos de entrevistas e cenas de Loki! Arnaldo Baptista de Paulo Henrique Fontenelle, 2008. LET IT BREAD 1999 62,5 cm x 46 cm B ilh et e de K ur t C ob ai n pa ra A rn al do B ap tis ta d ur an te s ua p as sa ge m p el o B ra si l e m 1 99 3 | K ur t C ob ai n’ s no te to A rn al do B ap tis ta w hi le in B ra si l i n 19 93 . R es po st a de A rn al do a o bi lh et e de K ur t C ob ai n | A rn al do ’s r ep ly t o K ur t C ob ai n’ s no te . CLUBE DOS VALVULADOS 2014 51,5 cm x 71,7 cm Agradecimentos | Thanks to Galeria Emma Thomas, Canal Brasil, Polysom, Leila Lisboa Sznelwar. Arnaldo Dias Baptista e equipe agradecem de coração a todos e todas que vêm colaborando para a preservação e continuidade de sua obra. Em especial aos amigos e amigas, artistas, fotógrafos, cineastas, designers, colaboradores e apoiadores de diversas áreas como Adriana Trigona, André Burian, Amanda Copstein, Bronca Filmes, Clarissa Lambert, Camila Svenson, Daniel Moretti, Egberto Nogueira, Epicentro Cultural, Fabiana Figueiredo, Fabio Heizenreder, Fernando Brandt, Flora Pimentel, Grace Lagoa, Giovani Paim, Helga Simões, Igor Marotti, Mano Browser, Marcella Haddad, Marcelo Machado, Maria Clara Diniz, Marie Eve Hippenmeyer, Marta Oliveira, Rubens Amatto, Thais Rebello, entre muitos outros. E a todos os fãs. Arnaldo Dias Baptista and team would like to thank, from the bottom of their hearts, all women and men who have been collaborating for the preservation and continuity of his work. In particular friends, artists, photographers, film makers, designers, contributors and supporters from all areas, professionals such as Adriana Trigona, André Burian, Amanda Copstein, Bronca Filmes, Clarissa Lambert, Camila Svenson, Daniel Moretti, Egberto Nogueira, Epicentro Cultural, Fabiana Figueiredo, Fabio Heizenreder, Fernando Brandt, Flora Pimentel, Grace Lagoa, Giovani Paim, Helga Simões, Igor Marotti, Mano Browser, Marcella Haddad, Marcelo Machado, Maria Clara Diniz, Marie Eve Hippenmeyer, Marta Oliveira, Rubens Amatto, Thais Rebello, among many others. And to all fans. Produção Executiva e Coordenação Geral | Executive Production and General Coordination Frida Projetos Culturais Curador | Curator Marcio Harum Consultoria Curatorial | Curatorial advice Flaviana Bernardo e Juliana Freire Projeto Expográfico | Expographic Project Claudia Afonso Projeto Gráfico e Design | Graphic Project and Exhibition Design Milena Galli Assistente de Produção | Production Assistant Angelica Bezerra Assistente de Arte | Art Assistant Diego Ribeiro, Júlia Stabel e Tatiana Hasimoto Projeto de Iluminação | Lighting Project Santa Luz Criação em Áudio | Audio Creation Paulo Beto - Anvil fx music & sound design Montagem | Installation Cícero Bibiano Assessoria de Imprensa | Press Office Décio Hernandez Di Giorgi Fotos / Making of | Photos / Making of Enoá Equipe Arnaldo Dias Baptista | Arnaldo Dias Baptista’s Team Arnaldo Dias Baptista, Lucinha Barbosa e Sonia Maia arruda e starling advogados || az propriedade intelectual Galeria Emma Thomas Patrocínio Produção Apoio
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