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10. DA PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PENS Veda a reforma para pior. Para só o recorrente. Vai ser visto capítulo a capítulo sem ambas as partes impugnarem. Tribunal vincula ao pedido (o que foi recorrido}. Não pode extra petia. EXCEÇÃO: Certas hipóteses podem ter agravamento Matéria de Ordem Pública De ofício, não precisa a parte recorrer sobre esse assunto em específico Condições da Ação. Nulidades Absolutas. Prescrição e Decadência. Pressupostos Processuais. Exemplo: autor recorre para majorar o valor. Mas constatou-se a ilegitimidade passiva do réu. Vai ser extinto sem julgamento do mérito. Chega ao Tribunal pelo efeito translativo, não devolutivo. Honorários Recursais de Sucumbência Fixa-se na sentença do recurso a sua majoração pelo trabalho a mais. Ne negar provimento do recurso vai valorar os honorários, o que agrava a situação do recorrente. 11. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: Dois órgãos jurisdicionais distintos, e o segundo tem que ser de grau superior. STF diz que o princípio é extraído implicitamente da Constituição Federal. Pode ser afastado por uma lei ordinária? STF diz que pode haver limitações em face de outros princípios, como o da economia processual. Exemplo: Execução fiscal tem o recurso de embargo infringente de alçada. Ele é julgado pelo próprio juiz prolator da sentença se for igual ou inferior a 1000 reais. Exemplo 2: JEC em a turma recursal que é uma instancia colegiada de primeiro grau. Exemplo 3: Error in Procedendo. O Tribunal decidindo o mérito. Não teve duplo grau, pois o Tribunal decidiu pela primeira vez o mérito da causa. Não é garantia constitucional, pois pode ser limitado. 12. ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS Não pode saltar espécies de recursos Ordinário ao Superior Recurso Especial e Recurso Extraordinário: única ou última instância. Se houver outra espécie para discutir constitucionalidade ou lei federal não pode ir direto a estes. Tem que esgotar as vias. Da sentença monocrática, por mais questões constitucionais, não cabe Recurso Extraordinário, tem que ser Apelação. Aplicação Da Lei no Espaço: Só se aplica a processo em Andamento, nunca em transitados, mesmo em ação rescisória. Sistemas Processuais: Unidade Processual: Iniciado o processo sob lei, terminará com a mesma lei. É difícil na prática. Só é usado com significativa mudança, muito restrita a aplicação; Exemplo: quando o próprio procedimento recursal é suprimido. No CPC/73 tinha um procedimento sumário e outros especiais que não tem mais no NCPC Isolamento dos Atos Processuais: É o mais utilizado Incidencia imediata da lei processual, aproveitando os atos praticados antes. Fases Processuais: As fases são: postulatória, probatória, decisória e recursal. Regidas pela lei vigente naquela fase. Aqui também só vai ser aplicada em uma mudança significativa. Exemplo: o NCPC mudou sobre ônus e perícias, mas se já começou a fase probatória, vai ser regida pela anterior. Dessa aplicação da Lei no Espaço, como vai se dar em Recurso? Fases Processuais. A recorribilidade é verificada na data do início da fase recursal. Tem início a fase com a decisão judicial! Publicação da decisão judicial: Quando é tornada pública em CARTÓRIO, não quando as partes são intimadas (Diário de Justiça) Decisão Unipessoal Sentença, decisão interlocutória e decisões monocráticas Entrega ao escrivão/chefe de secretaria que manda ao gabinete que retorna ao chefe de secretaria (carimbo) No PJe, o próprio magistrado quando põe no sistema Exemplo: sentença terminativa -> apelação. Vem nova lei e diz que é irrecorrível. Juiz proferiu a sentença dia 10/03 e entregou ao chefe de secrataria no mesmo dia. Aqui começou a fase recursal. A parte foi inimada dia 23/03 – por isso não conta da intimação. Colegiado (acordão) Data da proclamação do resultado final do julgameno pelo Presidene. Demora para lavrar os votos. Do encerramento demorar até mesmo anos até a intimação. Vale a lei da data da proclamação; NCPC acabou com os embargos infringente. De apelação por maioria (reforma) cabia embargo. Sw dia 16/03 houve apelação reformada e proclamada. Dia 18/03 entrou nova lei. Dia 20/08 parte foi intimada, Cabe embargos infringentes. Hoje seria recurso especial. Requisitos de Admissibilidade dos Recursos. Análise anterior do mérito. Exigência legais Classificação: Intrínsecos (direito de recorrer) e Extrínsecos (exercício desse direito) . Requisitos Intrínsecos Cabimento Recurso adequado > princípio da taxatividade, unirrecubilidade e esgotamento das vias. Elementos do Cabimento: Recorribilidade: Não tem recurso cabível é irrecorrível. O Embargo de Declaração pode ser interposto contra qualquer decisão judicial, ele não vai entrar em conflito, pois quer integrar (omissão, erro material e contradições), não reformar. (PROVA) Adequação: Exemplo: Sentença cabe Apelação como regra, mas também pode cabe um recurso ordinário. Pode ser inadequado e mesmo assim ser conhecido? Sim, nas exceções do princípio da fungibilidade. Exemplo: Justa Causa. Legitimidade Recursal: O recurso deve ser inteposto por quem é autorizado por lei. O 996, fala de parte VENCIDA (interesse recursal e não legitimidade), Terceiro e MP. Partes: Formal: Autor (Es) e réu(s) Intervenção de Terceiro passam a ser partes também: denunciação a lide, assistência e chamamento ao processo. Assistência: interesse jurídico na vitória de uma das partes por atingir sua esfera jurídica. Assistência Simples: direito controvertido não pertence ao assistente. É derivado. Exemplo: sublocatário em processo de despejo entre locatário e proprietário. Assistência Litisconsorcial: o direito controvertido pertence. Poderia ter sido parte, mas não demandou originalmente. Formação de litisconsórcio ulterior. Ex: solidariedade contratual Na legitimidade recursal -> Atos de Disposição Legitimidade Recursal estão na Assistência Litisconsorcial, pois nesse mesmo que um disponha do direito de recorrer, o outro pode mesmo assim Já na Assistência simples, atos só de interesse do assistido, se esse dispor aquele não em mais legitimidade. Mas se o assistido não recorrer, o assistente pode recorrer virando seu substituto processual pela omissão. Terceiro Prejudicado: NÃO faz parte do processo, mas é atingido. Tem que demonstrar o interesse jurídico Assistente e Solidariedade: é questão do momento, a assistência pode ser em qualquer grau e momento de jurisdição. Se na solidariedade entrar no processo no prazo para interpor recurso (já houve decisão) é terceiro. Só pode ingressar interpondo recurso INDEPENDENTE (não pode recurso adesivo que é só para as partes). Se o Acordão reconhece seu recurso, ele se torna Parte. Aí poderia interpor adesivamente Substituto processual (3º prejudicado). Em associação, no direito do consumidor, pode recorrer com ação coletiva como substituto processual. Ministério Publico Pode agir como Parte (ação civil pública e ADI) ou como Fiscal. Nos dois casos terá legitimidade recursal. Lembrando que só atuando como parte terá direito a interpor adesivamente. OBS1: AMICUS CURIAE Intervenção de Terceiro, fixação da tese, não se vai ser julgado processualmente ou não, ele quer o precedente somente. Contribuir ao conhecimento jurídico. Objeto da demanda, relevância social, especificidade, relevância da matéria; Regra: NÃO tem legitimidade recursal. Pois não é sucumbente. Exceção: EMARGO DE DECLARAÇÃO. Influenciar magistrado. Juiz deve falar sobre os argumentos trazidos por ele. Amicus Curiae pode recorrer em IRDR – TJ, TRF – formação de teses jurídicas para aplicar nos casos similares de competência daquele tribunal. OBS2: Advogado pode recorrer em nome próprio para majorar honorários OBS3: Juiz: recorrer em casos que o manda pagar custas em casos de suspeição manifesta e impedimentos, Interesse Recursal: além de autorizada pela lei, tem que ter interesse “Parte Vencida” – Sucumbência Necessidade e Utilidade para se ter recurso Necessidade: não há outro meio para chegar aoresultado. Exemplo: recurso com duplo juízo de admissibilidade. Digamos que do Acordão foi interposto um Recurso Especial, porém o recorrido diz nas suas contrarrazões que foi intempestivo. No primeiro juízo de admissibilidade o recurso foi admitido. Recorrido pode impugnar, mas ainda vai ao segundo grau de admissibilidade que no caso diz que o recurso é inadmissível. (NÃO existe necessidade de recorrer no primeiro grau de admissibilidade, já do segundo é necessário) A parte vencida tem Interesse nos LIMITES DA SUCUMBÊNCIA. Exemplo: Os danos morais foram julgados procedentes e os lucros cessantes improcedentes. O réu tem interesse no primeiro e o autor no segundo. Recurso interposto pelo VENCEDOR: sucumbência material. Provar que poderia ser mais vantajoso. Exemplo: pedidos alternativos de abatimento e resolução do contrato. O Segundo foi atendido, mas se antes não valia nada, no curso do processo se valorizou e o abatimento é muito melhor para a parte. Interesse recursal do MP: Como parte se foi sucumbente ou Fiscal ex legi NÃO PRECISA DEMONSTAR INTERESSE, Exemplo: envolve incapaz, se favorável a ele, o MP pode recorrer desfavoravelmente. Amicus Curiae: no caso de argumento não apreciado ou não acolhido. Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer. Fatos Extintivos: mesmas consequências Renúncia ao Direito de RecorreR: Independe de aceitação da outra parte, se aceitar não pode recorrer. Extingue o próprio direito de recorrer Irretratável – efeitos imediatos Não precisa ser homologado Já deve haver decisão judicial para renunciar Parte não pode já ter recorrido – seria desistência Antecipa o TRANSITO EM JULGADO para si Total ou parcial da sua sucumbência Expressa: escrita ou oral Renuncia condicionada: se a outra parte renunciar eu renuncio. Se a outra recorre, vai adesivamente. Assistência Simples: não pode recorrer (?) Litisconsortes: não aplica ao outro Litisconsorcio unitário: um renunciou e outro recorre – NÃO TRANSITA para ele, pois o recurso do ouro o afeta. Aceitação Concorda com a decisão: não pode recorrer Total ou parcial. Condicionada ou Não Expressa (escrita ou oral – 15 testemunhas) ou Tácita (preclusão lógica – ato incompatível sem ressalva. Exemplo: estou entregando por causa do custo de manutenção, isso não implica aceitação e pode recorrer.)
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