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Capacidade Civil da Pessoa com Deficiência: curatela e tomada de decisão apoiada Durante a palestra, se proferiu a análise da evolução histórica da construção dos direitos humanos das pessoas com deficiência. Foram citadas as quatro fases das pessoas com deficiência: Fase da eliminação, que é exatamente no sentido de exclusão, pois atitudes da sociedade em relação às pessoas com deficiência era excluir. Fase do assistencialismo, a sociedade via as pessoas deficientes como carente de favores e não como alguém capaz. Fase da integração, nessa fase procurava- se melhorar a condição de vida das pessoas com deficiência. Nela buscavam melhorias de sua condição social, assegurando-lhe educação, saúde e trabalho. Fase da inclusão, não se admite que um deficiente seja excluído, e sim como um cidadão de direitos. No ano de 1981 foi proclamado o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência pelas nações unidas, que teve como objetivo buscar a igualdade. Já em 2008, foi ratificada pelo Brasil a Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência adotado pela ONU. O documento teve equivalência de emenda constitucional, assim a proteção à pessoa com deficiência passou a integrar normas constitucionais. O maior atributo da convenção foi, adotar a regra do reconhecimento igual perante a lei, devendo ser asseguradas às pessoas com deficiência medidas de apoio de que necessite para o exercício pleno da capacidade legal. A Lei n° 13.146/2015, defendia a curatela que levava à interdição parcial, desde que se respeitasse os direitos, as vontades e preferencias da pessoa, e essa lei alterou o Código Civil quanto a capacidade das pessoas com deficiência. Segundo a lei, deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa. No Código Civil os artigos 3° e 4° até então as pessoas com deficiência eram vistas como absolutamente incapazes. Após a mudança não existe mais absolutamente capazes maiores.
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