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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ CAMPUS PARNAÍBA Ótica Geométrica Aluno: Alberto Senna Dias Neto Parnaíba Fevereiro/ 2015 RESUMO Neste experimento, realizado no Laboratório de Física do Campus Parnaíba, foram estudados os fundamentos da ótica geométrica e sua relação com nosso dia a dia. Dentre os fenômenos estudados destacam-se os defeitos de visão, miopia e hipermetropia e suas correções, os três princípios da ótica geométrica, simulação de eclipses, reflexão, prismas, espelhos planos, espelhos côncavos e refração. INTRODUÇÃO O conhecimentos dos princípios de ótica geométrica e a utilização e desenvolvimento de ferramentas com base nesses princípios é primordial não só para o desenvolvimento técnico ou bélico, mas para a desmistificação de fenômenos naturais tais como o eclipse solar que, por muito tempo, foram associados a pragas, maldições ou fenômenos/entidades sobrenaturais associados a mal presságios. A utilização do telescópio por Galileu como ferramenta para proteger Veneza de embarcações invasoras é um exemplo real do uso deste conhecimento. OBJETIVOS Caracterizar, opticamente, o olho que apresenta o defeito de refração conhecido como hipermetropia; Identificar uma lente, conforme o grupo divergente ou convergente, que corrige o defeito de visão de um olho hipermétrope; Caracterizar, opticamente, o olho que apresenta o defeito de refração conhecido por miopia; identificar a lente, conforme o grupo divergente ou convergente, que corrige o defeito de visão de um olho míope. Conceituar um meio homogêneo e isotrópico; Conceituar e reconhecer as seguintes fontes de luz: ◦ fontes primárias ou secundárias; ◦ fontes extensa e pontual; ◦ fontes incandescente, fluorescente e fosforescente; identificar e justificar a presença de sombra e penumbra; esquematizar corretamente as posições do Sol, Terra e Lua na ocorrência de eclipse. MATERIAIS NECESSARIOS Os seguintes materiais foram necessários para execução desta prática: Tabela 01: Materiais utilizados nos experimentos Quantidade Material 01 Conjunto óptico montado seguindo instruções específicas 01 Perfil dióptrico biconvexo 01 Perfil dióptrico plano-côncavo 01 Perfil dióptrico plano-convexo 01 Barramento com duas escalas milimetradas e sapatas niveladoras 01 Fonte de luz policromática 03 Cavaleiros metálicos 01 Painel óptico com disco de Hartl, haste e sapatas niveladoras; 01 Mesa suporte acoplável a cavaleiro; 01 Lente 8di com suporte metálico; 01 Lente 4di com suporte metálico 01 Diafragma deslizante; 01 Espelho plano de fixação magnética MÉTODOS Para este experimento, em cada etapa os materiais foram arranjados conforme as instruções sempre tendo em mente a melhor visualização possível dos feixes de luz. A fonte de luz foi calibrada de acordo com orientação do técnico responsável pelo laboratório e cuidados extra foram tomados de modo a garantir a integridade dos diversos equipamentos utilizados que, em sua maioria, tinham vidro em sua estrutura e, em alguns casos, em quase sua totalidade. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Obteve-se os seguintes resultados para os experimentos propostos: Defeitos de visão, a correção da hipermetropia e da miopia com lentes Nesta etapa, verificou-se que a imagem do olho normal se forma no ponto indicado por “Luz branca” e Luz vermelha conforme a imagem abaixo; Figura 1: Olho humano Na figura 1 verificamos que o olho hipermétrope tem a imagem formada na região posterior ao ponto onde se formaria em um olho normal e no caso do olho míope a imagem é formada antes. Para a correção no caso de um olho com hipermetropia usa-se lente convexa e, nocaso de miopia, lente côncava. Ótica geométrica e suas limitações Nesta etapa o equipamento é configurado conforme instruções e verifica-se que os raios de luz não executam qualquer interferência uns sobre os outros, ou seja, eles se propagam de maneira independente. Desta forma, temos os três princípios da ótica geométrica: “Nos meios homogêneos e isotrópicos a luz se propaga em linha reta em todas as direções e sentidos” “Um raio de luz não interfere na trajetória de outro raio de luz, cada um se comportando como se o outro não existisse”. “A trajetória percorrida por um raio de luz é a mesma que ele percorreria caso seu sentido de propagação fosse invertido”. Simulação dos eclipses, a umbra e a penumbra. Nesta etapa pode-se verificar a formação de um eclipse utilizando-se uma fonte de luz extensa, conforme imagem abaixo. Nesta etapa a antepara branca faria o papel da Terra, a lua seria presentada pela esfera e o Sol seria representado pela fonte de luz. Reflexão no espelho plano Seguindo as instruções, a estrutura é montada de tal forma que o raio incidente forma um ângulo de 10º com a normal sobre o espelho. Alterando o ângulo de incidência, verifica-se que o ângulo de reflexão tem o mesmo valor, uma vez que o raio refletido indica a mesma angulação com relação a Normal. Quando o raio incidente é normal a superfície, o raio refletido também é normal à superfície seguindo o sentido oposto ao raio incidente. Neste caso o ângulo entre eles é zero. Tento o raio incidente um ângulo de 10º com a normal, o ângulo entre este e o raio refletido seria o dobro, ou seja 20º. A imagem formada num espelho plano e suas características Colocando um pequeno objeto sobre a marca “objeto”, na folha de roteiro, verifica-se que a distância entre ele e o espelho é de 60mm. A distância P entre a imagem formada e o espelho também é de 60cm de forma análoga. A relação entre o tamanho e a distância é de 1 para 1 no caso do espelho plano. O número de imagens formadas entre dois espelhos planos com ângulos entre si Colocando-se dois espelhos planos sobre um plano de tal forma que eles forme um ângulo agudo entre si, verificamos que um número de imagens é formado por sucessivas reflexões nesses espelhos conforme a tabela abaixo: Tabela 02: Ângulo de abertura entre os espelhos Número de Imagens formadas 30º 11 45º 07 60º 05 90º 03 Através dos dados obtidos, é possível calcular a relação entre o ângulo e o número de imagens que é dada por: onde N é o número de imagens, α é o ângulo entre os espelhos. Figura 2: Espelhos com ângulo de 45º CONCLUSÕES Nos experimentos realizados, pode-se familiarizar com as peculiaridades de atividades envolvendo fontes de luz, lentes e espelhos dos diversos tipos. Os dados obtidos são coerentes com os valores encontrados na bibliografia, sendo os valores do número de imagens geradas pelo espelho elemento que maior curiosidade e euforia gerou na equipe. A maior dificuldade neste experimento foi o ajuste da fonte de luz nas diversas etapas e a familiarização com as lentes utilizadas. REFERÊNCIAS http://sourceforge.net/projects/scidavis/ - Visitado em 29 de janeiro de 2016 HALLIDAY, R. W. –Fundamentos de Física – Mecânica, v. 4, Ed. 6, Rio de Janeiro, Editora LTC, 2002.
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