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Análise do comportamento

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Análise do comportamento: princípios práticos
Psicopatologia e AC
AC é uma abordagem que não categoriza comportamentos humanos como doenças ou psicopatologias, pois esses fenômenos tem causas e natureza iguais aos demais comportamentos.
Todos os comportamentos, funcionais ou disfuncionais, sofrem o mesmo processo de seleção por consequências. Logo, as diferenças de comportamento do indivíduo e entre indivíduos devem ser explicado por processos de variação e seleção.
Devemos então pensar: Existem transtornos mentais? Por que esses fenômenos comportamentais, que foram padrões, são chamados de transtornos mentais?
Psicopatologia e AC
Enquanto Analista do comportamento, como devemos compreender os seguintes fenômenos?
Problemas clínicos: os motivos mais frequentes encontrados em consultórios e ambulatórios são a busca de autoconhecimento e dificuldade em lidar com situações adversas.
Precisamos então, descrever comportamentalmente esses dois fenômenos!
O que é autoconhecimento?
Quais são essas dificuldades?
Psicopatologia e AC
A dificuldade em produzir reforçadores ou eliminar/ atrasar aversivos pode se dar: falta de repertório, por falhas no controle discriminativo ou dificuldade em relação à intensidade da resposta.
Cabe, portanto, ao terapeuta, identificar esses comportamentos em déficit ou excessos e auxiliá-lo na mudança, permitindo a ele maior acessos aos reforçadores e menor exposição aos aversivos.
Multideterminação do comportamento
Para AC, qualquer comportamento é produto da variação e seleção. Logo ter um transtorno psiquiátrico deve ser discriminado como qualquer outro comportamento que sofre influência filogenética, ontogenética e cultural. (biopsicossocial)
Logo, o benefício dessa proposta não é dar a nenhuma das instâncias selecionadoras, tratamento diferenciado ou maior importância. É importante observar o entrelaçamento entre elas.
Não aceita-se a hipótese de que problemas psiquiátricos tem causas orgânicas, e sim, todo comportamento resulta da história do sujeito (genética, individual e grupal)
Normalidade de comportamento?
Normalidade x anormalidade?
A classificação de padrões comportamentais como transtornos mentais é determinada por práticas culturais, que acabam estabelecendo padrões socialmente aceitos ou não.
Padrões que violam expectativas sociais são tratados frequentemente como anormais.
Skinner (1959) “Se os comportamentos são selecionados por suas consequências, pode-se dizer que todo comportamento é normal, no sentido que é selecionado”
Quando intervir?
A forma que a AC encontrou para lidar com esses fenômenos comportamentais foi dar ênfase à análise de contingência, entendendo que alguns comportamentos merecem maior atenção, não por serem patológicos, mas, por violarem normas sociais, trazem prejuízo e sofrimento ao cliente ou àqueles que com eles convivem.
Deve-se analisar padrões comportamentais em excessos ou déficits comportamentais.
Esses comportamentos são mantidos por contigências de reforçamento.
Quando intervir?
Apesar de serem mantidos por reforçadores, comportamentos disfuncionais também produzem punições e eliciam manifestações emocionais intensas.
O critério “sofrimento”: é o sofrimento que a pessoa que se comporta ou os que estão ao seu redor que justifica a necessidade de intervenção.
Os objetivos terapêuticos seriam buscar novas formas de interação entre o indivíduo e seu meio.
Análise funcional como norteadora
Avaliação funcional é a identificação das relações de dependência:
CONTEXTO  RESPOSTA  CONSEQUÊNCIA
Principal ferramenta que o analista do comportamento tem para interpretar a dinâmica de funcionamento do cliente.
Análise funcional como norteadora
Objetivos da AF:
Identificar o comportamento –alvo e as condições ambientais que o mantém.
Determinar a intervenção apropriada.
Monitorar o progresso da intervenção
Auxiliar na medida do grau de eficácia e efetividade da intervenção.
Análise funcional como norteadora
Etapas da AF:
Identificação das características do cliente em uma hierarquia de importância clínica.
Organização dessas características em princípios comportamentais
Planejamento da intervenção
Implementação da intervenção
Avaliação dos resultados
Incluir: Análise molecular  engloba aspectos como histórico do desenvolvimento do problema, história de vida e análise molar.
Análise funcional como norteadora
Etapas da AF:
Identificação das características do cliente em uma hierarquia de importância clínica.
Organização dessas características em princípios comportamentais
Planejamento da intervenção
Implementação da intervenção
Avaliação dos resultados
Incluir: Análise molecular  engloba aspectos como histórico do desenvolvimento do problema, história de vida e análise molar.
Início da terapia
Após a entrevista inicial, é importante pesar, se, enquanto psicólogo, você poderá atender esse paciente. Este é o momento do feedback, quando o psicólogo informa ao cliente opiniões profissionais e recomendações sobre intervenções.
O feedback fundamente o processo terapêutico, com aceitação do caso por ambas as partes.
Assim, cabe ao terapeuta fazer com que o cliente entenda como você compreende os problemas dele, quais objetivos da terapia, custos e benefícios.
Início da terapia
Erro de principiante: fornecer mais detalhes do que o paciente pode assimilar. Boa parte das informações serão trabalhadas ao longo das sessões.
Eliminação de palavras vagas: diminui a capacidade de discriminação do paciente, atrapalhando estabelecimento de rapport.
Uso de termos técnicos de maneira cautelosa!
Revisão do caso e supervisão para desenvolvimento de estratégias de intervenção.
Paráfrase da fala do cliente, pois ganham em clareza e acréscimo de pontos específicos. Qualquer “mal entendido” pode ser desfeito.
Início da terapia
Exemplo de paráfrase:
“A minha impressão coincide com a sua, quanto ao fato de que você parece ter estado bastante deprimido e, em virtude disso, não tem se cuidado de forma adequada e deixou-se cair num estado de inatividade. Apesar de não ter colocado a questão dessa forma, sua queixa parece estar relacionada com os sentimentos que você tem sobre o seu casamento e com a sensação de não ter alcançado alguns objetivos de vida”
Início da terapia
É adequado ou mesmo ético, chamar a atenção do cliente para um problema distinto que o levou a terapia? Ex: recolocação profissional x problemas conjugais..
É apropriado e benéfico, desde que seja fundamentado. Ganha-se a confiança do cliente pois este busca a terapia por rigidez, não ter condições de perceber diferentes aspectos de uma mesma situação.
SIM!!!!
Início da terapia
Dar apoio e manter-se otimista, para que o cliente possa engajar-se na terapia  O terapeuta deve criar um ambiente acolhedor e instalar sentimento de esperança, principalmente para a mudança.
É importante falar abertamente sobre as dificuldades do processo terapêutico, mas também dos benefícios que o cliente obterá ao longo do processo. 
Seja sincero
Não prometa cura!
Não molde à técnica ao problema do seu cliente
Estabelecimento dos objetivos da terapia
Desenvolvimento de um conjunto de objetivos terapêuticos é um passo fundamental para o estabelecimento de aliança terapêutica e norte para a terapia.
É comum que os objetivos se modifiquem ao longo da terapia ou sejam reavaliados.
Geralmente os clientes formulam seus objetivos de forma ampla e vaga. 
Metas precisam ser:
SMART
Especificas, mensuráveis, atingíveis, realizáveis e em tempo
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Estabelecimento dos objetivos da terapia
Como transformar estas falas em metas SMART?
“Eu quero me sentir melhor! Não quero me sentir deprimida”
“Quero parar de brigar com o meu namorado”
Especificas, mensuráveis, atingíveis, realizáveis e em tempo
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Estabelecimento dos objetivos da terapia
Para muitas pessoas, o conceito de objetivos envolve uma longa espera. A fim de que os objetivos pareçam alcançáveis e dêem a sensação de realizaçãoe progressão, precisam ser “pequenos” para que sejam alcançados em pouco tempo.
São significativos quando são circunscrito e prescritos passo –a-passo. A ordenação de prioridades é a primeira abordagem a ser feita para auxiliar o paciente a enfrentar a situação.
Especificas, mensuráveis, atingíveis, realizáveis e em tempo
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A que eventos o analista do comportamento precisa estar atento?
Pré-terapia: A sala de espera é a primeira parada, onde as primeiras interações acontecem. O que acontece lá pode ser revelador...
Pensar sobre o que os outros estão pensando dele, se o terapeuta é competente, como o profissional irá recebe-lo...
A sala de esperar pode produzir mudanças no comportamento dos clientes antes mesmo de iniciar a terapia. Dá dicas ao clínico sobre o comportamento do cliente.
A que eventos o analista do comportamento precisa estar atento?
O QUE DIZEM AS APARÊNCIAS?
Impressões são as primeiras que ficam...
Vestimentas podem ser vistas como uma das formas de sua inserção no mundo, e podem mudar de acordo com a necessidade de aceitação no mundo.
Estilo de vida e impacto que este deseja causar no terapeuta.
É difícil, clinicamente, o terapeuta e cliente se apresentarem, por muito tempo, disfarçados, completamente diferentes daquilo que realmente são.
As primeiras impressões devem ser corroboradas ou suprimidas pela análise funcional.
Terapeuta x cliente
Compartilhar a compreensão de que a queixa, por mais doloroso que se apresente, representa a melhor adaptação comportamental que ele pode fazer às contingências presentes.
Skinner (1953) – o impacto inicial do clínico está relacionado ao quando ele consegue se constituir em fonte de reforçamento social. A presença e interação com o terapeuta passa a ser mais reforçador ao longo do tempo, pelo descréscimo de reações emocionais desagradáveis e mudança de contingências aversivas.
O terapeuta será uma audiência não punitiva  é possível que o cliente passe a apresentar, frente ao terapeuta, comportamentos passíveis de punição.
Terapeuta x cliente
Esse fenômeno interação cliente x terapeuta não é unidimensional  à medida em que a relação terapêutica se torna mais segura, o terapeuta também tende a reagir , em sessão, de acordo com seus padrões comportamentais.
Se isso já é previsível, cabe ao terapeuta observar os efeitos de seu comportamento em interação com o cliente.
Autoconhecimento do profissional envolve sua auto-observação contínua, habilidade para ser fonte sincera de reforçamento, amplitude e flexibilidade comportamental e tolerância emocional  foco na relação terapêutica.

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