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1 
EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO 
DE SAÚDE BUCAL: 
abordagem contemporânea 
 
Profa. Denise Furlanetto 
2 
 Conceitos 
 SAÚDE: “recurso aplicável à vida 
cotidiana, através do qual um 
indivíduo ou grupo é capaz de 
alcançar suas aspirações, satisfazer 
suas necessidades, bem como é 
capaz de modificar ou adaptar-se ao 
ambiente e situações”. 
 
 (OMS,1986) 
 
 
 
3 
 Conceitos 
 SAÚDE - não pode subsistir com 
saúdes parciais dos diversos órgãos 
e sistemas. 
 
 Para efeitos práticos - conceito de 
saúde parcial (ex: saúde bucal) 
serve para identificar objetivos 
parciais em programas de saúde. 
 
 
4 
Saúde Bucal 
I Conferência Nacional de Saúde Bucal 
(1986): 
- parte integrante e inseparável da 
saúde geral do indivíduo; 
- diretamente relacionada com 
condições de alimentação, moradia, 
renda, meio ambiente, acesso a 
serviços e informação. 
5 
Promoção de Saúde 
Objetivos – 
 promover meios que permitam à 
população desenvolver ao máximo sua 
saúde potencial. 
 
 desenvolver estilos de vida saudáveis: 
 escolhas saudáveis escolhas fáceis 
 
 (Sheiham, 2003) 
 
6 
Promoção de Saúde 
basicamente uma atividade no campo 
social e não um serviço médico; 
 porém ... 
 
profissionais de saúde: papel 
 fundamental 
 
 
 
 
7 
 PROMOÇÃO DE SAÚDE 
Necessidade de modificações 
de hábitos e condições 
de vida 
Estratégias que envolvem 
 pessoas e seus ambientes 
Escolhas pessoais + 
responsabilidade 
 social em saúde 
Futuro mais saudável OMS, 1986 
8 
Promoção de Saúde 
 Cirurgião-dentista (CD) precisa 
compreender a importância de 
sistemas sociais para a promoção de 
saúde bucal. 
 
 CD mudar a perspectiva de 
visão de tratar dentes pra uma visão 
de tratar pessoas. 
 
(parte de sistemas sociais) 
 
9 
 Promoção de Saúde Bucal 
 Importante utilizar o MEIO SOCIAL 
na promoção de saúde bucal. 
 
 Fatores ambientais: influenciam 
escolhas 
 
 
 Devem ser avaliados pelo 
profissional de saúde bucal. 
10 
EDUCAÇÃO 
 
 
um dos componentes do processo 
de Promoção de Saúde 
Fonte: www.plenarinho.gov.br 
11 
 
“ O processo de educação em 
saúde bucal requer, por parte 
dos profissionais envolvidos, o 
conhecimento do que é educação 
e de como ela se processa.” 
 
12 
Educação 
Processo social 
 
Instrumento de transformação social 
 
Consciência crítica é desenvolvida 
 
Promoção de mudança de 
comportamento 
 
 
13 
Educação em Saúde Bucal 
(ESB) 
 aumentar o nível de informação sobre 
saúde 
 
 população + saudável 
 
 Forças motivadoras: papel fundamental no 
processo de mudança comportamental. 
 
 Toda ação educativa que propicie 
reformulação de hábitos, aceitação de 
novos valores: + 
 
 
14 
 Abordagem convencional: 
 
 
 
 
 Mudança de atitudes/estilos de vida; 
 Hábitos alimentares e de higiene 
bucal mais saudáveis. 
 
Fornecer conhecimentos 
 de saúde bucal 
 
15 
Abordagem contemporânea 
 Abordagem às causas subjacentes 
de saúde-doença (determinantes 
sociais); 
 Fatores comuns de risco. 
 
PROMOVER MUDANÇAS 
SUSTENTÁVEIS 
16 
Determinantes Sociais de Saúde Bucal 
Dahlgren e Whitehead (1995) 
Watt, 2004 
17 
Abordagens dos fatores 
comuns de risco 
Watt, 2004 
IMPORTANTE: 
 
TRABALHO EM PARCERIA 
18 
 
 FUNDAMENTAL: 
 TRABALHO EM PARCERIA 
 
 
 AÇÕES INTERSETORIAIS 
 
 
 
EDUCAÇÃO 
HABITAÇÃO 
MEIO AMBIENTE 
SAÚDE: deve fazer parte das pautas de 
elaboração de programas políticos em todos 
os setores e níveis. 
 Ministério da Saúde, 2002. 
19 
 Abordagem tradicional do profissional 
 na promoção de saúde - limitações
 
 
 
 
 
 
 
 mudança de comportamento das 
pessoas 
 
 
 
 
 Forma de prevenir doenças e promover 
saúde 
 
 
enfoque na mudança de 
estilo de vida: 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 ineficiente e pode aumentar 
as iniqüidades 
 
 desvia a atenção das “causas das 
causas” 
 Sheiham, 2000. 
Foco em mudança de estilo 
de vida das pessoas 
21 
 “Estilos de vida do indivíduo são 
amplamente influenciados e 
determinados pelas condições nas 
quais ele vive; nem sempre são 
escolhidos e são difíceis de serem 
modificados”. 
 
 
 
 
 
Sheiham, 2000 
Fonte: http://images.google.com.br/images 
22 
 Meio mais efetivo de mudar 
comportamento: 
 
mudança do ambiente onde 
as pessoas vivem: 
 
 tornar as escolhas saudáveis as mais fáceis; 
 escolhas menos saudáveis as menos acessíveis. 
 
Sheiham, 2003. 
23 
Fonte: Individual and environmental changes as 
complementary approaches (adaptado por Campbell, 2001). 
 
Comportamento 
individual 
Mudança 
no ambiente 
Facilita a mudança 
do comportamento 
alimentação 
 saudável; 
atividade física 
 
Estratégias 
para promoção 
de Saúde 
Adaptado de 
Puska, 2001. 
24 
 
CARTA DE OTTAWA 
PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 
SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
Ottawa, novembro de 1986 
 Promoção da saúde é o nome dado 
ao processo de capacitação da 
comunidade para atuar na melhoria 
de sua qualidade de vida e saúde, 
incluindo uma maior participação no 
 controle deste processo. 
25 
PRÉ-REQUISITOS PARA A SAÚDE 
 
 As condições e os recursos fundamentais 
para a saúde são: 
 Paz – Habitação – Educação – Alimentação 
– Renda - ecossistema estável – recursos 
sustentáveis - justiça social e eqüidade; 
 O incremento nas condições de saúde 
requer uma base sólida nestes pré-
requisitos básicos. 
26 
SIGNIFICADO DAS AÇÕES DE PROMOÇÃO DA 
SAÚDE: CONSTRUINDO POLÍTICAS 
PÚBLICAS SAUDÁVEIS 
 A promoção da saúde vai além dos cuidados de 
saúde. Ela coloca a saúde na agenda de 
prioridades dos políticos e dirigentes em todos os 
níveis e setores, chamando-lhes a atenção para 
as conseqüências que suas decisões podem 
ocasionar no campo da saúde e a aceitarem suas 
responsabilidades políticas com a saúde. 
 
 A política de promoção da saúde combina 
diversas abordagens complementares, que 
incluem legislação, medidas fiscais, taxações e 
mudanças organizacionais. 
 
 As ações conjuntas contribuem para assegurar 
bens e serviços mais seguros e saudáveis, 
serviços públicos saudáveis e ambientes mais 
limpos e desfrutáveis. 
27 
Principais propostas: 
 Criação de ambientes favoráveis; 
 Desenvolvimento de habilidades 
pessoais; 
 Reorientação dos serviçoes de 
saúde. 
28 
 “Educação em saúde bucal não é 
um remédio milagroso, mas 
pode, respeitados os seu limites 
e adaptada a cada situação, ser 
aplicada e ter utilidade concreta 
para todas as camadas da 
sociedade”. 
 
 McGoldrick, 1997 
29 
Educação em saúde bucal nos 
diferentes grupos da 
sociedade: 
Bastos, Peres e Ramires, 2003 
30 
 Em saúde coletiva: 
 Fundamental para o educador: saber 
o nível de conhecimento da clientela 
alvo. 
 
 Mensagem: acessível ao grupo 
 
31 
Para desenvolver o processo 
educativo é necessário : 
 
 Identificação dos principais 
problemas 
 Resultados visados 
 Adequação do conteúdo/meios 
utilizados 
 Conhecimento de possíveis bloqueios 
à comunicação 
 Avaliação dos resultados32 
 Educação em grupo: 
 “arte de saber ouvir” principalmente 
 nos primeiros momentos; 
 
 habilidade para motivar e perceber 
 o interesse comum à maioria; 
 
 o trabalho grupal reforça o contato 
 individual. 
 
 
33 
 Métodos educativos: 
 Seleção: de acordo com faixa etária; 
condição sócio-econômica; local; assunto 
a ser abordado. 
 
 
 Recursos: palavra falada ou escrita; 
audiovisuais, comunicação em massa, 
teatros. 
 
 
34 
 Bebês (0 a 2 anos) 
 
 
 
 
 
 Ideal: educar mãe antes do nascimento do 
bebê; 
 Orientações específicas devem ser 
abordadas para minimizar fatores de 
risco; 
 
Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/ 
cuidados-com-a-saude-canal.htm 
35 
Bebês (0 a 2 anos) 
Temas a serem abordados: 
- Aleitamento materno/mamadeira 
- Importância da dentição decídua 
Fonte: 
http://saude.hsw.uol.com.br/ 
cuidados-com-a-saude-canal.htm 
36 
Bebês (0 a 2 anos) 
- Placa x higiene 
- Transmissibilidade da cárie 
- Cárie de mamadeira 
- dieta 
 
 
Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/ 
cuidados-com-a-saude-canal.htm 
37 
Crianças de 2 a 4 anos 
 Estimular o uso da escova dental 
(brincadeiras) 
 Abordagens rápidas 
 Inserir com outras habilidades 
relacionadas a higiene pessoal 
 Colocar a criança dentro do mundo 
dos adultos (dieta/higienizção): DAR 
EXEMPLO 
 
 
38 
Crianças de 4 a 6 anos 
 Mantêm concentração por mais 
tempo 
 Fisicamente mais independentes 
39 
Crianças de 4 a 6 anos 
 Vídeos, teatros, músicas, desenhos; 
 Orientação de higienização de forma 
direta; 
 Valorizar desempenho 
 nas tarefas atribuídas; 
 Usar evidenciadores 
40 
Crianças de 6 a 9 anos 
 Estratégias similares ao grupo etário 
anterior. 
 
 Importantes progressos na 
socialização; 
 Estabelecem grupos com outras 
crianças; 
 Aprendem novas formas e novas 
regras. 
 
41 
Crianças de 9 a 12 anos 
 Enfocar o porquê da higienização, 
dieta, uso do fio dental; 
 Recursos: anteriores; palestras 
curtas; 
 
 Facilidade de aquisição de 
habilidades motoras; 
 Aprendem a usar a linguagem real 
na troca de idéias – ex: falar sobre 
placa; 
42 
Adolescentes 
 transformações físicas e 
comportamentais; 
 comportam-se de acordo com o código do 
grupo; 
 
Fonte: http://educar.sc.usp.br 
43 
Adolescentes 
 deixá-los tomar decisões; 
 trabalhar auto-estima, 
responsabilidade, desafios; 
 orientações: mesmas do grupo 
anterior; 
 adequar linguagem 
 
Recursos: filmes, demonstrações 
 
 
44 
 Jovens 15 a 18 anos 
 estratégias similares ao grupo 
anterior, reforçando informações e 
valores da higiene. 
 
 
 Características adultas (afirmando-se 
como indivíduo); 
 Assumem atitudes críticas; 
45 
 Adultos 
 reuniões, discussões de temas devem ser 
encorajadas; 
 
 mostrar que comportamento em relação à 
saúde geral reflete na saúde bucal; 
 
 
 Conceitos próprios internalizados; 
 Grandes dificuldades de modificação de 
hábitos. 
46 
Idosos 
 Características funcionais: independentes, 
parcialmente dependentes ou totalmente 
dependentes. 
 
Fonte:www.rafard.sp.gov.br/saude_065.asp 
47 
 Idosos 
 precisa de cuidados e orientações 
específicas quanto à saúde bucal; 
 
 cuidadores devem receber 
orientações; 
 
 
 
 
Fonte: www.campinas.sp.gov.br/.../saude_bucal.htm 
48 
 Considerações finais 
 Embora a educação, sozinha, não tenha 
forças para possibilitar a saúde desejável à 
população, pode fornecer elementos que 
capacitem os indivíduos para ganhar 
autonomia e conhecimento na escolha de 
condições mais saudáveis. 
 
 A Educação para a Saúde como fator de 
promoção e proteção à saúde é, também, 
uma estratégia para a conquista dos 
direitos de cidadania. 
 
 Brasil, 1997 
49 
Educação e Promoção de Saúde devem ser 
componentes presentes em todos os 
programas, públicos e privados 
 
 
 Prevenção e controle de doenças e 
agravos à saúde 
 
Impacto na qualidade de vida 
do indivíduo/ população. 
50 
Referências 
 BASTOS, J.R.M.; PERES, S.H.C.S.; 
RAMIRES, I. Educação para a saúde. In: 
Odontologia em Saúde Coletiva. Porto 
Alegre: Artmed, 2003. p. 118-139. 
 PINTO, V.G. Saúde Bucal Coletiva. 4ª Ed. 
São Paulo: Santos, 2000. p. 311-317. 
 WATT, R.G. Introdução. In: Bonecker, M. & 
Sheiham, A. Promovendo Saúde Bucal: 
conhecimentos e práticas. São Paulo: 
Santos, 2004. p. 1-12. 
 
 
51

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