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CASOS DE TRABALHO RESOLVIDOS

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SEMANA 1
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas.
A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO E FONTE FORMAL
POR POSSUIR CARATER NORMATIVO.
FONTES HETERÔNOMAS SÃO AS NORMAS CUJA FORMAÇÃO E PRODUZIR SEM A PARTICIPAÇÃO DOS DESTINATARIOS.
FONTES AUTONOMAS SÃO AS AQUELAS CUJA FORMAÇÃO SE DA PELA IMEDIATA PARTICIPAÇAO DOS INTERESSADOS SEM A INTERVENÇÃO DO AGENTE.
SEMANA 2
Ana Maria foi convidada pelo hospital para constituir uma pessoa jurídica e, nessa qualidade, prestar serviços médicos em 2 plantões semanais de 24 horas, nos dias determinados pelo hospital percebendo valor de R$ 8.000,00 mensais por estes serviços. Ana aceitou o convite, e durante o contrato tinha seu trabalho dirigido pelo Diretor Médico do hospital e trabalhava com total subordinação. Sempre que necessitou fazer-se substituir a médica pediu permissão ao hospital para fazê-lo, tendo o seu chefe imediato desautorizado, esclarecendo que sua prestação de serviços era pessoal. Em janeiro do corrente ano, o hospital resolveu, por iniciativa própria e sem qualquer motivo aparente, encerrar o contrato de prestação de serviços com a empresa de Ana Maria, oportunidade em que a mesma, insatisfeita com a situação, entrou com Reclamação Trabalhista na Justiça do Trabalho buscando ver reconhecida sua relação de emprego com o hospital. Ana Maria terá êxito em sua pretensão? Justifique a sua resposta.
NESTE CASO, ANA MARIA TEM RAZÃO. EMBORA HAJA UMA REALIDADE DOCUMENTADA A VERDADE REAL DEMONSTRA QUE O QUE SE TENTOU FAZER FOI UMA FRAUDE A RELAÇAO DE EMPREGO.
ASSIM, HAVENDO OS REQUISITOS DE RELAÇÃO DE EMPREGO, PELO PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE ESTE VINCULO SERA RECONHECIDO.
SEMANA 3
Josenilda foi contratada para trabalhar como cozinheira na residência da família Silva em março de 2013. Ficou ajustado entre as partes que Josenilda trabalharia pessoalmente de segunda a sábado iniciando seu trabalho às 07:00 e terminando às 17:00 com duas horas de almoço, recendo como contraprestação pelos serviços o valor de um salário mínimo. Passados dois anos, ou seja, em março de 2015, o empregador já não conseguia manter sozinho o sustento da casa e em face disso decidiu ampliar a renda familiar iniciando um negócio próprio de venda de doces e salgados na residência da família, a partir de abril.
Como não tinha prática na cozinha, os serviços de Josenilda eram utilizados parapreparação das encomendas. Tal situação perdurou até fevereiro do corrente ano, quando
Josenilda foi demitida sem justa causa e recebeu os valores do extinto contrato de trabalho como se fosse empregada doméstica. Fundamente sua resposta.
NÃO AGIU CORRETAMENTE O EMPREGADOR, UMA VEZ QUE JOSENILDA DEVE TER SUAS VERBAS RECISORÓRIAS PAGAS DE FORMA SEPARADAS, DESDE SUA ADMISSÃO ATÉ MARÇO DE 2015 DEVERÁ RECEBER COMO DOMESTICA E DE ABRIL DE 2015 ATE SUA DISPENSA RECEBERÁ COMO EMPREGADA URBANA, UMA VEZ QUE PASSOU A GERAR LUCRO A SEU EMPREGADOR.
SEMANA 4
A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no
polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não a sucessão trabalhista?
A SUCESSÃO TRABALHISTA NÃO SE CARACTERIZA QUANDO OCORRE A VENDA DE BENS DA EMPRESA FALIDA, VEZ QUE A LEI DE FALENCIA PROIBE ESTA POSSIBILIDADE.
SEMANA 5
Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte para prestar serviços internos ligados à administração pública. Em meados de 2016, por meio de uma ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que romper com os serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus
quadros por concurso público. Platão, indignado, procurou um advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município
de Belo Horizonte e o consequente pagamento das verbas decorrente deste vínculo. Diante do caso apresentado, responda justificadamente:
 
NÃO E POSSIVEL RECONHECER O VINCULO DE EMPREGO DE PLATÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA, UMA VEZ QUE E NECESSARIO E OBRIGATORIO CONCURSO PUBLICO (ART 37, II,CF)
EMBORA NÃO SEJA POSSIVEL O RECONHECIMENTO DO VINCULO, PLATÃO FAZ JUZ A SALARIO E AO FGTS DO PERIODO.
SEMANA 6
Antonio foi contratado por experiência pelo prazo de 30 (trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30 (trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa.
Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador, ao efetuar a extinção como contrato a termo? Fundamente.
NESTE CASO O EMPREGADOR NÃO AGIU CORRETAMENTE, TENDO EM VISTA O QUE O CONTRATO DE EXPERIENCIA SO ADMITE UMA PRORROGAÇÃO. DESTA FORMA, APÓS A SEGUNDA PRORROGAÇAO O CONTRATO SE TRANSFORMOU EM CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO.
SEMANA 7
Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a
empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada e com base no entendimento
Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.?
NO CASO EM TELA, EMBORA PAULO TRABALHE NA ATIVIDADE MEIO NÃO PODE A EMPRESA TOMADORA AFETUAR CONTROLE DE SUA JORNADA TÃO POUCO DAR ORDENS DIRETAS A ELES. UMA VEZ ISTO OCORRENDO ACABA TORNANDO ESTA TERCEIRIZAÇÃO EM TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA CONFORME A SÚMULA 331 TST

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