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DIREITOS INDIVIDUAIS EM ESPÉCIE trabalho de direito rafael

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DIREITOS INDIVIDUAIS EM ESPÉCIE
 DOS DIREITOS INDIVIDUAIS
No capítulo I do título II, a constituição consagra os “direitos e deveres individuais e coletivos”.
A abordagem adota uma interpretação ampla do âmbito de proteção e das restrições.
A determinação do direito fundamental definitivo ocorre em duas etapas: I) identificação do conteúdo inicialmente protegido (âmbito de proteção); e II) definição dos limites externos (restrições) decorrentes da necessidade de conciliar o direito fundamental com outros direitos e bens constitucionalmente protegidos (teoria externa).
Por fim, será adotada a premissa de que os direitos fundamentais como um todo, independentemente de sua formulação mais ou menos precisa, tem a natureza de princípios.
 DIREITO A VIDA
CF, art. 5.° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade de direito a vida, a igualdade e a segurança e a propriedade, nos termos seguintes: [...]
 
Âmbito de proteção 
O conceito de vida, para fins de proteção constitucionais, esta relacionado à existência física do ser humano.
A inviolabilidade consiste na proteção do direito á vida contra violações por parte do Estado e de terceiros.
O direito a vida costuma se compreendido em uma dupla acepção.
Em sua acepção negativa, consiste no direito assegurado a todo e qualquer ser humano de permanecer vivo.
A acepção positiva costuma ser associada ao direito a uma existência digna, no sentido de ser assegurado ao individuo o acesso a bens e utilidades indispensáveis para uma vida em condições minimamente dignas.
Restrições (intervenções restritivas)
O direito a vida, apesar de sua importância axiológica e de ser pressuposto elementar para o exercício de todos os demais direitos, não possui um caráter absoluto.
Na Constituição de 1988, a única restrição expressamente prevista é a possibilidade de imposição de pena de morte em caso de guerra (CF, art. 5.º, XLVII, a).
O código penal prevê, ainda, duas hipóteses expressas de não punibilidade do aborto (CP, art. 128). No caso do aborto terapêutico, permitido quando a má-formação do feto coloca em risco a vida da gestante (CP, art. 128, I). No aborto sentimental, permitido quando a gravidez é resultante de estupro (CP, art. 128, II).
Aborto 
A inviolabilidade do direito à vida traz à luma a discussão, sob o prisma da dimensão subjetiva, se a legalização do aborto seria uma intervenção violada ou uma intervenção restritiva no direito a vida do feto.
Início da vida humana e proteção jurídica
A definição do momento exato em que a vida de um ser humano tem o seu início, apesar de não ser um dado imprescindível, sem duvida, seria de quando importância para fins de proteção jurídica, em especial no que se refere à descriminalização do aborto. Dentre as concepções existentes, podem ser mencionadas quatro como sendo as principais.
A primeira defende que a vida humana teria o seu início a partir da concepção, com a fecundação do ovulo pelo espermatozoide, da qual resulta um ovo ou zigoto.
A segunda perspectiva entende que a vida humana em potencial começaria a partir do inicio da vida viável, uma vez que o embrião não pode se desenvolver fora do útero.
De acordo com a terceira perspectiva, a vida humana surgiria a partir da formação do sistema nervoso central.
Há, ainda, uma quarta concepção segundo a qual a passagem da “pessoa humana em potencial” para a pessoa humana tout court”, quando o 
feto passa a ter capacidade de existir fora do ventre materno.
A (i) legitimidade constitucional da descriminalização do aborto
A Constituição de 1888 consagrou em seu rol de direitos fundamentais a inviolabilidade do direito a vida (CF, art. 5.°, caput).
Vida e dignidade do feto versus direitos fundamentais da gestante.
Um dos principais argumentos utilizados para fundamentar a criminalização do aborto é no sentido de que a vida começa a partir da concepção e que a inviolabilidade desse direito deve se considerada absoluta ou, pelo menos, deve ser atribuído a ela um peso suficientemente elevado a ponto de prevalecer sobre as razões fornecidas pelos direitos fundamentais da gestante.
O aborto como um problema de saúde publica.
O debate sobre o enfoque mais adequado para a abordagem legislativa sobre o tema envolve argumentos de natureza eminentemente politica.
A criminalização do aborto, além de ineficiente para impedir sua realização, não é considerada a melhor forma de proteção do direito a vida, uma vez que os procedimentos geralmente utilizados e as condições nas quais a interrupção da gestante costuma ser realizada colocam em sério risco a saúde e a vida da gestante.
DIREITOS DE IGUALDADE
CF,art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos seguintes.
Esclarecimentos preliminares
Liberdade e igualdade são valores jurídicos fundamentais unidos de modo indissociável à dignidade humana. Os direitos de igualdade possuem uma singularidade que os diferencia dos outros direitos fundamentais.
“Igualdade perante a lei” e “igualdade na lei”
A tradicional formula “Perante a lei”, por muito tempo, foi compreendida no sentido literal, isto é, exclusivamente como um dever de igualdade na aplicação do direito.
Princípio amplo da igualdade
Os direitos de igualdade podem ser diferenciados em duas dimensões, conforme o fim ao qual se destinam. A igualdade jurídica e a igualdade fática.
Princípio da igualdade jurídica formal
O princípio da igualdade jurídica formal confere a todos os indivíduos que se encontrem em uma mesma categoria essencial o direito prima facie a um tratamento isonômico e imparcial (igualdade como imparcialidade). O princípio da igualdade veda diferenciações arbitrárias baseada em critérios discriminatórios, preconceituosos, odiosos ou injustificáveis.
Controle de violação da igualdade 
O controle de violação da igualdade deve levar em consideração dois aspectos: a relevância jurídica do tratamento desigual e a justificação constitucional.
Em primeiro lugar, para que seja necessária uma justificação constitucional, o tratamento desigual deve ser juridicamente relevante, ou seja, deve se referir a algo essencialmente igual.
Em segundo lugar, para que um tratamento desigual de uma situação essencialmente igual seja considerado compatível com a noção de igualdade, exige-se uma justificação constitucional.
DIREITO À PRIVACIDADE
Direito a intimidade, vida privada, honra e imagem.
O termo direito à intimidade é considerado como tipificação dos chamados “direitos da personalidade”, que são inerentes ao próprio homem e têm por objetivo resguardar a dignidade da pessoa humana. Surgem como uma reação à teoria estatal sobre o indivíduo e encontram guarida em documentos como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948 (art. 12), a 9ª Conferência Internacional Americana de 1948 (art. 5º), a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de 1950 (art. 8º), a Convenção Pan-americana dos Direitos do Homem de 1959, a Conferência Nórdica sobre o Direito à Intimidade, de 1967, além de outros documentos internacionais. Vale ressaltar que a matéria é objeto tanto da Constituição Federal de 1988 quanto do Código Civil brasileiro de 2002 (art. 11 aos 21), o que provocou o seu tratamento mais aprofundado e amplo pela doutrina nacional. Ainda, a Constituição Federal de 1988,2 à semelhança do texto constitucional de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional 1/1969, atribui às figuras da intimidade e da vida privada tipificação diversa.
 
Dados bancários, fiscais, informáticos e telefônicos.
O sigilo de dados consiste na proteção conferida ao conteúdo de informações constantes de extratos bancários, declarações deImposto de Renda, registro de ligações telefônicas e arquivos de computadores.
Interceptação ambiental
Consiste na captação de um diálogo no local em que se realiza, sem o conhecimento de, pelo menos, um dos interlocutores.
As interceptações ambientais devem ser consideradas lícitas, desde que não violem a expectativa de privacidade.
Inviolabilidade do domicílio.
A inviolabilidade do domicílio é uma das posições jurídicas especificas que integram, de forma expressa, o direito a privacidade como um todo. O conceito jurídico de casa costuma ser interpretado de forma a abranger não apenas a moradia, mas qualquer espaço habitado.
DIREITOS DE LIBERDADE
A liberdade costuma ser referida em dois sentidos diversos.
A liberdade positiva, também denominada de liberdade política ou liberdade dos antigos, ou liberdade de querer. E a liberdade negativa, conhecida também como liberdade civil ou liberdade dos modernos ou liberdade de agir.
Âmbito de proteção 
O homem não se contenta apenas em ter suas próprias opiniões. Ele que expressá-las e, não raro, convencer os outros de suas ideias.
A liberdade de manifestação do pensamento consiste, segundo a lição de Celso BASTOS, no “direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento”. Assim, a limitação dessa liberdade só deve ser considerada legitima quando o discurso tiver a intenção e o potencial de causar ações ilícitas.
Liberdade de consciência, de crença e de culto.
A inviolabilidade da liberdade de consciência, de crença e de culto constitui a resposta política adequada aos desafios do pluralismo religioso, permitindo desarmar o potencial conflituoso existente entre varias concepções. 
Liberdade de comunicação pessoal
A proteção conferida pela norma consagrada no inc. XII, do art. 5.°, da Continuação abrange dois aspectos: a Comunicação e o sigilo.
A comunicação consiste no ato de transmitir e receber mensagem por meio de métodos e/ou processos convencionados.
O sigilo expresso no dispositivo “está referido à comunicação no interesse da defesa da privacidade”.
Liberdade de exercício profissional
A escolha do trabalho é uma das expressões fundamentais da liberdade humana. Seus fundamentais são: de um lado, o princípio da livre- iniciativa, que conduz necessariamente a livre escolha do trabalhado; de outro, a própria condição humana, cumprindo ao homem dar um sentido a sua existência. 
Liberdade de informação
Caracteriza-se como instrumento indispensável a fiscalização e responsabilização do governo. 
A liberdade de informação abrange os direitos de informar, de se informar e ser informado.
Liberdade de locomoção
A liberdade de locomoção é um dos aspectos fundamentais da liberdade física do homem e engloba não apenas o direito de ir e vir, mas também o de permanecer.
Liberdade de reunião
É um direito individual de exercício coletivo. Trata-se de um direito de aspecto eminentemente instrumental, que visa a assegurar a livre expressão das ideias, incluindo-se, em seu âmbito de proteção, o direito de protestar.
O princípio da liberdade de reunião poderá ser restringido no caso de decretação do estado de defesa, pelo Presidente da República, para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçada por grave e iminente institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
Liberdade de associação 
A liberdade de associação, assim como a liberdade de reunião, é um direito individual de exercício coletivo. A associação é uma das formas de organização coletiva, ao lado dos sindicatos e dos partidos políticos.
DIREITO DE PROPRIEDADE
A Constituição assegura prima facie, o direito de propriedade tanto de bens móveis, como de bens materiais e imateriais. Por ter o seu estatuto fundamental previsto na Constituição, a propriedade é uma instituição submetida ao regime do direito público. 
Desapropriação
É a transferência compulsória da propriedade particular por determinação do Poder Público, nos casos de necessidades públicas, utilidade pública ou interesse social. Conforme ensina Hely Lopes MEIRELLES, a desapropriação “é forma originária de aquisição da propriedade, porque não provém de nenhum título anterior, e, por isso, o bem expropriado torna-se insuscetível de reivindicação e libera-se de qualquer ônus que sobre ele incidissem precedentemente, ficando os eventuais credores sub-rogados no preço”.
Requisição civil e militar
Consiste na ocupação ou uso temporário, por autoridades públicas, de bens ou serviços, em casos de necessidades transitórias da coletividade.
Usucapião constitucional
A Constituição prevê duas hipóteses excepcionais de usucapião, cujo prazo é de apenas cinco anos. No caso de imóvel urbano, a área deve ser de até duzentos e cinquenta metros quadrados. O imóvel rural não pode ser superior a cinquenta hectares, sendo necessário, ainda, tornar a propriedade produtiva.
Confisco
Consiste na expropriação de um bem particular pelo Estado, sem contraprestação pecuniária. 
A Constituição prevê esta hipótese de sanção no caso de glebas utilizadas para culturas ilegais de plantas psicotrópicas, as quais deverão ser expropriadas e destinadas ao assentamento de colonos, para cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos.
A Constituição autoriza, ainda, o confisco de qualquer bem apreendido em decorrência do trafico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o qual deverá ser revestido em proveito do combate a este tipo de crime.
Conclusão
O Brasil é um país cada dia mais inseguro. Quem tiver alguma dúvida, ligue a TV, acesse um site de notícias ou leia o jornal.
O direito constitucional à segurança não esta sendo cumprido de forma alguma, o enfrentamento entre PMs em São Paulo e o crime organizado contabiliza dezenas de mortos, muitos deles vítimas ocasionais, sem vínculo com o conflito. A principal facção criminosa encontra-se em 123 cidades do estado, algumas com menos de 5.000 habitantes.
Na base do crescimento da violência está o tráfico de drogas, cujos lucros são enormes. Cada vez mais, pessoas de distintas classes sociais procuram para aliviar suas tensões, seus anseios e receios. Viciados em crack perambulam pelas ruas das cidades e ninguém sabe que destino lhes dar. Os resultados dos projetos de recuperação são desprezíveis. Discussões sobre se devem ou não ser internados compulsoriamente para tratamento se eternizam, sem solução.
As pessoas têm, hoje, suas vidas pautadas pelo medo. Temem parar seus carros nos semáforos, caminhar pelas ruas à noite, sacar dinheiro no caixa eletrônico ou levar crianças a praças públicas. Os ricos encerram-se em condomínios fechados, verticais ou horizontais, vivendo em um mundo à parte. Seus filhos, muitas vezes, não conhecem o centro de sua cidade. Os pobres enfrentam a violência de perto, dela são as principais vítimas, não sendo raro perderem parentes em meio a tiroteios. Os policiais, principalmente os PMS, também sofrem pela falta de segurança. Muitos são forçados a morar em bairros populares e escondem suas fardas temendo vingança. Outros sucumbem diante das permanentes situações de perigo, passando por problemas psicológicos.
Sendo assim o Estado não cumpre a Constituição, pois não fornece segurança pública aos brasileiros.

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