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resumo de Fenomenologia

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Husserl e o Projeto de Fenomenologia
Vida e trabalho:
Nasceu em 1859, estudou matemática na universidade de Leipzig 
1880 interessou-se por filosofia
Encontrou com o psicólogo e filosofo Franz Brentano, cujo trabalho revivia a noção medieval de intencionalidade. 
Assistindo as aulas de Brentano mudou profundamente o seu desenvolvimento intelectual. 
Se colocando no caminho da Fenomenologia
Em 1887, publicou sobre o conceito de numero, que foi seguido por filosofia da aritmética em 1891.
No século XX, tem lançado seu primeiro trabalho monumental: investigações lógicas, descrevendo como realiza sua incursão na fenomenologia. 
O livro Investigações lógicas, começa com um texto introdutório à lógica pura, contendo um ataque prolongado às concepções empiristas e psicológicas da lógica. 
Concebeu a fenomenologia não empírica, que revela as fontes das quais os conceitos e leis ideais básicos da lógica pura ´fluem`, e as quais eles devem ser remontadas.
A Fenomenologia pura representa um campo de pesquisas neutras
Que deve proceder sem ajuda de quaisquer suposições não examinadas, devendo ser uma forma de investigações sem pressuposições.
Husserl descreveu sua concepção de fenomenologia como passando por mudanças radicais dramáticas.
Começou a pensar em termos transcendentais, enfatizando uma idéia ainda maior da fenomenologia como uma disciplina pura.
O restante de sua carreira foi dedicado a desenvolver, refinar e reconceber a fenomenologia transcendental, se caracterizando como um iniciante em fenomenologia.
Sua disposição era para reabrir a questão sobre: o que é fenomenologia e como ela deve ser usada? 
Do Antinaturalismo à Fenomenologia 
Origina-se pelas noções de consciência e intencionalidade, influencia de Bretano.
Interesse em entender a natureza e o status da lógica e da matemática e em explicar nosso entendimento ou compreensão delas.
Pensamento do final do século XIX torna um tema guia, o antinaturalismo sendo uma rejeição da idéia de que as ciências naturais podem fornecer uma descrição completa ou exaustiva da realidade.
Husserl afirma ao naturalismo, que existem verdades e princípios que as ciências naturais pressupõem, mas elas próprias não podem explicar, nem toda verdade é uma verdade cientifica natural.
Em vez da realidade, as ciências naturais não podem explicar é a idealidade: verdades ideais e princípios da lógica e da matemática.
Naturalismo tenta explicar princípios lógicos inteiramente em termos de psicologia: princípios psicológicos; as leis da lógica, são leis naturais da psicologia, leis que generalizam como entes humanos e talvez entes sencientes pensando. 
O problema é que as leis naturais são descritivas, semelhantes às leis do movimento dos planetas e de outros corpos celestiais, embora a relação entre a lógica e quaisquer processos lógicos. 
As leis da lógica governam o pensamento
Interpretar as leis lógicas inteiramente em termos do naturalista ofusca essa distinção, na verdade, destrói a inteiramente. 
Resultando o “relativismo”: princípios, diferentes leis, princípios lógicos e princípios acerca da verdade, dependendo do caráter dos processos psicológico encontrados em qualquer tipo ou população de criatura. 
Dizer que algo é verdadeiro ou que se seguem logicamente de outro significado, na interpretação do naturalista esses ou aqueles se caracteristicamente considera esse verdadeiro ou geralmente acredita em algo quando acredita em outro.
O naturalista pretende descobrir, qual é o fundamento da verdade sobre tais coisas, como estado e processos psicológicos, sem referencia a quaisquer de seus próprios estados e processos psicológicos. 
Entretanto, a noção da verdade não pode ser entendida em termos de estados psicológicos.
O antinaturalismo de Husserl aborda as noções de consciência e intencionalidade.
Existindo uma conexão entre sua rejeição do psicologismo na lógica e sua concepção acerca de como a consciência e a intencionalidade deveriam ser estudadas. 
Categoria de pensamento está conectada com a idéia de estrutura lógica
Processo psicológico particular merece o nome de pensar e o estado psicológico particular merece o nome pensamento.
Indicando uma estrutura lógica
Para Husserl, seguindo a linha de Bretano a intencionalidade é a marca do mental 
Observando o pensamento para a noção da experiência consciente em uma totalidade
A experiência consciente a medida que exibe a intencionalidade, tem uma estrutura essencial independente dos particulares empíricos. 
O apelo de Husserl as noções de “dar” e “contatar” indicam a intencionalidade da experiência: como chega a ser de ou sobre o objeto?
Husserl pensa que tais questões estão além das ciências naturais. 
Para as ciências naturais não importa quão sofisticadas ainda operam dentro do que Husserl chama a “atitude natural”. 
De acordo com Husserl a atitude natural, são “ingênuas”, entretanto não significa dizer que exista qualquer coisa errada com elas. 
Husserl não se opõe as ciências naturais, nem a atitude natural, mas somente ao naturalismo, o que é podemos dizer, uma interpretação metafísica da atitude natural.
A acusação de ingenuidade indica somente uma limitação, não um erro.
Indica que existem questões que estão, em principio, para além do alcance.
As ciências naturais pressupõem que quaisquer respostas que possas fornecer para qualquer tipo de pergunta de “como é possível?” de Husserl fazem uso da própria coisa cujo julgamento deve ser explicado. 
As ciências naturais não podem explicar como a consciência procede ao “contatar” o objeto.
Uma experiência cujo “objeto” é um fenômeno, em vez de um objeto físico, é aquela que admite a possibilidade da “adequação”: o fenômeno pode estar completamente presente como o objeto dessa experiência. 
A fenomenologia cujos “objetos” são precisamente fenômenos conscientes, admite um nível de certeza diferente do tipo que é alcançável dentro das ciências naturais. 
As ciências naturais procedem: 
Coletando dados
Propondo hipóteses que explicam os dados
Concebendo testes para as hipóteses propostas
Trabalhando além para além do que é dado na experiência.
Procurando leis e princípios que possuam uma relação explanatória como os objetos e processos que são observados. 
A Redução Fenomenológica
Discernir e descrever a estrutura essencial da experiência
Perguntar e responder questões transcendentais sobre a experiência
Atingira certeza epistemológica 
Argumento de Husserl sobre o antinaturalimo é destinado a estabelecer a autonomia e a prioridade da fenomenologia. 
1º - diferença de tipo entre fenômeno consciente e os objetos e processo estudado pelas ciências naturais.
2º - É estabelecida por seus argumentos concernentes às limitações de princípios das ciências naturais
Para Husserl as questões transcendentais são explicadas pela fenomenologia. 
A resposta está implícita nas afirmações e preocupações que emergiam em nosso exame de seu antinaturalismo.
Husserl sustenta que duas criaturas tenham a mesma experiência em termos de “conteúdo ideal” mesmo que o “maquinário” subjacente que produz as respectivas experiências das suas criaturas seja inteiramente diferente. 
Se quiser focar na estrutura essencial, deve suspender ou excluir questões e afirmações concernentes ao que quer que possa ser causalmente responsável pela experiência consciente
A redução fenomenológica transcendental torna disponível a possibilidade de perguntar e responder questões do tipo “como é possível” com respeito à intencionalidade da experiência.
A execução da redução dirige a atenção do investigador para os fenômenos conscientes.
Torna possível o discernimento e a descrição de sua estrutura essencial.
Descrição Fenomenológica
A execução da redução é somente o primeiro passo na fenomenologia de Husserl
Prepara o caminho focando a atenção do investigador fenomenológico exclusivamente no fluxo de sua experiência 
Uma vez que a redução tenha sido atingindo, o investigador pode então começar a responder os tipos de questõesque Husserl considera ideais para fenomenologia responder. 
A descrição e analise mais elaborada de Husserl, é a que será explorada a experiência de se ouvir uma melodia com vistas a responder as seguintes questões: 
Que tipo de estrutura a experiência deve ter a fim de ser de ou sobre uma melodia?
Que tipo de estrutura a experiência deve ter a fim de ter o conteúdo ouvir uma melodia?
Como é possível para a experiência consciente ser de ou sobre uma melodia? 
Importante ressaltar é se deve bloquear um determinado modo de responder.
Suponha responder (c) dizendo que para a experiência consciente seja de ou sobre uma melodia, deve estar adequadamente situados com respeito à melodia que está tocando. 
Essa resposta especifica não é que seja ou necessária ou suficiente para ter esse tipo particular de experiência. 
É concebível que se tenha experiência sem estar adequadamente situado, ou que tenha experiência que seja “qualitativamente idêntica”.
É também concebível que esteja adequadamente situado e ainda assim falhe em ter esse tipo de experiência.
Essas respostas levam para longe das próprias experiências, sendo a principalmente razão que a execução da redução fenomenológica separa essa possibilidade de resposta.
Ao construir caracterização da experiência e das estruturas e relações que a experiência envolve, começamos com a mera idéia de “sucessão”. 
Husserl afirma que o tempo é a estrutura mais fundamental da experiência: os momentos da experiência são mais fundamentalmente momentos temporais. 
Noeses e Noema: Constituição 
A apresentação imperfeita de um objeto na experiência visual é inescapável, mesmo na imaginação. 
Quando se imagina olhando um objeto, ele já é apresentado na imaginação via adumbrações. 
Mesmo quando se vê o objeto, no olhar da mente do individuo, de um ângulo particular e de uma distancia particular. 
“Não é um acidente do próprio sentido peculiar da coisa física nem uma contingência de nossa constituição humana, que nossa percepção possa possam chegar às próprias coisas físicas somente através de meras adumbrações delas”.
Adumbrações não são unidades isoladas de experiências 
A medida que o objeto muda de posição, há uma mudança constate na experiência do individuo que ver, e há, todavia, igualmente um tipo de unidade à medida que todos os lados apresentados são do objeto em questão.
Pode-se ver um trabalho de síntese, mantendo unidos os diferentes momentos da experiência. 
Noema: é um processo mental, Husserl também chamava de “sentido” ou “significado” do processo mental.
O processo é dirigido a um objeto, independentemente de se objetos existam ou não. 
Deve ser claramente distinguido do próprio objeto
Qualquer objeto é significado, pode existir noemata que dirige a consciência para objetos não existentes. 
Husserl chama a unificação dos momentos adumbrativos da experiência de síntese de “identificação” .
O processo de sintetizar os vários momentos da experiência Husserl chama de “noesis”. 
Husserl refere-se a noesi como a forma de apreensão governando os momentos sucessivos da experiência de construir a experiência do objeto.
Os recursos a noesis e ao noema indicam a complexidade da experiência, envolvendo o processo de experiencia (noesis) e o conteúdo experienciado (noema).
A experiência consciente atinge ou contata objetos ao “constituí-los” dentro do fluxo da própria experiência. 
Para uma compreensão adequada requer uma perspectiva da redução fenomenológica. 
Deve-se ter cuidado para evitar pensar que a noção de constituição se aplica a objetos mundanos reais. 
A noção de constituição se aplica ao aparecer do objeto na experiência perceptual: a aparição é, e deve ser por meio de apresentações adumbrativas unidas pela síntese de identificação.
A fenomenologia revela a natureza sistemática dos objetos no nível da aparência ou experiencia: os objetos são constituídos como sistemas de apresentações adumbrativas.
Forma um sistema no sentido de que elas não são arranjadas ao acaso.
A constituição do Ego
O Ego é manifesto como um elemento constitutivo da experiência, mas um cuidado considerável é requerido, pensava Husserl, para caracterizar propriamente a aparição do ego.
A redução fenomenológica não tem como objetivo ser uma mera redução psicológica. 
A execução da redução se aplica igualmente ao sujeito da experiência tal como o faz aos objetivos.
Quaisquer questões suspensas concernentes à relação entre a experiência consciente e o mundo circundante se estendem completamente às questões relacionadas aquele que experiencia. 
O ego é sempre indicado pelo fluxo constante da experiência. 
O fluxo da experiência sempre se refere, embora implicitamente, a um sujeito que experiencia, mesmo que as características desse sujeito sejam exauridas pelo mero fato de ter esse fluxo de experiência. 
O Ego puro ou transcendental não é um segundo eu ou sujeito além da minha subjetividade mundana.
O ego puro é exatamente o mesmo sujeito, mas considerado abstraído de todas as características que contribuem para a experiência real empírica. 
Pode – se dizer que é deixado como dado ou manifesto na experiência, mesmo que todas as minhas crenças sobre minha existência empiricamente real fossem falsas. 
Em caso extremo, a experiência ainda carregaria consigo um sentido de posse, um sentido de ser possuído por um sujeito. 
Esse sentido puro ou abstrato de possuir que Husserl pretende explorar dentro da sua fenomenologia. 
O ego é constituído
A medida que a experiência continua movendo-se em direções particulares, o ego é constituído como o sujeito dessa experiência. 
A identidade do ego aumenta com a passagem do tempo.
O ego não é um pólo de identidade vazio, não mais do que qualquer objeto, mas um sujeito da experiência, sendo autoconstrutivo. 
Autoconstituição é passiva e ativa, uma vez que a historia do ego inclui os vários atos, tais como juízo, decisões e compromissos.
A historia incluirá a declaração de abandono das convicções, a tomada e cancelamento de decisões. 
Atividades autoconstituição são chamadas “um estilo permanente”.
Será entendido como emprestando ao ego qualquer substancialidade.
Ego substantivo é aquele para o qual teríamos que encontrar um lugar.
Uma Segunda Redução
A fenomenologia é orientada pela idéia de “essência”.
Busca delinear a estrutura essencial da experiência em vez da estrutura empírica. 
2° estágio refere – se como “ a critica da experiência transcendental”. 
Afirmações concernentes às essências podem ser completamente entregues.
No segundo estágio há uma intervenção mais ativa sobre a experiência.
Varia livremente a experiência, usando a imaginação para introduzir series de mudanças no curso de sua experiência, chamando-a de “redução eidética” (significa idéia ou forma).
Segunda redução é um tipo de destilação, remove característica arbitraria ou contingentes da experiência. 
Isola a forma ou estrutura necessária da experiência. 
O investigador pode delinear as categorias essenciais da experiência (a percepção, memória, o desejo...)
Haverá limites nas variações introduzidas na experiência perceptual.
Transições que podem ser rompidas inteiramente
Transições podem ocorrer quando o investigador tenta suprimir completamente a forma ou imaginar o objeto possuindo duas cores cobrindo a mesma área ao mesmo tempo.
Pode introduzir variações não apenas com respeito ao objeto da experiência, mas também com respeito ao sujeito.
Pode variar livremente a própria constituição particular em termos da historia particular da experiência.
O método da variação livre está destinado a permitir a separação entre o que são somente as características idiossincráticas da experiência do investigador. 
A fenomenologia após Husserl
Husserl chama sua fenomenologia pura ou transcendental
Indica o papel da redução fenomenológica como primeiro passo indispensável no isolamento do fluxo da experiência consciente.
Função da suspensão de quaisquer questões com respeito à relação entre a experiência e o mundocircundante.
Na fenomenologia de Husserl, o compartilhamento do qualificador “existencial” indica uma suspeição partilhada concernente à legitimidade da redução fenomenológica.
Heidegger, invectava contra a tentativa de purificação de Husserl, reclamando que ela entende mal e depois negligencia o que é mais crucial, a “atitude natural”.
Heidegger alega que a “a maneira natural de o ente humano experienciar não pode chamar de atitude”
Indica que essa maneira natural não é algo que se adota ou suspende livremente.
A maneira natural de experenciar do sujeito não é em absoluto um conjunto de suposições ou pressuposições. 
Em critica Satre, foca na concepção de Husserl acerca do ego ou eu
Satre questiona a validade de suas descrições fenomenológicas, nas quais o ego ou eu apareço dentro da experiência consciente.
Satre demonstra que o ego não está formal nem materialmente na consciência, está fora no mundo. É um ente do mundo, como o ego do outro. 
Merleau – Ponty, observa que a lição mais importante que a redução nos ensina é a impossibilidade de uma redução completa.
Merleau-Ponty afirma que o sujeito exista não como mente absoluta, mas ao contrario como entes mundanos incorporados, elimina o tipo de purificação que Husserl exige.

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