Buscar

Trabalho Educação Inclusiva - 1 semestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA – 1º SEMESTRE 
ANTONIO PEREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba-PR 
2015 
 
 
 
 
ANTONIO PEREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso Educação Física – 
Licenciatura – 1º Semestre da UNOPAR - Universidade 
Norte do Paraná, para a disciplina Sociedade Educação e 
Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – 
Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância. 
 
Prof. Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia 
Adamuz, Rosely Cardoso Montagnni, Sandra C. Malzinoti 
Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa. 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba-PR 
2015
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os modelos de educação para alunos com necessidades educativas especiais vem 
passando por transformações ao longo dos anos. De um modelo de atendimento 
segregado, passa por uma evolução constante para Educação Inclusiva. 
Desenvolveu-se novos métodos e técnicas para permitir a aprendizagem e a 
inclusão social de alunos com necessidades especiais. 
No entanto, não tratar a educação especial no Brasil como um sistema educacional 
paralelo ainda é um desafio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2. MUDANÇAS NO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL 
Alunos com necessidades especiais não podiam frequentar escola normal. Mas 
isso começou a mudar a partir dos anos 90, pela proposta de que as escolas deveriam 
se adequar a esta realidade construindo uma sociedade inclusiva e uma educação para 
todos. 
 O atendimento aos deficientes era somente na área médica. Porém, profissionais 
dessa área despertaram para necessidade de escolarização. Não é somente das 
terapias que essas crianças e jovens necessitam. É preciso um trabalho educacional. 
Por isso surgiu a preocupação do sistema educacional público em garantir o acesso à 
escola aos portadores de deficiência. Foram sendo desenvolvidos novos métodos e 
técnicas de ensino para desenvolvimento deste público antes excluído. 
 A primeira tentativa de praticar um modelo de inclusão não foi satisfatória. Era 
um serviço de educação paralelo a educação normal, com classes especiais. 
 Com o passar do tempo, os métodos de ensino passaram a focar na adaptação 
social das pessoas com deficiência. O entendimento passou a ser de que essas 
pessoas têm direito de usufruir de condições de vida normal, participando das mesmas 
atividades sociais, educacionais e de lazer que os demais. 
 Dessa forma, o modelo de Educação Especial que excluía passou a ser muito 
questionado e buscou-se alternativas pedagógicas para inserção de todos os alunos, 
sem distinção. Surgia o modelo de Integração, no qual alunos de escolas especiais 
devem ser integrados em classes regulares de ensino, além de receber atendimento a 
suas necessidades especiais. 
 Passaram a ser desenvolvidas pesquisas educacionais, mostrando que é 
possível pessoas com deficiência construir conhecimento interagindo socialmente. 
 As escolas regulares devem ter ações de inclusão social e práticas educativas 
que atendam todos os alunos. Para isso, professores devem ser capacitados. No 
entanto, a rede de ensino ainda carece de condições para viabilizar uma educação 
especial efetiva. Um dos desafios é formar professores dentro da realidade das escolas, 
5 
 
capazes de atender alunos com diferentes tipos de necessidades especiais. 
Para atender alunos com necessidades especiais, a escola deve ter uma 
estrutura física adequada para receber e prover conforto. Tanto professores quanto os 
pais destes alunos devem ter acompanhamento e orientação. 
Além disso, é preciso trabalhar o conceito de igualdade entre os alunos com e 
sem necessidades especiais, evitando a discriminação. Os alunos da educação normal 
devem ter a função de facilitadores deste processo, pois também são fundamentais 
para socialização dos alunos especiais. 
A pessoa com necessidades especiais por si só já tem uma grande barreira, que 
é a sua deficiência, com a qual precisa conviver e superar as dificuldades que ela 
proporciona. A escola deve ajudá-la proporcionando condições para que, mesmo com 
sua deficiência, consiga se integrar com outras pessoas de uma forma ativa e que 
receba a aprendizagem necessária. 
A história nos mostra que mudou muito o tratamento oferecido a pessoa 
portadora de necessidades especiais. O mais importante de tudo é a consciência de 
que antes de qualquer coisa, deficiência, raça ou cor, trata-se de um ser humano. 
Primeiro deve ser tratada como tal. Poderes públicos, escola e sociedade deve fazer o 
melhor para integrar essa pessoa no mesmo ambiente que os demais estão inseridos. 
Também deve existir um constante monitoramento para mostrar os resultados da 
educação inclusiva e garantir evolução neste contexto, pois não chegamos em um 
patamar ideal. Existe muito a evoluir. 
A escola, em sua função social, deve ser um espaço preparado para diversidade 
e desigualdade. Isso não depende só de recursos financeiros do governo. A gestão da 
escola é fundamental para promover uma escola agradável para todos. Diretor, 
professores, funcionários, todos devem trabalhar com objetivo de fazer o melhor para 
atender o seu público tão diversificado, com qualidade. 
Cada aluno possui sua individualidade, tendo que ser respeitado e aprender a 
respeitar as diferenças do próximo. A escola deve trabalhar neste aspecto, eliminando 
preconceitos e qualquer tipo de discriminação. Garantir que todos sejam respeitados, 
6 
 
inclusos no processo de aprendizagem e em atividades sociais. Isso inclui os 
portadores de necessidades especiais e também todos que de alguma forma são 
marginalizados. 
A educação especial pautada no modelo segregado trata os portadores de 
necessidades especiais como um grupo a parte da sociedade. Neste modelo, a 
educação especial está fora do sistema regular de ensino. Dessa forma, os alunos 
especiais são privados do convívio com a sociedade e tem o seu desenvolvimento 
prejudicado, pois devem ser preparados para a vida social, visto que estão inseridos 
nela. Assim, este modelo passou a ser questionado, surgindo a busca por alternativas 
pedagógicas de inclusão destes alunos no sistema regular de ensino. 
Chegou-se a conclusão de que o portador de necessidades especiais pode e 
deve ser integrado na sociedade. Essa nova visão tomou força e promoveu a 
transformação em políticas públicas, incluída na discussão sobre direitos sociais, 
reinvindicando acesso e qualidade da educação das pessoas portadoras de 
deficiências. 
Assim, a Educação Inclusiva determina ações que favoreçam a inclusão social e 
práticas educativas que atendam a todos os alunos. 
Essa nova proposta da educação inclusiva, que atenda a diversidade, exigiu e 
continua exigindo uma nova postura da escola. São necessárias mudanças 
pedagógicas, na metodologia de ensino, capacitação de professores. Enfim, precisa de 
adaptação, pois a estrutura, o preparo dos profissionais, tanto na parte pedagógica 
como psicológica, estavam preparados para atender um público homogêneo de alunos. 
No novo contexto da Educação Inclusiva, a escola regular deve dispor de 
recursos para atender a diversidade e não mais a homogeneidade. O respeito e o 
reconhecimento da diversidade é um dos princípios fundamentais na construção de um 
sistema educacional inclusivo. Isso tem a ver com o direito à educação, a igualdade de 
oportunidadese o direito à participação na sociedade. 
 
 
7 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A educação inclusiva ainda precisa passar por muitas melhorias para que os 
portadores de necessidades especiais tenham realmente uma educação efetiva. 
Essas melhorias englobam a estrutura adequada do ambiente escolar e 
profissionais qualificados. Para isso é preciso que o governo promova ações para 
mudanças e adaptações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GLAT, Rosana; FERNANDES, Edicléa Mascarenhas. Da Educação Segregada à 
Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no 
Contexto da Educação Especial Brasileira. Revista Inclusão n.1, 2005, MEC/SEESP. 
 
VAGULA, Edilainel; VEDOATO, Sandra Cristina Malzinoti. Educação inclusiva e língua 
brasileira de sinais. Londrina: Unopar, 2014.

Outros materiais