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37072110 Relatorio de Ensaios de Concreto

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADSON AISLAN NOVAES BALBINO 
ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA 
BRIAN EGÍDIO SILVA TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DOS ENSAIOS DE CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
JUNHO, 2010. 
ADSON AISLAN NOVAES BALBINO 
ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA 
BRIAN EGÍDIO SILVA TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DOS ENSAIOS DE CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
JUNHO, 2010. 
Relatório dos ensaios de concreto 
realizados em laboratório apresentado ao 
professor Ronaldo Feu Rosa Pacheco, da 
disciplina de Laboratório de Solos e 
Asfalto III do Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia do 
Espírito Santo – IFES, para obtenção de 
pontos para aprovação parcial no sétimo 
semestre do Curso Técnico de Infra-
Estrutura de Vias de Transporte e 
Estradas. 
 i 
SUMÁRIO 
 
SUMÁRIO ........................................................................................................... I 
LISTA DE FIGURAS......................................................................................... III 
LISTA DE TABELAS ........................................................................................ IV 
1.0 - INTRODUÇÃO........................................................................................... 1 
2.0 – CÁLCULO DA DOSAGEM DE CONCRETO............................................ 2 
2.1 – DADOS INICIAIS......................................................................................... 2 
2.2 – RESISTÊNCIA DO CONCRETO AOS 28 DIAS DE CURA ..................................... 3 
2.3 – RELAÇÃO ÁGUA-CIMENTO (A/C) ................................................................. 3 
2.4 – CONSUMO DE ÁGUA NA MISTURA (CA) ........................................................ 4 
2.5 – CONSUMO DE CIMENTO NA MISTURA (CC) ................................................... 5 
2.6 – CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO NA MISTURA (CG) .................................. 5 
2.7 – CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO (CM)........................................................ 6 
2.8 – APRESENTAÇÃO DO TRAÇO ....................................................................... 7 
2.9 – QUANTIDADE DE MATERIAL EM CADA CORPO DE PROVA ............................... 7 
2.9.1 – Volume dos cilindros..................................................................... 7 
2.9.2 – Quantidade de material no cilindro de 15X30 cm ....................... 8 
2.9.3 – Quantidade de material no cilindro de 10X20 cm ....................... 9 
2.9.4 – Quantidade total........................................................................... 10 
3.0 – ENSAIO DE PRODUÇÃO DE CONCRETO ........................................... 11 
3.1 – APARELHAGEM....................................................................................... 11 
3.2 – MATERIAL .............................................................................................. 11 
3.3 – PROCEDIMENTO...................................................................................... 11 
4.0 – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO 
TRONCO DE CONE ........................................................................................ 13 
4.1 – APARELHAGEM....................................................................................... 13 
4.2 – MATERIAL .............................................................................................. 13 
4.3 – PROCEDIMENTO...................................................................................... 13 
4.4 – RESULTADO ........................................................................................... 14 
5.0 – MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS DE PROVA................................ 15 
 ii 
5.1 – APARELHAGEM....................................................................................... 15 
5.2 – MATERIAL .............................................................................................. 15 
5.3 – PROCEDIMENTO...................................................................................... 15 
5.4 – RESULTADO ........................................................................................... 16 
6.0 – ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ..................................... 17 
6.1 – APARELHAGEM....................................................................................... 17 
6.2 – MATERIAL .............................................................................................. 17 
6.3 – PROCEDIMENTO...................................................................................... 17 
6.4 – RESULTADO ........................................................................................... 18 
6.4.1 – Ruptura do corpo de prova a 7 dias de cura na câmara úmida18 
6.4.2 – Ruptura do corpo de prova a 25 dias de cura na câmara úmida
................................................................................................................... 19 
6.4.3 – Resistência média do concreto à compressão (Fcm) .............. 20 
7.0 – ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO ATRAVÉS DA COMPRESSÃO 
DIAMETRAL .................................................................................................... 21 
7.1 – APARELHAGEM....................................................................................... 21 
7.2 – MATERIAL .............................................................................................. 21 
7.3 – PROCEDIMENTO...................................................................................... 21 
7.4 – RESULTADO ........................................................................................... 21 
7.5 – RESISTÊNCIA MÉDIA DO CONCRETO À COMPRESSÃO (FCTM) ...................... 22 
7.6 – RESISTÊNCIA À TRAÇÃO PELO MÉTODO DIRETO ......................................... 23 
8.0 – CONCLUSÃO ......................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS................................................................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 iii 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 - CURVA DE ABRAMS. ............................................................................. 3 
FIGURA 2 – OBTENÇÃO DA RELAÇÃO ÁGUA-CIMENTO PELA CURVA DE ABRAMS. ......... 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 iv 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 - CONSUMO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO MÁXIMO DO AGREGADO 
GRAÚDO E DO ABATIMENTO. ............................................................................ 4 
TABELA 2- CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO EM FUNÇÃO DE MF E DO DIÂMETRO 
MÁXIMO. ........................................................................................................ 6 
TABELA 3 - QUANTIDADE TOTAL DE MATERIAIS....................................................... 10 
TABELA 4 - VALORES DE FC OBTIDOS NO ENSAIO................................................... 24 
TABELA 5 - VALORES DE FCT E FCTD OBTIDOS NO ENSAIO...................................... 24 
 1 
1.0 - Introdução 
O concreto possui três principais propriedades mecânicas, que são resistência 
à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Ambas são 
medidas a partir de ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos 
pelas normas técnicas e em condições específicas. De modo geral, os ensaios 
de concreto são realizados para controle de qualidade e para verificar se ele 
atende às especificações de projeto. 
Assim, o presente trabalho tratado relatório dos ensaios realizados em corpos 
de prova cilíndricos de concreto em dias variados no Laboratório de Tecnologia 
de Matérias da Construção Civil do campus de Vitória para estabelecimento 
das resistências à compressão e à tração dos cilindros. 
Antes de proceder com os ensaios fez-se necessário obter o traço e a 
dosagem de materiais. Isso foi feito a partir de cálculos que serão 
demonstrados a seguir. 
Com o traço definido, calculou-se a quantidade de cada material (cimento, 
agregados graúdo e miúdo e água) para cilindros de dimensões 15X30 e 
10X20 centímetros. 
A partir das quantidades definidas, realizou-se o ensaio de moldagem dos 
corpos de prova com preparo na betoneira. 
Depois disso, realizaram-se os ensaios de resistência à compressão e à tração 
aos 7 e 25 dias de cura na câmara úmida. 
A seguir, relatório com todas as etapas descritas acima. 
 
 
 
 
 
 2 
2.0 – Cálculo da dosagem de concreto 
Antes de calcular a dosagem de cada material, cabe relatar aqui os dados 
iniciais fornecidos pelo professor. Eles são de dois tipos: gerais para todos os 
grupos de alunos e específicos para cada grupo. 
2.1 – Dados iniciais 
O cimento portland adotado foi o CP III de 40 RS, cuja massa específica real é 
³/3100 mkg=γ . Como o concreto é constituído de cimento, agregado miúdo, 
agregado graúdo e água, foi necessário o fornecimento de dados relativos aos 
agregados que seriam utilizados. Considerando um abatimento de consistência 
de 100 milímetros, têm-se os seguintes dados para a areia (agregado miúdo): 
• Mf = 2,60; 
• Inchamento = 20% com 3% de umidade; 
• Massa específica real � ³/2650 mkg=γ ; 
• Massa unitária � S = 1470 kg/m³. 
Como agregado graúdo fora adotada a brita número um, cujos dados são os 
que se seguem: 
• Massa específica real � ³/2700 mkg=γ ; 
• Massa unitária (compacidade) � Mu = 1500 kg/m³; 
• Massa unitária solta � Ss = 1430 kg/m³. 
Os dados listados acima foram adotados por todos os grupos. Já os seguintes 
são específicos do grupo dos autores deste relato: 
• DMAX = 12,5; 
• Fck = 30 MPa; 
• sd = 4 MPa. 
 3 
A partir dos dados inicias, procede-se com o cálculo da resistência aos 28 dias 
de cura. 
2.2 – Resistência do concreto aos 28 dias de cura 
A resistência requerida para o cimento aos 28 dias de cura é dada pela 
equação: 
)65,1(28 sdFckFc ×+=
 
Onde Fck é a resistência do cimento (30 MPa) e sd é o desvio padrão, que é 
4,0 MPa. 
Substituindo os valores, obtém-se: 
)465,1(3028 ×+=Fc
 
MPaMPaFc 3760,3628 ==
 
2.3 – Relação água-cimento (a/c) 
A relação água-cimento é escolhida em função da Curva de Abrams, que 
apresenta valores de a/c para cada tipo de cimento aceito pela norma 
brasileira. A curva é a que segue: 
 
Figura 1 - Curva de Abrams. 
 4 
Para cimento portland CP-40 com Fc28 igual a 37 MPa, tem-se, pela curva de 
Abrams, o fator de relação água-cimento (a/c): 
 
Figura 2 – Obtenção da relação água-cimento pela Curva de Abrams. 
 
Desse modo, a/c é igual a 0,54. 
2.4 – Consumo de água na mistura (Ca) 
O consumo de água é dado pela tabela a seguir: 
Tabela 1 - Consumo de água em função do diâmetro máximo do agregado graúdo e do 
abatimento. 
Diâmetro máximo do agregado graúdo (mm) Abatimento 
(mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 
40 a 60 220 195 190 185 180 
60 a 80 225 200 195 190 185 
80 a 100 230 205 200 195 190 
 
Como não consta na tabela acima o diâmetro máximo de 12,5, adota-se 9,5. 
Portanto, para um abatimento de 100 mm e diâmetro máximo do agregado 
graúdo (DMAX) igual a 9,50 mm, obtém-se Consumo de água (Ca) igual a 230 
litros. 
 
 
 5 
2.5 – Consumo de cimento na mistura (Cc) 
O consumo de cimento é função da relação a/c e do consumo de água, sendo 
dado pela seguinte equação: 
 
Cc = Ca / (a/c) 
 
Onde: 
 Ca = consumo de água = 230 l/m³; 
 a/c = relação água-cimento = 0,54; 
 Cc = consumo de cimento dado em kg/m³. 
 
Efetua-se: 
 
Cc = 230 / 0,54 = 425,92 l/m³ = 426,00 kg/m³. 
Portanto, o consumo de cimento na mistura é de 426,00 quilogramas por 
metro-cúbico. 
2.6 – Consumo de agregado graúdo na mistura (Cg) 
O consumo de agregado graúdo é dado pela relação: 
Cg = Vb x Mu 
Onde: 
 Cg = consumo de agregado graúdo em kg/m³; 
 Vb = volume do agregado graúdo seco em m³; 
 Mu = massa unitária do agregado = 1500 kg/m³. 
 6 
Porém, Vb é dado em função de Mf e do diâmetro máximo através da tabela a 
seguir: 
Tabela 2- Consumo de agregado graúdo em função de Mf e do diâmetro máximo. 
Diâmetro máximo (mm) MF 
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 
1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845 
2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825 
2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805 
2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785 
2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765 
2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745 
3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725 
3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705 
3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685 
3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665 
 
Para Mf = 2,60 e DMAX = 9,5, tem-se VB igual a 0,565 m³. 
Efetuando: 
Cg = Vb x Mu 
Cg = 0,565 x 1500 = 847,50 kg/m³ 
Portanto, o consumo de agregado graúdo na mistura é de 847,50 quilogramas 
por metro-cúbico. 
O agregado graúdo adotado é a brita número um, que será utilizada em 100% 
na mistura. 
2.7 – Consumo de agregado miúdo (Cm) 
O volume de agregado miúdo (areia) é dado pela relação: 
)(1
a
Ca
b
Cg
c
CcVm
γγγ
++−=
 
Efetua-se a relação acima: 
 
 
)
1000
230
2700
5,847
3100
426(1 ++−=Vm
 
 7 
³3186,0 mVm =
 
O consumo de areia é dado pela relação: 
aVmCm γ×=
 
Efetua-se: 
³/84426503186,0 mkgCm =×=
 
Portanto, o consumo de agregado miúdo na mistura é de 844,00 quilogramas 
por metro-cúbico. 
2.8 – Apresentação do traço 
O traço é apresentado da seguinte forma: 
Cc
Ca
Cc
Cg
Cc
Cm
Cc
Cc
:::
 
Substituindo os valores encontrados nos cálculos anteriores, obtém-se o 
seguinte traço: 
54,0:
426
50,847
:
426
844
:
426
426
 
Portanto, o traço do concreto é: 
54,0:98,1:98,1:1
 
2.9 – Quantidade de material em cada corpo de prova 
Utilizam-se 05 cilindros como corpos de prova, dos quais 03 possuem as 
medidas de 15 centímetros de diâmetro e 30 centímetros de altura e 02 
possuem as medidas 10 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura. 
2.9.1 – Volume dos cilindros 
Para o corpo de prova de 15X30, calcula-se seu volume a seguir: 
*convertem-se as medidas para metro � 15X30 cm � 0,15X0,30 m; 
 8 
*obtém-se a área da base � A = pi x D²/4 � A = pi x (0,15)²/4 � A = 1,767 x 
10-2 m²; 
*calcula-se o volume � V = A x h � 1,767 x 10-2 x 0,30 � V = 5,30 x 10-3 m³. 
Para o corpo de prova de 10X20, calcula-se seu volume a seguir: 
*convertem-se as medidas para metro � 10X20 cm � 0,10X0,20 m; 
*obtém-se a área da base �A = pi x D²/4 �A = pi x (0,10)²/4 = 7,85 x 10-3 m²; 
*calcula-se o volume � V = A x h � 7,85 x 10-3 x 0,20 � V = 1,57 x 10-3 m³. 
2.9.2 – Quantidade de material no cilindro de 15X30 cm 
A quantidade de cimento, agregados e água é dada, de modo geral, pela 
relação: 
 
TraçoCmatVcilindroQmat ××= 
Onde: 
 Qmat � quantidade de determinado material em kg; 
 Vcilindro � volume do cilindro em m³; 
 Cmat � consumo do material em kg/m³ ou l/m³. 
Como o volume do cilindro é 5,30 x 10-3 m³, o consumo de cimento é de 426 
kg/m³ e o traço é 54,0:98,1:98,1:1 , para cimento, tem-se a seguinte 
quantidade: 
Qc = 5,30 x 10-3 x 426 x 1 = 2,2578 kg/cilindro 
Para 03 cilindros de 15X30 cm: 
Qct = 2,2578 x 3 = 6,7734 kg 
Para consumo de agregado graúdo igual a 847,50 kg/m³, tem-se: 
Qg = 5,30 x 10-3 x 847,50 x 1,98 = 8,8936 kg/cilindro 
 9 
Para 03 cilindros de 15X30 cm: 
Qgt = 8,8936 x 3 = 26,6808 kg 
Para consumode agregado miúdo igual a 844,00 kg/m³, tem-se: 
Qm = 5,30 x 10-3 x 844,00 x 1,98 = 8,8569 kg/cilindro 
Para 03 cilindros de 15X30 cm: 
Qmt = 8,8569 x 3 = 26,5707 kg 
Para consumo de água igual a 230 l, tem-se: 
Qa = 5,30 x 10-3 x 230 x 0,54 = 0,6583 l/cilindro 
Para 03 cilindros de 15X30 cm: 
Qat = 0,6583 x 3 = 2,6332 kg 
2.9.3 – Quantidade de material no cilindro de 10X20 cm 
A quantidade de cimento, agregados e água é dada, de modo geral, pela 
relação: 
 
TraçoCmatVcilindroQmat ××= 
Onde: 
 Qmat � quantidade de determinado material em kg; 
 Vcilindro � volume do cilindro em m³; 
 Cmat � consumo do material em kg/m³ ou l/m³. 
Como o volume do cilindro é 1,57 x 10-3 m³, o consumo de cimento é de 426 
kg/m³ e o traço é 54,0:98,1:98,1:1 , para cimento, tem-se a seguinte 
quantidade: 
Qc = 1,57 x 10-3 x 426 x 1 = 0,6688 kg/cilindro 
Para 02 cilindros de 10X20 cm: 
 10
Qct = 0,6688 x 2 = 1,3376 kg 
Para consumo de agregado graúdo igual a 847,50 kg/m³, tem-se: 
Qg = 1,57 x 10-3 x 847,50 x 1,98 = 2,6345 kg/cilindro 
Para 02 cilindros de 10X20 cm: 
Qgt = 2,6345 x 2 = 5,2690 kg 
Para consumo de agregado miúdo igual a 844,00 kg/m³, tem-se: 
Qm = 1,57 x 10-3 x 844 x 1,98 = 2,6236 kg/cilindro 
Para 02 cilindros de 10X20 cm: 
Qmt = 2,6236 x 2 = 5,2473 kg 
Para consumo de água igual a 230 l, tem-se: 
Qa = 1,57 x 10-3 x 230 x 0,54 = 0,1950 kg/cilindro 
Para 02 cilindros de 10X20 cm: 
Qat = 0,1950 x 2 = 0,390 l 
 
2.9.4 – Quantidade total 
A quantidade total de cimento, agregados e água nos seis cilindros está 
expressa na tabela a seguir: 
Tabela 3 - Quantidade total de materiais. 
Cilindros 
Material 15X30 
cm 
10X20 
cm 
Total 
(kg) 
Cimento 6,7734 1,3376 8,111 
Ag. Graúdo 26,6808 5,2690 31,950 
Ag. Miúdo 26,5707 5,2473 31,818 
Água 1,9749 0,3900 2,365 
 
 
 
 11
3.0 – Ensaio de produção de concreto 
A produção do concreto foi realizada no dia 17 de maio de 2010 utilizando as 
quantidades de materiais calculadas e demonstradas no capítulo anterior do 
presente relatório. 
3.1 – Aparelhagem 
A aparelhagem utilizada foi: 
• Betoneira estacionária automática; 
• Balança; 
• Recipiente metálico retangular; 
• Colher de pedreiro. 
3.2 – Material 
Os materiais utilizados foram cimento portland, areia média, brita dois e água, 
sendo que suas respectivas quantidades constam na tabela 3. 
Embora os cálculos de consumo de agregado tenham sido feitos considerando 
a brita um, no dia da realização do ensaio não havia disponível. Portanto, 
utilizou-se brita dois. 
3.3 – Procedimento 
Inicialmente, pesaram-se a quantidade de cada material na balança, conforme 
tabela 3. 
Na betoneira estacionária limpa e arejada adicionaram-se os materiais de 
forma gradativa, conforme descrito a seguir: 
• Toda a quantidade de brita; 
• Metade da areia; 
• Metade da água; 
• Acionamento da betoneira; 
 12
• Restante da areia; 
• Restante da água; 
• Acionamento da betoneira. 
Assim, parte da mistura resultante foi retirada para realização do ensaio de 
consistência pelo abatimento do tronco de cone, que será descrito no próximo 
capítulo. Após realização deste ensaio, a amostra foi devolvida à betoneira, 
que foi acionada mais uma vez para homogeneização. Em seguida, o concreto 
foi retirado da betoneira e acondicionado no recipiente metálico retangular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13
4.0 – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco 
de cone 
Com uma amostra do que foi produzido no ensaio anterior, procedeu-se com o 
ensaio de consistência pelo abatimento do tronco de cone, que é normalizado 
pelo método de ensaio ME 404/2000 do extinto DNER. 
4.1 – Aparelhagem 
A aparelhagem utilizada foi: 
• Molde metálico; 
• Haste de compactação de seção circular em aço de 16 mm de diâmetro 
por 600 mm de comprimento; 
• Placa de apoio do molde; 
• Complemento tronco-cônico do molde; 
• Colher de pedreiro; 
• Trena de 5 metros. 
4.2 – Material 
O material utilizado foi uma amostra do concreto produzido na betoneira 
estacionária. 
4.3 – Procedimento 
O procedimento foi o seguinte: 
• Limpou-se e umedeceu-se internamente o molde, colocando-o sobre a 
placa de base igualmente limpa e umedecida, assentado sobre o chão; 
• O operador posicionou-se com os pés sobre as aletas do molde, 
mantendo-o estável, e, então, encheu-o de concreto em três camadas, 
cada uma com aproximadamente um terço do molde; 
 14
• Compactou-se cada camada com 25 golpes utilizando a haste de 
compactação; 
• Após adensamento, retirou-se o complemento tronco-cônico e foi feita a 
remoção do excesso de concreto com uma colher de pedreiro; 
• Levantou-se o molde de concreto na direção vertical com um movimento 
constante, de modo a não torcer a amostra lateralmente; 
• Mediu-se o abatimento de consistência com a trena através da diferença 
entre a altura do molde e a altura do eixo do corpo de prova. 
4.4 – Resultado 
O abatimento obtido foi de 30 milímetros, sendo que o esperado, conforme 
cálculos do capítulo 22, era 100 milímetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15
5.0 – Moldagem e cura dos corpos de prova 
O ensaio ora relatado de moldagem e cura dos corpos de prova fora realizado 
no dia 17 de maio de 2010 e seguiu aos critérios estabelecidos pelo método de 
ensaio ME 046/98 – Concreto: moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos 
ou prismáticos, do extinto DNER. 
5.1 – Aparelhagem 
A aparelhagem utilizada foi: 
• 04 moldes cilíndricos de 15X30 cm; 
• 02 moldes cilíndricos de 10X20 cm; 
• Haste de compactação de seção circular em aço de 16 mm de diâmetro 
por 600 mm de comprimento; 
• Colher de pedreiro. 
5.2 – Material 
O material utilizado foi o concreto produzido na betoneira estacionária, além de 
óleo mineral para lubrificar os moldes. 
5.3 – Procedimento 
O procedimento foi o seguinte: 
• Aplicou-se óleo mineral na face interna dos cilindros; 
• Colocou-se o concreto em cada corpo de prova em três camadas com 
altura aproximadamente igual a um terço da altura do cilindro; 
• Compactou-se cada camada, sendo que foram 20 golpes nos cilindros 
de 15X30 cm e 12 golpes para os cilindros de 10X20 cm; 
• Retirou-se excesso de concreto da parte superior do cilindro; 
 16
• Deixaram-se os 05 cilindros durante 24 horas em processo de cura 
inicial ao ar. Após isso, foram desenformados e colocados na câmara 
úmida. 
5.4 – Resultado 
No total, foram moldados 05 cilindros, sendo 02 de 10X20 cm e 03 de 
15X30cm. Após 24 horas de cura ao ar eles foram colocados na câmara úmida, 
onde permaneceram durante 25 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17
6.0 – Ensaio de resistência à compressão 
O ensaio de resistência à compressão tem como objetivo determinar a carga 
máxima que o concreto pode sofrer sem se romper. Esse ensaio é detalhado 
no ME 091/1998 do extinto DNER. 
6.1 – Aparelhagem 
A aparelhagem utilizada foi: 
• Máquina de ensaio de resistência (prensa); 
• Enxofre fundido; 
• Concha 
• Bico de Bunsen; 
• Estrutura para capeamento com enxofre. 
6.2 – Material 
Os materiais utilizados foram os seguintes: 
• 03 corpos de prova cilíndricos de concreto de 15X30 cm; 
• 03 corpos de prova cilíndricos de concreto de 10X20 cm. 
6.3 – Procedimento 
O procedimento foi o seguinte: 
• Colocou-se enxofre sólido ao fogo e aguardou-se sua fusão, atingindo o 
estado líquido; 
• Aplicou-se óleo mineral na superfície da estrutura de capeamento; 
• Com a concha, colocou-se enxofre fundido na superfície da estrutura. 
Em seguida, encaixou-se o cilindro de concretoem pé, para realizar o 
capeamento dê suas bases. Após alguns segundos, retira-se o mesmo. 
Repete o procedimento na outra base. Isso foi feito para cada cilindro. 
 18
• Colocou-se o cilindro já capeado na prensa, ajustando-a; 
• Acionou-se a máquina e mediu-se a carga de ruptura do concreto em 
tonelada-força. 
6.4 – Resultado 
Este ensaio foi realizado duas vezes. Na primeira, rompeu-se um corpo de 
prova no dia 27 de maio de 2010 após sete dias de cura na câmara úmida. A 
segunda foi no dia 14 de junho de 2010 com o rompimento de dois cilindros 
após 25 dias de cura na câmara úmida. Por isso, divide-se o resultado em duas 
partes, uma para cada tempo de cura. 
6.4.1 – Ruptura do corpo de prova a 7 dias de cura na câmara úmida 
Utilizando-se a aparelhagem, os materiais e o procedimento descritos nos itens 
6.1, 6.2 e 6.3, aos 7 dias de cura foi feita a ruptura de um corpo de prova de 
15X30 cm na prensa. A carga de ruptura obtida foi de 16,24 tf. 
A resistência à compressão do corpo de prova é dada pela relação: 
610
9810
²
4
×
⋅
⋅
=
D
QFc
pi
 
Onde: 
 Fc � resistência à compressão em megapascais; 
 Q � carga máxima alcançada em tf � Q = 16,24 tf; 
 D � é o diâmetro do corpo de prova em metros � D = 0,15 m; 
Efetuando: 
610
9810
)²15,0(
24,164
×
⋅
⋅
=
pi
Fc 
01,9=Fc 
MPaFc 0,9= 
 19
Portanto, a resistência à compressão simples é igual a 9,0 MPa. A resistência 
característica à compressão é denominada Fck. Por definição, apenas 5% dos 
corpos de prova possuem Fc<Fck. Portanto, este corpo de prova está entre os 
5%, pois o Fck calculado é 30 MPa. 
6.4.2 – Ruptura do corpo de prova a 25 dias de cura na câmara úmida 
Utilizando-se a aparelhagem, os materiais e o procedimento descritos nos itens 
6.1, 6.2 e 6.3, aos 25 dias de cura foi feita a ruptura de dois corpos de prova de 
10X20 cm na prensa. As cargas de ruptura obtidas foram: 
• Q1 = 8,80 tf; 
• Q2 = 8,17 tf. 
A resistência à compressão do corpo de prova é dada pela relação: 
610
9810
²
4
×
⋅
⋅
=
D
QFc
pi
 
Onde: 
 Fc � resistência à compressão em megapascais; 
 Q � carga máxima alcançada em tf; 
 D � é o diâmetro do corpo de prova em metros � D = 0,10 m; 
Para Q = Q1 = 8,80 tf, efetua-se: 
610
9810
)²10,0(
80,841 ×
⋅
⋅
=
pi
Fc 
99,101 =Fc 
MPaFc 0,111 = 
Para Q = Q2 = 8,17 tf, efetua-se: 
610
9810
)²10,0(
17,842 ×
⋅
⋅
=
pi
Fc 
 20
MPaFc 20,102 = 
Portanto, a resistência à compressão simples é igual a 11,0 MPa no primeiro 
corpo de prova e a 10,2 MPa no segundo. A resistência característica à 
compressão é denominada Fck. Por definição, apenas 5% dos corpos de prova 
possuem Fc<Fck. Portanto, estes corpos de prova estão entre os 5%, pois o 
Fck calculado é 30 MPa. 
6.4.3 – Resistência média do concreto à compressão (Fcm) 
A resistência média do concreto à compressão, chamada Fcm, é dada pela 
média aritmética das resistências simples (Fc). Assim, utilizando os resultados 
de Fc obtidos, tem-se: 
3/)20,100,110,9( ++=Fcm 
MPaFcm 06,10= 
Portanto, a resistência média à compressão é de 10,06 MPa. O menor Fc 
obtido, que foi o da ruptura aos 7 dias de cura, deve-se justamente ao pouco 
tempo de cura em relação aos outros corpos de prova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21
7.0 – Ensaio de resistência à tração através da compressão 
diametral 
O ensaio de compressão diametral é um modo mais simples de se obter a 
resistência à tração. Devido a certa dificuldade de realizar o ensaio de tração 
de forma direta, o brasileiro Lobo Carneiro criou, em 1943, esse modo que 
utiliza o mesmo equipamento do ensaio de compressão. Porém, nesse caso o 
corpo de prova é colocado com seu eixo horizontal entre os pratos da prensa. 
Então, a máquina aplica uma carga que irá romper o corpo de prova por 
fendilhamento, o que é uma tração indireta. 
7.1 – Aparelhagem 
A aparelhagem utilizada foi: 
• Máquina de ensaio de resistência (prensa). 
7.2 – Material 
Os materiais utilizados foram os seguintes: 
• 02 corpos de prova cilíndricos de concreto de 15X30 cm. 
7.3 – Procedimento 
O procedimento foi o seguinte: 
• Colocou-se o cilindro com seu eixo horizontal entre os pratos da prensa, 
ajustando-a; 
• Acionou-se a máquina e mediu-se a carga de ruptura do concreto em 
tonelada-força. 
7.4 – Resultado 
Este ensaio foi realizado no dia 14 de junho de 2010 com o rompimento de dois 
cilindros após 25 dias de cura na câmara úmida. As cargas de ruptura obtidas 
foram as seguintes: 
• Q1 = 8,38 tf; 
 22
• Q2 = 12,77 tf. 
A resistência à tração através da compressão diametral é dada pela seguinte 
relação: 
610
98102
×
⋅⋅
⋅
=
HD
QFct
pi
 
Onde: 
 Fct � resistência à tração através da compressão diametral em 
megapascais; 
 Q � carga máxima alcançada em tf; 
 D � é o diâmetro do corpo de prova em metros � D = 0,15 m; 
 H � altura do corpo de prova em metros � H = 0,30 m. 
Para Q = Q1 = 8,38 tf, efetua-se: 
610
9810
3,015,0
38,821 ×
⋅⋅
⋅
=
pi
Fct 
MPaFct 16,11 = 
Para Q = Q2 = 12,77 tf, efetua-se: 
610
9810
3,015,0
77,1222 ×
⋅⋅
⋅
=
pi
Fct 
MPaFct 77,12 = 
Portanto, a resistência à compressão simples é igual a 1,16 MPa no primeiro 
corpo de prova e a 1,77 MPa no segundo. 
7.5 – Resistência média do concreto à compressão (Fctm) 
A resistência média do concreto à tração através da compressão diametral, 
chamada Fctm, é dada pela média aritmética das resistências simples (Fct). 
Assim, utilizando os resultados de Fct obtidos, tem-se: 
 23
2/)16,177,1( +=Fctm 
MPaFctm 46,1= 
Portanto, a resistência média à tração através da compressão diametral é de 
1,46 MPa. 
7.6 – Resistência à tração pelo método direto 
O valor da resistência à tração pela compressão diametral é um pouco 
diferente do referente à tração direta. Devido a isso, há um fator de conversão. 
Segundo Pinheiro et al (USP-EESC, 2010), a resistência à tração direta é igual 
a 90% da resistência pela compressão diametral, ou seja: 
FctFctd ⋅= 9,0 
Efetuando: 
46,19,0 ⋅=Fctd 
MPaFctd 31,1= 
Portanto, a resistência à tração é igual a 1,31MPa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24
8.0 – Conclusão 
A tabela a seguir apresenta os valores de resistência à compressão obtidos no 
ensaio. 
Tabela 4 - Valores de Fc obtidos no ensaio. 
Corpo de 
prova Dimensões 
Data de 
moldagem 
Idade de 
ruptura 
(dias) 
Data de 
ruptura 
Carga 
(tf) 
Resistência 
Fc (MPa) 
G1 15X30 cm 17/5/2010 7 24/5/2010 16,24 9,00 
P1 10X20 cm 17/5/2010 25 14/6/2010 8,80 11,00 
P2 10X20 cm 17/5/2010 25 14/6/2010 8,17 10,20 
 Fcm: 10,06 
 
Já a tabela seguinte apresenta os valores de resistência à tração. 
Tabela 5 - Valores de Fct e Fctd obtidos no ensaio. 
Corpo de 
prova Dimensões 
Data de 
moldagem 
Idade de 
ruptura 
(dias) 
Data de 
ruptura Carga (tf) 
Resistência 
Fct (MPa) 
G2 15X30 cm 17/5/2010 25 14/6/2010 8,38 1,16 
G3 15X30 cm 17/5/2010 25 14/6/2010 12,77 1,77 
 Fctm 1,46 
 
Fctd 
(0,9xFct) 1,31 
 
Os ensaios relatados no presente trabalho transcorreram relativamente bem, 
atendendo ao recomendado pelo professor e pelas normas técnicas. 
Porém, ocorreram alguns problemas. O primeiro deles foi a utilização de brita 
dois ao invés da brita um, já que está foi a utilizada nos cálculos. Como elas 
apresentam massas específicas diferentes, isso pode ter contribuído na 
diminuição da qualidade do concreto produzido. 
Outro ponto negativo foi o fato de que os corpos de prova foram 
desenformados e colocados na câmara úmida por outra pessoa, provavelmente 
algum grupo de outra turma que tenha precisadodos moldes. Com isso, o 
grupo que ora relata perdeu o controle exato do tempo de cura inicial. Além 
disso, um corpo de prova de 15X30 cm não foi desenformado junto com os 
outros, sendo feito por este grupo relatante sete dias depois da moldagem. 
Provavelmente, este corpo não desenformado antes dos sete dias foi o G2, que 
 25
apresentou Fct 34% menor em relação ao G3, justamente por ter ficado menos 
tempo de cura na câmara úmida. 
Além dos problemas operacionais acima relatados, suspeita-se que os dados 
gerais e específicos utilizados para dosar o concreto sejam um pouco 
discrepantes. Ainda mais que as tabelas 1 e 2, que são função da dimensão 
máxima, não têm os valores para a dimensão de 12,5 mm, que foi a dada pelo 
professor para este grupo. 
Porém, importa que os ensaios de concreto forneceram uma experiência única 
aos autores. Assim, mesmo com os problemas relatados, pôde-se aproveitar 
bem o procedimento e acumular uma bagagem de conhecimento não só 
teórica, convencional no restante das disciplinas, como também prática.
 26
REFERÊNCIAS 
1. CURTI, Rubens. Módulo 2 – Propriedades e dosagem do concreto. 
Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Disponível em: 
<http://www.abcp.org.br/comunidades/recife/download/pm_minicursos/1
1_curso_intensivo/Dosagem.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 2010. 
2. PACHECO, Ronaldo Feu Rosa. Análise do módulo de elasticidade e 
resistência à compressão de concretos produzidos em centrais da 
Grande Vitória. Experimentos e estatísticas. Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Espírito 
Santo. Vitória, 2006. Disponível em: 
<http://www.prppg.ufes.br/ppgec/dissertacao/2006/RonaldoPacheco.pdf
>. Acesso em: 20 de maio de 2010. 
3. PINHEIRO, Libânio M. ET al. Capítulo 2 – Estruturas de concreto. 
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas. Publicado 
em: março de 2010. Disponível em: 
<http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/02%20Concreto.
pdf>. Acesso em: 20 de junho de 2010. 
4. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de 
ensaio 402/2000 – Amostragem de concreto fresco. Rio de Janeiro, 
2000. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME402-
00.pdf>. Acesso em: 20 de junho de 2010. 
5. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de 
ensaio 404/2000 – Concreto – Determinação da consistência de 
abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: 
<http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME404-00.pdf>. Acesso em: 20 de 
junho de 2010. 
6. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de 
ensaio 046/1998 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova 
cilíndricos ou prismáticos. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: 
<http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME046-98.pdf>. Acesso em: 20 de 
junho de 2010. 
 27
7. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de 
ensaio 091/1998 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de 
prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: 
<http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME091-98.pdf>. Acesso em: 20 de 
junho de 2010. 
8. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de 
ensaio 138/1994 – Misturas betuminosas – Determinação da 
resistência à tração pela compressão diametral. Rio de Janeiro, 
1994. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME138-
94.pdf>. Acesso em: 21 de junho de 2010. 
9. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de 
ensaio 181/1994 – Solos estabilizados com cinza volante e cal 
hidratada – Determinação da resistência à tração pela compressão 
diametral. Rio de Janeiro, 1994. Disponível em: 
<http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME181-94.pdf>. Acesso em: 21 de 
junho de 2010. 
10. NETO, Luiz Ferraz. Definições e conversões. Feira de Ciências 
(http://www.feiradeciencias.com.br). Disponível em: 
<http://www.feiradeciencias.com.br/Def_Cnv.asp>. Acesso em: 21 de 
junho de 2010.

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