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Fichamento Direito do Consumidor e Propriedade Intelectual

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E 
MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Fichamento – Estudo de Caso
Poliana Pallaoro Kallenberger
Trabalho da disciplina 
Direito do Consumidor e Propriedade Intelectual
 Tutora: Prof. Ana Cristina Augusto Pinheiro
Santa Catarina
Março de 2016
FICHAMENTO
	DIREITO DO CONSUMIDOR E PROPRIEDADE INTELECTUAL
SOPA (Lei de combate à pirataria online) A indústria midiática combate a violação dos direitos autorais
	REFERÊNCIA
Harvard Business e outra qualquer fonte utilizada 
	(Ideias principais dos autores)
O autor apresenta no estudo de caso como a Disney, após ter seus direitos violados, com cópias e compartilhamentos na web, pressionaram o Congresso e conseguiram resultar na Lei de Combate à Pirataria Online (SOPA).
A lei permitia ao governo e empresas banir anúncios ou divulgações de suas obras divulgadas sem autorização através de ordem judicial – colocariam os sites fora de serviço.
O direito autoral é uma lei nacional (cada país determina sua forma) que protege a obra do autor poe um determinado tempo e depois desse tempo se torna domínio público.
Esse tempo é o que traz discussão entre interesses privados e públicos. O autor da obra quer estender esse prazo mais extenso possível, enquanto o público deseja ter acesso a obra o quanto antes. 
A lei permitia 14 anos, prolongados por mais 14 se o autor estivesse vivo. A lei foi alterada posteriormente para além dos 14 anos (28 prolongados).
A Disney entrou na justiça e conseguiu estender os direitos autorais dos seus filmes e personagens. 
Com as novas descobertas tecnológicas o compartilhamento de todos os tipos de plataformas ficou cada vez mais “comum”.
A DMCA (Digital Millenium Copyright Act) proibiu as cópias online. Determinava que os provedores deveriam remover os materiais dos sites quando notificados.
Com a velocidade da transferência de dados ficava cada vez mais simples fazer cópias de arquivos digitais.
Além da SOPA, com a pressão da Disney e seus aliados, outra lei foi criada pelo Senado – Lei de Proteção Intelectual (PIPA), que também procurava combater violações onlineentre sites de empresas que divulgavam links de sites infratores.
No caso da SOPA até mesmo se uma pessoa comentasse e inserisse arquivo protegido, o site era retirado do ar. Já com a DMCA o site era responsável por tirar o material notificado pelo dono do conteúdo.
Devido a essas leis os sites eram fechados antes mesmo de ser provado que havia conteúdo ilegal. O site poderia recorrer somente se fosse apresentada acusação falsa pelo acusador. Dessa maneira SOPA era vista por alguns como ameaça a liberdade de expressão.
	Crítica do aluno 
O autor aborda a reflexão de que a SOPA beneficia empresas grandes como Google, que pode se defender de ameaças, o que para as empresas pequenas é uma grande dificuldade.
Também aborda no estudo que sites atingidos pela SOPA podem reabrir com outro nome, e continuarem cometendo o crime. Já empresas legais que provassem isenção teriam danos significantes e sem sempre conseguiriam se recolocar.
As grandes empresas com seus aliados e interesses tem conseguido estender o período de expiração dos direitos autorais e continuam se beneficiando.
	Conclusão do aluno: 
Acredito que o autor mostra como é recente a revolução no mundo tecnológico e como isso trouxe grandes impactos para as obras e seus autores. Concluímos que o estudo aborda o interesse econômico mostrado e que as leis devem ser repensadas não beneficiando somente um ou outro lado. Repensar essas leis anti pirataria, e talvez porque não em âmbito internacional, pode ser um começo para mudar a realidade que vivemos hoje.
	Local: Santa Catarina
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