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Universidade Estácio de Sá Caso Concreto 8 Questão 1 Leia os casos concretos 1 e 2 abaixo, selecione pelo menos quatro fatos importantes e produza um esquema à semelhança do que apresentamos anteriormente. Atenção! Neste momento, nosso interesse é apenas compreender como transformar um fato em argumento persuasivo, razão por que só será feita a estrutura lógica do argumento, mas sem o seu desenvolvimento, ou seja, sem o desenvolvimento do parágrafo argumentativo propriamente dito. Caso Concreto 1 João Paulo de Almeida nasceu de parto normal, com peso inferior ao normal, 1800 gramas e com deficiências respiratórias, em 22 de setembro de 2015, em um hospital particular, cujas despesas foram pagas pela ex- patroa da genitora, que cultivava um forte carinho por ela. Mãe e recém-nascido receberam alta hospitalar, 24 horas após o parto. Seis horas depois, mãe e filho retornaram à própria Casa de Saúde São Nicolau, no município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, estando este quase desfalecido. O mesmo médico, que tinha dado alta aos dois, socorreu João Paulo, introduzindo-lhe uma sonda nasogástrica, mas este veio a falecer de insuficiência respiratória e hemorragia digestiva. A causa da morte consta do depoimento do próprio médico e do registro de óbito. Segundo o depoimento do próprio médico que atendeu João Paulo, quando uma criança nasce com problema de saúde, deve ser transferida para a UTI Neonatal, nas 24 horas seguintes ao nascimento, mas isso não foi feito. De acordo com o depoimento da Casa de Saúde São Nicolau, a morte ocorreu devido à mãe ser desnutrida e fumante e por ter uma baixa situação sócio-econômica e ser a vítima o seu quinto filho. (Texto adaptado) Descritivo: Um recém-nascido vem a falecer por insuficiência respiratório e hemorragia digestiva durante procedimento médico incorreto. Valorativo: A morte foi causada por negligência médica notória no ato de dar alta a um bebê prematuro. O art 18, inc. II so CP dispõ e que crime culposo é resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Normativo: O hospital deve indenizar a autora por conta da negligência médica. Caso Concreto 2 O veículo dirigido pelo preposto da Ré Transportadora Suave ingressou no cruzamento com a Rua Sorocaba, nº 596, em Botafogo, no Rio de Janeiro, sem respeitar a placa de Parada Obrigatória existente no local, vindo assim a colidir com o veículo de Edgar Magalhães, que trafegava em via preferencial, causando-lhe graves sequelas, em 27 de outubro de 2015. O preposto da Ré fugiu do local sem prestar socorro à vítima. Não houve perícia no local, somente boletim de ocorrência. Autor teve sequelas gravíssimas "osteomielite crônica de cura duvidosa", capaz de levar à amputação de sua perna esquerda e ficou incapacitado de trabalhar. Segundo a Ré, em seu depoimento, no local onde ocorreu o acidente nada existia a indicar que a via pela qual trafegava o veículo do acidentado era preferencial. A Ré ainda assegurou, em seu depoimento, que a vítima entrou no cruzamento sem a mínima atenção, destacando culpa exclusiva do Autor Edmar Magalhães. Conforme depoimento da Ré, o boletim não tem força probatória; por não ter havido perícia no local. O Autor deseja verba para aquisição e manutenção de prótese e para aquisição de sapatos e outros aparelhos ortopédicos, verba para cirurgia e despesas hospitalares recomendadas pela perícia médica. Edmar Magalhães pretende mover uma ação em busca de indenização por danos morais, materiais e lucros cessantes durante o período de incapacidade total e eventual capacidade parcial. Descritivo: Incapacitação da função laboral por conta da amputação de uma perna decorrente de acidente de trânsito. Valorativo: O autor ficou incapacitado de trabalhar devido ao acidente provocado exclusivamente por conta da imprudência da Ré na direção Normativo: A Ré de verá indenizar o autor em prol das custas médicas e cessantes resultadas do desrespeito ao artigo 208 do CTB
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