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� ANDRÉ PORCHERI ALVES PORTIFÓLIO Atividade de Portfólio 6ª semana da Disciplina de Seminário em Educação, professora MS. Victor Hugo Junqueira. Batatais 2018 Com base nas leituras propostas, elabore o seguinte quadro-síntese, apresentando as principais características da trajetória histórica da escolarização no Brasil (nos séculos 20 e 21) e as relações entre os movimentos sociais no país e a escolarização: TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA ESCOLARIZAÇÃO NO BRASIL PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Estado Novo 1930 – 1945 Segunda república 1945 – 1964 Regime militar 1964 – 1985 Redemocratização 1985 – aos dias atuais Criação do ministério da Educação em 1930; Criação do Decreto 19.890, que dispõe sobre a organização do Ensino Secundário; Manifesto dos Pioneiros pela Educação Nova (1932); Constituição Federal de 1934 em seu art 5°; 149º; 150º; 156º e 158º; Criação o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação, através do Decreto 19.850 em 1934; Constituição Federal de 1937 em seus art. 130 ‘Ensino primário gratuito e obrigatório; Criação Decreto 19.851 que institui o Estatuto das Universidades Brasileiras que dispõe sobre a organização do Ensino Superior no Brasil e adota o regime universitário; Criação do SENAI em 1942 e SENAC em 1946; Projetos de reforma educacional oriundos da sociedade civil; Nova Constituição Federal: Educação como direito a todos os brasileiros em 1946; Recursos para a educação, de 10% pela União e Estados, Municípios e Distrito Federal, de 20% das receitas resultantes dos impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino; Criação da Lei Orgânica do ensino primário em 1946; Fundação de Universidades Federais 1960; Criação da LDBEM em 1961; Efetivação 1962 pelo Ministério da Educação, o Programa Nacional de Alfabetização, inspirado no Método Paulo Freire e na campanha realizada em Cuba; Criação da lei 4.440, salário-educação para famílias menos abastadas em 1964; os militares iniciaram movimentos repressivos no sentido de consolidar e solidificar sua liderança. Iniciou-se uma ação de “caça aos comunistas”, ou seja, entidades e núcleos formadores de possíveis oposições ao Governo, tais como: Centro Popular de Cultura – CPC –, Centro de Educação Popular – Ceplar – União Nacional dos Estudantes – UNE; Criação do MOBRAL, como objetivo de erradicar o analfabetismo em 1967; Reforma do Ensino Superior em 1968; Em 1971 a Reforma do Ensino Primário - com o intuito de evitar a participação da sociedade civil evitando possíveis mobilizações de outros setores que não o Militar dominante. Constituição Federal de 1988: Educação é direito de todos e dever do Estado; Recursos para educação: 18 % pela União e 25% dos Estados, municípios e Distrito Federal; Criação do FUNDEF em 1996; Criação da LDBEN em 1996. OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL E A ESCOLARIZAÇÃO Os movimentos sociais, são formados por grupos sociais que realizam relevantes papeis sociais, se organizam em prol de transformações e melhorias sociais com objetivos de cunho educativo. De acordo com Maria da Gloria Gohn (2011): ‘Movimentos sociais são ações sociopolíticas construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais, articuladas em certos cenários da conjuntura socioeconômica e política de um país, criando um campo político de força social na sociedade civil. As ações se estruturam a partir de repertórios criados sob temas vivenciados pelo grupo na sociedade. As ações desenvolvem um processo social e político-cultural que cria uma identidade coletiva para o movimento, a partir dos interesses em comum’. Para Manuel Castells (2011), descreve: ‘Chamamos de movimentos sociais a todas as formas de mobilização de membros da sociedade que têm um objetivo comum explícito. Os movimentos sociais são o objetivo por excelência da sociologia dinâmica, permitindo o estudo dos processos sociais e das mudanças’. O eixo central dos grupos sociais é a inovação e o saber, de forma coletiva e de perfil político social. Através da interação que gera o processo de aprendizagem, constituído por redes. Maria da Gloria Gohn (2011) relata que: ‘A relação movimento social e educação existe a partir das ações práticas de movimentos e grupos sociais. Ocorre de duas formas: na interação dos movimentos em contato com instituições educacionais, e no interior do próprio movimento social, dado o caráter educativo de suas ações. No meio acadêmico, especialmente nos fóruns de pesquisa e na produção teórico-metodológica existente, o estudo dessa relação é relativamente recente. A junção dos dois termos tem se constituído em “novidade” em algumas áreas, como na própria Educação’. A partir de novos atores que a socialização entre os grupos sociais e a educação foi desenvolvida. Ultrapassavam os serviços laborais e os seus espaços físicos, sendo moradores comuns, que colocavam os seus necessidades sociais frente aos poderes públicos pra que permanecessem de pé e que continuassem a viver. Diversas foram às demanda atendidas e outras conquistadas, dito anteriormente, o mérito era tão somente educativo através de grupos como todos queriam uma nação cujo cunho era como prioridade o respeito, cultura e cidadania. Defendiam o acesso as escolas, a garantia de vagas e o aumento delas, ensino de qualidade, gestão mais democráticas na escola, salários dignos aos professores, lutas contra as indiferenças e discriminações EJA e etc. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO FILHO, J, C, P. A EDUCAÇÃO BRASILEIRA: no Período de 1930 a 1960: a Era Vargas. Universidade Estadual Paulista - Univesp; SCANDELAI, A, L, O. A POLITICA DE EDUCAÇÃO NO PERIODO POPULISTA – DESENVOLVIMENTISTA (1945-1964). Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 8, n. 2, p. 22-33, jul/dez 2011. DOI: 10.5747/ch. 2011. V. 08,.n.2.h108; Ana Flávia Borges Paulino; Wander Pereira. EDUCAÇÃO NO ESTADO MILITAR (1964-1985). Universidade Federal de Uberlândia; GOHN, M, G. MOVIMENTOS SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDADE. Revista Brasileira de Educação v. 16 n. 47 maio-ago. 2011.
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