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Sistema Respiratório Flora Milton Respiração: absorção de oxigênio e eliminação de gás carbônico Animas unicelures - troca de gases com o ambiente é direta Animais superiores - troca de gases é indireta – sangue é o elemento intermediário entre o ambiente e as células Sistema Respiratório A respiração é uma das características básicas dos seres vivos Essencialmente, consiste na absorção, pelo organismo de oxigênio e eliminação de gás carbônico resultante do metabolismo celular Nos animais unicelulares, o oxigênio é retirado diretamente do meio onde vivem e também é direta a eliminação de CO2. Nos animais superiores, a troca de gases é indireta. Nesses casos, o sangue é o elemento intermediário entre as células do organismo e o meio habitado pelo animal, servindo de condutor de gases entre eles. 2 Pulmão - órgão respiratório (onde as trocas gasosas ocorrem) Sistema respiratório – conjunto de órgãos que promovem o rápido intercâmbio entre o ambiente e o sangue http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYmUAD/sistema-respiratorio Sistema Respiratório Nos animais superiores, o órgão respiratório, por excelência é o pulmão, pois é o local onde as trocas gasosas ocorrem Contudo, nesses animais desenvolvem- se órgãos especiais que promovem o rápido intercâmbio entre o ambiente e o sangue. Esse conjunto de órgãos é denominado sistema respiratório. 3 Respiração – processo que ocorre no interior das células Ventilação – fluxo de ar envolvendo as vias respiratórias e os pulmões Sistema Respiratório http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYmUAD/sistema-respiratorio 4 Divisão: Porção de condução Porção de respiração Divisão http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYmUAD/sistema-respiratorio Didatica e funcionalmente, o sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: Porção de condução Porção de respiração 5 Sistema Respiratório http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYmUAD/sistema-respiratorio Porção de condução Órgão tubulares que conduzem ar do ambiente para os pulmões e dos pulmões para o ambiente Nariz Cavidade nasal Faringe Laringe Traquéia Brônquios À porção de condução pertencem órgãos tubulares cuja função é a de levar o ar inspirado até a porção respiratória representada pelos pulmões e conduzir destes o gás carbônico. Assim, a porção de condução é representada por: Nariz Cavidade nasal Faringe Laringe Traquéia Brônquios 6 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAejBYAL/copia-anatomia-sistema-respiratorio-ii Raiz Base Nariz Visível no plano mediano da face Ser humano – forma de pirâmide Septo nasal http://www.coloratutto.it/disegni_corpo_umano/immagini/16.jpg O nariz é visível externamente no plano mediano da face e no homem, possui a forma de uma pirâmide triangular, em que a extremidade superior corresponde ao vértice da pirâmide, sendo denominada raiz e a extremidade inferior, base Na base, encontram-se duas aberturas em fenda, as narinas, que comunicam o meio externo com a cavidade nasal e que são separadas uma da outra por um septo. O ponto mais projetando anteriormente, da base do nariz, recebe o nome de ápice e entre ele e a raiz, estende-se o dorso do nariz, cujo perfil é variável 7 Nariz http://bjorl.elsevier.es/pt/morphometric-analysis-nasal-shapes-angles/articulo/X1808868614517006/ 8 Nariz Esqueleto do nariz – osteocartilagíneo: Ossos nasais e porções das maxilas Cartilagens nasais O esqueleto do nariz é osteocartilagíneo, isto é, além dos ossos nasais e das porções das duas maxilas, fazem parte do esqueleto do nariz várias cartilagens nasais. 9 Nariz Abertura piriforme Em crânios preparados, as cartilagens são destruídas durante o processo, ficando conservadas apenas as partes ósseas que delimitam a abertura piriforme 10 Cavidade Nasal Região importante Processamento do ar inspirado (aquecimento, umidificação e depuração) A cavidade nasal é uma região extremamente importante na respiração, pois nessa área (juntamente com os seios paranasais) ocorre o processamento do ar inspirado (aquecimento, umidificação e depuração). 11 Cavidade Nasal – Localização Inferiormente - cavidade oral (entre elas - palato) Súpero-anteriormente - seio frontal e fossa anterior do crânio Súpero-posteriormente - seio esfenoidal Lateralmente - seios etmoidais e maxilares A cavidade nasal ocupa o centro de um círculo cavitário importante, situando-se: Superiormente à cavidade oral, dela separando-se pelo palato, que forma o teto da cavidade oral Inferiormente ao seio frontal e a fossa anterior do crânio Anteriormente ao seio esfenoidal Entre os seios maxilares e etmoidais 12 Cavidade Nasal – Comunicações Meio externo – narinas Porção nasal da faringe – cóanos (limite entre cavidade nasal e porção nasal da faringe) A cavidade nasal comunica-se com o meio externo através das narinas, situadas anteriormente e com a porção nasal da faringe, posteriormente através dos cóanos, que marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da faringe 13 Cavidade Nasal – Divisão Dividida em metades direita e esquerda pelo septo nasal A cavidade nasal é dividida em metades direita e esquerda pelo septo nasal O septo nasal apresenta-se quase sempre desviado para a direita ou para a esquerda e grandes desvios podem dificultar a respiração, exigindo correção cirúrgica. 14 Cavidade Nasal – Osso etmóide A e B – Massas laterais – células pneumáticas (labirintos etmoidais) C - Lâmina cribiforme - une as massas laterais, possui aberturas para passagem de fibras do n. olfatório D - Lâmina perpendicular – contribui para a formação do septo nasal E e F – Conchas nasais superior e média - lâminas ósseas recurvadas que projetam-se na cavidade nasal E F 15 Cavidade Nasal – Septo Nasal Cartilagem do septo nasal Lâmina perpendicular do osso etmóide Osso vômer O septo nasal é constituído por partes cartilagínea, a cartilagem do septo nasal e parte óssea, a lâmina perpendicular do osso etmóide e o osso vômer 16 Cavidade Nasal – Parede Lateral Concha nasal superior Concha nasal média Concha nasal inferior Osso etmóide É possível identificar na parede lateral da cavidade nasal, projetando-se para a mesma: As conchas nasais superior, média e inferior, sendo que a superior e média são projeções do osso etmóide e a conha inferior um osso separado. 17 Cavidade Nasal – Parede Lateral Conchas nasais: Recobertas por mucosa (aumentam a superfície de mucosa, que umidece e aquece o ar inspirado) Delimitam espaços – meatos Meato superior Meato médio Meato inferior Essas conchas são recobertas por mucosas e delimitam espaços, os meatos superior (entre as conhas superior e média), médio (entre as conhas média e inferior) e inferior, abaixo da concha inferior. As cochas nasais aumentam a superfície de mucosa, pois é ela que umidece e aquece o ar inspirado, condicionando-o para que seja melhor aproveitado na hematose que se dá no nível dos pulmoes 18 Cavidade Nasal Meato inferior – desembocadura do ducto nasalacrimal – drena secreção lacrimal para a cavidade nasal) Os seios paranasais desembocam nesses meatos e, no meato inferior, encontra-se a abertura do ducto nasolacrimal, responsável pela drenagem da secreção lacrimal em direção às cavidades nasais. 19 Cavidade Nasal – Divisão Vestíbulo nasal Região respiratória Região olfatória O vestíbulo segue-se imediatamente às narinas, compreendendo uma pequena dilatação revestida de pele e contendo pêlos, denominados vibrissas 20 Cavidade Nasal – Divisão Vestíbulo: Segue-se às narinas Pequena dilatação revestida de pele e contendo pêlos (vibrissas) http://nosesp.hawkelibrary.com/albums/album12/21_G.sized.jpg O vestíbulo segue-se imediatamente às narinas, compreendendo uma pequena dilatação revestida de pele e contendo pêlos, denominados vibrissas 21 Cavidade Nasal – Divisão Regiões olfatória e respiratória: recobertaspor mucosa Região respiratória - reduzida no ser humano (1/3 superior do septo nasal e concha nasal superior) Região olfatória Região respiratória Ao vestíbulo seguem-se as regiões respiratória e olfatória, recobertas por mucosa A região olfatória, no homem é bastante reduzida, restringindo-se à concha nasal superior e 1/3 superior do septo nasal 22 Cavidade Nasal Inervação – da cavidade nasal partem fibras que atravessam a lâmina cribiforme e constituem o nervo olfatório https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Head_olfactory_nerve.jpg Dessa região partem as fibras que em conjunto, constituem o nervo olfatório e que atravessam as aberturas da lâmina cribiforme do osso etmóide A mucosa da cavidade nasal é extremamente vascularizada, particularmente na porção anterior do septo nasal, que frequentemente é sede de hemorragias (epistaxe). A vascularização abundante, além de aquecer o ar inspirado, tem grande poder de absorção, o que é aproveitado para administração, por via nasal de substância medicamentosas. 23 Cavidade Nasal Vascularização: Abundante Aquecimento do ar inspirado Alto poder de absorção – medicamentos via nasal Hemorragia – epistaxe Dessa região partem as fibras que em conjunto, constituem o nervo olfatório e que atravessam as aberturas da lâmina cribiforme do osso etmóide A mucosa da cavidade nasal é extremamente vascularizada, particularmente na porção anterior do septo nasal, que frequentemente é sede de hemorragias (epistaxe). A vascularização abundante, além de aquecer o ar inspirado, tem grande poder de absorção, o que é aproveitado para administração, por via nasal de substância medicamentosas. 24 Seios Paranasais Cavidades que auxiliam no processamento do ar inspirado (são revestidos de mucosa): Seios: frontal, maxilar, esfenóide e etmóide Alguns ossos do crânio, entre eles o frontal, a maxila, o esfenóide e o etmóide, apresentam cavidades denominadas seios paranasais, que auxiliam no processamento do ar inspirado. 25 Seios Paranasais Seios paranasais se comunicam com a cavidade nasal: Seio esfenoidal – desemboca acima da concha nasal superior Seios etmoidais - desembocam nos meatos superior e médio Seios frontal e maxilar – desemboca no meato médio Os seis paranasais se comunicam com a cavidade nasal, sendo como ela, revestida por mucosa respiratória 26 Faringe Tubo muscular associado aos sistemas respiratório e digestório Posterior às cavidades nasal, oral e laríngea Partes: Nasal Oral Laríngea A faringe é um tubo muscular associado aos sistemas respiratório e digestório Localizada posteriormente à cavidade nasal, oral e à laringe Identificando- se dessa forma as partes: Nasal - superior - se comunica com a cavidade nasal através das coanas Oral - média - se comunica com a cavidade oral propriamente dita por uma abertura denominada istmo das fauces Laríngea – inferior - situada posteriormente à laringe e continuada pelo esôfago. 27 Faringe Parte nasal: Superior Comunica-se com a cavidade nasal pelos cóanos Nasal - superior - se comunica com a cavidade nasal através dos cóanos 28 Faringe Parte oral: Média Comunica-se com a cavidade oral pelo istmo das fauces Oral - média - se comunica com a cavidade oral propriamente dita por uma abertura denominada istmo das fauces 29 Faringe Parte laríngea: Inferior Situada posteriormente à laringe e continuada pelo esôfago Laríngea – inferior - situada posteriormente à laringe e continuada pelo esôfago. 30 Faringe Não existem limites precisos entre suas 3 partes Canal comum para ar e alimento Vias seguidas pelo alimento e ar se cruzam Não existem limites precisos entre as três partes da faringe. Trata-se de um canal que é comum para a passagem do alimento ingerido e do ar. No seu trajeto, as vias seguidas pelo bolo alimentar e pela corrente aérea se cruzam 31 Faringe Óstio faríngeo da tuba auditiva (abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva) Tóro tubário (limita superiormente o óstio – cartilagem da tuba revesttida de mucosa) Na parede lateral da parte nasal da faringe apresenta-se o óstio faríngico da tuba auditiva, abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva nessa porção da faringe A tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica da orelha média, situada no osso temporal, desse modo, permite equlibrar as pressões do ar externo e daquele contido na cavidade timpânica Essa comunicação explica como infecções da faringe podem se propagar à orelha média O óstio faríngico da tuba auditiva está limitado superiormente por uma elevação em forma de meia lua denominada toro tubário, produzida pela cartilagem da tuba revestida por mucosa . 32 Faringe Óstio faríngeo da tuba auditiva: Abertura em fenda - desembocadura da tuba auditiva na faringe Limitado superiormente pelo toro tubário – cartilagem da tuba revestida por mucosa Na parede lateral da parte nasal da faringe apresenta-se o óstio faríngico da tuba auditiva, abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva nessa porção da faringe A tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica da orelha média, situada no osso temporal, desse modo, permite equlibrar as pressões do ar externo e daquele contido na cavidade timpânica Essa comunicação explica como infecções da faringe podem se propagar à orelha média O óstio faríngico da tuba auditiva está limitado superiormente por uma elevação em forma de meia lua denominada toro tubário, produzida pela cartilagem da tuba revestida por mucosa . 33 Faringe Tuba auditiva – comunica faringe com a cavidade timpânica: Permite equilibrar a pressão externa com a da cavidade timpânica Permite que infecções da faringe atinjam a orelha média Na parede lateral da parte nasal da faringe apresenta-se o óstio faríngico da tuba auditiva, abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva nessa porção da faringe A tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica da orelha média, situada no osso temporal, desse modo, permite equlibrar as pressões do ar externo e daquele contido na cavidade timpânica Essa comunicação explica como infecções da faringe podem se propagar à orelha média O óstio faríngico da tuba auditiva está limitado superiormente por uma elevação em forma de meia lua denominada toro tubário, produzida pela cartilagem da tuba revestida por mucosa . 34 Laringe Órgão tubular Localização: Plano mediano e anterior do pescoço Anterior à faringe e continuado pela traquéia Funções: via aerífera, fonação A laringe é um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço, que faz parte da via aérea, agindo ainda na fonação Coloca-se anteriormente à faringe e continua-se diretamente pela traquéia 35 Esqueleto da Laringe Esqueleto cartilagíneo Cartilagens: Tireóidea Cricóidea Aritenóideas Corniculadas Epiglote A laringe apresenta um esqueleto cartilaginoso que é mostrado nas figuras em vista anterior e posterior 36 Cartilagem Tireóidea Ímpar Maior das cartilagens da laringe Formada por duas lâminas unidas anteriormente em "V” A cartilagem tireóidea é a maior das cartilagens da laringe Ela é constituída por duas lâminas que se unem anteriormente em V 37 Cartilagem Cricóidea Ímpar Forma de anel de sinete Situada inferiormente à cartilagem tireóidea A cartilagem cricóidea é ímpar e tem a forma de um anel de sinete, situando-se inferiormente à cartilagem tireóidea 38 Cartilagem Aritenóidea Par Forma de pirâmide triangular Ápice superior Base articula-se com a cartilagem cricóidea A cartilagem aritenóidea, uma de cada lado, semelhante a uma pirâmide triagular, de ápice superior e cuja base articula-se com a cartilagem cricóidea 39 Cartilagem Corniculada Par Localizada acima da cartilagem aritenóide 40 CartilagemEpiglótica Ímpar Fina e em forma de folha Situada posteriormente à cartilagem tireóide e anteriormente à raiz da língua A cartilagem epiglótica é ímpar e mediana, é fina e lembra uma folha peciolada, situando-se, posteriormente à cartilagem tireóide e anteriormente à raiz da língua 41 Cavidade da Laringe Ventrículo da laringe Prega vestibular Prega vocal Vestíbulo Quando se examina a superfície interna da laringe cortada sagitalmente, pode-se observar: Uma fenda ântero-posterior que leva a uma invaginação – o ventrículo da laringe. Esta fenda está delimitada por duas pregas: uma superior – prega vestibular e outra inferior, a prega vocal A porção da cavidade da laringe situada acima da prega vestibular é o vestíbulo, que se estende até o orifício de entrada da laringe, o ádito da laringe A região compreendida entre as pregas vestibular e vocal, de cada lado, é a glote e a situada abaixo das pregas vocais, a cavidade infra-glótica, que se continua com a cavidade da traquéia 42 Cavidade da Laringe Glote – entre as pregas vestibular e vocal de cada lado Cavidade infra-glótica Quando se examina a superfície interna da laringe cortada sagitalmente, pode-se observar: Uma fenda ântero-posterior que leva a uma invaginação – o ventrículo da laringe. Esta fenda está delimitada por duas pregas: uma superior – prega vestibular e outra inferior, a prega vocal A porção da cavidade da laringe situada acima da prega vocal é o vestíbulo, que se estende até o orifício de entrada da laringe, o ádito da laringe A região compreendida entre as pregas vestibular e vocal, de cada lado, é a glote e a situada abaixo das pregas vocais, a cavidade infra-glótica, que se continua com a cavidade da traquéia 43 Edema de Glote http://image.slidesharecdn.com/dispnia2014-140524153636-phpapp02/95/dispnia-2014-19-638.jpg?cb=1400945863 44 Pregas da Laringe Pregas vocais – constituídas pelo ligamento e músculo vocais revestidos de mucosa Pregas vestibulares – função protetora As pregas vocais são constituídas pelo ligamento e músculo vocais revestidos por mucosa. Em condições normais, as pregas vestibulares não tomam parte da fonação, elas tem função protetota 45 Para produção do som, os músculos intrínsecos da laringe movimentam as cordas vocais Som Laríngeo Para que se produza o som laríngeo, no nível das pregas vocais a laringe possui numerosos músculos denominados genericamente de músculos instrínsecos da laringe Esses músculos podem aduzir ou abduzir as pregas vocais , provocar tensão ou relaxamento das mesmas 46 Traquéia Segue-se à laringe Cilindróide À laringe, segue-se a traquéia, estrutura cilindróide 47 Traquéia Constutuída por anéis cartilagíneos incompletos sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos anulares Parte posterior – musculatura lisa (m. traqueal) constituída por uma série de anéis cartilaginosos incompletos, (forma de C), sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos anulares A parte posterior, desprovida de cartilagem, constitui a parede membranácea da traquéia, que apresenta musculatura lisa, o m. traqueal As cartilagens da traquéia (cartilagens traqueais), proporcionam rigidez suficiente para impedí- la de entrar em colápso e ao memso tempo, por serem unidas por tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e flexibilidade da estrutura que se desloca durante a respiração e com os movimentos da laringe Embora seja um tubo mediano, a traquéia sofre um ligeiro desvio para a direita próximo à sua extremidade inferior, antes de se dividir nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se dirigem para os pulmões. 48 Traquéia Cartilagens – rigidez que impede colápso Ligamentos anulares e m. traqueal – mobilidade e flexibilidade As cartilagens da traquéia (cartilagens traqueais), proporcionam rigidez suficiente para impedí- la de entrar em colápso e ao memso tempo, por serem unidas por tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e flexibilidade da estrutura que se desloca durante a respiração e com os movimentos da laringe Embora seja um tubo mediano, a traquéia sofre um ligeiro desvio para a direita próximo à sua extremidade inferior, antes de se dividir nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se dirigem para os pulmões. 49 Traquéia Sofre um ligeiro desvio para a direita na extermidade inferior, antes de se dividir nos brônquios principais As cartilagens da traquéia (cartilagens traqueais), proporcionam rigidez suficiente para impedí- la de entrar em colápso e ao memso tempo, por serem unidas por tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e flexibilidade da estrutura que se desloca durante a respiração e com os movimentos da laringe Embora seja um tubo mediano, a traquéia sofre um ligeiro desvio para a direita próximo à sua extremidade inferior, antes de se dividir nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se dirigem para os pulmões. 50 Brônquios Brônquios principais (primeira ordem): Estutura semelhante à da traquéia Originam os brônquios lobares (segunda ordem) Bronquios lobares: Ventilam os lobos pulmonares Originam os brônquios segmentares (terceira ordem) – se dirigem aos segmentos broncopulmonares Os brônquios principais apresentam estrutura muito semelhante à da traquéia e são também denominados brônquios de primeira ordem Cada brônquio principal dá origem aos brônquios lobares ou de segunda ordem, que ventilam os lobos pulmonares. Estes por sua vez, se dividem em brônquios segmentares ou de terceira ordem, que se destinam aos segmentos broncopulmonares 51 Brônquios Brônquios segmentares – sofrem suscessivas subdivisões e terminam nos alvéolos (onde ocorrem as trocas gasosas) Os brônquios segmentares sofrem sucessivas subdivisões antes de terminar nos alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas 52 Árvore Bronquial As ramificações são conhecidas em conjunto, como árvore bronquial 53 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-35862000000100005#quadro1 Pulmões Órgãos principais da respiração Captam O2 e desprendem CO2 Os pulmões direito e esquerdo, são os órgãos principais da respiração, que captam o oxigênio inalado, proveniente do ar atmosférico e desprendem dióxido de carbono. 56 Pulmões - Localização Os pulmões estão contidos na cavidade torácica 57 Pulmões - Mediastino Região mediana entre os pulmões Ocupada por: coração, grandes vasos da base e seus ramos proximais, esôfago, parte da traquéia, brônquios principais, vasos e nervos Entre os pulmões há uma região mediana denominada mediastino, ocupada pelo coração, grandes vasos e alguns de seus ramos proximais, pelo esôfago, parte da traquéia, brônquios principais, além de nervos e vasos linfáticos 58 Pleura Saco seroso completamente fechando que envolve cada pulmão Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a pleura, que apresenta dois folhetos, a pleura visceral, que reveste a superfície do pulmão e a pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax Entre as pleuras parietal e visceral, há um espaço em forma de fenda, a cavidade pleural, contendo uma película de líquido de espessura capilar, o líquido pleural Essa película líquida permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações de volume do pulmão durante os movimentos respiratórios 59 Pleura Pleura visceral - reveste a superfície pulmonar Pleura parietal – recobre a face interna do tórax Cavidade pleural - espaço entre as pleuras contendo o líquido pleural Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a pleura, que apresenta dois folhetos, a pleura visceral, que reveste a superfície do pulmão e a pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax Entre as pleuras parietal e visceral, há um espaço em forma de fenda, a cavidade pleural, contendo uma película de líquido de espessura capilar, o líquido pleural Essa películalíquida permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações de volume do pulmão durante os movimentos respiratórios 60 Pleura Líquido pleural: Permite o deslizamento dos folhetos da pleura entre si, durante as variações de volume do pulmão Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a pleura, que apresenta dois folhetos, a pleura visceral, que reveste a superfície do pulmão e a pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax Entre as pleuras parietal e visceral, há um espaço em forma de fenda, a cavidade pleural, contendo uma película de líquido de espessura capilar, o líquido pleural Essa película líquida permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações de volume do pulmão durante os movimentos respiratórios 61 Pulmões – Forma e Partes Forma cônica Partes: Ápice – superior Base ou face diafragmática Faces costal e mediastinal Os pulmões possuem forma cônica e apresentam um ápice (superior), uma base (inferior), duas faces (uma costal, em relação às costelas e uma mediastinal, voltada para o mediastino) A base encontra-se apoiada no diafragma, músculo que separa, intrenamente, o tórax do abdome e por esta razão, ela é conhecida também com face diafragmática, 62 Pulmões – Lobos Pulmão esquerdo Pulmão direito Lobo superior Lobo inferior Fissura oblíqua Lobo superior Lobo inferior Lobo médio Fissura horizontal Fissura oblíqua Os pulmões se subdividem em lobos, cujo número, embora possa existir variações, é de 3 para o direito e 2 para o esquerdo. No pulmão direito, os lobos são- superior, médio e inferior, separados entre si por fendas profundas, as fissuras– oblíqua e horizontal Já no pulmão esquerdo, os lobos são os superior e inferior e há apenas uma fissura, a oblíqua 63 Pulmões – Segmentos Cada lobo é dividido em segmentos broncopulmonares (maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio segmentar específico) Os lobos pulmonares são divididos em segmentos broncopulmonares, considerados as maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico que se origina diretamente do brônquio lobar Assim, um mesmo lobo apresenta vários segmentos broncopulmonares, cada um deles suprido por um brônquio segmentar específico (de terceira ordem) que tem origem de um brônquio lobar ou de segunda ordem) 64 Pulmões – Hilo e Raiz Hilo: Fenda em forma de requete localizada na face mediastinal Local por onde entram e saem os brônquios, vasos e nervos (raiz do pulmão ou pedículo pulmonar) Na face mediastinal, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em forma de raquete, o hilo do pulmão, pelo qual entram e saem os brônquios, vasos e nervos pulmonares, que constituem a raiz do pulmão 65 Pulmões – Raiz Na face mediastinal, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em forma de raquete, o hilo do pulmão, pelo qual entram e saem os brônquios, vasos e nervos pulmonares, que constituem a raiz do pulmão 66 Acúmulo excessivo de líquido na cavidade pleural Pulmões – Derrame Pleural Pneumotórax Pneumotórax Entubação Orotraqueal http://files.mmintensivecare.webnode.pt/200000000-98fa19941a/cuff.jpg http://www.viaaereadificil.com.br/tecnicas_int/int_traq_img/int9.jpg Traqueostomia https://massoterapiataichi.files.wordpress.com/2014/09/cc3a1nula-traqueal.jpg?w=475 71 Drenagem do derrame pleural Toracocentese Pneumotórax - Drenagem
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