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caso concreto 1

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Não. 
 
O Código Penal em seu art. 312 diz: ”Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor 
ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, 
ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.” Esta é a descrição do crime de peculato. Pela 
definição do Código, somente o funcionário público pode cometer este crime, via de regra. 
Mas existe uma hipótese em que uma pessoa que não ocupe tal função pode praticar este 
delito: se esta pessoa praticar o crime em concurso com um funcionário público. 
 
O concurso de agentes ou pessoas acontece quando dois ou mais agentes (pessoas) praticam 
em conjunto a conduta criminosa. A Teoria Monista (também chamada de Unitária) diz que: 
”todos aqueles que colaboram para a prática de um crime respondem por esse mesmo crime.” 
Esta teoria foi adotada pelo Instituto Repressor. Sendo assim, já que Carlos é um funcionário 
público e praticou o peculato em conjunto com o Sérgio, que não é funcionário público, 
ambos respondem pelo mesmo crime, afinal, não pode se esquecer de que um dos requisitos 
para que haja o concurso é a unidade do crime, ou seja, devemos estar diante da prática de 
um único crime. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016 ? CESPE) 
 
a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha 
conhecimento. 
 
b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a coautoria 
de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime. 
 
c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis. 
 
d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a 
pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. (X) 
 
e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será 
aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de não ter 
sido previsível o resultado mais grave. 
 
2) Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil ? PA/ 2016) 
 
a) adota-se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima. 
 
b) o auxílio material é ato de participaçao em sentido estrito, ao passo em que a instigação é 
conduta de autor. 
 
c) assume a condição de participe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a teoria 
subjetiva. 
 
d) não há participação culposa em crime doloso. (X) 
e) na teoria do domínio do fato, participa é a figura central do acontecer típico. 
 
	Não.
	QUESTÕES OBJETIVAS
	d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. (X)
	d) não há participação culposa em crime doloso. (X)

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