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Cálculo do Espaço das UPE′s MÉTODOS PARA CALCULAR ESPAÇO 1.Cálculo elementar - baseado na medição de cada móvel e equipamento. 2.Estimativa visual- usa modelos para representar equipamentos e móveis. 3.Padrões de espaço – é comum em layouts de escritório. Cada departamento recebe espaço com base no número e nas posições de pessoas que trabalham 4.Proporção – o espaço vem do cálculo de outro espaço. Ex. corredores são uma proporção do espaço de produção 5.Projeção de razão – usa tendências históricas para projetar o novo espaço. Calcular espaço � Método de Guerchet: � Este método considera que a área total é a soma de três componentes : superfície estática, superfície de utilização ou gravitação e superfície de circulação. � St = Se + Sg + Sc � Superfície estática (Se): � É a área efetivamente ocupada pelo equipamento ou bancada de trabalho � Superfície de gravitação (Sg): � É a área para circulação do operador junto à máquina, incluindo áreas de matérias-primas e peças em processamento junto ao equipamento ou posto de trabalho Sg = Se . N � N = número de lados utilizados pelo equipamento ou bancada Calcular espaço � Superfície de circulação (Sc): � É a área necessária para acesso ao centro de trabalho e para manutenção preventiva e corretiva Sc = k (Sg + Se) K é o fator do tipo e da finalidade da instalação Método de Guerchet Exemplo: Calcular a área mínima de produção requerida para uma oficina de manutenção que pretende instalar os seguintes equipamentos: Dois tornos mecânicos. Uma fresadora. Duas furadeiras. Uma retificadora. Três esmeris de pedestal. Uma cabina de solda. Dimensionamento da Área de Produção � área efetiva por equipamento(superfície estática). � área de gravitação(superfície gravitacional). Se Se Sg Sg Cálculo da Área de gravitação (superfície gravitacional): Sg = Se . N Cálculo da Área de Evolução (área de circulação): Sc = (Se + Sg) . K Cálculo da Área Mínima (superfície de ocupação): St = Se + Sg + Sc Dimensionamento da Área de Produção Cálculo da Área de Gravitação(superfície gravitacional) Sg = (Se x N) Sg = (14,6 x 12) = 25,3 m ARRUMAR Da tabela adota-se K = 2,5 Se= 14,6 m Sg= 25,3 m Cálculo da Área de Evolução(superfície de circulação) Sc = (14,6 + 25,3) . 2,5 = 99,75 m² Cálculo da Área Mínima(superficie de ocupação): St = Se+ Sg + Sc St = 14,6 + 25,3 + 99,75 = 139,65 ≈ 140 m² ² ² ² Calcular espaço Outros aspectos a serem considerados: � Considerar os diferentes pontos em que podem ocorrer serviços de manutenção e os espaços necessários para remoção de componentes do equipamento � Entre máquinas, instalações ou pilhas de materiais deverá haver uma passagem livre de no mínimo 80 cm ou 1,30 m quando se tratar de partes móveis Calcular espaço Outros aspectos a serem considerados: Estimativa de largura dos corredores (fluxo em um só sentido) � Considerar largura do maior meio de transporte, mais folgas de 30 cm de cada lado Tipo de fluxo Largura (m) Tratores 3,7 m Empilhadeiras 3 ton 3,4 m Empilhadeiras 2 ton 3,1 m Empilhadeiras 1 ton 2,7 m Pessoas com portas abrindo de um lado do corredor 1,8 m Pessoas com portas abrindo dos dois lados do corredor 2,4 m Dimensionamento de n. de máquinas � F = SQ / EHR �F = número de máquinas necessárias por turno �S = tempo padrão (minutos) por unidade produzida �Q = número de unidades produzidas por turno �E = desempenho real, expresso como % do tempo padrão �H = tempo disponível (minutos) por máquina �R = confiabilidade da máquina, expresso como % up time, tempo de máquina ligada Dimensionamento de n. de máquinas A quantidade de máquinas também é função: � Do número de turnos que a máquina trabalha � Dos tempos de setup � Da existência de Manutenção Produtiva Total (MPT) � Do tipo de layout (células ou linha dedicadas a famílias de produtos podem requerer mais máquinas) � Grau de flexibilidade �Clientes podem requerer pequenos de lotes de diferentes produtos entregues com alta frequência (capacidade extra) Exemplo de dimensionamento de máquinas Uma peça usinada tem um tempo padrão de máquina de 2,8 min por parte em um torno. Durante um turno de 8h, devem ser produzidas 200 unidades. Dos 480 min disponíveis, o torno estará operacional em 80% do tempo. Durante o tempo operacional, peças são produzidas a uma taxa de 95% da taxa padrão. Quantos tornos são necessários? Exemplo de dimensionamneto de máquinas S = 2,8 min por parte Q = 200 un por turno H = 480 min por turno E = 0,95 R = 0,80 F = 2,8.(200) / 0,95.(480).(0,80) = 1,535 máquinas por turno Estimativas de refugo � Para produzir a quantidade requerida de um produto, o número de unidades programadas deve corresponder a previsão de vendas acrescida de um volume de refugo �A capacidade do sistema produtivo deve ser planejada para a produção de refugo Ik = Ok / (1 –Pk) �Ik = entradas na operação k �Ok = saída desejada de partes boas da operação k �Pk = % de refugo produzido na operação k Refugo: exemplo �Um produto tem uma estimativa de vendas de 97.000 unidades e requer três passos de processamento (P1, P2 e P3) �As estimativas de refugo são P1 = 0,04; P2 = 0,01; P3 = 0,03. A estimativa de vendas corresponde ao output requerido do passo 3 � Qual a quantidade necessária de produção em cada passo do processamento?? I3 = 97.000 / (1 - 0,03) = 100.000 Refugo: exemplo �A saída (outputs) de bons componentes da operação 2 (Q2) corresponde às entradas (inputs) para a operação 3 �Em consequência, o número de componentes para iniciar na operação 2 (I2) é: I2 = 100.000 / (1-0,01) = 101.010 �De modo similar, as entradas na operação 1 são: I1 = 101.010 / (1-0,04) = 105.219 Refugo: exemplo � Resumo dos requisitos de produção: Operação Quantidade de produção programada Número esperado de unidades boas produzidas P1 105.219 101.010 P2 101.010 100.000 P3 100.000 97.000 Arranjos longos e magros ou curtos e gordos? �Longo ou curto se referem ao número de estágios �Gordo ou magro se referem à quantidade de trabalho alocado a cada estágio Vantagens do arranjo longo-magro �Requisito de material mais moderado �Se um equipamento especial é necessário em um elemento de trabalho, apenas uma unidade do equipamento precisa ser comprada �Nos arranjos curtos-gordos, cada estágio precisaria de um equipamento �Operação mais eficiente �Se cada pessoa faz apenas uma pequena parte do trabalho, ela passa menos tempo em atividades não produtivas, como apanhar ferramentas e materiais �Fluxo controlado de materiais e clientes Vantagens do arranjo curto-gordo �Maior flexibilidade de mix �Cada estágio ou linha pode se especializar em modelos de produtos diferentes �Maior flexibilidade de volume �Estágios podem simplesmente ser formados ou eliminados quando os volumes variam �Nos arranjos longos-magros, há necessidade de rebalanceamento cada vez que os tempos mudam �Maior robustez �Se um estágio pára ou quebra, os demais não são afetados � Trabalho menos monótono Forma do arranjo físico Dificulta macro- layout Macro-layout mais fácil Forma do arranjo físico Permite armazenamento nos dois lados da linha Interfere no fluxo Problemas de espaço em caso de necessidade de aumentar número de estágios Difícil levar o material para dentro do U Pouco espaço de armazenagem na linha Permite maior armazenagem na linha Menos flexível Layout em U Forma do arranjo Vantagens dos formatos em U ou serpentina�Menos interferência nas áreas de circulação �Facilidade para trabalho em grupo �Facilita retornar trabalho defeituoso para retrabalho em uma estação anterior �Facilita o balanceamento de mão-de-obra: uma pessoa trabalha em várias estações sem caminhar muito �Da posição central do U, o manuseio de material pode ser feito convenientemente Exemplo de layout de célula Padrões de fluxo: layout por produto Operadores multifuncionais Operadores multifuncionais Padrões de fluxo: layout por processo Pouco ou nenhum fluxo dentro dos departamentos Fluxos tipicamente ocorrem entre estações de trabalho e corredores 04.05 – Selecionar a melhor opção � Na medida em que o processo evolui, o líder da equipe de projeto deve ir eliminando as alternativas de layout menos atraentes � Escolher entre 2 a 5 opções de layout �Ferramentas utilizadas para seleção: � Estimativa de custos simplificadas � Simulação física ou computacional (para casos complexos, difíceis de modificar; não capta benefícios qualitativos) � Análise fatorial ponderada BIBLIOGRAFIA � Transparências - Engenharia de Produção e Transportes - ttp://www.producao.ufrgs.br/disciplinas.asp?cod_turma=393 � LEE, Q. Projeto de Instalações e do Local de Trabalho. São Paulo: IMAM, 1. ed., 1998, 229 p. � MUTHER, R.; WHEELER, J.D. Planejamento Sistemático e Simplificado de Layout. São Paulo: IMAM, 1.ed., 2000, 46 p. � MUTHER, R. Planejamento do Layout: sistema SLP. São Paulo: Edgard Blucher, 1978. � Richard Muther & Associates - http://www.hpcinc.com/rma.html
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