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“GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 1- Conceitos e Objetivos CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Com o mundo globalizado e a competitividade cada vez mais acirrada , o estudo da Cadeia de Suprimentos , passou a ser fator preponderante para as empresas modernas. Podemos afirmar que os três elementos mais importantes na cadeia de suprimentos são : • Transporte • Armazenagem • Estoque CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A Logística , anteriormente , limitava-se a entrega de mercadorias onde o cliente determinava. Com o passar do tempo esses conceitos foram se alterando em função da exigibilidade cada vez maior da demanda e da concorrência. Pode-se conceituar a Logística em quatro etapas distintas que foram evoluindo ao longo dos anos. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Fase 1 -Nos idos do início do século XX , a produção era eminentemente agrária e a Logística tratava de transportar e distribuir esses produtos agrícolas. Fase 2 - A partir da década de 1940 , o advento da 2ª guerra mundial , trouxe a necessidade da locomoção e ressuprimento de veículos , pessoas , alimentos , novas construções e aí a Logística recebeu uma configuração que se dividia em dois segmentos : Distribuição física e suprimentos. Fase 3 - Após o fim da 2ª guerra mundial , a Logística entra em outra fase a que denominou-se Fase da Integração Interna que preocupava-se então com o gerenciamento de transportes , suprimentos , gestão de estoques, armazenagem e suas atividades CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Fase 4 – A partir da década de 1970 , a produção industrial torna-se bem mais complexa em virtude das novas exigências da demanda , a produção em massa passa a ser uma realidade e aí a introdução da TI torna-se fundamental para o sucesso dos processos Logísticos Mais adiante vemos então que as empresas entendem a necessidade da integração e o que hoje verificamos como Cadeia de Suprimentos , que deixou de ter apenas o contexto interno da empresa voltando-se também para os fornecedores e clientes. Assim temos então a fase da integração com o conceito e entendimento que todos os processos e elementos da Cadeia de Suprimentos são interligados CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Na fase de integração , que passamos a chamar de Cadeia de Suprimentos , algumas preocupações a partir da década de 1990 passaram a fazer parte do estudo da Cadeia Logística , como : • Impactos gerados ao meio ambiente • Parcerias e terceirizações • Postergação / customização • Foco na demanda ( nível de serviço) • Custos • Desenvolvimento contínuo da Cadeia CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Atualmente , em razão da forte concorrência em virtude principalmente da globalização, as empresas modernas devem buscar diferenciais que as projete no mercado. É necessário que as empresas aumentem seu nível de serviço continuamente , oferecendo produtos e serviços de altíssima qualidade , flexibilizando suas ações , respeitando sistematicamente as necessidades dos clientes , assim trazendo confiabilidade para que possa fidelizar sua demanda e também aumenta-la. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A Logística pode ser definida como a parte da Cadeia de Suprimentos que gerencia, planeja e controla os fluxos de materiais e informações. Podemos também dizer que a Logística é a união dos quatro elementos básicos da Cadeia de Suprimentos; Aquisição Movimentação Armazenagem Entrega CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A logística auxilia as empresas a aumentar continuamente o nível de serviço ao cliente e a reduzir custos. Isso só é possível através de um gerenciamento correto da Cadeia de Suprimentos , onde todas as ações estão interligadas e daí verifica-se quais as atividades ou processos que estão gerando custos desnecessários, procurando redefini-los ou até eliminando-os. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Aquela visão anterior de que só o “meu setor” me interessa , deve ser abandonada , o olhar deve ser sistêmico , todas as atividades ou processos ao longo da cadeia de suprimentos devem interessar a todos , essa interligação é importante , um elo fraco da cadeia tende a se romper , prejudicando então toda a cadeia. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Os relacionamentos ao longo da cadeia devem ser mútuos e de interdependência , ou seja , deverá ser uma relação de verdadeira parceria. Observando sempre a influência e importância dos elementos externos a empresa , que são , os fornecedores e clientes. Com eles integrados e como parceiros da empresa , a chance de sucesso aumenta substancialmente. “GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 1- Fundamentos da Logística CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A Logística é uma atividade meio e não atividade fim. A Logística é uma atividade de apoio, propiciando auxílio , principalmente , a produção e ao marketing. Os fundamentos da Logística a nível estratégico são : Nível de serviço ao cliente; Redução / Otimização dos custos Conseguir esse equilíbrio não é uma tarefa das mais fáceis , pois quando aumenta-se o nivel de serviço ao cliente , a tendência é que os custos aumentem também. Portanto conseguir operacionalizar os dois fundamentos a nível estratégico, da Logística é imprescindível para o sucesso das empresas modernas. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Podemos notar que alguns processos são comuns a todos os elos da Cadeia de Suprimentos e são esses processos portanto que trazem mais impactos em custos para a Cadeia, são eles : Transportes Armazenagem Estoques Administrar com eficiência e eficácia esses três processos implica em reduções substanciais nos custos logísticos e totais. Esse conjunto de processos podem corresponder a até 45% dos custos das operações logísticas ao longo da Cadeia de Suprimentos. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TRANSPORTE O transporte é a função da Logística que posiciona geograficamente os produtos , portanto o transporte é visto de forma especial pois além de sua importância , é também responsável por uma parcela substancial dos custos na Cadeia de Suprimentos. O modo pelo qual os produtos são transportados agregam uma série de características que podem impactar os clientes ou forçar a empresa a formar estoques. Deve-se também levar em consideração o transporte interno , pois esses muitas vezes acarretam custos indesejáveis as empresas. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ESTOQUES Os estoques são formados pelas empresas em função das incertezas quanto a demanda e/ou quanto ao ressuprimento. Os estoques trazem impactos em custos importantes para a Cadeia de Suprimentos , assim como uma perigosa relação de riscos, além de imobilizar capital da empresa. Esses aspectos são diretamente proporcionais ao tamanho do estoque. Atualmente as empresas buscam ter seus estoques em níveis mínimos possíveis , já que estoque zero é muito difícil para a grande maioria das empresas CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ARMAZENAGEM A armazenagem é também um aspecto bastante importantena Cadeia de Suprimentos, pois envolve diversas atividades logísticas, podendo também gerar custos bem expressivos se mau administrados. Quando nos referimos a armazenagem estamos nos reportando aos espaços físicos , armazéns , onde são guardadas , estocadas , as mercadorias. Existem diversos tipos de armazéns sempre voltados a atender as mercadorias ( estoques) que estão ali guardados, segundo as suas mercadorias . Podemos afirmar que a função precípua de um armazém é a de preservar fisicamente a s mercadorias ali guardadas , mantendo sua qualidade original CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Os canais de distribuição são as formas pelas quais a empresa faz chegar até o seu cliente os seus produtos. O fluxo de distribuição pode conter diversos elementos a que chamamos de intermediários , todos com a função de oferecer aos clientes os produtos dos fabricante. São elementos desse fluxo além dos fabricantes : Distribuidores ( atacadistas ) Representantes Varejistas Consumidor final Quanto maior o nº de participantes do fluxo de distribuição , maior será o custo agregado que será repassado para o preço final do produto. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MANUSEIO Uma outra atividade também bastante constante e por isso relevante nas operações logísticas é o manuseio. O manuseio das mercadorias podem ser influenciados por alguns aspectos como : Embalagem – as embalagens devem dar suporte ao manuseio em função da segurança quanto a danos nos produtos. Equipamento – A movimentação das mercadorias também dependem quanto a segurança e agilidade dos equipamentos que estão sendo utilizados. Produto – As características do produto também vão influenciar no manuseio , como a forma física do produto CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CCCCCC A logística de produção é uma etapa da cadeia de suprimentos onde a Logística apoia principalmente quanto ao ressuprimento de matérias primas , insumos , materiais auxiliares, materiais de embalagem , etc. ... O elo da cadeia de suprimentos a que chamamos de Logística de Suprimentos é o elo intermediário entre o elo de Suprimentos que passa a ser o seu fornecedor interno e o elo de distribuição que passa a ser seu cliente interno. Esse consecução de atividades e processos devem estar bem harmoniosos de forma que não se verifique descontinuidades na Cadeia de Suprimentos vindo a prejudicar o seu fluxo de funcionamento. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Podemos portanto definir as atividades logísticas em três macro processos , dentro da Cadeia de Suprimentos , que são : Logística de Suprimentos ( in bound) Logística de Produção Logística de Distribuição ( out bound) Esses são os três elos da cadeia que devem estar sempre equilibrados para que nenhum deles se rompa. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS È a série de atividades logísticas que tratam de suprir a Cadeia de Suprimentos. Inicia-se nos procedimentos de compras , recebimento , conferência , armazenagem e controle com a finalidade de dar5 apoio ao seu cliente interno que é a Logística de Produção CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO É exatamente o elo da Cadeia de Suprimentos encarregada de após suprida pelo seu fornecedor interno , a Logística de Suprimentos, transformar as matérias primas e outros materiais em produtos finais que são aqueles desejados pelos clientes conforme a definição do marketing. Esses produtos após finalizados e embalados são encaminhados para os seu cliente interno que é a Logística de Distribuição. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO Esse é o último elo interno da Cadeia de Suprimentos , é nesse ambiente que são acolhidos os produtos já finalizados , armazenados para então serem entregues ao cliente. Nesse elo também encontram-se atividades logísticas importantes como : picking , faturamento , expedição , distribuição física, essa última atividade considerada a eficácia da cadeia de suprimentos. “GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 1- Cadeia de suprimentos Identificação e visão integrada dos fatores chaves CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DA DEMANDA Definir a demanda é um aspecto crucial para o sucesso da Cadeia de Suprimentos. Deve ser um dos processos mais bem identificados e entendidos , pois a definição da demanda nos informa o potencial de vendas futuras em relação a quantidade. Essas informações vão alimentar os programas de produção que por sua vez vão exigir materiais para que o produto seja confeccionado para então abastecer os estoques de produtos acabados. Desequilíbrios nesse processo vão acarretar problemas de falta ou sobras nos estoques. Existem diversos métodos que podem ser utilizados para a definição da demanda. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SUPRIMENTOS Um outro aspecto também bastante importante para a Cadeia de Suprimentos é exatamente a questão dos ressuprimentos. Ter um abastecimento regular e exato traz tranquilidade aos gestores que poderão então ordenar seus planos de ação no sentido de transpor toda a cadeia sem intercorrência, chegando com os produtos no cliente da forma como esse esperava. Para que esse abastecimento tenha êxito é necessário que os principais fornecedores da empresa , sejam parceiros , pretende-se com essa parceria formar uma relação ganha x ganha , ou seja, uma relação onde todos vão ser recompensados justamente. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS PRODUÇÃO Este é o elo da cadeia em que as matérias primas e outros materiais serão transformados em um produto final que é o produto projetado para atender o cliente. Nesse ambiente , uma perfeita programação da produção , que vai direcionar o processo produtivo para o que deverá ser produzido e quanto deverá ser produzido. Verificamos que no momento do planejamento serão informações importantes as requeridas na definição da demanda , ou seja , vai alimentar o plano de produção quanto a quantidade a ser produzida de cada item . E o ressuprimento pelos nossos fornecedores externos vão garantir os planos de produção sobre o aspecto da disponibilidade e qualidade dos materiais. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DISTRIBUIÇÃO Esse é o último elo da Cadeia de Suprimento sobre aspecto interno da empresa. Esse processo faz interface direta com os clientes da empresa , podendo ser um distribuidor atacadista) , um representante , um varejista ou o cliente final. A partir dai qualquer erro vai ser refletido diretamente no cliente , por isso , a distribuição física ser considerada a eficácia da Cadeia de Suprimentos , é o resultado final de todas as ações que aconteceram ao longo da Cadeia. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS PROCESSAMENTO DE PEDIDOS Algumas atividades logísticas deverão ser bem administradas para dar suporte ao macro processos logísticos. Uma dessas atividades é o Processamento do Pedido. O processamento do pedido irá gerar o que chamamos de ciclo do pedido. É fácil entender que quanto mais ágil e curto esse ciclo , mais rápido o cliente estará recebendo seu pedido e consequentemente efetuando seu pagamento. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS O ciclo do pedido é composto por alguns elementos como : - Preparação e transmissão do pedido; - Recebimento e entrada do pedido; - Processamento do pedido; - Picking; - Expedição; - Distribuição e entrega; CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS FLUXO DE INFORMAÇÕES Esse fluxo começa pelo cliente que irá informar o que deseja consumir e quanto quer consumir, envolve–se então os fornecedores e as áreas internas da empresa e principalmente a rede de transportes e de instalações da empresa. Todo esse transito de informações necessita de suporte de TI para que haja rapidez e segurança. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS INVENTÁRIOS São também uma atividade crítica dentro da Cadeia de Suprimentos pois vai servir de controle aos estoques , atendendo assim os controles fiscais e financeiros da empresa. Os inventários são contagens físicas que podem ocorrer de diversas formas mas que darão a empresa o que chamamos de saldo físico e que será confrontado com o saldo existente no banco de dados da empresa e que chamamos de saldo contábil. Eles servem portanto para a verificação das informações dos estoques e para corrigir alterações dos planos de estocagem. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Conforme já comentamos anteriormente os transportes podem impactar substancialmente os custos das empresas. A escolha do modal de transporte a ser utilizado é um dos principais requisitos a serem verificados num planejamento de transportes. Escolhido o modal será necessário fazer uma gestão bastante competente , pois os mesmos agregam os aspectos tempo x distância e esses elementos são fundamentais para dimensionar o tempo de entrega ao cliente. TRANSPORTES CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Já entendemos que os armazéns são as instalações físicas onde são guardados os estoques. Os armazéns devem ser apropriados ao tipo de mercadoria que irão receber , ali essas mercadorias serão movimentadas e um lay-out bem definido , prático e funcional , assim como os equipamentos adequados vão fazer com que os produtos tenham sua garantia contra danos. Nos ambientes de armazéns vários cuidados serão necessários , pois os estoques ali guardados , normalmente oferecem riscos que uma boa armazenagem vai eliminar. ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM “ GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 4 – Nível de serviço ao cliente – Marketing e Logística CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS O Marketing e a Logística devem ter uma interface muito grande , pois dessa forma os serviços oferecidos ao cliente serão efetivados. O nível de serviço ao cliente é toda e qualquer ação que uma empresa possa fazer para beneficiar o cliente. É preciso entretanto que o cliente perceba o valor do serviço oferecido CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS O Marketing é o setor responsável por entender , captar o que os clientes desejam e de transformar esses desejos em produtos e ou serviços. Portanto o marketing deve estar orientado para o cliente.. A Logística por sua vez , encarrega-se de viabilizar operacionalmente o que o marketing projetou. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS PRAÇA SERVIÇO AO CLIENTE CUSTO TRANSPORTE CUSTO ESTOQUE CUSTO ESTOCAGEM CUSTO COMPRA CUSTO PROC. PEDIDOS E INFORMAÇÃO PRODUTO PROMOÇÃOPREÇO NÍVEL DE SERVIÇO MENOR CUSTO ESTRUTURA LOGÍSTICA CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CONFLITO MARKETING X LOGÍSTICA Marketing gera ideias abstratas (fatores subjetivos); Logística trata de problemas concretos (estoques, frota, prazos de entrega, etc); Deve-se buscar soluções de consenso, através da análise benefícios x custos. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NÍVEL DE SERVIÇO AO CLIENTE • O quê o cliente realmente deseja? • Como quantificar as preferências dos clientes? • Como definir o nível de serviço correspondente? • Como implementar na empresa? • Como monitorar o nível de serviço na operação (auditoria logística)? CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OBJETIVOS DA LOGÍSTICA • Reduzir o custo global de produtos e serviços; • Gerar integração interna na empresa; • Oferecer preços transparentes ao cliente; • Obter altos giros de estoque; • Estabelecer integração com fornecedores; • Alcançar a qualidade desejada pelo cliente; • Definir e cumprir prazos; • Receber, monitorar e transmitir dados instantâneos e confiáveis CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ATUAL CENÁRIO • Globalização da economia; • Produção em massa, fragmentação e especialização; • Acirramento competitivo: Qualquer redução de custo gera vantagem competitiva; • Just-in-Time praticado no Ocidente; • O Cliente: Exige tarifas baixas, rapidez e zero avarias; • Transnacionais: relocam plantas industriais, em busca de imóveis / mão-de-obra barata e incentivos fiscais. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OBJETIVOS DA LOGÍSTICA • Resposta rápida • Redução da variância • Postergação • Consolidação • Apoio no ciclo de vida CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS FATORES DO NÍVEL DE SERVIÇO - Disponibilidade - Desempenho Operacional - Agilidade - Consistência - Flexibilidade - Confiabilidade “ GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 5 – Tecnologia da Informação CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS O aumento da competitividade global , trouxe consigo a grande desenvolvimento da Tecnologia da informação. Os processos enxutos e sem erros , os grandes estoques , as decisões que devem abranger inúmeras variáveis , não seria possível sem o auxílio incondicional da Tecnologia da informação. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Antes do conceito de integração total pelas empresas , o conceito de cadeia de suprimentos, as gestões baseavam- se em papel , e eram comuns os erros, que até então eram tolerados. Como fazer a integração total dos processos de uma empresa e articulá-los com clientes e fornecedores ? A tecnologia da informação permite essa integração. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A importância da Tecnologia da Informação para a cadeia de suprimentos é a de prover dados e informações com muita rapidez e precisão , iniciando na gestão do fluxo de informações , passando pela abordagem do vendedor ao cliente com a transmissão do pedido e os diversos controles necessários na cadeia . CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Os clientes beneficiam-se através de informações sobre o status do pedido , disponibilidade de produtos , datas de entrega e faturas. Também é possível rastrear a entrega quando em trânsito , atravé4s de dispositivos eletrônicos que possibilitam em tempo real , a localização do pedido. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Através do entendimento da demanda , que passa a ser informação fundamental na Cadeia de Suprimentos , os estoques totais da empresa podem ser reduzidos , trazendo assim um grande benefício com a redução dos custos sem que o nível de serviço seja diminuído. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Algumas decisões gerenciais são extremamente complexas de serem solucionadas sem autilização da Tecnologia da Informação , como : - Como verificar os níveis de serviço em diferentes canais de distribuição? - Onde deverão estar posicionados os estoques e a que demanda atender ? - Como definir uma rede de distribuição com várias instalações e que mantenha o nível de serviço desejado ? - Como redefinir a rede , caso necessário? - Como gerir uma frota de diversos veículo ? CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Um programa que integra todos os processos da empresa , chamamos de ERP. Alguns programas mais específicos para as operações logísticas na Cadeia de Suprimentos sâo : WMS – que dá apoio , principalmente as atividades de armazenagem e gestão de estoques TMS – apoia especificamente as atividades de transporte MRPII – ferramenta fundamental para decisões de produção e compras. “GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 6 – TI – Sistemas Logísticos de Informação CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS São seis as principais variáveis impactadas pela utilização da TI na Cadeia de Suprimentos : - Integração - Armazenagem - Transportes - Velocidade - Competitividade - Coordenação Inter organizacional CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A Ti possibilita a integração entre os diferentes departamentos das empresas , possibilitando a harmonização das operações logísticas , ao longo da Cadeia , tanto quanto a integração cliente/ fornecedor quanto a integração com os diversos parceiros e terceirizados. Isso acontece através da gestão do fluxo de informações. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Através da gestão do fluxo de informações , que só é possível com o apoio incondicional da TI , os diversos processos e operações e controles poderão ser efetivados. Desde a parceria com os fornecedores , passando pelo controle dos diversos estoques da empresa , otimizando os transportes e a interface com o cliente. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Integração A integração é a organização que acontece entre os diversos departamentos da empresa e seus parceiros externos que são partes integrantes da Cadeia de Suprimentos. A TI permite a simplificação , rapidez e segurança no intercâmbio de informações , auxiliando nos processos decisórios. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Armazenagem e Transportes Como já visto anteriormente , os requisitos de armazenagem , incluindo os estoques e os transportes podem corresponder a até 60% do custo logístico na Cadeia de Suprimentos , portanto o uso da TI tende a efetivar os controles que irão diminuir os custos , com os aspectos de armazenagem , perfeita gestão dos transportes e redução dos estoques. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Competitividade O uso da TI possibilita ganhos de competitividade na Cadeia de Suprimentos como : - Agilidade - Velocidade de resposta as novas demandas - Flexibilidade - Atendimento personalizado - Aumento do nível de serviço ao cliente CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Velocidade A Ti possibilita a identificação para a posterior eliminação de processos redundantes e que não estejam agregando valor a Cadeia de Suprimentos , aumentando assim a velocidade dos processos e operações ao longo da cadeia. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Coordenação Inter Organizacional É o planejamento das ações integradas entre as empresas que fazem parte da Cadeia de Suprimentos. Através da TI consegue-se atingir um nível mais elevado da coordenação entre os membros da cadeia , fazendo-se uma perfeita gestão das informações. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Os sistemas de informação devem abranger alguns princípios básicos como : - Disponibilidade - Precisão - Atualização rápida - Flexibilidade CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Algumas aplicações da Tecnologia da informação : - ERP - Código de barras - Coletores de dados - EDI – Intercâmbio Eletrônico de dados - WMS - TMS - GPS - RFDI – Identificador por rádio frequência “GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 7 – Estratégia de Estoques CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Qual a necessidade de estoques ? As empresas necessitam ter estoques em função das incertezas . Essas incertezas se reportam a demanda e/ou ao ressuprimento. Incerteza quanto a demanda é quando a empresa não tem noção de quanto irá vender de cada um de seus itens em estoque. A incerteza quanto a ressuprimento , diz respeito ao fornecimento. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS No estudo da Cadeia de Suprimentos , uma das abordagens mais contundentes é a definição da demanda , a outra ainda quanto ao início da cadeia , é a parceria com fornecedores importantes para a cadeia de suprimentos da empresa. Ambas abordagens tem também como finalidade a redução ou eliminação das incertezas que geram a obrigação de estoques. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Não ter estoques , ou o que chama-se de estoque zero é algo bastante improvável de ser conseguido pela grande maioria das empresas , mas o que pretende-se , é que os estoques sejam mínimos , não abrindo mão do nível de serviço ao cliente que envolve também a disponibilidade de itens em estoques para que os pedidos possam ser atendidos de forma imediata. Esse equilíbrio portanto é fundamental e só com uma boa gestão poderá ser alcançado. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Função dos Estoques Suprir os clientes , internos e externos de uma empresa através de um controle lógico e racional , minimizando o capital investido. Garantir disponibilidade de insumos para a produção; Amortecer o período de ressuprimento; Reduzir o custo do transporte (maiores lotes); Garantir atendimento ao mercado. Política dos Estoques Não deixar faltar material , seja a seus clientes internos e/ou externos otimizando a imobilização dos recursos financeiros e materiais CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Controles : - Assegurar o suprimento adequado aos seus clientes internos e externos. ( MP, material auxiliar , peças , insumos e PA ). - Manter os estoques em níveis otimizados para atendimento compatível às necessidades. - Identificar os itens obsoletos e defeituosos em estoque para eliminá-los. - Não permitir condições de falta ou excesso em relação a demanda. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Controles : - Prevenir-se contra perdas , danos , extravios ou manuseio incorreto. - Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros. - Fornecer bases concretas à elaboração de dados ao planejamento das necessidades dos estoques. - Manter os custos a níveis mais baixos possíveis levando em conta os prazos e as vendas CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CUSTOS E RISCOS DO ESTOQUE - Imobilização do capital de giro; - Ocupação e manutenção de áreas; - Necessidade de equipe para controle; - Seguros; - Roubos e furtos; - Avarias; - Deterioração; - Obsolescência; - Custo de faltar estoque. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Tipos de Estoques - Estoque Puxado ( pull system ) - Estoque Empurrado ( push system ) - Estado da Produção: - Matérias Primas - Em processo - Semi-acabados - Acabados CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Estoques de Propósito : - Sazonal - Promocional - Especulativo - Na Instalação ( de ciclo ) - Em Trânsito - Segurança CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Custos associados ao estoque : - Custos de manutenção - Custos de aquisição - Custos de falta de estoque CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MÉTODO A B C Também conhecido como Classificação ABC ou ainda Curva ABC , este método é bastante empregado na linguagem corrente da gestão de estoques, é um instrumento de planejamento que permite ao gerente orientar seus esforços em direção aos resultados mais significativos para a sua organização. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS É baseado nas conclusões de Pareto, economista italiano (1842-1923), que, ao estudar a distribuição de renda entre a população do sistema econômico que vivia, estabeleceu um princípio, segundo o qual, o maior segmento de renda nacional concentrava-se em uma pequena parcela da população, enquanto a maioria desta absorvia a menor parte da mesma renda. Nos últimos 50 anos , a partir de esforços iniciais da General Eletric americana, o princípio de Pareto tem sido adaptado ao universo de materiais, particularmente à gerência de estoques , com o nome de Classificação ABC . CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS O fundamento do método é aplicável a muitas situações onde seja possível estabelecer prioridades : uma tarefa a cumprir é mais importante que a outra, uma obrigação é mais significativa que a outra, de modo que o somatório de algumas partes dessas tarefas ou obrigações de importância elevada representam, provavelmente, uma grande parcela das obrigações totais. Pode-se fazer uma Classificação ABC ou traçar uma Curva ABC por giro , peso , volume , tempo de reposição, por valor ... CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GIRO DE ESTOQUE Outra forma importante do gerente avaliar o estoque é através do giro ou rotatividade dos itens que o compõe. O giro é a relação entre a quantidade movimentada (vendida) de um certo item pela quantidade deste mesmo item que permaneceu paralisada no estoque num determinado período de tempo. Através desse parâmetro as empresas podem determinar o giro de seus itens de acordo com a sua classificação ABC , e ainda tomar medidas que visem a elevação da movimentação de um determinado item ou até de uma série de itens que não venham tendo uma rotatividade interessante. Portanto a fórmula para o cálculo da rotatividade (R) será : G = Qv / Qe onde; Qv – Quantidade vendida num determinado período de tempo Qe – Quantidade que permanece em estoque no mesmo período CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Inventários Inventário Geral – Características Inventário Cíclico ou Rotativo - Características “GESTÃO DE SUPRIMENTOS” Aula 8 – Gerenciamento de Depósitos – CD’s CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Diferentes modelos e tipos de CD’s e armazéns podem auxiliar na busca por soluções logísticas eficientes, para diferentes produtos, com características logísticas diversas. As análises comparativas permitem concluir que a escolha do tipo, da localização e da infraestrutura necessária para um CD é uma decisão estratégica da empresa e o primeiro passo na escolha de sua logística de distribuição. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Os Centros de Distribuição (CDs) são unidades construídas para armazenar produtos acabados ou comprados para revenda, com a finalidade de despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes. Conforme Moura (2002), a principal finalidade dos CDs consiste em oferecer melhores níveis de serviço ao cliente, através da redução do lead time (tempo de ressuprimento) pela disponibilidade dos produtos o mais próximo do ponto de venda, na localização geográfica junto ao principal mercado consumidor, oferecendo condições para agilizar o atendimento dos pedidos. Dessa maneira, aumenta-se a frequência de pedidos, reduzindo os volumes e minimizando os custos de inventário, o que acaba contribuindo para a redução dos custos totais de logística. Através desse nível de serviço a empresa pode aumentar sua participação no mercado e também consolidar sua imagem. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A escolha de um CD deve levar em consideração alguns fatores, e é a variação destes fatores que faz com que exista inúmeros tipos de CD (refrigerados, verticalizados, pequeno, médio e grande porte). • A quantidade de intermediários existentes e/ou necessários; • A diversificação dos canais de distribuição; • A dimensão da área a ser atendida e os requisitos mínimos necessários para efetuar um serviço com qualidade e eficiência; • As características do produto a ser entregue; • A estrutura operacional mínima necessária. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS • Vantagens: Melhoria nos níveis de serviço em função de Centros de distribuição como vantagem competitiva nas reduções no tempo e no desempenho das entregas ao cliente/usuário; - Redução nos gastos com transporte de distribuição; - Facilita a gestão de materiais; tende a melhorar o nível de serviço e o atendimento de pedidos completos isentos de danos, avarias e não conformidades; - Reduz a burocracia; reduz custos de armazenagem; - Reduz custos de inventários; - Reduz custos de controle; - Reduz custos de comunicação; aumenta a produtividade. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS • Desvantagens: - Aumento nos custos de manutenção de estoques em função de aumentos nos níveis de estoque de segurança necessários para proteger cada armazém contra incertezas da demanda; - Aumento nos gastos com transporte de suprimento; - Menor segurança física dos materiais; - Menor flexibilidade de rotas; - Diminui a proximidade com o cliente; - Aumenta custos de inventário. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS PRINCÍPIOS DA ARMAZENAGEM • PLANEJAMENTO – O planejamento de um armazém/ CD é primordial para o sucesso das operações da empresa, assim como para o retorno do capital investido. A instalação deverá ser adequada aos tipos de produtos que serão armazenados , bem como suas quantidades. • FLEXIBILIDADE OPERACIONAL – Um armazém / CD deverá ter um conceito flexível para que na necessidade de mudanças nas suas operações , poucas alterações devam ser feitas . • SIMPLIFICAÇÃO DO FLUXO – Quanto maior for a simplicidade do fluxo de operações da instalação , maior e mais rápida será a compreensão pelo pessoal que ali opera. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS • OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – Os custos de armazenagem são diretamente proporcionais ao seu tamanho , portanto o aproveitamento / otimização do espaço físico, incide diretamente na gestão de custos da instalação. • OTIMIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS / MÃO-DE-OBRA – Nesse sentido , deve-se repelir as improvisações . Equipamentos inadequados e mão de obra pouco treinada , traz riscos para as operações. • CONTROLE – Os controles nos Cd’s / armazéns são fundamentais para as operações, aliás o que não tem controle , não pode ser gerenciado. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS • MECANIZAÇÃO – Verificação da necessidade de mecanização do CD , como empilhadeiras, esteiras, rampas niveladoras , pontes rolantes etc. • AUTOMAÇÃO – As automações das operações trazem rapidez e segurança as mesmas. • SEGURANÇA – Vem de encontro a uso de mão de obra treinada e equipamentos de movimentação e armazenagem adequados. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TIPOS DE TERMINAIS DE ARMAZÉNS • Para manuseio, consolidação e desconsolidação: Áreas industriais para recebimento/expedição;cross- docking ; armazéns gerais e depósitos públicos; tradings . • Para interfaces multimodais: Pátios de triagem rodoviários e ferroviários, portos e aeroportos. • Para cobrança de tributos e liberação aduaneira: Portos e aeroportos, EADI, EA, etc. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS FUNÇÕES DA ARMAZENAGEM • Balanceamento Oferta X Demanda; • Manter estoques reguladores; • Gerar escala nas compras, transporte e produção; • Finalizar alguns processos de fabricação (frutas antes da distribuição aos atacadistas); • Consolidar, marcar e separar cargas; • Facilitar roteirização e despacho a Clientes; • Proteção contra incertezas; • Distância geográfica. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Tipos de Armazéns / CD’s e Finalidades • Mercadorias congeladas: Paredes forradas com materiais isolantes, sistema de refrigeração, câmaras frigoríficas isoladas e túneis de congelamento. • Mercadorias com baixo ponto de fulgor ou deterioráveis no calor (acetato, filmes, farmacos, etc.): Climatizados, com ar condicionado nas áreas de armazenagem e controle de umidade. • Mercadorias deterioráveis no frio (plantas ou animais vivos, etc.): Armazéns com sistemas de calefação (estufa). CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS INSTALAÇÕES DE ARMAZENAGEM • DEPÓSITOS • Próprios , públicos ou de terceiros, para estocar, controlar e proteger insumos ou bens destinados ao mercado. • ARMAZÉM • Construção coberta em madeira, metal, alvenaria ou concreto, fechada de todos os lados, com portas para permitir o acesso de pessoas, equipamentos de transporte e/ou movimentação. Pode ter várias características, conforme as diferentes finalidades a que destinam. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS PÁTIO Área pavimentada descoberta e demarcada, com vias de acesso para equipamentos. • Grandes volumes, de elevado peso unitário (contêineres, siderúrgicos, etc.): Com pontes rolantes e/ou equipamentos similares, fácil acesso para empilhadeiras. • Veículos: Áreas demarcadas para parqueamento, descarga/embalagem, vistoria, pistas, lavagem, e ar comprimido. • Minério: Torres de transferência, esteiras, balanças por fluxo de batelada, viradores de vagões e/ou basculadores e balanças rodo-ferroviárias, com vias de acesso para equipamentos. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS INFLÁVEIS • Suprir falta de espaço temporário. • Entrega imediata; • Poliéster revestido de PVC, com soldas eletrônicas; • Medem cerca de 300 m² a 400 m²; • Resistentes a raios ultra-violeta e não propagam fogo; • Fixados ao solo por estacas metálicas/chumbadores; • Vão livre, sem colunas ou tirantes; • Permitem acesso de empilhadeiras e caminhões; • Em caso de queda de energia elétrica, são automaticamente acionados por motores diesel. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SILO: •Construção de metal, aço ou concreto armado, horizontal ou vertical, destinada a armazenar cereais, fertilizantes ou rações animais, com esteiras, moegas, balanças por fluxo de batelada, sistemas de peneiramento ou despoeiramento, balanças rodo-ferroviárias, capaz de armazenar simultânea e separadamente graneis com várias granulometrias, graus de umidade, pesos específicos e teor de gordura. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TANQUE: •Construção de metal ou aço, com sistemas de segurança máxima para aquecimento e resfriamento, bombeamento e sucção, dutos, balanças de fluxo contínuo, laboratório de controle de qualidade de amostras, destinada a armazenar diferentes tipos de graneis líquidos com diferentes características físico-químicas, pesos específicos, viscosidade, ponto de fulgor. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Conceito do Cross Docking EAN International (2000), em seu artigo sobre Cross Docking, o define como sendo um sistema de distribuição no qual a mercadoria recebida, em um armazém ou Centro de Distribuição, não é estocada mas sim imediatamente preparada para o carregamento de entrega. De acordo com o mesmo artigo desenvolvido pela EAN International, o Cross Docking é a transferência das mercadorias entregues, do ponto de recebimento, diretamente para o ponto de entrega, com tempo de estocagem limitado ou, se possível, nulo. As instalações que operam com o Cross Docking recebem carretas completas (FTL – Full Truck Load) de diversos fornecedores e realizam, dentro das instalações, o processo de separação dos pedidos através da movimentação e combinação das cargas, da área de recebimento para a área de expedição. As carretas partem com a carga completa formada por diversos fornecedores (FTL). O uso do FTL, tanto para o recebimento quanto para a expedição, permitem que os custos de transporte sejam reduzidos. “GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 9 – Embalagens e Manuseio CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Funções da Embalagem As embalagens são atualmente , item imprescindível na vida cotidiana , não dá para pensar os produtos sem a embalagem. As embalagens acompanharam o desenvolvimento humano e se adequaram as necessidades das pessoas e dos materiais , hoje verificamos embalagens de múltiplos tipos e para as mais variadas necessidades. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS As embalagens para a Logística tem papel fundamental e em algumas vezes estratégico. Desempenham o cumprimento das necessidades de proteção dos produtos e devem ser concebidas da maneira mais simples e racional para que tenham o menor custo possível por unidade. Segundo alguns autores , as embalagens representam aproximadamente 2% do PNB , trazendo uma importância significativa para a economia do país. No Brasil as perdas em exportação são muito altas , chegando a 15% da receita por deficiência nas embalagens , acarretando perdas dos produtos. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS É preciso lembrar que a embalagem tem correlação com diversas operações logísticas que se integram , como :movimentação de materiais , armazenamento, manuseio e transporte, portanto a embalagem deverá ser resistente o bastante para poder atravessar toda a cadeia de suprimentos e fazer com que o produto chegue intacto até o consumidor final. Para o marketing a embalagem tem a finalidade de promover a venda do produto , não importando em seu projeto , a proteção que ela proporcionará a este. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Nas operações de armazenagem e transportes é onde as embalagens requerem maior resistência. O índice de danos as mercadorias nessas duas operações é bastante significativo , principalmente em razão de dois aspectos : Embalagens inadequadas ao tipo de produto e equipamentos que não condizem com o aspecto físico do produto. É comum verificarmos diversos tipos de improvisações no uso de equipamentos de movimentação o que culmina por causar danos as mercadorias. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A embalagem para a logística deve dar proteção ao produto, auxiliar na movimentação de carga e descarga de veículos , facilitar a armazenagem e também ter em sua concepção o conceito de sustentabilidade , proporcionando a sua reutilização, o que diminui drasticamente o descarte dos materiais que a compõe na natureza , provocando aspectos prejudiciais ao meio ambiente e as pessoas. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Classificação das embalagens : Quanto a classificação as embalagens são definidas com relação a sua função , e podem ser , primárias , secundárias , terciárias , quaternárias e de quinto nível. Embalagem Primária : É aquela que está em contato direto com o produto que a contém. Exemplos : Caixa de sabão em pós , leite , iogurtes, etc ... CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Embalagem Secundária : É a embalagem que visa dar proteção a embalagem primária. Exemplos : Um engradado de bebidas que visa dar proteção aos vasilhames que contém o produto. Embalagem Terciária : São caixas de madeira , de papelão ou de plástico que embalam uma certa quantidade de unidades que já estão em suas embalagens primárias e secundárias. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Embalagens Quaternárias : São dispositivos que visam facilitar a movimentação na armazenagem . Exemplos são os paletes, contenedores. Embalagens de Quinto nível : São as embalagens que são conteinerizadas e que atendem as necessidades de entregas a grandes distâncias , no Brasil , principalmente no modal marítimo , no caso de exportações e importações. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Funções da Armazenagem : As principais funções da armazenagem são a contenção , a proteção e a comunicação . Contenção : Refere-se a função de conter , reter o produto , quando uma embalagem com essa finalidade permite que o produto vaze , a sua função não foi cumprida. Essa eficiência vai depender do produto do produto que ela contenha. Se por exemplo estivermos nos referindo a uma carga considerada perigosa , essa contenção deverá ter 100% de eficácia , não permitindo qualquer tipo de vazamento seja em função de impactos ou de estanqueidade. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Proteção : Essa função deve possibilitar todos os manuseios necessários até que o produto chegue ao consumidor final sem danos , ou seja deverá preservar as características originais do produto. Os principais riscos a que as embalagens estão sujeitas são : Choques , aceleração , atritos , temperatura, vibração , compressão , oxidação , perfuração, esmagamento , etc... CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Comunicação : É a função que permite levar a comunicação, utilizando ferramentas diversas , como símbolos , caracteres, impressões , cores,. Nas embalagens primárias essas comunicações visam os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca , o fabricante e a composição do produto. Nas embalagens com aspecto logístico a comunicação é no sentido de trazer informações importantes para o manuseio, armazenamento e transporte do produto , assim como controles e se dá principalmente com a etiqueta de código de barras. “ GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS” Aula 10 – Infraestrutura de Transportes CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TRANSPORTE Relacionado ao desenvolvimento da civilização moderna, integra o funcionamento de qualquer sociedade; Instrumento básico para viabilizar qualquer sistema econômico envolvendo trocas de mercadorias. Fomenta o desenvolvimento econômico de uma região, facilitando a incorporação de recursos naturais; Sua indisponibilidade pode inviabilizar uma região produtora, mesmo quando há demanda em outros locais; Estimula a produção industrial, eleva a produtividade e facilita o deslocamento geográfico das cargas. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Transporte x Custo Brasil USO INADEQUADO DOS MODAIS ACIDENTES CUSTO DO $$$ ROUBO DE CARGA DEFICIENTE REGULAÇÃO OPERAÇÃO DEFICIENTE FALTA DE POLÍTICAS DE INVESTIMENTO (GOVERNO INEFICIÊNCIA NO USO DA ENERGIA CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Transporte interno de Cargas no Mundo - % PAÍSES HIDROV. FERROV. RODOV. Alemanha 29% 53% 18% Canadá 35% 52% 13% E.U.A. 25% 50% 25% França 17% 55% 28% Rússia 13% 83% 4% BRASIL (*) 17% 21% 58% (*) Aerovias e dutovias = 4% CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Estudo da Demanda no Sistema de Transportes O conhecimento da demanda e o seu comportamento significa entendê-la em seu conjunto de critérios, englobando: Os mercados de concorrência perfeita e imperfeita Os volumes totais de viagens realizadas na região de interesse em um determinado período de tempo. Volumes totais de viagens entre as zonas de tráfego, dessa região, durante um determinado período de tempo. A variação dos movimentos em termos espaciais e temporais, o comportamento econômico, as diretrizes e práticas relacionadas ao posicionamento e ao nº de terminais de carga e as suas soluções de unitização de carga, que afetam as características das frotas empregadas e as modalidades ou facilidades empregadas na movimentação da carga. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Estudo da Demanda no Sistema de Transportes A demanda por serviços de transportes depende, em geral, de variáveis vinculadas à distribuição da renda, crescimento populacional, preços dos serviços, etc...No caso dos transportes, essas variáveis estão relacionadas a: Com relação ao veículo: - velocidade ( tempo de viagem ) - características ( tamanho, conforto,tempo de espera) - tipo de veículo ( segurança, robustez ) Com relação a conectividade: - exclusividade da via (tempo de viagem) - capacidade da via(congestionamentos) - segurança CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Estudo da Demanda no Sistema de Transportes Com relação aos terminais: - atendimento ao usuário ( serviço de informações, rapidez) - atendimento ao usuário em serviços complementares( restaurantes, banheiros , dormitórios, pontos de força) Com relação às políticas de operação: - horários de entrada e saída(conveniência do usuário) - rotas ( tempo de viagem) - paradas intermediárias ( tempo de permanência, troca de veículo , manutenções. Com relação às regulamentações: - fiscalização ( aduana, balanças , postos fiscais ) - documentação (NF, manifestos ) CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODOS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AEROVIÁRIO CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODO FERROVIÁRIO Principais Características Operacionais Menor consumo de combustíveis (comparado ao Rodoviário) Menores impactos ambientais (comparado ao Rodoviário) Grande capacidade de transporte a longas distâncias Cargas com baixo valor agregado (minérios, carvão, cimento) Alto custo fixo – Via segregada , pátios de manobra,etc. Custos operacionais baixos – óleo , energia elétrica, mão de obra Frete mais barato em torno de 50% comparado ao rodoviário Ligação com Portos ( comércio internacional) Necessidadede bitolas padronizadas para integração nacional e internacional (Mercosul) No Brasil existem 3 bitolas – Larga (1,60 /17%) – Métrica (1,00/81%) e Mista (1,435/ 2%) CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODO RODOVIÁRIO Principais características Operacionais Pouca capacidade de carga Curtas distâncias Flexibilidade operacional Alta Capilaridade Utilização intensiva de combustíveis de fontes não renováveis e alto custo financeiro e ambiental Grandes impactos ambientais (poluição atmosférica, ruídos,acidentes, congestionamentos) Custos fixos baixos Custos variáveis altos CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODO AQUAVIÁRIO Principais características operacionais : Grande capacidade de carga Elevado custo portuário Menor custo de transporte para grandes distâncias Baixa velocidade = maior tempo de entrega (transit time) Baixa capilaridade ( porta-a-porta) Possibilidade de estoque em transito CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Tipos de Navegação : Navegação de Cabotagem: é aquela realizada entre os portos ou pontos do território nacional , utilizando a via marítima e/ou as vias navegáveis do interior; Navegação de Longo Curso : é a navegação realizada entre os portos brasileiros e estrangeiros; Navegação Interior : é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional; Navegação de Apoio Marítimo : é a utilizada para apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais; Navegação de Apoio Portuário : realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviários, para atendimento a embarcações e instalações portuárias. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODO DUTOVIÁRIO Principais características operacionais Operam 24h/dia e 07 dias / semana ( com restrições na troca de produtos transportados e manutenção) Alto custo fixo ( construção, controle dos terminais e bombeamento) Baixo custo variável (menor em relação aos outros modais) Alta confiabilidade Considerações ambientais na implantação da rede e na sua operação. CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODO AEROVIÁRIO Principais Características Operacionais Mais novo e menos utilizado; Maior velocidade. Custo do frete compensado pela redução de custos com estocagem e armazenagem; Custo fixo baixo; Custo variável alto; Baixa capilaridade; Válido para produtos perecíveis e com alto valor agregado; Frete 02 vezes maior que o rodoviário e 16 vezes maior que o ferroviário CONCEITOS E OBJETIVOS – AULA1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MULTIMODALIDADE E INTERMODALIDADE A Intermodalidade é o transporte de carga, por mais de um modal,para alcançar o seu destino. O que diferencia a Intermodalidade da Multimodalidade é a questão documental e a responsabilidade. Neste tipo de operação,cada operador emite o seu próprio documento de transporte unicamente para o seu trajeto contratado. Quanto a responsabilidade, cada um responde pelo seu trecho de transporte, de acordo com o documento de transporte emitido
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