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ATPS de Economia

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OLHEM AI E ME FALEM
achei perfeito, e nao achei grande. só que ele se refere alguns gráficos que não tem no trabalho, coloquei em vermelho onde ele fala desses graficos
INTRODUÇÃO 
A presente ATPS – Atividade prática Supervisionada – Tem como objetivo apresentar uma análise econômica regional sobre o chocolate produzido na Serra Gaúcha. Esta análise será derivada de sucessivas pesquisas sobre demanda e oferta, custo de produção, indicadores regionais, políticas monetárias e fiscais do Governo Federal e influência de economias internacionais. 
Com o objetivo de analisar o mercado e identificar potencialidades e dificuldades no ambiente interno e externo das empresas, e relatar entendimentos do cenário econômico. 
ETAPA 1 
Passo 2 
a) Quanto se Compra e quanto se vende. 
Por se tratar de um produto sazonal, a compra e a venda de chocolates costumam oscilar. Os períodos de maior demanda e oferta, costumam ser: Páscoa, inverno, Natal, dia das mães e dia dos namorados. 
O constante crescimento das fabricas de chocolate da serra gaucha registraram um aumento de 39% nos últimos cinco anos, de acordo com a associação brasileira do setor. E esse crescimento se reflete diretamente na páscoa, considerada o período de maior movimentação do setor. 
Na páscoa 2012, as fabricas de chocolate da serra produziram 1,3 mil toneladas, representando um acréscimo de 8% em relação ao ano de 2011. O Consumo do chocolate artesanal representa 20% das vendas. 
Enquanto isso, os supermercados gaúchos venderam 98% dos 9 milhões de ovos de páscoa colocados a venda no período, fazendo com que a demanda e a oferta quase atingisse o total ponto de equilibrio. 
O Rio Grande do Sul responde por 12% da produção total de chocolates no Brasil. 
Fonte: Jornal O Florence. 
Um fator determinante para esse crescimento se deve ao aumento do consumo per capita, que no Rio Grande do Sul chegou a 3,8 kg/ Ano, sendo o maior do país, ao lado de São Paulo que iguala os números. Esses números superam a média nacional que é de 2,5kg. 
b ) Comportamento do Consumidor 
O consumidor gaúcho se destaca pelo diferencial em relação aos consumidores do restante do país. Segundo pesquisa da PUCRS, 64% dos consumidores gaúchos gostam de ver campanhas publicitárias que retratem a cultura gaúcha e 78% percebem quando determinada marca dá um tratamento diferenciado para o estado, e gostam disso. Ou seja, o consumidor gaúcho é mais orientado por valores regionais, dando preferência as marcas locais. 
As principais características do consumidor gaúcho são: 
Fonte: Ibope Mídia. 
O gráfico acima ilustra as principais características do consumidor Gaúcho. 
As características mais valorizadas no momento da compra são: 
Fonte: Ibope Mídia. 
O gráfico acima ilustra proporcionalmente os fatores considerados no momento de realizar uma compra. 
E em relação aos tipos de chocolate, os três tipos mais preferidos pelos consumidores são: 
Fonte: Ibope Mídia 
O gráfico acima mostra proporcionalmente de que forma os consumidores preferem os Chocolates. 
c ) Influências da economia sobre o ramo de negócios escolhido. 
O grupo escolheu o ramo fábrica de chocolates, tendo como produto o chocolate e a região Sul, abrangendo cidades da Serra gaucha. Não podemos negar que grande parte das regiões são influenciadas pela economia nacional, por isso focaremos nossos levantamentos na região Sul, mas citaremos tópicos nacionais. 
Faremos abordagem sobre influências econômicas favoráveis e desfavoráveis como a geração de empregos, inflação, bem como cultura e eventos que fortalecem o consumo e encerramos com entrevista realizada no dia 06 de setembro com a Sra. Patricia Mançone – Gerente da Franquia Cacau Show Rua da Praia, em Porto Alegre -RS. 
Na influência positiva, destaca-se o aumento nas vendas de chocolates e a geração de empregos: Segundo levantamento do Sindicato do Comércio varejista (Sindi lojas) tendo a cidade de Pelotas – RS, como fonte de pesquisa, a Páscoa trouxe um incremento médio de 10,60% na venda de chocolates. Na compra de chocolates, o tíquete médio1 de compras ficou em R$ 64,00. Houve redução de ovos quebrados nas prateleiras, é isso é sinal de boas vendas. O aumento da produção, e logo, das vendas justifica-se pela concentração e fortalecimento do poder aquisitivo da população de baixa renda, principalmente da classe “C”. O bom resultado da Páscoa de 2011 foi a queda nos preços de produtos com alta demanda em virtude da valorização do real forte ao dólar e a manutenção do bom ritmo de vendas no comércio. Neste ano o ovo de Páscoa ficou em média 8,96% mais caro que em 2011, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). Todos os aumentos de preço superaram a inflação média entre abril de 2011 e março de 2012, segundo o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), também da FGV, ficou em 5,47%. No RS os preços dos ovos de Páscoa tiveram acréscimos, citado anteriormente, sendo que 20%dos chocolates vendidos nos supermercados são provenientes da industria regional, o que possibilita a comercialização dos produtos com valores mais baixos que os demais estados brasileiros. 
Consumo de chocolates de Páscoa na última hora (mês abril): 
2012 5,80% 
2011 2,50% 
Alta das vendas reais. O Sul supera a média Brasil e perde apenas para Norte e Nordeste, que só agora começam a crescer. 
Outro motivo positivo da economia e a alta no açúcar que também foi repassado aos produtos concorrentes no mercado externo, outro fator que sustenta o otimismo é a fidelidade dos importadores à industria brasileira. 
Na influência negativa, podemos citar problemas ocorridos na década de 90 o que afetou a economia nacional e consequentemente a regional. Entre eles o déficit hídrico, a doença da vassoura-de-bruxa nos cacauais da região Sul da Bahia com a expansão destes problemas, incluindo as variáveis de clima e material genéticos suscetíveis, os preços sofreram declínio e consequentemente houve a redução da produção e produtividade. Com a redução da produção houve uma crise com perdas de oferta de emprego no setor, cuja estimativa foi de 30.000, o reflexo foi muito forte na economia, atingindo também o setor social. Devido essa queda de produção houve ociosidade no parque industrial e para amenizar realizou-se a importação de cacau em amêndoas, alterando o panorama comercial de cacau, o Brasil como tradicional exportador passa a ser importador de cacau em amêndoas e somente exportando sub produtos. A influência de economia deu-se pelos elementos formadores do preço tradicionalmente sendo representado pela curva de produção, demanda da industria moageira e o consumo de chocolate, atingindo não só o consumo como a fabricação de chocolates. A busca de resultados para mudar essa crise, foi retomar a forma intensiva e a investir na melhoria da qualidade do cacau com o objetivo de atender a demanda, reorganização dos produtos em cooperativas e associações objetivando reduzir o custo de produção e buscar melhores preços na comercialização do produto e ações junto aos agentes financeiro. 
Tratando-se da geração de emprego, entre as empresas chocolateiras, as cinco maiores preocupam-se com a sustentabilidade, melhores práticas de trabalho na sua cadeia de abastecimento de cacau, tendo conexão com produtores, para melhorias nas práticas agrícolas, produtividade, renda, qualidade do cacau e rastreamento dessa matéria prima e a própria geração de empregos. No RS entre industrias, comércio e a Chocofest (serra gaucha), a estimativa é de 1,2 mil empregos. A tendência é de que a oferta de emprego triplica para 2012. Para a Páscoa o acréscimo de funcionários em torno de 40% consequentemente as horas extras aumentam e salários também. A Vonpar Alimentos construirá uma nova fábrica em Arroio do Meio/RS, com investimento de 118 milhões. 
A Neugebauer foi a primeira marca brasileira de chocolates fundado em 1891, a empresa passou por quatro diferentes donos e a Vonpar é a 5ª sucessão. Com essafábrica prevista para 2013 gerará empregos no estado. 
O Chocolate não é só apreciado na gastronomia, mas também como cultura, arte, cinema e também medicinal. Em Novo Hamburgo/RS, cinéfilos e amantes da boa gastronomia do Vale dos Sinos tiveram oportunidade de se deliciar com evento Mesa de cinema, cujo filme exibido foi Chocolate do sueco Lasse Hallström. Já o festival de cinema em Gramado tem o apoio da Prawer desde sua primeira edição do kikito de chocolate, uma homenagem aos artistas, cineastas e convidados. 
Finalizando, na entrevista foi abordado o publico consumidor, que atualmente alcança todas as classes, varia de crianças a idosos (esses burlam a saúde, as vezes exagerando) o faturamento mensal em torno de R$ 46.000,00 e no período de Páscoa e Natal de aproximadamente R$ 90.000,00. Sendo que Dia das Mães, Pais e Namorados, equivale a R$ 55.000,00. Quando ocorre a inflação ou qualquer crise, aumenta os preços, e logo observa-se na tabela para o consumidor final. A Matriz da Cacau Show é em SP e no RS é composta por mais de 300 lojas (franquias). As sobras de Páscoa e datas comemorativas reduziram, logo os produtos em campanhas promocionais e validade próxima de expirar, reduziram. Automaticamente, conclui-se que a demanda aumentou. 
Fornecedor: Portal Panificação Brasileira NOTÍCIAS/ PUBLICADO 29/02/2012 às 13:53 
Passo 3 - Informações sobre o Mercado Consumidor 
a) Identificando os Consumidores: 
De acordo com o Ibope Mídia, as mulheres são as consumidoras predominantes: 
Os adultos atualmente são os maiores consumidores. 
, o consumo por faixa etária: 
a.a)Consumo por Classe Social: 
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) a população brasileira, 190 milhões de habitantes, é dividida econômica e socialmente nas classes A, B, C, D e E. 
Na divisão das classes no Brasil, os ricos, Classes A e B, têm renda mensal superior a R$ 4.800,00, o que equivale a 10,42% da população, ou 19,4 milhões de pessoas e concentram 44% da renda nacional. A Classe C, chamada também de classe média, recebe mensalmente de R$ 1.115,00 a R$ 4.800,00, estão nessa classe 91 milhões, 47% da população que detém 46% da renda nacional. Na Classe D, os pobres, estão 43 milhões de pessoas, 22% da população, que ganha entre R$ 770,00 e R$ 1.115,00 e detém apenas 8% da renda da nação. E na Classe E, ou miseráveis, com renda de até R$ 770,00 por mês encontram-se 29,9 milhões de brasileiros, 15% da população, condenados a repartir entre si apenas 2% da renda nacional. 
Fonte: Ibope Mídia. 
Agora veja no gráfico acima, a participação em consumo de chocolate, de acordo com a classe social. 
a.b) Quanto se gasta em chocolate: 
Segundo estudo encomendado pela Agas ao Instituto Segmento Pesquisas, a estimativa é de que os produtos típicos de Páscoa de maior venda deverão ser as caixas de bombons, os ovos de Páscoa em geral, as barras de chocolate, os bombons avulsos, e chocolates em geral. O mesmo estudo indica que os gaúchos deverão gastar, em média, R$ 166,00 nas compras de produtos para a data em supermercados. No ano passado, este valor era de R$ 157,00. 
Fonte: Jornal do Comercio 
a.c) Quando e onde se compra: 
O Chocolate é um produto sazonal, portanto, os períodos de maior compra de chocolate costumam ser nas datas comemorativas, tais como Natal, Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados. 
Os locais de procura do produto costumam ser supermercados, que segundo pesquisa da Nielsen, responde por 85% das vendas, e lojas especializadas, geralmente pertencentes a alguma franquia. 
b) A história do chocolate: 
A história do chocolate começa na civilização Maia, onde utilizavam as sementes para fazer bebida. Espalhou-se nessa forma pela Europa e com a chegada da Revolução Industrial a fabricação do chocolate começou a ser mecanizada, houve mudanças e o alimento começou a se transformar na forma em que o conhecemos hoje. Em 1891, a fábrica de chocolate Neugebauer foi inaugurada em Porto Alegre – Brasil. A partir daí, o mercado de chocolate só cresceu e expandiu. Hoje temos uma grande variedade de chocolates, bombons, ovos, barras, etc. Estudos apontam que em 2016 o Brasil será o líder no mercado mundial de guloseimas. 
c) O crescimento do consumo de chocolate: 
O crescimento do consumo de chocolate se deve a vários fatores. Algumas pessoas comem porque faz bem pra saúde, por exemplo, o chocolate amargo é benéfico para o sistema circulatório. Outros comem por prazer. Também há as datas simbólicas onde o consumo é altamente elevado, Páscoa e Dia dos Namorados são as principais. É comprovado que as mulheres quando estão na TPM consomem mais desse alimento. Dar chocolate de presente de aniversário, de Natal é bastante comum hoje em dia. 
d) Principais fábricas de chocolates: 
Hoje as principais fábricas de chocolates situadas na serra Gaucha são: 
Chocolate Florybal, Caracol Chocolates, Chocolates Prawer, Chocolate Montez, Chocolate Lugano, Chocolate Don Morello, Chocolate do Parke, Chocolate Caseiro Planalto, Chocolate Caseiro Gramado LTDA e Chocolate Caseiro Canto Doce. 
Relatório Parcial Etapa 1: Numa análise final o chocolate é um produto consumido mundialmente, no Brasil em várias regiões e muito enfatizado no RS na região da Serra. Mesmo que haja crise econômica o consumidor não deixa de consumí-lo, muitas vezes precisa trocar o produto, de ovos para barra e essa para bombons, mas o consumo continua. 
ETAPA 2 
Custos iniciais de uma fábrica de chocolate: Abaixo listamos os principais custos para abrir uma pequena fábrica de Chocolates Artesanais. 
Estrutura - Este tipo de empreendimento requer um espaço específico, que inicialmente poderá ser de 30m2, sendo que, com o aumento da produção, essa área deverá aumentar gradativamente. Essa área deverá ser dividida entre a área de produção e de atendimento. 
Pessoal - O número de funcionários irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, que, deve-se contar com pessoas responsáveis pelas seguintes funções: chocolateiro, doceira, auxiliares de doceiras, auxiliar de vendas etc. 
Equipamentos - Quanto aos equipamentos envolvidos e seus custos, deve-se definir a produção e a produtividade industrial almejada para depois avaliar os modelos mais indicados. 
Matéria Prima / Mercadoria - O chocolate utilizado na fabricação caseira é encontrado em barras de 1 kg. Os fabricantes produzem o chocolate nobre e as coberturas (hidrogenado e fracionado) nas versões brancas, ao leite e meio amargo. O hidrogenado também apresenta na forma de gotas. Já o chocolate dietético é vendido em barras de 500 gramas. 
Organização do processo produtivo - É fundamental dimensionar a produção antes de adquirir algum equipamento. Deve-se, também, fazer uma rigorosa previsão de vendas e produção. 
Automação - Geralmente, a fabricação caseira de chocolate envolve a produção em pequena escala e o uso de equipamentos mecânicos e eletrodomésticos 
Canais de distribuição - A elaboração de catálogos, o estabelecimento de pontos de vendas próprios e a comercialização através de lojas virtuais são os canais usuais na venda de produtos caseiros de chocolate. 
Investimentos - Relação de itens necessários na formação de uma Fábrica caseira de produção de chocolate: 
Ar condicionado, Balcões e expositores Abertura da empresa, Batedeiras e Misturadores Mobiliário, Estufas, Moldadoras, Luminoso, Túnel de resfriamento, Balanças eletrônicas (2), Geladeira, Freezer, Fogões, Derretedeiras, Banho-maria elétrico, Mesa de aço inox, Placas de altileno (polietileno), Processadores, Marketing inicial, Formas e moldes, Máquina de raspar, Talheres (garfos, colheres, facas de corte), Panela e recipiente refratário, banho-maria convencional, Liquidificadores, Travessas e bandejas Termômetro ambiente e culinário. 
O montante de capital giro para abrir uma fábrica caseira de chocolate deve ser estimado considerando os itens abaixo: 
1. Salário dos funcionários; 2. Tributos, impostos e contribuições; 3. Aluguel; 4. Água, Luz, Telefone e acessoa internet; 5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários; 6. Recursos para manutenções corretivas; 7. Assessoria contábil; 8. Propaganda e Publicidade da empresa; 9. Giro de estoque 
Passo 3 - Custos reais: 
O preço do quilo do chocolate em barra e em forma de ovo pode variar quase 400% – ou seja, o ovo custa perto de cinco vezes o preço da barra. É o caso do Lacta Laka: sua barra de 170 gramas custa nas lojas e supermercados R$ 3,99, o equivalente a R$ 23,47 por quilo, ao passo que o ovo de 196 gramas sai por R$ 21,99 (ou R$ 112,19 o quilo). 
Custos - Para operar uma pequena fábrica e um ponto de venda de cerca de 30m², com o auxilio de 3 a 4 empregados o empreendedor terá, aproximadamente, o seguinte custo mensal (sem contar o custo de matéria-prima, que dependerá do tipo e volume de produto a ser 
fabricado): 
Mão-de-obra – Cerca de 3 a 4 empregados. (Chocolateiro, Encarregado de Recheio, Encarregado de Embalagem, Administração, Vendas e Atendimento). Custo Mensal - R$ 2.100,00 
Impostos Custo Mensal - R$ 1.000,00 
Deslocamentos (transporte) Custo Mensal - R$ 1.000,00 
Aluguel, Condomínio e IPTU Custo Mensal - R$ 900,00 
Água, Luz e Telefone Custo Mensal - R$ 600,00 
Manutenção & Conservação Custo Mensal - R$ 400,00 
Contador Custo Mensal - R$ 350,00 
Outros Custo Mensal - R$ 200,00 
Material de Limpeza Custo Mensal - R$ 120,00 
Marketing & Publicidade Custo Mensal - R$ 100,00 
Material de Escritório Custo Mensal - R$ 100,00 
Total: R$6.870,00 
Relatório Parcial Etapa 2: Inovar nos sabores, nas texturas, explorar diversos formatos e proporcionar brindes, como brinquedos e recheios são algumas das saídas para diferenciar o produto. Pode-se, ainda, oferecer serviços adicionais, como decoração de mesas, entrega em domicílio, etc. 
ETAPA 3 – Informações das principais cidades da Serra Gaúcha 
Cidade Gramado Canela Caxias do Sul Nova Petrópolis Bento Gonçalves 
População total (2011) 32.501 hab 39.580 hab 439.902 hab 19.153 hab 108.151 hab 
PIB Local R$ 523.360 R$ 370.664 R$ 12.509.52 R$ 343.136 R$ 2.591.081 
PIB per capita R$ 15.527 R$ 9.015 R$ 30.499 R$ 18.417 R$ 24.216 
Relatório Parcial Etapa 3: Só em Gramado existem 19 fábricas de chocolate que movimentam a economia. Apesar da receita da serra gaúcha ser 90% proveniente do turismo, as fábricas geram empregos e dão oportunidades aos habitantes. 
ETAPA 4 – Informações sobre política monetária e política Fiscal do Governo Federal 
Passos 1 e 2 – Inflação, taxa de juros, carga tributária 
Em uma análise econômica regional e nacional, abordaremos nesse contexto a influência da inflação em relação ao custo dos fatores de produção x preço de venda, as taxas de câmbio, taxas de juros (selic) e a carga tributária. A crise de 2008 -2011, citando a zona do euro, economia chinesa e Brics, cenários futuros e novas estratégias. 
Os fatores de produção influenciam no preço das vendas quando ocorre não só a inflação, mas também problemas no setor agrícola como por exemplo o ocorrido na década de 90, o déficit hídrico, doenças da vassoura-de-bruxa, clima, etc. A baixa qualidade do produto alterou o status do Brasil de exportador para importador. As fábricas de chocolates, atualmente na serra gaucha compostas de 19 fábricas, geram empregos dando oportunidades aos habitantes, crescendo a economia regional. 
Quanto as taxas de câmbio, taxas de juros(selic) e a carga tributária, podemos apontar que o consumidor paga até 55% em tributos em produto de Páscoa. Conforme o levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) releva que a tributação em mercadorias típicas da data podem superar metade do valor de venda. Como dica econômica a associação de consumidores Proteste alerta aos consumidores a observar as embalagens com atenção, já que ovos com o mesmo número podem trazer pesos diferentes. Também sugere que a troca do ovo de Páscoa por caixas de bombons e tabletes de chocolate podem trazer uma redução de 84% nos gastos durante o período. “A Protese orienta a pesquisar bem antes da compra, pois até mesmo as barras de chocolates fina mais caras nesta época do ano. A sazonalidade influência o preço”. 
Carga tributária dos produtos de Páscoa: 
Produto carga tributária 
Almoço em restaurante 32,31% 
Bacalhau importado 43,78% 
Bombons 37,61% 
Brinquedos 39,70% 
Buquê 17,71% 
Cartão de Páscoa 37,48% 
Chocolate 38,60% 
Coelho de pelúcia 29,92% 
Colomba pascoal chocolate 38,68% 
Ovo de Páscoa 38,53% 
Peixes 34,48% 
Vinho 54,73% 
Fonte: IBPT 
O governo ergueu uma barreira de proteção à industria nacional ao elevar a alíquota de importação de cem produtos para até 25%. Essa medida visa ações positivas de redução da carga tributária e de custos de capital adotados para melhorar a competitividade industrial. 
Quanto a taxa de juros(selic) o pronunciamento da presidente Dilma Roussef referente a redução, ainda não a deixou satisfeita pois intenciona a redução de taxas de cobranças sobre a população. Na avaliação da presidente “ um novo ciclo de desenvolvimento” só é possível a partir de mudanças na economia e na forma de gestão e com o avanço da inclusão social. Para entidades de comércio e da industria ficaram satisfeitos com essa redução, mas fizeram ponderações. Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro de Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), disse que “a redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não é suficiente para garantir uma retomada mais forte do crescimento da economia”. Aborda que um dos problemas graves ainda é a competitividade. A Firjan (Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro) “insiste na necessidade de adoção de medidas que aliviem os custos de produção e aumentem a competitividade do produto nacional, fator chave para a retomada da confiança empresaria e, consequentemente, do crescimento econômico brasileiro”. 
“Esse novo corte da Selic é um estimulo ao mercado doméstico, o que é boa notícia não só para o governo como para nós, lojistas, porque com juros menores efetivamente sobra mais dinheiro no bolso das pessoas para gastarem no consumo”, diz o presidente da entidade CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas), Roque Pellizzaro Júnior. 
Já a crise econômica Norte-Americana foi iniciada por uma onda de empréstimos, que acabou resultando em um alto número de mutuários inadimplentes, que, sem meios de pagar suas hipotecas, grande parte simplesmente desistiu de quitar as dívidas. De acordo com uma notícia apresentada pela agência de notícias Globo, em nota divulgada pelo Departamento de Comércio alguns dos principais fatores para a alta da inflação, estão sendo a alta do petróleo e aumento dos preços de alimentos, decorrentes do crescimento da demanda de países como China e Índia, esta crise é a pior desde a segunda guerra mundial, os impactos da crise alastrou-se para outros setores da economia, como no consumo. Com a queda do consumo, a consequência é o aumento dos índices de desemprego devido a desaceleração no setor produtivo, outro agravante é a desvalorização continua do dólar, impacto que prejudica o mundo de forma geral, pois afeta exportações. Analistas dizem que o Brasil possui uma alta reserva de moeda estrangeira, está controlando a inflação, vem obtendo recordes consecutivos de ofertas de emprego, aumentando o consumo interno. 
Sendo o Brasil componente do BRICS (Grupo dos Países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul), na avaliação do Ministro da Fazenda Guido Mantega “o crescimento do País é sustentável no longo prazo porque está baseado na solidez do mercado interno e na elevada taxa de investimentos não provocando desequilíbrios macroeconômicos”. Para manter essa politica o governo tomou decisões importantes no primeiro trimestre de 2011. “Tiramos o excesso de gastos do período anterior”, afirma o ministro. Entre medidas tomadas, cita a reversão da política de estímulos à economia colocada em prática logo após a crise internacional de 2008. Em 2010, o País apresentou umaumento recorde em seus investimentos, com 21,9% de crescimento ante 2009. O Brasil é a oitava maior economia do mundo por PIB nominal e a nona por paridade de compra. A partir dos anos 1990 o país conquistou estabilidade econômica, atraindo investimentos estrangeiros. Possui empresas de abrangência mundial, sendo Petrobras, Vale S.A, EMBRAER, Gerdau, Rede Globo e SBT, Brasil Foods, Ambev, Odebrecht, e isso lhe oferece razoável vantagem em penetração comercial em diversos continentes. 
Segundo o Jornal Estadão do Estado de São Paulo, se considerado como um bloco econômico em 2050, o grupo do BRICs, já poderá ter ultrapassado a União Europeia e os Estados Unidos da América. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia, somente de petróleo enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de mão-de-obra e tecnologia. O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário. A china deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo inicio do século XXI. Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se na indústria. A China tornou-se o maior parceiro comercial brasileiro em 2009, superando os EUA depois de décadas. Isso contribuiu para o país oriental tornar-se o principal destino das exportações brasileiras. Devido a crise, o comércio internacional foi afetado e o brasileiro recuou 22% em relação a 2008, segundo o MDIC (Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior) constituindo-se na maior retração desde o início da série histórica em 1950. Dessa forma, a crise contribuiu para acelerar a tendência de superação dos EUA pela China como maior parceiro do Brasil. O lugar da China no comércio exterior brasileiro reflete, portanto, um processo mais amplo de diversificação dos negócios realizados pelo Brasil, bem como mudança da geografia econômica mundial. Com efeito, a crescente importância da China no comércio exterior do Brasil, sugere um conjunto de desafios e oportunidades. 
Resumindo, o chocolate é um produto consumido mundialmente e seu consumidor abrange todas as classes sociais, na maioria a classe “c”. Mesmo que ocorra crise econômica continuará o consumo, com a inflação consequentemente haverá redução relativa no poder aquisitivo das pessoas, o produto nacional encarecerá e aumentarão as importações. O consumidor de chocolates poderá variar o produto, de ovos de Páscoa para barras de chocolates, bombons ou afins ou optar a chocolates artesanais (feito em casa) ao invés dos industrializados, mas não deixará de consumir. 
BIBLIOGRAFIA: 
FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Editora Paz e Terra, 3º edição, 1996. 
http://blig.ig.com.br/eder_geo/2010/03/07/classes-a-b-c-d-e-e-no-brasil/ 
www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/moody%60s-zona-euro-riscos-economia-global-crise-emergentes-ultimas-noticias/1371376-4058.html 
http://www.agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2012/03/producao-de-chocolate-de-pascoa-3693342.htm/ 
http://www.amanha.com.br/comproment/content/article/96/mais-lidas/2408-vonpar-alimentos-abrira-mais-uma-fabrica-de-chocolates/ 
http://www.businesseviewbrasil.com.br/maney_matters/a-industria-do-chocolate-no-brasil 
http://www.cartacapital.com.br/economia/a-grande-crise-e-a-crise-norte-america/ 
http://www.definicao.com.br/docerevista/edicao214-pdv 
http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/capa/index.php 
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1098144-decisao-do-bc-e-positiva-mas-e-preciso-melhorar-setor-produtivo-dizem-entidades.shtml 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1067949-consumidor-paga-ate-55-em-tributos-em-produto-de-pascoa.shtml 
http://www.g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/04/varejo-espera 
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http://www.valor.com.br/brasil/2821356/dilma-volta-pressionar-bancos-por-queda-das-taxas-de-juros#ixzz25zyYFnry

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