Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC ÁREAS DAS CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CLEIDINÉIA MIOTTO LUANA CRISTINA MILHORETTO PATRÍCIA APARECIDA RECH RAFAELA COSTENARO TAINÁ LUANA AZZOLINI PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO APLICADO A UMA INDÚSTRIA CHOCOLATEIRA Joaçaba 2019 2 SUMÁRIO 1 Sumário executivo ......................................................................................................... 4 1.1 Resumo dos principais pontos do plano de negócio ............................................... 4 1.2 Dados dos empreendedores ................................................................................... 4 1.3 Dados do empreendimento ..................................................................................... 4 1.3.1 Missão da empresa.......................................................................................... 4 1.3.2 Setores de atividade ........................................................................................ 5 1.3.3 Forma jurídica .................................................................................................. 5 1.3.4 Enquadramento tributário ................................................................................ 5 1.3.5 Capital Social ................................................................................................... 5 1.3.6 Fonte de recursos ............................................................................................ 5 2 Análise de mercado ....................................................................................................... 6 2.1 Estudo dos clientes ................................................................................................. 9 2.2 Estudo dos concorrentes ........................................................................................ 9 2.3 Estudo dos fornecedores ...................................................................................... 10 3 Plano de Marketing ...................................................................................................... 12 3.1 Descrição dos principais produtos ........................................................................ 12 3.2 Preço .................................................................................................................... 12 3.3 Estratégias promocionais ...................................................................................... 13 3.4 Estrutura de comercialização ................................................................................ 14 4 Localização .................................................................................................................. 16 5 Plano Operacional ....................................................................................................... 19 5.1 Capacidade produtiva/comercial/serviços ............................................................. 19 5.2 Processos operacionais ........................................................................................ 20 5.3 Necessidade de pessoal ....................................................................................... 22 5.4 Layout ou arranjo físico ......................................................................................... 25 6 Plano Financeiro .......................................................................................................... 26 6.1 Estimativa dos investimentos fixos ........................................................................ 26 6.2 Capital de Giro ...................................................................................................... 28 6.2.1 Estimativa do estoque inicial .......................................................................... 28 6.2.2 Caixa mínimo ................................................................................................. 28 6.2.3 Investimentos pré-operacionais ..................................................................... 30 6.2.4 Investimento Total ......................................................................................... 30 6.2.5 Estimativa do faturamento mensal da empresa ............................................. 31 6.2.6 Estimativa do custo unitário ........................................................................... 32 6.2.7 Estimativa dos custos de comercialização ..................................................... 36 3 6.2.8 Apuração dos custos dos materiais diretos .................................................... 36 6.2.9 Estimativa dos custos com mão de obra ........................................................ 37 6.2.10 Estimativa do custo com depreciação ............................................................ 38 6.2.11 Estimativa dos custos fixos operacionais mensais ......................................... 38 6.2.12 Demonstrativo de resultados ......................................................................... 39 6.3 Indicadores de viabilidade ..................................................................................... 39 6.3.1 Ponto de Equilíbrio ........................................................................................ 39 6.3.2 Lucratividade ................................................................................................. 40 6.3.3 Rentabilidade ................................................................................................. 40 7 Construção de cenários ............................................................................................... 41 8 Matriz SWOT ............................................................................................................... 42 9 Referência ................................................................................................................... 43 4 1 SUMÁRIO EXECUTIVO 1.1 RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DO PLANO DE NEGÓCIO O presente plano de negócio tem como objetivo o planejamento e estudo de viabilidade de uma indústria chocolateira localizada no Distrito Industrial, Rua Seis, na cidade de Luzerna - SC. A empresa visa a produção e comercialização de 6 sabores de chocolate diferentes, todos em forma de barras e estas nas opções de 25g e 100g. O produto será vendido para intermediários, como supermercados, restaurantes e padarias. O investimento inicial é estimado em R$ 370.000,00, sendo o barracão para a instalação da fábrica alugado, o faturamento mensal é previsto no valor de R$162.325,00, o lucro líquido esperado é no valor de R$ 60657,26. Logo, se estima entre 6 e 7 meses para o retorno financeiro do investimento total. 1.2 DADOS DOS EMPREENDEDORES O grupo de empreendedores é formado por cinco graduandas do oitavo período de Engenharia de Produção, pela UNOESC. Elas não possuem vasta experiência empresarial, mas destacam-se pela competência acadêmica e vontade de inovar e aprender, buscando sempre a excelência. 1.3 DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome da empresa: Delicious Choc CNPJ: 000123450102 1.3.1 Missão da empresa Produzir chocolates de excelência para os consumidores, levando-os a sempre voltarem a consumir nossos produtos. 5 1.3.2 Setores de atividade A empresa visa os tanto o setor industrial, transformando a matéria-prima (cacau) em um produto acabado (chocolate), quanto o comercial, já que o empreendimento visa, também, a venda dos produtos para intermediários, como supermercados e padarias. 1.3.3 Forma jurídica Sociedade em Comandita por ações. 1.3.4 Enquadramento tributário Simples Nacional. 1.3.5 Capital Social Fonte: Os autores. 1.3.6 Fonte de recursos A implantação da empresa contará com recursos próprios dos sócios proprietários. Tabela 1 - Porcentagem de participação por sócio 6 2 ANÁLISE DE MERCADO Atualmente a indústria de chocolatefatura mundialmente aproximadamente US$ 60 bilhões por ano e neste cenário, o Brasil é o quarto maior produtor de chocolate. Nos últimos 10 anos, o consumo de chocolate no país cresceu, em média, 11% ao ano e existem 38 grandes fabricantes, que exportam seus produtos para 174 países. Ressalta-se também que o Brasil exportou US$ 364 milhões em 2017, sendo 48% disso em manteiga de cacau e 27% em chocolate. Desse produto específico, foram exportadas 25,5 mil toneladas e importadas 22,5 mil toneladas. A qualidade do cacau produzido no país é comparada hoje às melhores do mundo. Esse desenvolvimento se deve a novas variedades produtivas e resistentes, inovações tecnológicas em sistemas de produção e o desenvolvimento de técnicas pós-colheita. Figura 1 - Produção de cacau no Brasil (em mil toneladas) Fonte: IBGE (2018). A produção brasileira se mantém em um pouco mais de 200 mil toneladas por ano, com picos de produção de mais de 250 mil toneladas entre 2011 e 2015. A capacidade de processamento de cacau no Brasil é de cerca de 20% a mais do que sua produção recente. Assim, apesar de eventuais ociosidades estarem sendo atendidas por importações, há espaço para ampliar a produção agrícola sem necessidade de recorrer às exportações de cacau em grão para enxugar o mercado interno. 7 O processamento brasileiro de cacau vem se mantendo estável desde 2005, com pequeno aumento de 3% no período, chegando a 218 mil toneladas em 2017. Nota-se certa estabilidade no consumo devido principalmente à crise econômica que assolou o país. Figura 2 - Processamento de cacau no Brasil Fonte: AIPC (2018). O parque industrial de chocolate está localizado principalmente nas regiões Sudeste e Sul do país. Se compõe, predominantemente, de empresas de capital estrangeiro de atuação global, se destacando Nestlé e Mondelez, que juntas possuem aproximadamente 65% do mercado. O Brasil teve aumento de consumo superior a 200 mil toneladas entre 2005 e 2010. Em seguida, foram alguns anos de estabilidade nesse novo patamar, que passou a registrar queda entre 2014 e 2016, motivada pela crise econômica do período. Mesmo assim, o consumo atual é 36% superior ao do ano 2005. 8 Figura 3 - Evolução do consumo de chocolate no Brasil Fonte: Caobisco (2013) e Abicab (2018). O consumo per capita varia entre as regiões, chegando a quase 6 kg por habitante nas metrópoles Grande São Paulo e Grande Rio e mal ultrapassando 1 kg na região Nordeste. Percebe-se com isso que regiões mais populosas e com clima mais ameno tendem a consumir mais chocolate. O menor consumo no interior pode ser explicado pela maior oferta de doces caseiros, que acaba competindo pelo mesmo mercado. Figura 4 - Consumo de chocolate por região (kg per capita por ano) Fonte: ABICAB (2018). A indústria brasileira de chocolate é diversificada e são centenas de fábricas instaladas principalmente nas regiões Sudeste e Sul, que lideram o ranking de consumo de chocolates. Neste cenário nota-se que a nossa região é considerada 9 como líder no consumo nacional de chocolates, o que permite agregar valor e competitividade à chocolataria proposta no âmbito regional. 2.1 ESTUDO DOS CLIENTES Após a concepção do modelo de negócio e estudo do mercado em que se está inserido, busca-se entender quem serão os possíveis clientes com o intuito de conhecer suas necessidades e expectativas perante o produto a ser oferecido. No caso da chocolataria proposta, o objetivo é atingir diferentes públicos a partir de pessoas jurídicas. Neste âmbito, cita-se como clientes os supermercados, padarias e confeitarias da região e distribuidoras. A empresa pretende comercializar diferentes tipos de chocolate atingindo assim um grande mercado e variedade de público, que possibilitará que pessoas com diferentes condições financeiras possam adquirir os produtos oferecidos. Inicialmente o público-alvo está localizado na região oeste e meio oeste do estado de Santa Catarina. As vendas serão realizadas em grande quantidade, e haverá pedido mínimo. Desta forma, será estipulado um preço acessível para que quando o revendedor fizer o seu preço e adicionar sua margem de lucro o produto permaneça competitivo, favorecendo assim a competitividade e uma maior gama de fornecimentos. Para datas como Páscoa, Natal, Dia dos Namorados e demais datas comemorativas será necessário aumentar o fornecimento para atender a previsão de consumo. 2.2 ESTUDO DOS CONCORRENTES Observar a concorrência é fundamental, para ser capaz de identificar as deficiências e as vantagens e determinar os possíveis pontos fracos e fortes do seu negócio, além de não cometer os erros que já foram cometidos por outras empresas do mesmo ramo de atividade que a sua. No cenário competitivo atual é preciso destacar-se em alguns fatores como preço, qualidade e formas de disponibilização dos produtos. A proposta da chocolateria Delicious Choc é atender a região de Chapecó-SC a Lages-SC, vendendo os produtos para pessoas jurídicas, desta forma os principais concorrentes 10 são redes como Cacau Show, Brasil Cacau, e as marcas tradicionais Nestlé, Lacta, Garoto, sendo que todos estão inseridos no mercado a mais tempo. Neste contexto, nota-se a importância de potencializar os produtos da chocolataria proposta para que tenha destaque no mercado. Os produtos oferecidos terão diferenciais relacionados à qualidade, diversidade, custo/benefício, atendimento e sistema de vendas, além de buscar sempre ouvir o consumidor com o intuito de identificar o que é esperado para que fiquem satisfeitos com os produtos adquiridos. Além disso, a observação de atitudes negativas e prejudiciais ao setor no mercado é importante para a organização e planejamento de novas oportunidades para destacar-se. Ressalta-se que, para inserir a empresa no ramo, algumas ações se posicionam como diferenciais na busca por clientes. Poderão ser adotadas estratégias para destacar o produto através de investimento, aumentando a atratividade, qualidade e variedade. Também, uma boa infraestrutura é indispensável para alcançar o público-alvo. Apresentar flexibilidade no pagamento, promover atendimento diferenciado com equipe capacitada e investir em maneiras de divulgação também são ações para alavancar a empresa no mercado. 2.3 ESTUDO DOS FORNECEDORES No estudo de fornecedores será descrito os itens que devem ser adquiridos para que o empreendimento comece a funcionar. Tabela 2 - Fornecedores de máquinas e equipamentos Descrição Fornecedor Quant. Preço (un) Valor Misturador Will 1 R$ 14.000,00 R$ 14.000,00 Refinador Camargo Equipamentos 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 Misturador concha Catarina Equipamentos 1 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 Chocomachine Finamac 1 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 Câmara de resfriamento Limaq LRL 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Embaladora Kawamac 1 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 Mesas auxiliares Tok&Stok 2 R$ 370,00 R$ 740,00 Utensílios e móveis Tok&Stok 1 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00 Ar-condicionado Consul 4 R$ 600,00 R$ 2.400,00 Bebedouro Consul 2 R$ 400,00 R$ 800,00 11 Computador Samsung 4 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00 Telefone Samsung 5 R$ 50,00 R$ 250,00 Lavadouro de mãos Biovis 4 R$ 300,00 R$ 1.200,00 Lixeira com sensor Biovis 6 R$ 100,00 R$ 600,00 Utensílios/equipamentos Tok&Stok 1 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00 Porta papel Tok&Stok 8 R$ 10,00 R$ 80,00 Porta álcool Tok&Stok 9 R$ 15,00 R$ 135,00 Porta sabonete líquido Tok&Stok 8 R$ 10,00 R$ 80,00 Estantes Tok&Stok 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Proteção contra incêndio Sanafogo 1 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 Veículos Volkswagen 2 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00 Caminhão Ford 2 R$ 45.000,00 R$ 90.000,00 Uniformes Margil 20 R$ 50,00 R$ 1.000,00 Valor total: R$ 256.385,00 Fonte: Os autores Tabela 3 - Fornecedores de matéria - prima Mat. Prima FornecedorLocalização Preço (un.) Quant. Mensal (kg) Total Massa de cacau Callebaut Bela Vista, SP R$ 17,90 326,4 R$ 5.842,56 Manteiga de cacau Callebaut Bela Vista, SP R$ 8,59 552 R$ 4.741,68 Açúcar Santaisabel Novo Horizonte, SP R$ 1,16 1344 R$ 1.559,04 Lecitina ADM Joaçaba, SC R$ 3,50 11,04 R$ 38,64 Leite em pó Alibra Campinas, SP R$ 7,00 524,4 R$ 3.670,80 Castanha de cajú Amêndoas do Brasil Fortaleza, CE R$ 50,00 10 R$ 500,00 Avelã All nuts São Paulo, SP R$ 42,50 5 R$ 212,50 Coco ralado Copra Maceio, AL R$ 25,00 10 R$ 250,00 Compostos de sabor Döhler Limeira, SP R$ 6,00 2,4 R$ 14,40 TOTAL MENSAL R$ 16.829,62 Fonte: Os autores 12 3 PLANO DE MARKETING 3.1 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS A empresa irá fabricar seis tipos de produtos, todos em formato de barra, com as opções de 25 gramas ou 100 gramas cada uma, nos sabores de: Chocolate ao leite; Chocolate branco; Chocolate amargo (70% de cacau); Chocolate ao leite com castanhas de caju; Chocolate ao leite com coco; Chocolate ao leite com avelã. Todo o portfólio indústria será embalado com dois tipos de embalagem, primeiramente o chocolate será embalado com papel alumínio, para ficar livre do calor e da umidade. Após isso, o produto será colocado em uma caixa feita de papelão, com o objetivo de melhorar a aparência, divulgação da marca e ocorrer a exibição de outras informações necessárias. 3.2 PREÇO O preço dos produtos ofertados irá variar de acordo com o sabor e o peso. Para as barras com 25 gramas: Chocolate ao leite, chocolate branco e chocolate amargo: R$ 1,75 a unidade; Chocolate ao leite com castanhas de caju; chocolate ao leite com coco e chocolate ao leite com avelã: R$ 2,00 reais a unidade. Para as barras com 100 gramas: Chocolate ao leite, chocolate branco e chocolate amargo: R$ 6,00 a unidade; Chocolate ao leite com castanhas de caju; chocolate ao leite com coco e chocolate ao leite com avelã: R$ 7,00 reais a unidade. 13 3.3 ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS A partir de ações diretas que incentivam a interação entre a marca e os consumidores, as estratégias promocionais tem por objetivo apresentar, informar, divulgar, convencer ou lembrar os consumidores e potenciais clientes de comprar os seus produtos e não os dos concorrentes. Para isso, existem diferentes maneiras publicitárias de ampliar a divulgação dos produtos da empresa, seja através de panfletos, disponibilizando amostras grátis, brindes e sorteios, descontos, participação em feiras e eventos, e principalmente via internet de forma online, almejando assim, melhorar as vendas por meio da maior interação com os consumidores. É inegável a importância que a Internet tem hoje para os empreendedores, assim, a primeira ação a ser realizada é criar um bom site, bem estruturado, com layout visual interessante e criativo, contendo todas as informações relevantes e necessárias, expostas de forma clara e objetiva, com informações sobre a empresa, contatos, endereço, etc. Deste modo, os produtos ofertados devem ter suas características muito bem detalhadas, acompanhados de fotos, não serão comercializados de forma online, mas as fotos dos produtos serão acompanhadas com os respectivos valores de compra, as formas de pagamento, e demais opções, para conseguir assim, chamar a atenção do consumidor, e demonstrar confiabilidade e segurança e ganhar a credibilidade do cliente. Atualmente as redes sociais como facebook, instagram, whatsapp são os canais de comunicação mais utilizados pelos consumidores, e podem ser empregados como ferramentas de acesso direto ao público alvo, possibilitando assim, gerar conteúdos criativos para atrair seguidores, e instigar a curiosidade por conhecer e adquirir os produtos, causando impacto positivo nos resultados da empresa. Outra forma que a empresa realizará o marketing promocional, num primeiro momento de abertura da fábrica, é montar kits com alguns itens e distribuir aos seus funcionários, e também como o produto será comercializado em supermercados, atacados, varejos, confeitarias etc, como forma de divulgação, a ideia é oferecer aos visitantes a degustação do produto e amostras grátis, como o objetivo de mostrar o produto ao consumidor e conseguir encantar e conquistar clientes. A empresa buscará também participar de feiras e exposições que acontecerão na região a fim de mostrar e divulgar os produtos. 14 Por ser um produto que tem aumento de vendas nas datas comemorativas, poderá ser feito uma divulgação maior nestes períodos, incluindo preços promocionais e até mesmo descontos conforme a quantidade comprada. A fim de gerenciar esse fluxo de informações e atividades, será interessante, a contratação de uma empresa de publicidade especializada, pois o resultado não está na propaganda, mas na forma como ela é gerenciada, sendo de suma importância para o crescimento do negócio. A ideia é aliar boas estratégias promocionais com um bom atendimento a fim de proporcionar uma experiência positiva para o consumidor tanto na hora da compra quanto no momento de degustação, para que assim, ele volte a adquirir os produtos para se sentir novamente feliz e satisfeito, de modo a fidelizar os clientes. 3.4 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Na estrutura de comercialização busca-se definir quais as maneiras e quais os canais de distribuição que serão utilizados para realizar as vendas e entregas dos produtos comercializados até o cliente final. A principal finalidade dos canais de distribuição é garantir que os produtos disponibilizados para o consumo sejam entregues de forma rápida e que os consumidores os encontrem sem dificuldades no ponto de venda. Nossos produtos serão comercializados em supermercados, confeitarias, e varejos da região, portanto o atendimento e as vendas serão feitas de forma direta através de uma equipe de vendedores internos da empresa, os quais receberão treinamentos e deverão conhecer muito bem os produtos comercializados e as vantagens que estes possuem sobre a concorrência, e terão como responsabilidade irem até os clientes (pessoas jurídicas) e fazerem os pedidos de compras. Outros colaboradores serão encarregados, portanto, de entregarem os produtos de acordo com as quantidades e variedades solicitadas, nos locais de distribuição citados. Para a distribuição e entrega dos produtos a empresa terá dois caminhões específicos para realizarem esta atividade. Será desenvolvido um processo de pós-vendas, com o intuito de ouvir a opinião e possíveis sugestões do consumidor, em relação a experiência obtida com os produtos adquiridos, tanto das pessoas jurídicas, ou seja, a quem vendemos e entregamos nosso produto, quanto das pessoas físicas, nossos consumidores finais. 15 Buscaremos também, analisar os resultados das vendas, verificando o quanto de conversões estarão sendo realizadas e como os canais de distribuição estarão sendo efetivos para os números, através de indicadores e análises. 16 4 LOCALIZAÇÃO Para o estudo da localização, considerou-se a área de abrangência da fábrica proposta, que está focada para a região oeste e meio oeste do estado de Santa Catarina na região sul, região pela qual, segundo dados levantados na análise de mercado, detém os maiores índices de consumo de chocolates no país. Além disso, ressaltando-se o fato de que os produtos serão vendidos apenas para pessoas jurídicas, posteriormente à análise de possíveis locais de implantação, optou-se por um barracão novo, com pátio amplo, com disponibilidade para futuras ampliações, disponível para aluguel localizado no Distrito Industrial, Rua Seis, da cidade de Luzerna (SC). Luzerna é um município brasileiro do estado de Santa Catarina com população estimada, segundo o IBGE de 5.700habitantes. Possui uma área de 116,74 km². O município tem como limites territoriais os municípios de Herval D’Oeste, Água Doce, Joaçaba e Ibicaré, além de ter acesso às SC-150 e SC-453, como pode ser observado na Figura 5. Figura 5 - Mapa de localização da cidade e dos acessos. Fonte: Google Maps. 17 Diferentes fatores foram considerados antecipadamente à escolha do local. A disponibilidade da matéria prima para os produtos que serão fabricados encontra-se em regiões mais distantes, o que necessita de fornecimento até o local proposto, questão facilitada pelos acessos da área escolhida, sendo que o transporte será rodoviário, fato esse, que também beneficia o transporte dos produtos finais até os clientes, tendo em vista que nosso alvo é a própria região, assim o custo de distribuição não será significativamente elevado, sendo que a localização facilita a comercialização final dos produtos. Como citado anteriormente, outro fator relevante à escolha do local, é que o município escolhido tem como limites quatro outros municípios, sendo um deles, Joaçaba, que se situa a 6 km e é a maior cidade nos arredores. Além disso, o local possui um espaço amplo como pode ser verificado na Figura 6, com área para estacionamento e boas condições de acesso, onde o nível de ruído e as condições de higiene e limpeza são adequados à realização da atividade industrial, e há espaço e condições propícias para futuras ampliações caso necessárias. Figura 6 - Localização da Fábrica. Fonte: Golden Imóveis. 18 Outro fator salientado para a escolha da localização pelo município de Luzerna, advém do fato de que de acordo com a Lei Nº 977 de 04 de maio de 2011, possui uma política municipal de desenvolvimento econômico e incentivos econômicos e fiscais para empresas que se estabelecerem no mesmo. Isso garante isenção de impostos e taxas municipais por um período pré-estabelecido de 10 anos. Além disso, o município dispõe de coparticipação na rede de água, telefone e nas linhas de distribuição de energia elétrica, garantindo o acesso e a disponibilidade destes recursos que são muito importantes e auxiliam significativamente nas condições do processo produtivo. Em relação aos potenciais concorrentes do negócio, estes não se localizam próximos à localização escolhida, portanto, não influenciaram de forma impactante para o negócio. 19 5 PLANO OPERACIONAL 5.1 CAPACIDADE PRODUTIVA/COMERCIAL/SERVIÇOS De acordo com a informação dos fornecedores, foi levantada a capacidade produtiva dos equipamentos: Tanque de mistura (mistura a manteiga de cacau (matéria-prima inicial) aos demais ingredientes em pó, líquidos e semilíquidos por tempo suficiente para se transformarem em uma massa plástica adequada para o refino): produção = 100 kg/dia, sendo uma batelada diária; Refinador (reduz o tamanho das partículas dos ingredientes tornando-os imperceptíveis na boca durante a degustação do produto final): diâmetro de 4 cm, comprimento de 12 m; 50CV; Misturador concha (volatiliza os compostos indesejáveis formados durante a fermentação das sementes de cacau (ácidos, como o acético) e diminui a umidade proveniente dos ingredientes): capacidade de 5300 L; 30CV; Chocomachine (realiza três funções simultâneas: têmpera, dosagem e eliminação de bolhas, através do vibrador automático): capacidade de até 200 L/dia; 20CV; Câmara de resfriamento (responsável pela cristalização do chocolate através de um processo de resfriamento do ar que circula por um duto hermeticamente fechado); 20CV; Embaladora: adaptável ao tipo de produção; 10CV Logo, constatou-se que a indústria em questão tem capacidade de produzir 100 kg de chocolate em barra por dia, o que consistiria em aproximadamente em 600 barras de 100g e 1600 barras de 25g. Para a produção de 100 kg diários de chocolate, são necessários 119,5 kg de matérias-primas, pois ocorrem perdas durante a produção. Assim são usados: 13,00 kg de massa de cacau, 20 kg de manteiga de cacau, 45 kg de açúcar, 0,46 kg de lecitina, 20 kg de leite em pó, 21 kg de recheios (coco ralado, avelã e castanha de caju) e 0,12 kg de compostos de sabor. 20 Anualmente serão produzidas cerca de 36,5 toneladas de chocolate. A descrição de todos os equipamentos, matérias-primas e seus respectivos custos foram apresentados nas tabelas 2 e 3. 5.2 PROCESSOS OPERACIONAIS Foi descrito em forma de fluxograma cada etapa operacional de acordo com as várias atividades envolvidas no processo produtivo. 21 Figura 7 - Fluxograma dos processos operacionais. Fonte: Os autores. 22 5.3 NECESSIDADE DE PESSOAL Tabela 4 - Custo unitário e mensal Fonte: Os autores. Tabela 5 - Descrição dos cargos CARGOS DESCRIÇÃO Gerentes proprietários/Engenheiros Deverá planejar, projetar e gerenciar sistemas organizacionais que envolvem recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros e ambientais. Aliar os conhecimentos técnicos e gerenciais para otimizar o uso de recursos produtivos e diminuir os custos de produção de bens e serviços Auxiliar de escritório Terá de produzir e organizar documentos, preparar relatórios e planilhas, controlar estoque, materiais e afins, fazer rotinas bancárias, realizar atendimento pessoal e telefônico. 23 Diretor/Responsável de produção Será responsável por planejar, organizar e controlar as atividades de fabricação dos produtos da empresa, formulando e recomendando políticas e programas de produção. Vendedor Deverá atender clientes presencialmente e via telefone; Processar e gerenciar pedidos de clientes; Processar vendas à vista ou a prazo; Cadastrar clientes; Promover os serviços da empresa; Participar da análise de relatórios; administrar carteira de clientes; Prospectar clientes; e realizar visita a clientes. Gestor de RH Terá de gerenciar e elaborar a manutenção de planos de cargos e salários acompanhando os programas de treinamento, administração salarial, folha de pagamento, benefícios registros, controle de serviços prestados por terceiros, e administrar a rotina dos empregados. Auxiliar de produção Preparar, separar e abastecer materiais para as linhas de produção. Fazer montagem de equipamentos, operação, manutenção e limpeza de máquinas e prestar assistência aos operadores. Auxiliar de estoque Fazer a triagem de lotes, verificar a organização do estoque, fazer a manutenção do estoque através de relatórios e registros diários, realizar a preparação de embalagens, fazer a assistência durante carga e descarga, facilitar o manuseio das mercadorias. 24 Fonte: Os autores. Figura 8 - Organograma funcional Fonte: Os autores. Cozinheiro Preparar alimentos sob supervisão de nutricionista, de modo que assegure a qualidade, higiene, sabor, aroma e apresentação da refeição a ser servida. Inspecionar a higienização de equipamentos e utensílios. Auxiliar na requisição do material necessário para a preparação dos alimentos. Auxiliar de cozinha Será responsável pelo pré-preparo, higienização, organização e pequenas produções. Deverá seguir os comandos do cozinheiro. Condutor/Motorista Dirigir e manobrar veículos as cargas da indústria. Realizar verificações e manutenções básicas do veículo. Auxiliar de limpeza Limpar e arrumar todo o local em seus mínimos detalhes. Atuar na área interna e externa 25 5.4 LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO Através da elaboração do layout da fábrica, buscou-se definir onde se localizará cada setor da empresa, assim como a localização das máquinas e dos equipamentos de acordo com a sequência das etapas do processo produtivo, também foi possível localizar alguns recursos dentro da fábrica, como matérias-primas, produtosacabados, estantes, prateleiras, móveis, etc, e também definir a localização das pessoas no espaço disponível. O layout proposto ficou da seguinte forma: Figura 9 - Layout proposto para a Fábrica. Fonte: Os autores 26 6 PLANO FINANCEIRO 6.1 ESTIMATIVA DOS INVESTIMENTOS FIXOS A estimativa dos custos fixos envolve os bens necessários para que o empreendimento possa entrar em funcionamento. Diante disso, a seguir tem-se a tabela com os equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e veículos a serem adquiridos, a quantidade necessária, o valor de cada um e o total a ser desembolsado para a fábrica poder entrar em funcionamento. Tabela 6 - Máquinas, utensílios, ferramentas e veículos a serem adquiridos Descrição dos itens a serem adquiridos Quant. Preço (valor unitário) Valor total por unidade Misturador 1 R$ 14.000,00 R$ 14.000,00 Refinador 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 Misturador concha 1 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 Chocomachine 1 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 Câmara de resfriamento 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Embaladora 1 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 Mesas auxiliares 2 R$ 370,00 R$ 740,00 Utensílios e móveis 1 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00 Ar-condicionado 4 R$ 600,00 R$ 2.400,00 Bebedouro 2 R$ 400,00 R$ 800,00 27 Computador 4 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00 Telefone 5 R$ 50,00 R$ 250,00 Lavadouro de mãos 4 R$ 300,00 R$ 1.200,00 Lixeira com sensor 6 R$ 100,00 R$ 600,00 Utensílios/equipamentos 1 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00 Porta papel 8 R$ 10,00 R$ 80,00 Porta álcool 9 R$ 15,00 R$ 135,00 Porta sabonete líquido 8 R$ 10,00 R$ 80,00 Estantes 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Proteção contra incêndio 1 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 Veículos 2 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00 Caminhão 2 R$ 45.000,00 R$ 90.000,00 Uniformes 20 R$ 50,00 R$ 1.000,00 Valor total: R$ 256.385,00 Fonte: Os autores O valor total de investimento fixo necessário é R$ 256.385,00. 28 6.2 CAPITAL DE GIRO 6.2.1 Estimativa do estoque inicial As matérias-primas e materiais necessários para a abertura da empresa são mostrados na tabela a seguir: Tabela 7 - Matérias-primas e materiais adquiridos para o estoque inicial Fonte: Os autores 6.2.2 Caixa mínimo A seguir tem-se as tabelas, as quais descrevem os valores a receber, a pagar e seus respectivos prazos, para então, juntando os valores dispostos para o estoque inicial, saber- se qual é o valor necessário de capital de giro para a abertura da empresa. Tabela 8 - Contas a receber Fonte: Os autores 29 Os valores precisos a serem pagos aos fornecedores serão desembolsados à vista diante da política dos proprietários, os quais desembolsarão as quantias necessários para não terem dívidas. Em relação ao estoque, estima-se uma permanência das mercadorias por 3 dias neste, não ocorrendo assim, um grande aumento no valor fundamental para capital de giro, pois quanto maior o tempo da matéria-prima no estoque, maior a quantia necessária para o capital de giro. Após as observações e definições de prazos realizadas anteriormente, define-se, que em 39 dias a empresa necessita cobrir seus gastos e financiar clientes. Conforme a tabela a seguir Tabela 9 - Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias Fonte: Os autores Tabela 10 - Caixa mínimo necessário em 39 dias Custo fixo mensal R$40.394,71 Custo variável mensal R$16.890,62 Custo total da empresa R$57.285,33 Custo total diário R$1.909,51 Necessidade líquida de capital em dias 39 dias Total (caixa mínimo) R$74.470,89 Fonte: Os autores 30 Dadas as informações anteriores há a necessidade, conforme a tabela, de um capital de giro de R$ 91361,51. Tabela 11 - Capital de Giro (resumo) Investimentos financeiros Valor Estoque inicial R$ 16890,62 Caixa mínimo R$ 74470,89 Total do capital de giro R$ 91.361,51 Fonte: Os autores 6.2.3 Investimentos pré-operacionais Os investimentos pré-operacionais fundamentais são descritos na tabela a seguir: Tabela 12 - Investimentos pré-operacionais Fonte: Os autores 6.2.4 Investimento Total Analisando os dados dos itens anteriores, constata-se que o investimento total é no valor de R$ 368.446,51. 31 6.2.5 Estimativa do faturamento mensal da empresa A estimativa do faturamento total do empreendimento, no período de um mês, produzindo dentro da capacidade produtiva da empresa, totalizando cerca de 2,2 toneladas é apresentado na tabela a seguir, a qual demonstra que a receita bruta da empresa é de R$ 162.325,00. Tabela 13 - Estimativa do faturamento mensal da empresa Produto Quantidade (estimativa de vendas no mês) Preço em venda unitária (R$) Faturamento total (R$) Chocolate ao leite 25g 9000 1,75 R$ 15.750,00 Chocolate ao leite 100g 4000 6 R$ 24.000,00 Chocolate branco 25g 7000 1,75 R$ 12.250,00 Chocolate branco 100g 2700 6 R$ 16.200,00 Chocolate amargo 25g 3500 1,75 R$ 6.125,00 Chocolate amargo 100g 1500 6 R$ 9.000,00 Chocolate ao leite com castanhas de cajú 25g 4500 2 R$ 9.000,00 Chocolate ao leite com castanhas de cajú 100g 2000 7 R$ 14.000,00 Chocolate ao leite com coco 25g 4200 2 R$ 8.400,00 Chocolate ao leite com coco 100g 1800 7 R$ 12.600,00 Chocolate ao leite com avelã 25g 7000 2 R$ 14.000,00 Chocolate ao leite com avelã 100g 3000 7 R$ 21.000,00 Total 50200 50,25 R$ 162.325,00 Fonte: Os autores 32 6.2.6 Estimativa do custo unitário De acordo com o custo das matérias primas, exposto no item 5.2 de capital de giro, da tabela 4, foi elaborado os preços que custaria para a produção de cada produto do mix da empresa. Este mix é composto por barras de 100 gramas e 25 gramas, sendo estes feitos somente com chocolate; chocolate com coco; chocolate e avelã; e chocolate e castanha de cajú. Abaixo será exposto as tabelas com o custo de cada produto referente. Tabela 14 - Barra de chocolate ao leite 100g Fonte: Os autores Tabela 15 - Barra de chocolate com coco 100g Fonte: Os autores 33 Tabela 16 - Barra de chocolate com avelã 100g Fonte: Os autores Tabela 17 - Barra de chocolate com castanha de cajú 100g Fonte: Os autores Tabela 18 - Barra de chocolate 70% cacau 100g Fonte: Os autores 34 Tabela 19 - Barra de chocolate branco 100g Fonte: Os autores Tabela 20 - Barra de chocolate ao leite 25g Fonte: Os autores Tabela 21 - Barra de chocolate com coco de 25g Fonte: Os autores 35 Tabela 22 - Barra de chocolate com avelã de 25g Fonte: Os autores Tabela 23 - Barra de chocolate com castanha de cajú Fonte: Os autores Tabela 24 - Barra de chocolate 70% cacau 25g Fonte: Os autores 36 Tabela 25 - Barra de chocolate branco 25g Fonte: Os autores 6.2.7 Estimativa dos custos de comercialização Os gastos com impostos e com as vendas da empresa são expressos na tabela a seguir: Tabela 26 - Estimativa dos custos de comercialização Descrição % Faturamento estimado (R$) Custo total (R$) 1. Impostos Impostos Federais Simples 14,70% R$ 1.947.900,00 R$ 286.341,30 Impostos Estaduais ISS - Imposto sobre serviço 2% R$ 1.947.900,00 R$ 38.958,00 Subtototal 1 R$ 325.299,30 2. Gastos com vendas Propaganda 2% R$ 1.947.900,00 R$ 38.958,00 Taxa de administração do cartão de crédito 5% R$ 1.947.900,00 R$ 97.395,00 Subtotal 2 R$ 136.353,00 Total (subtotal 1+2) R$ 461.652,30 Fonte: Os autores 6.2.8 Apuração dos custos dos materiais diretos O custo dos materiais diretos ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser baixado dos estoques pela sua venda efetiva. Para calculá-lo, basta multiplicar a quantidade estimada de vendas pelo seu custo de fabricação ou 37 aquisição. O custo com materiais diretos e ou mercadorias vendidas é classificado como um custo variável, aumentandoou diminuindo em função do volume de produção ou de vendas. Tabela 27 - Estimativa de vendas Custo médio Quantidade estimada vendas Valor 25g R$ 0,26 35200 R$ 9.152,00 100g R$ 0,91 15000 R$ 13.650,00 TOTAL R$ 22.802,00 Fonte: Os autores 6.2.9 Estimativa dos custos com mão de obra Tabela 28 - Cálculo sobre salários de mensalistas da empresa Fonte: Os autores 38 Tabela 29 - Estimativa dos custos com mão de obra Fonte: Os autores 6.2.10 Estimativa do custo com depreciação Fonte: Os autores 6.2.11 Estimativa dos custos fixos operacionais mensais Tabela 31 - Custos fixos Tabela 30 - Depreciação fiscal (ou contábil) 39 Aluguel R$ 3.000,00 IPTU R$ 215,00 Salário + encargos R$ 31.376,50 Telefone R$ 50,00 Honorários do Contador R$ 1.200,00 Manutenção de equipamentos R$ 650,00 Material de Limpeza R$ 400,00 Material de Escritório R$ 250,00 Depreciação R$ 3.253,21 TOTAL R$ 40.394,71 Fonte: Os autores 6.2.12 Demonstrativo de resultados Tabela 32 - Demonstrativo dos resultados Descrição Valor 1. Receitas total com vendas R$ 162.325,00 2. Custos variáveis totais R$ 61.273,02 3. Margem de contribuição (1-2) R$ 101.051,98 4. Custos fixos totais R$ 40.394,71 5. Lucro/prejuízo operacional (3-4) R$ 60.657,27 Fonte: Os autores 6.3 INDICADORES DE VIABILIDADE 6.3.1 Ponto de Equilíbrio O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar para pagar todos os seus custos em um determinado período. Para barras de 25g temos o seguinte ponto de equilíbrio: 40 Q0 = 17.593 un ou R$ 32.898,73 Para barras de 100g o ponto de equilíbrio é: Q0 = 2.159 un ou R$ 14.035,03 6.3.2 Lucratividade É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado à sua competitividade. Lucratividade = 37,38% 6.3.3 Rentabilidade É um indicador de atratividade dos negócios, pois mede o retorno do capital investido aos sócios. É obtido sob a forma de percentual por unidade de tempo (mês ou ano). É calculada através da divisão do lucro líquido pelo investimento total. A rentabilidade deve ser comparada com índices praticados no mercado financeiro. 41 Rentabilidade = 16,39% 7 CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS Simular valores e situações diversas para a empresa. Prepare cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas (queda nas vendas e/ou aumento dos custos) ou otimistas (crescimento do faturamento e diminuição despesas). A partir daí, pense em ações para evitar e prevenir-se frente às adversidades ou então para potencializar situações favoráveis. Faça quantas simulações julgar necessário e tenha sempre alternativas de ações (plano B). Tabela 33 - Cenários Cenário provável Cenário pessimista Cenário otimista Descrição Valor Valor Valor 1. Receitas total com vendas R$ 162.325,00 R$ 44.550,00 R$ 326.300,00 2. Custos variáveis totais R$ 61.273,02 R$ 16.816,34 R$ 123.168,87 Custos com materiais diretos R$ 22.802,00 R$ 6.258,00 R$ 45.835,78 Impostos sobre vendas R$ 27.108,27 R$ 7.439,85 R$ 54.492,09 Gastos com vendas R$ 11.362,75 R$ 3.118,50 R$ 22.841,00 3. Margem de contribuição (1-2) R$ 101.051,98 R$ 27.733,66 R$ 203.131,13 4. Custos fixos totais R$ 40.394,71 R$ 40.394,71 R$ 40.394,71 5. Lucro/prejuízo operacional (3-4) R$ 60.657,27 -R$ 12.661,05 R$ 162.736,42 Fonte: Os autores 42 8 MATRIZ SWOT A avaliação dos cenários internos e externos da empresa foi realizado pelo uso da ferramenta de gestão, SWOT, sigla que significa: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). A tabela abaixo apresenta as principais informações obtidas na análise. Tabela 34 - Análise SWOT da empresa Fonte: Os autores 43 9 REFERÊNCIA A indústria do chocolate no Brasil fatura 60 bilhões ano. Centrosucar, 2016. Disponivel em: <http://centrosucar.com/a-industria-do-chocolate-no-brasil-fatura-60- bilhoes-ano/ >. Acesso em: 20 de Ago. 2019. APRENDA como identificar seus concorrentes. Sebrae, 2017. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aprenda-como-identificar-seus- concorrentes,bf8b4cd7eb34f410VgnVCM1000004c00210aRCRD> Acesso em: 08 SET. 2019. AZEVEDO, Rita. A relação do brasileiro com o chocolate. Abril, 2016. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/a-relacao-do-brasileiro-com-o-chocolate/>. Acesso em: 26 de Ago. 2019. CACAU e chocolate no brasil desafios na produção e comércio global. UNESCO,2019. Disponível em:<http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single- view/news/cacau_e_chocolate_no_brasil_desafios_na_producao_e_comer/> Acesso em: 14 AGO. 2019. CHOCOLATE: um mercado disputado.Abril, 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/blog/investidor-em-acao/chocolate-um-mercado- disputado/>. Acesso em: 24 Set. 2019. LEI nº 615 de 20 de Outubro de 2005. Leis Municipais, 2015. Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/a/sc/l/luzerna/lei-ordinaria/2005/61/615/lei-ordinaria-n- 615-2005-dispoe-sobre-a-politica-municipal-de-desenvolvimento-economico- concessao-de-incentivos-materiais-e-institui-o-conselho-municipal-de- desenvolvimento-economico-do-municipio-de-luzerna-sc-e-da-outras-providencias>. Acesso em: 15 de Set. 2019. MANCINI, Cristiane. O doce mercado de chocolate no Brasil. Negócios em movimento, 2019. Disponível em: <https://www.negociosemmovimento.com.br/economia/o-doce- mercado-de-chocolate-no-brasil/>. Acesso em: 02 de Set. 2019. http://centrosucar.com/a-industria-do-chocolate-no-brasil-fatura-60-bilhoes-ano/ http://centrosucar.com/a-industria-do-chocolate-no-brasil-fatura-60-bilhoes-ano/ http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aprenda-como-identificar-seus-concorrentes,bf8b4cd7eb34f410VgnVCM1000004c00210aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aprenda-como-identificar-seus-concorrentes,bf8b4cd7eb34f410VgnVCM1000004c00210aRCRD https://exame.abril.com.br/brasil/a-relacao-do-brasileiro-com-o-chocolate/ http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/cacau_e_chocolate_no_brasil_desafios_na_producao_e_comer/ http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/cacau_e_chocolate_no_brasil_desafios_na_producao_e_comer/ https://exame.abril.com.br/blog/investidor-em-acao/chocolate-um-mercado-disputado/ https://exame.abril.com.br/blog/investidor-em-acao/chocolate-um-mercado-disputado/ https://leismunicipais.com.br/a/sc/l/luzerna/lei-ordinaria/2005/61/615/lei-ordinaria-n-615-2005-dispoe-sobre-a-politica-municipal-de-desenvolvimento-economico-concessao-de-incentivos-materiais-e-institui-o-conselho-municipal-de-desenvolvimento-economico-do-municipio-de-luzerna-sc-e-da-outras-providencias https://leismunicipais.com.br/a/sc/l/luzerna/lei-ordinaria/2005/61/615/lei-ordinaria-n-615-2005-dispoe-sobre-a-politica-municipal-de-desenvolvimento-economico-concessao-de-incentivos-materiais-e-institui-o-conselho-municipal-de-desenvolvimento-economico-do-municipio-de-luzerna-sc-e-da-outras-providencias https://leismunicipais.com.br/a/sc/l/luzerna/lei-ordinaria/2005/61/615/lei-ordinaria-n-615-2005-dispoe-sobre-a-politica-municipal-de-desenvolvimento-economico-concessao-de-incentivos-materiais-e-institui-o-conselho-municipal-de-desenvolvimento-economico-do-municipio-de-luzerna-sc-e-da-outras-providencias https://leismunicipais.com.br/a/sc/l/luzerna/lei-ordinaria/2005/61/615/lei-ordinaria-n-615-2005-dispoe-sobre-a-politica-municipal-de-desenvolvimento-economico-concessao-de-incentivos-materiais-e-institui-o-conselho-municipal-de-desenvolvimento-economico-do-municipio-de-luzerna-sc-e-da-outras-providencias https://www.negociosemmovimento.com.br/economia/o-doce-mercado-de-chocolate-no-brasil/ https://www.negociosemmovimento.com.br/economia/o-doce-mercado-de-chocolate-no-brasil/44 O consumo de chocolate no Brasil e no Mundo. Ondina Alimentação, 2019. Disponível em: < http://www.ondinaalimentacao.com.br/o-consumo-de-chocolate-no-brasil-e-no- mundo>. Acesso em: 10 de Set. 2019. PRODUÇÃO nacional movimenta bilhões por ano, e é oportunidade a quem quer fazer carreira internacional.Abril, 2018. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/negocios/dino/producao-nacional-de-cacau-movimenta- bilhoes-por-ano-e-e-oportunidade-a-quem-quer-fazer-carreira-internacional/>. Acesso em: 28 de Ago. 2019. SUL do país lidera consumo nacional de chocolates.Mundo Marketing, 2013. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/26908/sul-do-pais- lidera-consumo-nacional-de-chocolates.html> Acesso em: 28 Set. 2019. http://www.ondinaalimentacao.com.br/o-consumo-de-chocolate-no-brasil-e-no-mundo/ http://www.ondinaalimentacao.com.br/o-consumo-de-chocolate-no-brasil-e-no-mundo/ http://www.ondinaalimentacao.com.br/o-consumo-de-chocolate-no-brasil-e-no-mundo/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/producao-nacional-de-cacau-movimenta-bilhoes-por-ano-e-e-oportunidade-a-quem-quer-fazer-carreira-internacional/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/producao-nacional-de-cacau-movimenta-bilhoes-por-ano-e-e-oportunidade-a-quem-quer-fazer-carreira-internacional/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/producao-nacional-de-cacau-movimenta-bilhoes-por-ano-e-e-oportunidade-a-quem-quer-fazer-carreira-internacional/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/producao-nacional-de-cacau-movimenta-bilhoes-por-ano-e-e-oportunidade-a-quem-quer-fazer-carreira-internacional/ https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/26908/sul-do-pais-lidera-consumo-nacional-de-chocolates.html https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/26908/sul-do-pais-lidera-consumo-nacional-de-chocolates.html
Compartilhar