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A ROTULAÇÃO DA BRANCURA Mirian Ribeiro de Oliveira1 Venozina de Oliveira Soares Resumo Este artigo pretende analisar e discutir questões étnicas e raciais, tomando como ferramenta para tanto a Análise do Discurso (AD). O corpus será formado pelas propagandas, mais especificamente rotulações, que intitulam alguns produtos das indústrias de cosméticos e têxtil. O objetivo é trazer à tona posturas e comportamentos adotados pelos meios de comunicação que, a primeira vista, parecem inócuos de sentido, todavia carregam em si uma semântica ideológica que não só discriminam pessoas, mas constroem tipos, cooperando para o padrão da brancura. Palavras-chave: raça, etnia, padrão, ideologia e meios de comunicação. Este Artigo pretende elucidar questões étnicas e raciais estreitamente relacionadas ao comportamento e posturas adotadas pelos meios de comunicação, especialmente aquelas que se referem à preferência por sujeitos que se enquadram num padrão preestabelecido, evidenciando o quanto as rotulações de produtos comercializados são tendenciosos a construir tipos que marginalizam. Para tanto, acredita-se que o ideal para verificar o que se aparenta como natural aos olhos dos leitores consumidores é o trabalho com a Análise do Discurso – AD2, vez que, através dessa ferramenta, poderemos trazer à tona o não dito, a lógica de um sistema funcional sustentado pela inversão, um discurso que se materializa como rotineiro e natural Somado a isso, sucintamente, a Análise do Discurso, a cada dia, nas áreas mais diversas, ganha notoriedade. Isto também se deve ao fato de que os discursos estão estreita e eminentemente ligados às práticas sociais, bem como a existência de um sujeito que é histórico, social e, portanto, ideológico. Assim, Não é mais concebível analisar o dito de maneira isolada, nem mesmo nas mentes dos usuários o processamento da linguagem é isolada. Afinal, os usuários são os sujeitos do discurso que trazem um conhecimento cultural. 1 Mestre em Sociologia – Professora da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus XX – Brumado- Ba e das Redes Municipal e Estadual do Município de Barra do Choça; Especialista em Geografia Regional – Professora da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus VI – Caetité-Ba e das Redes Municipal e Estadual do Município de Barra do Choça, respectivamente. 2 Trata-se da Análise do Discurso de linha francesa, denominada de AD. Para saber mais, ver PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma Crítica à afirmação do óbvio. São Paulo: UNICAMP, 1988.; MAINGUENEAU, Dominique. Análise do discurso. Campinas: Edunicamp/Pontes, 1989. 1 Por outro lado, faz-se necessário evidenciar a existência de um padrão preestabelecido por um paradigma denominado de positivista que deixou ranços não só na ciência, mas no quotidiano das pessoas, na maneira velada como os fatos se apresentam, visando não as possíveis transformações, mas a manutenção do que está posto. Vale ressaltar que este anseio surgiu do que presenciamos no dia-a-dia, da postura desse ator social, das práticas sociais que estão latentes, mas de lógica implícita. Logo, surgem também algumas indagações. Entre elas, destaca-se a que consideramos mais pertinente: que razões levam os meios de comunicação, mais especificamente revistas e televisão, a um processo seletivo que discrimina pessoas pela cor? Que critérios são adotados para a seletividade de denominações ou terminologias que estabelecem padrões? Acredita-se que uma das possíveis respostas se ampara no fato de que há uma discriminação, que se refere à pessoas, denominada de racial, que passa por um processo eminentemente histórico, cultural e social. Somado a isso, há resquícios de uma visão positivista que naturaliza as ações, os comportamentos. Vale destacar que o estabelecimento de um padrão foi proliferado de maneira mais sistematizada num dado momento histórico. Conforme Foucault (1996), o Século XIX foi, sem dúvida, um marco para que um padrão, uma vontade de verdade, pudesse se manter e proliferar, em nome da ciência, encontrando respaldo numa base institucionalizada: escolas, universidades, livros, bibliotecas e leis jurídicas que viriam garantir o discurso dito verdadeiro. Foucault, dessa forma, faz alusão a uma linha de pensamento que mexeu com a vida dos sujeitos e da sociedade como um todo e contribuiu para que a ciência ganhasse notoriedade. Trata-se do Positivismo3. Para este trabalho, interessa-nos o tratamento que o grande pensador Durkheim ( 2003 ) dá a sociedade, enquanto mola propulsora de organização e possuidora de uma força coercitiva que impele os sujeitos a se portarem conforme regras e normas instituídas pelo caráter eminentemente social e, portanto, coletivo. Segundo Durkheim ( id.), o indivíduo sozinho pouco ou quase nada pode fazer, diante da eminência da sociedade. Afinal, ele já encontrou o que está posto através de um legado cultural, não lhe competindo transformações. Diante disso, só a sociedade é possuidora de delimitar paradigmas, modos de ser e opera para que os indivíduos não se desviem do que foi preconizado e preestabelecido por ela. Do contrário, aqueles que não seguirem o pré- determinado, tornar-se-ão sujeitos desviados, logo, anômicos. 3 Ver COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. Tradução de José Arthur Gianotti e Miguel Lemos. São Paulo: Nova Cultural, 1988. 2 Na esteira desse pensamento, a sociedade estabeleceu vários padrões, inclusive de comportamento. Entre eles, o da brancura, que tem inculcado valores por um longo processo histórico, cultural e social. Ferramentas para tanto não lhe faltaram. Destacam-se aí os meios de comunicação: os programas de televisão que selecionam pessoas, as propagandas recheadas de conteúdos que mascaram um padrão, as terminologias utilizadas em muitos produtos comercializados. Quanto aos últimos, sua presença é notória nas mais diversas linhas de produtos comercializados. Na indústria dos cosméticos, por exemplo, é perceptível a imposição do padrão da brancura. São diversos os produtos que trazem rótulos de carga semântica velada. Em relação aos shampoos, estabeleceu-se uma especificidade por tipos de cabelo: cabelos secos, oleosos e normais. Esta última remete a vários questionamentos: a que normalidade estão se referindo? O que vem a ser cabelos normais? Como esta normalidade foi estabelecida? Percebe-se, então, uma terminologia que traz uma carga semântica implícita, não dita. O normal se aparenta conforme o instituído pela sociedade. Normal está para o que não foge à regra, aos padrões preestabelecidos, ao que é exterior ao indivíduo, maneiras de agir, de pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotadas de um poder coercitivo em virtude do qual se lhe impoõem (DURKHEIM, 2003, p. 33). Trata-se, então, não daquele cabelo possível de se emaranhar, trançar-se, emoldurar-se como figuras geométricas, pentear-se ao entendimento ou bel-prazer da cabeça que lhe é possuidor ou possuidora. Ao contrário, estabeleceu-se que normal está para liso, mas não o liso seco ou oleoso. Trata-se do liso que não precisa de muitos cuidados. O cabelo já pronto. Este último adjetivo também se equivale ao padrão: pronto seria o que está posto. É fato. É nas palavras de Durkheim (op. cit. p. 33- 34), que uma das possibilidades do entendimento de um padrão é possível: (...) Como professam que o indivíduo é autônomo, parece-lhes que o diminuímos todas as vezes que fazemos sentir quenão depende apenas de si próprio. Porém, já que hoje se considera incontestável que a maioria de nossas idéias e tendências não são elaboradas por nós, mas nos vêm de fora, conclui-se que não podem penetrar em nós senão através de uma imposição; (...) Com efeito, a coerção é fácil de constatar quando ela se traduz no exterior por qualquer reação direta na sociedade, como é o caso do direito, da moral, das crenças, dos usos, e até da moda, mas, quando não é senão indireta. Uma outra terminologia que causa estranheza, para não falar de outros sentidos, são os rótulos das meias e roupas que se usam como acessórios íntimos. Parte-se do pressuposto que a maioria das pessoas já ouviu falar na expressão cor da pele, estampada em muitos produtos, 3 especialmente naqueles destinados ao consumo feminino. Geralmente, a estampa traz o seguinte rótulo: meia cor da pele. São muitos os questionamentos que podem surgir de uma postura como esta: afinal, de que cor está se falando? De que pele se trata? Que concepções de pele passam por essa terminologia? Mais uma vez, pode-se observar a presença marcante de um padrão. Somado a isso, é perceptível que a citada denominação estabelece tipos, classificam-se vestimentas por cores da pele. Originam-se, assim, outros questionamentos: que razões levam a inexistência de outras determinadas expressões, tais como meia da pele de cor branca, meia da pele de cor preta, por exemplo? Infere-se, então, que cor está associada à raça. Uma distinção usada para evidenciar um padrão que convinha aos interesses de uma classe dominante, designando apenas a cor da pele como processo de diferenciação e discriminação biológica: raça, sinônimo de separação, preponderância de uns sobre os outros. Um processo histórico e social preconizado, especialmente, pela ciência do século XIX. A formação discursiva (FOUCAULT, 1996) cor da pele não é fruto da contemporaneidade, portanto. Trata-se de um processo construído para legitimar desigualdades, bem como uma ciência que tinha como respaldo a biologia, uma concepção naturalista de ciência. Conforme Brym et al (2006), esta era uma das razões para disseminação das idéias de raças, suas diferenças e presumível hierarquização, que encontraram apoio nos modelos evolucionistas e neodarwinistas produzidas na Europa e nos Estados Unidos. Um fundamento “científico”, dessa forma, era usado como pano de fundo para uma legitimação. E, no Brasil, não se fugiu à regra dada a influência desses dois pólos geográficos. Vale destacar que o termo raça é entendido como A construção social forjada nas densas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça, cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor da pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e determinam o destino e até mesmo o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. (DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, 2004, p. 13). Diante dessa definição, verifica-se a existência de um paradoxo: se o termo raça, definido biologicamente, vez que estabelece tipos que discriminam, deveria ser superado, como 4 se explica enquanto ferramenta distintiva para outras possibilidades? Caberia utilizar a terminologia etnicidade ou seria mais uma denominação para conceber o não-dito? Pois, para Foulcault (1996), o novo não está naquilo que é dito, mas no acontecimento de seu retorno. Ou como destaca Putnam (2005), vinho novo em garrafa velha. Vale ressaltar que etnicidade vem de etnia, palavra estreitamente relacionada à cultura. Conforme Grym (op. cit. p. 220), a raça está para a biologia assim como a etinicidade está para a cultura. Este estreitamento se tornou visível após a obra de Gilberto Freire que representou uma ruptura importante com relação ao pensamento social anterior, na medida em que a explicação biológica das diferenças raciais foi substituída por uma interpretação cultural.4 Ultrapassando o entendimento da instituição do padrão, outras leituras são possíveis para as posturas adotadas pelos meios da comunicação que rotulam produtos e pessoas. Lembrando Bakhtin (2004), a formação discursiva denuncia o contexto histórico-social, o pertencimento a um grupo ou classe social. O indivíduo passa a ser impelido pelas circunstâncias ideológicas, históricas e sociais como sujeito. Nesta ótica, portanto, a linguagem deixa de ser vista apenas como uma marca de um grupo, para ser, simultaneamente, um indicador da realidade social e uma forma de criar essa realidade. A linguagem, então, não estaria na cabeça, mas no mundo. Concebida como parte da sociedade e não exterior a ela: um processo condicionado social e historicamente. O discurso, dessa forma, é composto de múltiplas vozes que dialogam umas com as outras e que serve para mostrar que não existe enunciado puro. A essa interação ou confronto de vozes – explícitas ou implícitas – no interior de um texto, grosso modo, conjunto coerente de signos, Bakhtin ( id. ) denomina de polifonia de sentidos e dialogismo. Nessa materialização do discurso, os estereótipos construídos acerca da cor da pele, do tipo de cabelo e pele, através da rotulação, parecem depender de uma cadeia discursiva, montada por atores sociais que se empoderam conforme a força de veiculação a que se submete. As entrelinhas denotam um jogo de negociação concedida pelas forças que zelam pela manutenção. Os enunciados não são puros, como foi visto, há sujeito enunciador bem presente nas formações discursivas e é esta presença que denuncia marcas de uma passado que ainda vive, mediado por vozes múltiplas formadoras de um diálogo ideologizante que busca, também, a inversão dos papéis: a ideologia do branqueamento prega o racismo dentro da própria raça, destacando que os negros se discriminam entre si e são, além disso, racistas. Assim, rotulações 4 Não é intenção deste trabalho fazer considerações mais acuradas da obra de Gilberto Freire. Todavia, vale destacar sua importância como divisor de águas acerca do entendimento do termo raça, a partir da grande obra Casa Grande e Senzala. Além disso, muitas críticas foram feitas, tendo em vista a compreensão da sociedade, em termos democráticos, a partir do processo de miscigenação biológica e cultural. 5 como aquelas podem ser encaradas como ferramentas de afirmação e de superioridade, já que não enxergam ou tampouco respeitam a existência de outros tipos de peles e cabelos, as várias cores de pele. É por essas razões que Santaella (1996) destaca: as linguagens são molduras que configuram, conferem uma imagem ao mundo e a nós mesmos. [...] é uma habilidade ou poder humano em nível individual que se desloca. [...] Nesse deslocamento, o homem transitoriamente perde uma parte de si, a imagem que tem de si e do mundo Acredita-se que o deslocamento seja uma das intenções dos discursos produzidos pelas propagandas dos rótulos. A proposta pode ser a da não aceitação das características que lhe são peculiares. Logo, todos teriam que ter os mesmos cabelos, a mesma pele, ou cor da pele. São as formações discursivas que denunciam a quem pertencem os discursos que se materializam nas rotulações; não são marcas apenas, mas indicadores de uma realidade social. Dessa forma, as rotulações se tornam ferramentas para inculcação de valores,de gostos, ao mesmo tempo em que servem à ideologia do branqueamento que visa, além disso, divulgar a idéia de supremacia dos brancos sobre os negros, de que estes são menos inteligentes que aqueles. Logo, teriam o direito de comandar e dizer o que é bom para todos. Por conta dessas idéias, supõe-se que as indústrias tenham tomado o todo como verdadeiro, como se os demais fossem periféricos, estivessem ao derredor, como se todas as peles fossem únicas, e os cabelos obedecessem a um paradigma. Geralmente, quem toma posse da palavra sabe o poder que ela possui. Afinal, a linguagem não é fator isolado da realidade. É fenômeno ideológico por excelência. A realidade toda da palavra é absorvida por sua função de signo. A palavra não comporta nada que não esteja ligado a essa função, nada que não tenha sido gerado por ela. A palavra é o modo mais puro e sensível da relação social (BAKHTIN, 2004, p.36). Como signo, portanto, a palavra é também ideológica por natureza e traduz sentidos que ultrapassam suas próprias particularidades, sendo fiel a realidade, distorcendo-a ou apreendendo-a sob um ponto de vista específico. O mais preocupante é o não perceptível que se entrecruza nas linhas do entendimento dos leitores consumidores. Ao se deparar, por exemplo, com um tipo de creme de pele que se intitula creme para pele sensível não se tem noção do tipo de sensibilidade ou tampouco a concepção de sensibilidade. A ideologia presente configura apenas um tipo de pele como sensível: a pele branca e não outra. Destacando o que se convencionou que outros tipos de pele, como a negra, é resistente em demasia. Infere-se que este último adjetivo está associado a outras situações por que passaram os negros: um processo 6 de resistência frente às adversidades históricas. Aparenta-se como uma razão e proporção: sensibilidade está para branco assim como resistência está para negro. Convém destacar que, mais uma vez, a ideologia do branqueamento se apresenta como natural. O princípio da sensibilidade está calcado num ideal que preconiza que uns podem ter pele sensível, outros não. O mais intrigante é que são raros os produtos que expõem os motivos dessa sensibilidade, o que denota uma concepção construída histórica e socialmente carregada de ranços. Portanto, é necessário que os sujeitos não se conformem aos padrões preestabelecidos por um processo que se aparenta como natural. Vez que este dificilmente se transforma. O interesse de muitos é a permanência do que está posto e justificativas para tanto não faltam aos olhos daqueles que vislumbram a preponderância de uns sobre outros. Ser negro é, antes de tudo, um estado político. A ideologia subjacente às propagandas, aos rótulos, não se difere de outras que alijam indivíduos. Todavia, é necessário que aqueles sejam interpelados em sujeitos, não aceitando as condições impostas, nem mesmo pelas rotulações que, a primeira vista, podem parecer inocentes. É importante retomar que o interesse pode ser não só o de rotular produtos, mas pessoas que se tornam tipos. Logo, como tudo que é humano, essa dinâmica envolve uma dimensão de poder, gerando tensão entre os detentores do conhecimento e os que procuram dele se apoderar para nele intervir e transformá-lo (NASCIMENTO, 2003, p. 17). BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, Mikhail; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004. BERGER, Peter L., LUCKMANN, Thomas. A construção da realidade. Petrópolis: Vozes, 1979. BRYN, Robert et al. Raça e Etnicidade. In: Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2006. CHAGAS, Conceição Corrêa das. Negro: uma identidade em construção. Petrópolis: Vozes, 1996. 7 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Relatório. Brasília – DF: CNE/CP, 2004. DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2003. FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1996. NASCIMENTO, Elisa Larkin. O Sortilégio da Cor: identidade, raça e gênero no Brasil. São Paulo: Summus, 2003. SANTAELLA. L. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2002. VERON, Eliseo. A produção de sentido. São Paulo: Cultrix, 1980. DADOS CADASTRAIS TIPO DE LICENÇA: ATRIBUIÇÃO-USO NÃO-COMERCIAL, VEDADA A CRIAÇÃO DE OBRAS DERIVADAS AUTORAS: MIRIAN RIBEIRO DE OLIVEIRA – CPF 271058 225 20; FONE: 77 9964-7642 VENOZINA DE OLIVEIRA SOARES 77 3436-1843 DADOS DA PRODUÇÃO TEXTUAL: TÍTULO: A ROTULAÇÃO DA BRANCURA DATA DE APRESENTAÇÃO: 19/11/2007 NOME DO EVENTO: II SEMINÁRIO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS INSTITUIÇÃO PROMOTORA: UNEB – CAMPUS XVIII/CEFET – EUNÁPOLIS - BA 8 TIPO DE LICENÇA: ATRIBUIÇÃO-USO NÃO-COMERCIAL, VEDADA A CRIAÇÃO DE OBRAS DERIVADAS
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