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embriologia primeira semana


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Gametogênese
O espermatozóide e o ovócito são células sexuais altamente especializadas e contem metade do número de cromossomos presentes nas células somáticas, que são reduzidos por meiose;
Este processo de maturação é chamado de espermatogênse no sexo masculino e ovogênese no sexo feminino;
Gametogênese é o processo de formação dos gametas, que envolve os cromossomos e o citoplasma dos gametas, prepara essas células sexuais para a fecundação;
Durante a gametogênese, número de cromossomos é reduzido pela metade e a forma das células é alterada;
Um cromossomo é definido pela presença de um centrômero, antes da replicação do DNA na fase S do ciclo celular, os cromossomos existem como cromossomos de cromátide única, que consiste em filamentos paralelos de DNA;
Depois da replicação do DNA, os cromossomos tornam-se cromossomos de cromátides duplas.
Meiose
Ocorre apenas nas células germinativas;
Permite a Constancia do numero cromossômico de geração a geração pela redução do número cromossômico de diplóide a haplóide, produzindo gametas haplóides;
Permite o arranjo aleatório dos cromossomos maternos e paternos entre os gametas;
Relocaliza os segmentos dos cromossomos maternos e paternos através de crossing-over, que “embaralha” os genes, produzindo recombinação de material genético;
Primeira divisão meiótica: é uma divisão de redução porque o cromossomo é reduzido de diplóide a haplóide por emparelhamento de cromossomos homólogos na prófase e segregação na anáfase. Os cromossomos homólogos formam um par durante a prófase e separam-se na anáfase, com um representante de cada par indo para cada pólo do fuso meiótico, que se conecta ao cromossomo no centrômero. Nesse estágio, eles são cromossomos de cromátides duplas. Os cromossomos X e Y não são homólogos, mas possuem segmentos homólogos nas extremidades dos seus braços curtos, podendo emparelhar-se. No final da primeira divisão meiótica, cada nova célula contém metade do numero de cromossomos da célula precedente.
Segunda divisão meiótica: cada cromossomo se divide e cada cromátide é direcionada para um pólo diferente, assim, o número haplóide de cromossomos é mantido e cada célula filha formada por meiose tem o número de cromossomos reduzido a haplóide (cromossomo de cromátide única). A segunda divisão meiótica é semelhante a uma mitose, exceto que o número cromossômico da célula que entra na segunda divisão é haplóide.
Espermatogênse
Sequência de eventos pelos quais as espermatogônias são transformadas em espermatozóides maduros;
Depois de várias divisões mitóticas, as espermatogônias são transformadas em espermatócitos primários, que sofrem divisão reducional (primeira divisão meiótica), para formar dois espermatócitos secundários haplóides, que sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haplóides;
As espermátides gradualmente são transformadas em espermatozóides maduros por um processo conhecido como espermiogênese;
Quando a espermiogênse é completada, os espermatozóides entram na luz dos túbulos seminíferos;
As células de Sertoli que revestem os túbulos seminíferos dão suporte e nutrição para as células germinativas e podem estar envolvidas no processo de regulação da espermatogênese;
Os espermatozóides são transportados dos túbulos seminíferos para o epidídimo, onde são armazenados e se tornam funcionalmente maduros;
O epidídimo está em continuidade com o ducto deferente, que transporta espermatozóides para a uretra;
O espermatozóide maduro é uma célula ativamente móvel, formada por uma cabeça de uma cauda;
O colo do espermatozóide é a junção da cabeça e da cauda;
A cabeça forma a maior parte do espermatozóide e contém o núcleo haplóide. Os dois terços anteriores do núcleo são cobertos pelo acrossoma, contendo enzimas que facilitam a penetração de espermatozóide na corona radiata e na zona pelúcida durante a fecundação;
A cauda do espermatozóide é formada por três segmentos: a peça intermediaria, a peça principal e a peça terminal. A peça intermediária da cauda contém mitocôndrias que fornecem ATP necessária à atividade.
Ovogênse
As ovogônias são transformadas em ovócitos maduros. Esse processo de maturação inicia-se antes do nascimento e é completado depois da puberdade.
Maturação pré-natal dos ovócitos
As ovogônias se proliferam por divisão mitótica, que crescem para formar os ovócitos primários antes do nascimento;
O ovócito primário se forma, as células do tecido conjuntivo circundam e formam uma única camada de células epiteliais foliculares, o ovócito, circundado por essa camada de células, constitui o folículo primordial.
À medida que o ovócito primário cresce durante a puberdade, as células foliculares epiteliais se tornam cubóides, e depois colunares, formando um folículo primário;
O ovócito primário é envolvido pela zona pelúcida;
Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas a prófase não se completa até a adolescência;
As células foliculares que circundam o ovócito primário secretam uma substância conhecida como inibidor da maturação do ovócito.
Maturação pós-natal dos ovócitos
Durante a puberdade, um folículo amadurece a cada mês e ocorre a ovulação;
A duração prolongada da primeira divisão meiótica pode ser responsável pela alta frequência de erros meióticos, como a não-disjução que ocorre com o aumento da idade materna;
Os ovócitos primários em prófase suspensa são vulneráveis aos agentes ambientais como a radiação;
Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário, eles permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade, com a maturação do folículo, o ovócito primário aumenta de tamanho e, imediatamente antes da ovulação, completa a primeira divisão meiótica para dar origem a um ovócito secundário e ao primeiro corpo polar;
O ovócito secundário recebe quase todo o citoplasma e o primeiro corpo polar recebe muito pouco;
O núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride apenas ate a metáfase, quando a divisão é interrompida;
Se um espermatozóide penetra no ovócito secundário, a segunda divisão meiótica é completada e a maior parte do citoplasma é mantida em uma célula do ovócito fecundado;
O segundo corpo polar, uma célula pequena e não funcional, logo degenera, assim, a maturação do ovócito se termina;
Existe certa de dois milhões de ovócitos primários nos ovários de uma menina recém-nascida, mas muitos regridem durante a infância. Somente cerca de 400 tornam-se ovócitos secundários e poucos se tornam maduros.
Comparação dos gametas
O ovócito é uma célula grande comparada ao espermatozóide e é imóvel, enquanto o espermatozóide é altamente móvel;
O ovócito é circundado pela zona pelúcida e pela corona radiata, possui também um abundante citoplasma contendo os grânulos de vitelo, que fornecem nutrição para o zigoto;
Existem dois tipos de espermatozóides normais 23,X e 23,Y; enquanto existe apenas um tipo de ovócito secundário normal, 23,X;
A diferença no complemento do cromossomo sexual dos espermatozóides forma a base da determinação sexual primaria.
Útero
Consiste em duas grandes porções: o corpo do útero estreita-se desde o fundo (porção superior e arredondada do corpo) até o istmo, a região estreitada entre o corpo e o colo. O colo do útero é sua porção terminal vaginal.
A luz da cérvice, o canal cervical possui uma luz estreita que se abre na extremidade, o orifício interno comunica-se com a cavidade do corpo uterino, e o orifício externo comunica-se com a vagina;
As paredes do corpo do útero são formadas por três camadas:
Perimétrio: fina camada externa;
Miométrio: espessa camada de músculo liso;
Endométrio: fina camada interna.
A camada basal do endométrio possui seu próprio suprimento sanguíneo e não se desintegra durante a menstruação;
As camadas compacta e esponjosa, conhecidas como camada funcional, desintegram-se e descamam durante a menstruação e no parto.
Tubas uterinas
Estendem-se lateralmente a partir do corno do útero;
É dividida em quatroporções: infundíbulo, ampola, istmo e porção uterina;
Conduzem os ovócitos do ovário e os espermatozóides que entram pelo útero para alcançarem o sítio de fecundação da ampola da tuba uterina;
Conduz o zigoto em clivagem para a cavidade uterina.
Ovários
São localizados próximo às paredes pélvicas laterais, de cada lado do útero que produz ovócitos;
Produzem estrogênio e progesterona.
Ciclos reprodutivos femininos
Envolvem atividade do hipotálamo, da glândula hipófise, dos ovários, do útero, das tubas uterinas, da vagina e das glândulas mamárias;
O GnRH é sintetizado por células no hipotálamo e carreado pelo sistema porta-hipofisário ate o lobo anterior da hipófise. Estimula a liberação de FSH que produz estrogênio e LH que produz progesterona, que induzem também o crescimento do endométrio.
Ciclo ovariano
FSH e LH produzem mudanças cíclicas nos ovários – ciclo ovariano – desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo;
FSH promove o crescimento de vários folículos primordiais, entretanto, apenas um folículo primário se desenvolve até se tornar folículo maduro e se rompe na superfície do ovário, liberando seu ovócito.
Desenvolvimento folicular
Com o aumento de tamanho do folículo primário, o tecido conjuntivo adjacente se organiza e forma uma cápsula, a teca folicular, que se divide em duas, a interna (vascularizada e glandular) e a externa (conjuntiva e semelhante a uma cápsula);
As células tecais promovem o crescimento dos vasos sanguíneos da teca interna, que fornecem suporte nutritivo para o desenvolvimento folicular;
As células foliculares produzem uma camada estratificada em torno do ovócito (folículo ovariano);
Surgem em torno das células foliculares espaços preenchidos por fluido, que coalescem para formar uma única e grande cavidade, o antro, que contém fluido folicular;
Depois que o antro se forma, o folículo ovariano é denominado folículo vesicular ou folículo secundário;
O ovócito primário é empurrado para um lado do folículo, onde fica envolvido por um acúmulo de células foliculares, que se projeta para dentro do antro;
O folículo continua a crescer até que alcança a maturidade;
O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos é induzido pelo FSH, mas os estágios finais de maturação requerem também o LH. Os folículos em crescimento produzem estrogênio.
Ovulação
Por volta de metade do ciclo, o folículo ovariano, sob influência de FSH e LH, sofre um repentino surto de crescimento, produzindo uma saliência na superfície do ovário;
Um pequeno ponto avascular, o estigma, logo aparece nessa saliência;
A ovulação é disparada por uma onda de produção de LH;
A ovulação normalmente se segue ao pico de LH;
A onda de LH é induzida pelo alto nível de estrogênio sanguíneo, para de causar a tumefação do estigma, formando uma vesícula;
O estigma logo se rompe, expelindo o ovócito secundário com o fluido folicular;
A expulsão do ovócito é o resultado da pressão intrafolicular e da contração do músculo liso na teca externa, devida à estimulação por prostaglandinas;
A digestão enzimática da parede folicular parece ser um dos principais mecanismos que levam à ovulação;
O ovócito secundário expelido é envolvido pela zona pelúcida e por corona radiata;
A onda de LH também parece induzir o termino da primeira divisão meiótica do ovócito primário;
Folículos ovarianos maduros contêm ovócitos secundários;
Corpo lúteo
Logo após a ovulação as paredes do folículo ovariano e da teca folicular sofrem colapso e se tornam enrugadas;
Sob influência do LH, desenvolvem o corpo lúteo, que secreta progesterona e estrogênio, fazendo as glândulas endometriais secretarem e prepararem o endométrio para a implantação do blastocisto;
Se o ovócito é fecundado, o corpo lúteo aumenta de tamanho e forma o corpo lúteo gravídico;
Quando ocorre a gravidez, a degeneração do corpo lúteo é impedida por hCG, hormônio secretado pelo sincíciotroflobasto do blastocisto;
O corpo lúteo ovariano permanece funcionalmente ativo durante as primeiras 20 semanas de gravidez;
Nessa época, a placenta assume a produção de estrogênio e progesterona;
Se o ovócito não é fecundado, o corpo lúteo involui e degenera;
Posteriormente, é transformado em uma cicatriz branca no ovário, o corpo albicans;
As alterações endócrinas, somáticas e psicológicas que ocorrem ao término do período reprodutivo são chamadas climatéricas.
Ciclo menstrual
É o período durante o qual o ovócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina;
Os hormônios produzidos pelos folículos ovarianos e pelo corpo lúteo causam mudanças cíclicas no endométrio, tais mudanças constituem o ciclo endometrial, comumente chamado de período menstrual;
O endométrio é um “espelho” do ciclo ovariano porque responde de maneira sistêmica às concentrações flutuantes de gonadotrofinas e hormônios ovarianos.
Fase menstrual: a camada funcional da parede uterina desintegra-se e é expelida com o fluxo menstrual;
Fase proliferativa: é controlada pelo estrogênio secretado pelos folículos ovarianos. Ocorre um aumento na espessura do endométrio e no seu conteúdo de água durante essa fase de reparo e proliferação. O epitélio superficial reconstrói-se e recobre o endométrio. As glândulas aumentam em numero e em comprimento, e as artérias espiraladas se alongam;
Fase lútea: coincide com a formação, o crescimento e o funcionamento do corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material rico em glicogênio. O endométrio espessa-se por causa da influência da progesterona e estrogênio do corpo lúteo, também pelo aumento de fluido no tecido conjuntivo;
Fase isquêmica: ocorre quando o ovócito não é fecundado. Há um decréscimo na secreção de hormônios pelo corpo lúteo em degeneração, principalmente da progesterona. Ocorre a estase venosa e necrose isquêmica dos tecidos superficiais;
Fase da gravidez: se ocorre a gestação, os ciclos menstruais cessam e o endométrio passa para uma fase gravídica.
Transporte do ovócito
O ovócito secundário é expelido pelo folículo ovariano com o fluido folicular que escapa;
As extremidades fimbriadas da tuba uterina aproximam-se intimamente do ovário;
As fimbrias movem-se para frente e para trás sobre o ovário, essa ação de varredura e a corrente de fluido produzida pelos cílios das células da mucosa das fímbrias “varrem” o ovócito secundário para o infundíbulo afunilado da tuba;
O ovócito passa para a ampola da tuba, principalmente como resultado da peristalse (movimentos alternados de contração e relaxamento da parede da tuba) em direção ao útero.
Transporte dos espermatozóides
Do epidídimo, são rapidamente transportados para a uretra por contrações peristálticas da espessa cobertura muscular do ducto deferente;
As glândulas sexuais acessórias (glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) produzem secreções que são adicionadas ao fluido;
Os espermatozóides passam lentamente pelo canal cervical através do movimento de suas caudas;
A enzima vesiculase, produzida pelas glândulas seminais, coagula uma pequena quantidade de sêmen ou ejacula e forma um tampão vaginal que impede o retorno do sêmen para o interior da vagina;
Quando a ovulação ocorre, fica mais fácil o transporte de espermatozóides;
A passagem dos espermatozóides pelo útero e pelas tubas uterinas resulta das contrações da parede muscular desses órgãos;
As prostaglandinas presentes no sêmen estimulam a motilidade uterina;
A frutose presente no sêmen, secretada pelas glândulas seminais, é a fonte de energia para os espermatozóides;
Espermatozóides se movem lentamente no ambiente ácido da vagina, mas muito rapidamente no ambiente alcalino do útero;
A maioria dos espermatozóides se degenera e é reabsorvida pelo trato genital feminino.
Maturação dos espermatozóides
Precisam passar por um período de condicionamento, a capacitação, durante esse período, uma cobertura glicoprotéica e proteínas seminais são removidas da superfície do acrossoma do espermatozóide;
Os espermatozóidescapacitados não exibem mudanças morfológicas, porém são mais ativos;
O processo de capacitação ocorre normalmente no útero ou nas tubas uterinas, através de substâncias secretadas por essas porções do trato genital feminino;
O término da capacitação permite que ocorra a reação acrossômica;
A reação acrossômica dos espermatozóides precisa ser completada antes da fusão do espermatozóide como o ovócito;
Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a corona radiata que envolvem o ovócito secundário, sofrem mudanças moleculares complexas que resultam no desenvolvimento de perfurações no acrossoma;
As mudanças induzidas pela reação acrossômica estão associadas à liberação de enzimas do acrossoma que facilitam a fecundação, incluindo a hialuronidase e acrosina.
Viabilidade dos gametas
A maioria dos espermatozóides humanos provavelmente não sobrevive por mais de 48 horas no trato genital feminino;
Sêmen e ovócitos podem ser armazenados congelados por muitos anos para serem utilizados na reprodução assistida.
Fecundação
Normalmente, o local de fecundação é a ampola da tuba uterina;
Se o ovócito não for fecundado aqui, ele passa lentamente em direção ao útero, onde degenera e é reabsorvido;
Não ocorre no útero;
Sinais químicos secretados pelo ovócito e pelas células foliculares circundantes guiam os espermatozóides capacitados para o ovócito;
Inicia-se com o contato entre o espermatozóide e o ovócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto, um embrião unicelular;
Fases da fecundação:
Passagem do espermatozóide através da corona radiata;
Penetração da zona pelúcida;
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide;
Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino;
Formação do pronúcleo masculino;
Depois de os pronúcleos se fundirem em uma agregação de cromossomos única e diplóide, o oótide torna-se um zigoto.
Clivagem do zigoto
Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido aumento do número de células;
Os blastômeros tornam-se menores a cada divisão por clivagem;
Ocorre normalmente quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero;
Durante a clivagem, o zigoto situa-se dentro da zona pelúcida;
Os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns aos outros para formar uma bola compacta de células (compactação), que permite uma maior interação célula com célula e é um pré-requisito para a segregação de células internas que formam a massa celular interna ou embrioblasto;
Quando já existem 12 a 32 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é chamado de mórula.
Formação do blastocisto
Logo após a mórula ter alcançado o útero, surge no interior dela um espaço preenchido por fluido, conhecido como cavidade blastocística;
O fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar esse espaço;
Esse fluido separa os blastômeros em duas partes:
Trofoblasto: formará a parte embrionária da placenta
Massa celular interna: grupo de blastômeros localizados centralmente, por ser o primórdio do embrião, é chamado de embrioblasto
Na blastogênese, o concepto é chamado de blastocisto;
O embrioblasto agora se projeta para a cavidade blastocística e o trofloblasto forma a parede do blastocisto;
A zona pelúcida gradualmente se degenera e desaparece, permitindo ao blastocisto incubado aumentar rapidamente em tamanho;
Enquanto está flutuando no útero, esse embrião inicial obtém nutrição das secreções de glândulas uterinas;
O blastocisto adere ao epitélio endometrial, adjacente ao pólo embrionário, assim, o trofloblasto começa a proliferar rapidamente e se diferencia em duas camadas:
Citotrofloblasto: camada interna
Sinciciotrofloblasto: massa externa
Fatores intrínsecos e da matriz extracelular modulam, em sequências programadas, a modulação do trofloblasto;
No fim da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e obtém sua nutrição dos tecidos internos erodidos;
O sinciciotrofloblasto, altamente invasivo, se expande rapidamente em uma área conhecida como pólo embrionário, produz enzimas que erodem os tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto implantar-se dentro do endométrio;
O hipoblasto surge na superfície do embrioblasto voltada para a cavidade blastocística
Maria Clara Tabosa
1O – 2017.1	Página 2