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Se eu fosse um professor, e fora matriculado um aluno surdo em minha sala de aula, sendo (eu) totalmente leigo na língua brasileira de sinais, em primeiro lugar almejaria incluir este aluno, de forma que ele se sinta participativo dentro da sala de aula, para o melhor aproveitamento e aprendizado. Utilizar o método oral para tentar ensinar o aluno será em vão. Afinal nem todos os surdos conseguem e tem compreensão da forma oralista. Deste modo o aluno em questão deve ter uma inclusão em sala de aula a partir de uma educação bilíngue (língua brasileira de sinais e língua portuguesa no modo escrito), onde possa ter um maior desenvolvimento cognitivo-linguístico, semelhante ao da criança ouvinte, e também consiga interagir harmoniosamente com os ouvintes. Como na questão exposta, eu (professor) sou leigo na língua de sinais, utilizaria um aplicativo de celular chamado "Hand Talk", que se baseia em escrever uma frase na língua portuguesa, e o aplicativo o traduz para a língua brasileira de sinais, auxiliando assim o aluno a compreender o máximo possível do conteúdo exposto. Porem este deve estar capacitado em entender a língua brasileira de sinais. "As dificuldades com relação à elaboração, compreensão e interpretação textual, foram apontadas por 91,33 % dos professores que responderam o questionário do trabalho em questão. Mais da metade dos professores (52,7%) citou a falta de capacitação/preparação dos professores como um dos aspectos que causa dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos alunos surdos, incluindo, nesse aspecto, a falta de conhecimento da língua de sinais pelo professor." Fonte: Rev. bras. educ. espec. vol.12 no.3 Marília Sept./Dec. 2006 Vale lembrar que o Brasil o decreto federal nº 5626/05 torna a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores. Isso significa que todos os cursos de licenciatura, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial tanto das universidades públicas quanto dos particulares devem formar professores a educar alunos com surdez. Portanto para que este aluno tenha o maior aproveitamento cognitivo-linguístico, os professores devem ser capacitados e terem cursos de aperfeiçoamento na educação bilíngue, para que a inclusão desse aluno seja realizada da melhor forma possível na sociedade.
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