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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA 
SAMUEL BRUNO CRUZ GONÇALVES - RA: 9297548115
Administração da Produção
SÃO PAULO
2015
3.1 INTRODUÇÃO 
	Na definição de a estratégia de conquista de novos consumidores a empresas foram obrigadas a dar cada vez mais atenção à voz do mercado. Surge então  , uma nova abordagem à definição do produtos a eram fabricado ou serviço a eram prestados. A nova pergunta a ser feita, ao contrário do afirmativo formulado por Henry Ford. Era: "O que mercado quer?". A resposta a essa pergunta define uma nova fase de desenvolvimento empresarial, denominada market-in " ,que grosso modo pode ser assim interpretada: levar para dentro da empresa aquilo que o mercado quer.
“Em relação ao que o consumidor quer, a empresa precisa estar atenta para dois aspectos” básicos. Primeiro e mais importante, é identificar as necessidades dos consumidores. Segundo, e não menos importante, é saber como atendê-las. A forma como a empresa aborda essas duas questões - digamos indissociáveis - definem sua capacidade competitiva ou, em outras palavras, sua competitividade
3.2 O imperativo da competitividade
 
O que significa, para uma empresa, ser competitiva? A resposta a essa pergunta tem sido objeto dos mais variados estudos, trabalhos acadêmicos, seminários. workshops , e seguramente muito ainda será dito e escrito sobre o tema, não sendo pretensão nossa esgotá-lo. Ao contrário, queremos abrir novas perspectivas para discuti-lo e enriquecê-lo. Assim, ser competitivo é ter condições de concorrer com um ou mais fabricantes e fornecedores de um produto ou serviço em um determinado mercado. Essa condição de concorrência é caracterizada pelo falo de não existir um fornecedor, ou conjunto de fornecedores, que dominem de forma absoluta o mercado. Essa capacidade de competir normalmente varia ao longo do tempo e não são raros os exemplos de empresas que perdem tal capacidade e são expulsas do mercado.
 
3.3 Estratégias competitivas
 
As empresas podem estabelecer uma ou mais estratégias competitivas em diferente áreas, conforme os exemplos abaixo:
·         Informatização: dispor de um sistema de informações altamente computadorizado que permita agilidade e precisão nas informações, antecipando-se aos concorrentes em suas decisões;
·         Desmobilizações: vender imóveis e empresas a fim de aumentar seu capital de giro ou concentrar-se em um menor número de produtos ou processos produtivos. É uma seleção de vocações;
·         Qualidade total: comercialização de produto de alta qualidade;
·         Aquisições: obter vantagem competitiva peja aquisição de empresas que disponham de melhor tecnologia ou algum outro tipo de vantagem;
·         Incentivos: envolvimento maciço de seus colaboradores por meio de uma maior motivação para obtenção de resultados;
·         Projeção de demanda: utilização de técnicas de projeção de demanda tão precisa que permitam conseguir margens de erro de estimativas muito baixas  propiciando indiretamente um menor custo;
·         Marketing: programas de fidelização de cliente e mix de produtos mais atrativos;
·         Robotização: automação da linha de produção com robôs e manufatura integrada por computador;  
 
3.3.1 Estratégia da manufaturada
 
Toda empresa existe para produzir um produto ou serviço final que tenha valor para o consumidor. Assim obter esse diferencial na fabricação ou na prestação de um serviço constitui o objetivo das operações da empresa.
Como você pode ver a estratégia competitiva global da empresa e tá intimamente relacionada com a estratégia de manufatura. Suponha uma empresa com uma grande vantagem competitiva; por exemplo, uma fábrica de cimento localizada próxima das jazidas de calcário e do mercado consumidor. Em situações como essa, são comuns as estratégias financeiras, de marketing e outra serem fixada levando em conta vantagem citada.
 
3.4 Quando produzir
 
Um dos problemas que têm acompanhado os administradores ao longo dos tempos é decidir sobre a quantidade a ser produzida. O conflito é evidente: produzir a mais gera custos desnecessários' produzir a menos, gera custos de não atendimento desgaste na imagem da empresa e perda de clientes.
 
3.5 O produto
3.5.1 Projeto de produto
 
O projeto do produto passa a ser um elemento básico de vantagem competitiva, podendo ser diferenciado quanto a seu custo, com menor número de peças, mais padronização modularidade, e a sua qualidade, robuster e inexistência de falhas. Estudos demonstram que a maioria - até 80% - dos problemas de qualidade decorre do projeto do produto e não dos processos produtivos.
Desenvolver novos produtos é um desafio constante. No mundo em transformação em que vivemos a empresa que não se antecipar às necessidades de seus clientes, com produtos e serviços inovadores, estará condenada ao desaparecimento.
Muito cuidado deve ser tomado com a utilização de tecnologias futurísticas inda não comprovadas. Um bom projeto de produto deve levar em consideração as técnicas:
·         Facilidade de montagem - design for assembly (DFA);
·         Facilidade de fabricação - design for manufacture DFM);
·         Facilidade para a desmontagem - design for disassembly (DFD);
·         Adaptabilidade ao meio ambiente - design for enviromnent (DFE).
 
3.5.1.5 Engenharia simultânea
 
No desenvolvimento de novos produtos uma técnica cada vez mais presente é a engenharia simultânea, também chamada engenharia concorrente, em que o termo concorrente significa aquilo que ocorre ao mesmo tempo. Um bom exemplo ocorrido entre nós é O de uma empresa que desenvolveu o projeto de um novo ônibus pesquisando entre os passageiros nos terminais de embarques e rodoviárias, entre os motoristas, pessoal de manutenção e também junto aos proprietários de empresas de transporte de passageiros.
As chances de sucesso no mercado são maiores, pois os possíveis clientes foram previamente consultados. Muito da vantagem obtida pelos fabricantes japoneses, em relação aos americano e europeu, deve- se à aplicação criteriosa da engenharia simultânea.
 
3.5.1.6 Engenharia robusta
 
A qualidade é uma virtude do projeto. Já a robustez do produto é mais uma função de um bom projeto do que de controles na linha de produção.
O produto deve suportar não apenas variações no processo produtivo mas também as mais difíceis situações de u o em apresentar defeito. A natureza muita vezes se encarrega de criar tais situações adversas para um grande número de produtos, por meio de chuva.., sol, vento, terremotos e outras ações
 
3.5.1.7 Engenharia de valor
Outra técnica muito importante no desenvolvimento do projeto de um produto é análise de valor, concebida pelo pessoal de compras das empresas, que deparando com novas tecnologias, novos materiais e novos processos produtivos  começou a questionar, na hora de comprar matérias-primas e/ou componentes para eu produto, seu valor no conjunto do produto. Esse questionamento dava-se quanto à possibilidade da substituição por outros materiais mais baratos e que exercessem a mesma função com a mesma, ou melhor, qualidade. Por exemplo, a substituição de um processo produtivo  como estampado em vez de usinado. a simplificação de um produto, como uma única peça substituindo duas ou mais. Dada a importância do projeto os engenheiros passaram a envolvidos em sua análise. A essa análise sistemática, devidamente documentada dá- e o nome de engenharia de valor ou análise de valor.
3.5.1.8 Projeto modulado
 
Outra forma de obter redução de custos com melhorias na qualidade redução dos prazos de entrega e aumento da funcionalidade é por meio de produtos modulados. A partir de módulos projetam-se vários produtos finais diferentes com várias aplicações.
 
3.5.1.9 Confiabilidade
 
À medida que a complexidade de um produto aumenta, maiores são as chances de seus componentes apresentarem defeitos pelo simples fato de termos um maior número de componentes interagindo entre si. Visto dessecontexto, o produto pode ser considerado um sistema e ter a sua confiabilidade entendida como a capacidade de o produto desempenhar as funções que dele se esperam.
 
3.6 O conceito do ciclo de vida
 
O projeto do produto deve levar em consideração que todo produto tem um ciclo de vida mais longos, outros mais curto, outros ainda que já nascem com data prevista para ser retirados do mercado, isto é com morte prevista. É o conceito de obsolescência planejada. O que se constata é que se toma cada vez mais curto tal ciclo de vida forçando as empresas a uma dinâmica e flexibilidade cada vez maiores.
 
3.7 Estratégias para desenvolvimento de cada produto
 
A forma como a empresa desenvolve novo produto faz parte de sua estratégia empresarial de longo prazo. Basicamente empresa pode desenvolver seus novos produtos, com base na tecnologia que possui - é o tipo de estratégia product-out. A empresa de envolve fabrica o novo produto e passa o problema de procura de compradores para o pessoal de venda. Um outra postura é fabricar o que pode vender. A empresa ouve a voz do mercado e fabrica aquilo que o mercado quer muitas vezes antecipando-se até mesmo citando necessidades de consumo para seu produto - é tipo de estratégia market-in. A empresa pode utilizar as duas estratégias anteriores, utilizando sim uma estratégia mista que maximiza seus recurso produtivos e de desenvolvimento de novos produtos.
 
3.9 Documentação do produto
 
Uma vez definido o produto (ou a alteração), este deve ser documentado. As formas usuais de documentação são:
• explosão: faz-se um desenho do produto "explodido";
• diagrama de montagem: define-se a seqüência de montagem do produto;

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