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11.4 A Regra da Cadeia Luiza Amalia Pinto Canta˜o Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista – UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Ide´ia Ca´lculo no R: Se y = f (x) e x = g(t), onde f e g sa˜o func¸o˜es diferencia´veis, enta˜o y e´ indiretamente uma func¸a˜o diferencia´vel de t e: dy dt = dy dx dx dt . Exemplo (1): Ca´lcule f (x) = sen2(cos(x)). Ca´lculo no R2: Seja z = f (x, y), onde g = x(t) e y = h(t), ou seja, z e´ indi- retamente uma func¸a˜o de t, z = f (g(t), h(t)). Neste caso, t e´ uma varia´vel independente, x e y sa˜o varia´veis intermedia´rias e z a varia´vel dependente. dz dt = ∂z ∂x dx dt + ∂z ∂y dy dt dy dt ∂z ∂x ∂z ∂y z x y t t dx dt Teorema: Func¸a˜o de duas varia´veis Teorema: Suponha que z = f (x, y) seja uma func¸a˜o diferencia´vel de x e y, onde x = g(t) e y = h(t) sa˜o func¸o˜es diferencia´veis de t. Enta˜o z e´ uma func¸a˜o diferencia´vel de t e: dz dt = ∂f ∂x dx dt + ∂f ∂y dy dt Exemplo (2): Se z = x2y + 3xy4, onde x = sen(2t) e y = cos(t), determine dz dt quando t = 0. Exemplo (3): A pressa˜o P (em quilopascals), o volume V (em litros) e a temperatura T (em Kelvins) de um mol de um ga´s ideal esta˜o relacionados por meio da fo´rmula PV = 8.31T . Determine a taxa de variac¸a˜o da pressa˜o quando a temperatura e´ de 300K e esta´ aumentando com a taxa de 0.1K/s e o volume e´ de V = 100L e esta´ aumentando com a taxa de 0.2L/s. Teorema: Func¸a˜o de treˆs varia´veis Teorema: Se w = f (x, y, z) for diferencia´vel e x, y e z forem diferencia´veis em t, enta˜o w sera´ uma func¸a˜o diferencia´vel de t e: dw dt = ∂w ∂x dx dt + ∂w ∂y dy dt + ∂w ∂z dz dt Exemplo (4): Determine dw dt em t = 3 se w = ln (x2 + y2 + z2), x = cos t, y = sen t e z = 4 √ t. Varia´veis independentes e varia´veis intermedia´rias Teorema: Suponha que z = f (x, y) seja uma func¸a˜o diferencia´vel de x e y, onde x = g(s, t) e y = h(s, t) sa˜o func¸o˜es diferencia´veis de s e de t. Enta˜o ∂z ∂s = ∂z ∂x ∂x ∂s + ∂z ∂y ∂y ∂s ∂z ∂t = ∂z ∂x ∂x ∂t + ∂z ∂y ∂y ∂t Exemplo (5): Se z = ex sen y, onde x = st2 e y = s2t, determine ∂z ∂s e ∂z ∂t . Exemplo (6): Escreva a Regra da Cadeia para o caso onde w = f (x, y, z, t) e x = x(u, v), y = y(u, v), z = z(u, v) e t = t(u, v). Exemplo (7): Se u = x4y+ y2z3, onde x = rs et, y = rs2 e−t e z = r2s sen t, determine o valor de ∂u ∂s quando r = 2, s = 1 e t = 0. Exemplo (8): Se g(s, t) = f (s2 − t2, t2 − s2) e f e´ diferencia´vel, mostre que g satisfaz a equac¸a˜o: t ∂g ∂s + s ∂g ∂t = 0. Derivac¸a˜o Impl´ıcita Ide´ia: Suponha que: 1. F (x, y) seja diferencia´vel. 2. F (x, y) = 0 defina y implicitamente como uma func¸a˜o diferencia´vel de x, ou seja, y = h(x), onde F (x, h(x)) para todo x no dom´ınio de h. 3. Enta˜o, como F (x, y) = 0, temos que dF dx = 0. 4. Como x e y sa˜o ambas func¸o˜es de x, obtemos: dF dx = ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx = 0 5. Pore´m dx dx = 1; enta˜o, se ∂F ∂y 6= 0, temos: dy dx = − ∂F ∂x ∂F ∂y = −Fx Fy . Exemplo (9): Determine y′ se x3 + y3 = 6xy. Derivac¸a˜o Impl´ıcita (2) Func¸a˜o de treˆs varia´veis: Seja z = f (x, y) dada implicitamente por uma equac¸a˜o da forma F (x, y, z) = F (x, y, f (x, y)) = 0. Se F e f sa˜o dife- rencia´veis, temos: ∂F ∂x ∂x ∂x + ∂F ∂y ∂y ∂x + ∂F ∂z ∂z ∂x = 0 Pore´m ∂ ∂x (x) = 1 e ∂ ∂x (y) = 0, logo: ∂F ∂x ∂x ∂x + ∂F ∂z ∂z ∂x = 0 Se ∂F ∂z 6= 0, obtemos ∂z ∂x . Analogamente, obtemos ∂z ∂y : ∂z ∂x = − ∂F ∂x ∂F ∂z = −Fx Fz ∂z ∂y = − ∂F ∂y ∂F ∂z = −Fx Fz . Derivac¸a˜o Impl´ıcita (3) Exemplo (10): Determine ∂z ∂x e ∂z ∂y se x3 + y3 + z3 + 6xyz = 1. Exerc´ıcios Propostos: George B. Thomas – Volume 2 Pa´ginas 289 a` 291; Exerc´ıcios: 1 a` 50.
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